Episódio 4
POV Arlequina
O Pistoleiro parecia perdido em seus pensamentos, consegui trazer-lo de volta a realidade
—Awwnnn o machão tá chorando?—gosto de provocar as pessoas
—cala a boca
—vamos machão, se não a gente perde a cabeça
Começamos a andar pela rua escura e sem vida, essas ruas não são novidades pra mim afinal aqui é a minha casa nunca vou me esquecer dos assaltos que eu e o Sr.C fazíamos aos bancos, ao trem, matando pessoas, colocando um sorriso no rosto delas ai ai bate uma saudade, bom eu vou encontrar o meu pudinzinho no Arkham estou feliz por isso
—aqui—o Pistoleiro para e nós paramos juntos, ele se abaixa e abre a tampa do bueiro e entra em seguida
Eu sigo e paro até o buraco e paro
—espero que a lavanderia seja barata, por que as minhas roupas vão precisar depois disso—pulei dentro do bueiro e bem na água suja do esgoto—eeecaaa! Que nojo!
—eu sei mas é o único jeito da gente não ser notado—o pistolinha fala
—infelizmente
Os outros entram também, o tubarãozão teve dificuldades para descer ele depois ajudou a geladinha a descer, esse tigre de Bronze e o diabinho são bem calados, até de mais
Começamos a andar pelo esgoto no meio daquela água suja, literalmente estamos na merda, só estou fazendo isso por minha cabeça pode explodir e eu quero continuar com ela grudada no meu pescoço, mas por outro lado estou indo pro Arkham onde conheci o pudinzinho
FLASHBACK ON
Estou indo até o meu novo paciente, parece que ele foi detido pelo vigilante aqui da cidade, ele está me esperando na sela B-15, sabemos quase nada sobre esse paciente, nem mesmo o nome verdadeiro dele nós de Arkham sabemos, o único nome que temos é Coringa
Cheguei em frente a sela B-15 onde um guarda está
—nome
—Dr.Harley Quinzel, tenho que fazer uma análise no paciente que está nesta sela—o guarda verifica em sua prancheta
—pode entrar
Entrei na sela e me deparo com o paciente deitado na cama da sela usando uma camisa de força, ele parece calmo
—olá meu nome é Dr. Harley Quinzel, sou psiquiatra aqui no Arkham e estou aqui para fazer uma avaliação no senhor—fui a primeira a falar e logo em seguida me sentei numa cadeira do lado da cama
—me diz amor.....você sabe o que é um dia ruim?
—bom, sim. Você teve um dia ruim?
—há, há, há, sim
—e como é?
—bom...é horrível...é um dia onde dá tudo errado...um dia onde não se pode nem correr para a loucura...até que aparece alguém, que muda sua vida. Que te faz ver tudo de forma diferente. É como achar alguém que completa sua vida. É como se o destino agisse de formas para chegar a um ponto específico. Tudo que passei, foi para encontrar esse alguém especial. Antes eu queria me divertir com o caos, mas agora, eu tenho alguém pra se divertir comigo. Alguém tão insano quanto eu há, há, há, há!
Nossa conversa se prolongou e a cada palavra que ele falava eu sentia que ele era realmente uma vítima da sociedade do terror dessa cidade. A cada palavra, minha mente associava que ele estava falando de mim
MESES DEPOIS
Conforme os meses passaram, a cada vez que eu falava com ele mais eu o entendia mais eu queria ajudá-lo, sentimentos por ele foram criados dentro de mim, acho...que...estou apaixonada por ele mas não posso me apaixonar pelo meu paciente, eu não sei explicar mas ele falava de um jeito que mostrava o quão vítima da sociedade ele é
Hoje estou indo para mais uma consulta com ele e estou levando um presente para ele, espero que ele goste
Entrei na sela B-15, ele está sentando numa cadeira enfrente a uma mesa,
Vou até ele me sento de frente para ele
—oii doutora
—oii, eu te trouxe um presente
—é...o que você trouxe?
—eu trouxe um gatinho!—le mostro um gatinho de pelúcia
—que atenciosa....sabe doutora euuu tenho uma coisa para lê pedir mas....não você não não iria querer
—não você pode falar....por favor
—bom....eu queria sair daqui....pra ver como está o mundo lá fora e eu também queria uma arma
—uma arma?—fico espantada com o pedido dele
—há, há, há, há, há, há, simm
—bom....esse favor é meio complicado pra mim realizar
—ah doutora, eu prometo recompensa-la....com o que você mais deseja—ele se inclina um pouco para frente—por favor doutora
FLASHBACK OFF
E foi nesse dia que eu ajudei o pudinzinho a fugir do Arkham, depois disso ele me levou pra Ace química ele disse que era pra mim renascer assim como ele, desde então estamos juntos cometendo crimes e assassinatos e irritando o morcego, infelizmente fomos separados quando eu fui presa na prisão “bem vindo ao inferno” e o Sr.C foi preso no Arkham novamente, mas felizmente estou indo até lá para reencontra-lo
—ahhhh!!! Mas que MERDA!!!—a voz do capitão bumerangue me tira dos meus pensamentos, e todos nós olhamos pra ele
—o que foi?—o Pistoleiro pergunta
—ahhh eu pisei num rato! Que merda!
—pra um machão, você faz bastante escândalo, eu achava que eu era a menininha do grupo—falo provocando
—cala boca sua puta
—oh, mamãe não te deu educação não? há, há
—olha aqui sua maluca eu vou....—ele vem pra cima de mim com raiva nos olhos mas o Pistoleiro intervém
—JÁ CHEGA!—o pistolinha grita—qual o seu problema bumerangue!?
—a gente tá andando literalmente na merda nesse esgoto, lá em cima é melhor!
—se quer ir lá pra cima e ser pego pelo morcego ou pela polícia vai em frente, mas se você quer sobreviver com essa bomba no pescoço sugiro que cale a merda da boca e fique quieto se pretende falar bosta!—o bumberangue fica pianinho perante a bronca que leva....amei—agora, vamos!
—pra onde a gente tá indo?—finalmente o El Diablo fala alguma coisa
—eu conheço um cara que vai dar abrigo e comida pra gente, pelo menos por uma noite
—como tem tanta certeza?—nevasca questiona
—eu já matei umas pessoas pra esse cara, então ele me deve alguns favores....agora vamos
Retornamos a nossa caminhada pelo esgoto que eu definitivamente odeio! Odeio!
Eu vou para trás do grupo e fico do lado do El Diablo
—então diabinho por que desse nome?
—por que todas as pessoas que me encheram o saco morreram carbonizadas—ui ameaçou
—cruzes, deve ser ruim virar churrasquinho
—pois é, então aconselho a não me irritar
—pode deixar capitão há, há—me viro pro Tigre de Bronze que está no meu lado esquerdo—e você? Alguém te irritou também pra receber o nome tigrinho de bronze?
—não—então ele fala!
—então?
—então o que?
—que o que?—há, há, ele fez uma cara feia—sorry, eu sou assim sabe, irritante eu me esqueci de avisar
—eu estou vendo
—HÁ!—dou um leve soco no ombro dele e eu sei que ele não gostou disso—você parece um cara legal
—obrigado, eu acho
E a nossa caminhada pelo esgoto contínua
[...]
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