9
Três dias se passaram até que Mariana voltasse, ela surgiu na mata revoltada eespantando mosquitos. Me levantei e juntas levamos algumas caixas de voltapara a casa.
— Como foi lá?
— Tudo tem sua primeira vez, ser presa não foi uma delas. — Procurou no casacopendurado o bloco eletrônico e a garrafinha térmica. — Ter que participar de um
curso de boas maneiras foi.
— Pensei que se demorasse mais teria que assumir uma aparência humana epagar sua fiança como combinado.
— Pensou. — Repetiu me olhando, então fez mais anotações. — Eu dei contadisso. Policiais de merda. — Fazia rabiscos no bloco e depois cálculos simples. Foi mancando para a cadeira, na hora que a derrubaram no chão para a algemar,ela torceu o tornozelo, deviam ter ajeitado na prisão, pois estava na posição
certa. — E tive que subornar o delegado também para sair mais cedo. — Olhoupara mim: — Acho que daqui em diante seria bom você assumir algumaaparência humana.
— Não quero.
— Não deixe que te vejam, pelo que ouvi na vila as coisas pioraram e muito. —Mariana sentou, abriu a garrafa e ligou a tv. — Talvez vamos embora daqui,talvez, ainda estou pensando.
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