Capítulo Quarenta e Nove
Connor Wessex:
Quatro meses depois....
Quatro meses se passaram desde o momento em que descobri que estava grávido, e hoje, além da minha barriga já começar a mostrar sinais evidentes, também era o dia do meu casamento com Pedro. Quem diria que eu estaria aqui, vivendo esse momento tão surreal?
— Os dois se amam de verdade e prometem ficar juntos pelo resto de suas vidas? — perguntou o oficiante, com uma tranquilidade que parecia não condizer com o turbilhão de sentimentos dentro de mim.
— Sim. — Pedro respondeu sem nem um pingo de hesitação ou ansiedade, sua voz firme, confiante, como se essa resposta já tivesse sido escrita no universo muito antes de chegarmos aqui.
Eu sabia que esse era o dia mais feliz da minha vida, mas o sorriso satisfeito nos lábios de Pedro me mostrou que ele sabia disso com mais certeza do que eu. Ele parecia tão sereno, quase inalcançável em sua perfeição. E eu... bem, eu estava ansioso, nervoso, com a sensação de que algo poderia dar errado a qualquer momento. Tudo estava tão incrivelmente calmo que isso me incomodava.
A cerimônia estava acontecendo no centro de uma mansão deslumbrante, com tetos altos decorados com lustres de cristal que refletiam a luz suave em todo o salão. As paredes eram cobertas por tecidos de seda branca, com detalhes dourados que adicionavam um toque de luxo. Por toda parte havia flores, arranjos exuberantes de rosas, peônias e lírios, enchendo o ar com um perfume leve e agradável. No fundo, um arco de flores vibrantes nos esperava, onde daríamos o último passo para selar nossa união. Os convidados, nossos amigos mais próximos e alguns colegas de Pedro da agência, estavam sentados em cadeiras elegantes, assistindo em silêncio reverente.
Eu me sentia pequeno ali, cercado de tantas coisas que pareciam maiores do que eu. Quando ergui a cabeça lentamente, encontrei o olhar de Pedro, e por um momento, o mundo parou. Ele estava parado à minha frente, usando um terno preto que o fazia parecer mais uma obra de arte do que um ser humano. O tecido, impecável e brilhante, se ajustava ao seu corpo como se tivesse sido feito sob medida, o que, claro, era verdade. Cada detalhe do terno parecia contar uma história — da renda prateada costurada com pérolas e rubis ao brilho suave da seda luxuosa. Ele era o retrato da perfeição.
Eu estava ali, ao seu lado, vestindo um manto que parecia uma joia em si. Meu próprio terno, feito de seda branca, era adornado com detalhes delicados, cada fio costurado à mão. A coroa de diamantes rosa, ajustada com magia, brilhava suavemente sobre minha cabeça, como se quisesse garantir que eu me sentisse especial, mesmo em meio à minha ansiedade.
— Connor — a voz de Pedro quebrou o silêncio. Sua doçura me trouxe de volta ao momento, e quando olhei novamente em seus olhos, o nervosismo se dissipou, ainda que só um pouco. Ele era meu refúgio, meu alicerce.
Pedro sorriu, o tipo de sorriso que só as pessoas mais próximas conhecem, aquele que diz mais do que qualquer palavra. Ele estendeu a mão para mim, e naquele instante, tudo pareceu se acalmar. O mundo ainda girava, mas estávamos no centro dele, juntos.
— O noivo, Connor Wessex, ama sinceramente e jura estar com o noivo, Pedro Alves, até o fim? — perguntou o oficiante mais uma vez.
Por um segundo, hesitei. Meu coração estava acelerado, e as palavras ficaram presas na minha garganta. Olhei para Pedro e soube, com cada parte do meu ser, que não havia mais dúvidas.
— Sim — respondi, minha voz finalmente saindo com a sinceridade que eu sentia. — Serei sempre sincero ao meu amor por ele.
Pedro sorriu de novo, e naquele instante eu soube que estava fazendo a coisa certa. Ao final da cerimônia, Samuel e Matthew vieram juntos, carregando as almofadas com as alianças. Ver Samuel com seus olhos brilhantes, cheios de alegria, quase me fez chorar ali mesmo.
Ele entregou a primeira almofada a Pedro, que pegou o anel e, com a delicadeza de alguém que manuseia algo sagrado, colocou o diamante rosa no meu dedo anelar. O anel se encaixava perfeitamente. Em seguida, foi minha vez. Coloquei o anel de design simples, com pequenos diamantes, no dedo de Pedro. Seus olhos brilharam como nunca, e eu quase ri ao ver a satisfação em seu rosto. Aquele brilho era algo que só eu conhecia.
— Declaro perante os deuses que os dois se uniram e se tornaram um casal — disse o oficiante, curvando a cabeça solenemente. — Que sejam abençoados!
Eu segurei a mão de Pedro com força, sentindo o calor dele me envolver. Curvamos nossas cabeças juntos, como se aquele fosse o último ato de uma peça em que havíamos ensaiado nossas falas por toda a vida.
Mesmo que eu parecesse calmo por fora, havia um turbilhão dentro do meu peito. Só agora, ao ouvir aquelas palavras finais, percebi a magnitude do que havia acontecido. Eu estava casado com Pedro. E mais do que isso, estava sendo reconhecido oficialmente como parte da família. Eu era o pai de Samuel, e logo seria pai novamente.
Quando Samuel correu até nós, se jogando nos nossos braços, senti a plenitude do que estava acontecendo. Nosso pequeno estava ali, nos braços do homem que eu amava, e dentro de mim, outro pedaço dessa família estava crescendo.
— Estamos completos agora — sussurrei para Pedro, minha voz trêmula, enquanto Samuel se aninhava entre nós.
E Pedro, com aquele sorriso tranquilo, apenas assentiu, me puxando para um beijo suave e cheio de promessas para o futuro.
O momento era perfeito. Ali, no centro do salão, com as luzes suaves refletindo nos lustres e o perfume das flores no ar, tudo ao redor parecia desaparecer. Era apenas eu, Pedro e Samuel, unidos como uma família, como sempre deveria ser. O olhar de Pedro, cheio de amor e ternura, me fez sentir seguro. Com Samuel aninhado entre nós, o calor daquele momento fez com que todo o nervosismo anterior se dissipasse.
Pedro olhou para mim, e sem dizer uma palavra, inclinou-se lentamente, seus olhos fixos nos meus. Senti o mundo parar por um segundo, e quando nossos lábios finalmente se encontraram, foi como se todo o universo estivesse nos abençoando. O beijo era suave, terno, mas cheio de promessas — promessas de amor, de parceria, de uma vida juntos. Minha mão ainda segurava a dele com firmeza, como se eu nunca quisesse deixá-lo ir.
Quando nos separamos, pude ver o brilho em seus olhos, aquela felicidade que só se via em momentos assim. Sorrimos um para o outro, como se soubéssemos que aquele era apenas o começo de uma jornada ainda mais profunda.
Samuel, que estava quieto, nos observando com um sorriso tímido, não resistiu. Ele puxou nossos braços, trazendo-nos ainda mais para perto. Pedro riu e, sem perder tempo, começou a encher as bochechas de Samuel de beijos exagerados.
— Agora é sua vez, pequeno! — Pedro brincou, enquanto Samuel soltava risadinhas contagiantes.
Eu não pude resistir também. Me aproximei e comecei a beijar o outro lado do rosto de Samuel, suas bochechas macias e quentinhas, enquanto ele se debatia de alegria, tentando escapar das nossas brincadeiras.
— Não, papai! — Samuel dizia, rindo, mas claramente adorando toda a atenção que estava recebendo. — Vocês estão me esmagando!
— Estamos só te enchendo de amor, é isso! — Pedro retrucou, com um sorriso travesso.
Samuel, com os olhos brilhando e o rosto corado, se aconchegou entre nós, ainda rindo, e eu senti como se nada no mundo pudesse ser melhor do que aquele momento. A simplicidade de estarmos juntos, rindo e celebrando nossa união, era tudo o que eu poderia ter sonhado.
Quando o riso finalmente se acalmou, Pedro passou o braço ao redor dos meus ombros e me puxou para perto dele, enquanto Samuel se aninhava contra nós dois. Fechei os olhos por um segundo, absorvendo a sensação de paz e plenitude que me envolvia.
— Agora somos uma família completa — Pedro sussurrou, sua voz baixa e cheia de emoção.
Eu assenti, apertando sua mão uma última vez, sabendo que, dali em diante, cada desafio que enfrentássemos seria juntos, como uma família. E com Samuel rindo entre nós, e nosso bebê a caminho, estávamos prontos para tudo o que o futuro nos reservasse.
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A cerimônia de casamento havia se transformado em uma festa animada, com a pista de dança cheia de amigos e familiares. O som das risadas, a mistura de estilos musicais que Alice controlava com maestria como DJ, e o brilho suave das luzes que atravessavam o salão criavam uma atmosfera mágica. Eu, no entanto, não estava muito no clima de dançar. Preferi pegar alguns pratos de comida e observar tudo de longe.
Vi Samuel, Marcos, Damon e Matthew furtivamente roubando doces da mesa principal, enquanto meu pai, tentando manter o controle, fingia ir atrás deles para brigar, mas desistia logo em seguida, rindo da travessura. Samantha, sentada perto, apontava para os primos com seus dedinhos, provocando mais risadas daqueles ao redor.
— Já vai se acostumando, se sua filha for como as outras crianças dessa família, você estará em maus lençóis — brincou Sandro ao meu lado, enquanto observávamos a cena.
— Tenho certeza de que isso não vai acontecer — falei, alisando meu barrigão com carinho.
— Ah, eu sei. Mas uma coisa é certa, ela será uma bebezinha muito fofa — respondi, rindo.
— Talvez ela tenha o jeito do Pedro com as pessoas — comentou Luiz, enquanto mordia um pedaço de fruta que Samuel havia pego para ele. — Eu espero que minha filha seja calma, como eu sou. Vai ser única, igual ao pai e ao irmão mais velho.
— A minha irmã também vai ser incrível — completou Samantha, com um sorriso orgulhoso.
— Só de puxar a inteligência do pai, já será incrível — disse Aaron, beijando a bochecha de Luiz.
Meu pai, sempre altivo, apenas disse com o nariz empinado: — Meus netos serão espertos de qualquer jeito.
A conversa continuou animada, com risadas e olhares de orgulho enquanto observávamos as crianças correrem e brincarem. O salão, com suas grandes janelas de vidro semicircular, dava uma vista magnífica para o jardim iluminado, criando um cenário de sonho para o casamento. Flores brancas e rosas adornavam cada canto, e o reflexo das luzes nos lustres de cristal tornava tudo ainda mais elegante. O local era uma verdadeira obra de arte, e embora eu tivesse resistido à extravagância no início, no final, Pedro e meu pai tinham razão — era o casamento dos nossos sonhos.
Em meio a todo esse cenário, avistei Agnes dançando com Bárbara nos braços, a bebê que, segundo Max, Lilly tinha abandonado. Era um milagre que, mesmo após tudo, essa pequena estava cercada de amor.
De repente, uma luz forte me fez olhar para cima. Alice, com um sorriso travesso, apontou o foco para mim, e quando virei, Pedro estava ali, sorrindo, esperando por mim para uma dança.
— Está se divertindo? — ele sussurrou enquanto me girava, nem me dando tempo de responder.
— Estou me divertindo como nunca — falei, rindo e o abraçando quando nossos corpos se encontraram novamente.
Pedro me girou mais uma vez, e quando voltei para sua direção, ele me beijou nos lábios com doçura. O salão parecia se apagar ao nosso redor, as luzes suaves envolvendo-nos em um abraço íntimo.
— Eu te amo — ele murmurou contra o meu ouvido.
— Também te amo — respondi, sentindo um sorriso se espalhar em meus lábios.
Enquanto as luzes voltavam a brilhar no salão, as pessoas começaram a se divertir novamente na pista de dança. Gisele puxou Edson para dançar, surpreendendo a todos com o quão bom ele era na pista. Vincenzo estava em um canto, anotando algo enquanto conversava com Zahra, o que me deixou curioso. Bella, cercada pelos amigos de meu irmão, tentava explicar sua origem, deixando todos confusos. Reggie e Marcelo estavam tirando fotos de todos os ângulos, enquanto George e Oleg dançavam animadamente, acenando para Mariano, que estava vermelho pelas palavras melosas do namorado.
Eu estava distraído com todas as interações ao meu redor quando Pedro, com sua voz suave, trouxe meu olhar de volta para ele.
— Ei, está encarando demais naquela direção. Tem que prestar atenção no seu marido — ele brincou.
— Está com ciúmes que alguém me roube? — perguntei, colocando meus braços ao redor do pescoço dele. — Lembrando que só vi meus amigos. Se está preocupado com o Vincenzo, saiba que ele nunca foi meu tipo.
Pedro riu e ia responder quando Samuel correu até nós, se colocando entre nós dois com uma expressão preocupada.
— Pai, eu fiz algo ruim — disse ele, nos olhando com olhos grandes e inocentes.
— O que você fez, filho? — perguntei, me abaixando para ficar de frente com ele.
— Contei o nome da bebê para a vovó Agnes, e agora ela está chorando — ele disse, sua voz cheia de culpa.
Virei-me rapidamente e vi Agnes olhando para nós, lágrimas nos olhos, enquanto murmurava algo. "Kara", ela dizia suavemente, sendo confortada por Caio. Sorri para ela, entendendo o motivo da emoção. Havíamos planejado manter o nome da bebê em segredo até o nascimento, mas Samuel, sem querer, revelou antes do tempo.
Pedro, sempre sereno, bagunçou os cabelos de Samuel com carinho.
— São lágrimas de emoção — Pedro explicou com suavidade. — Ela gostou do nome que demos para sua irmã.
Em segundos, o segredo se espalhou, e todos no salão sabiam que a bebê seria chamada de Kara. Gisele, com um sorriso doce no rosto, observava a cena, claramente emocionada. Todos ao nosso redor compartilhavam da nossa alegria.
Eu olhei para Pedro, meu coração cheio de amor e gratidão por nossa família, e soube, naquele instante, que tudo estava como deveria estar.
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Agora, deitado na cama larga do quarto de hotel, a sensação de cansaço começou a pesar sobre mim. O dia foi longo, cheio de emoções, desde o início da manhã, quando me levantei para me preparar para o casamento, até a agitação que seguiu na festa. Cada detalhe do dia foi meticulosamente planejado, mas ainda assim, foi exaustivo. Agora, finalmente, estávamos sozinhos, apenas eu e Pedro, na nossa lua-de-mel.
Pedro me colocou no carro logo após nos despedirmos dos convidados, e partimos da festa. A viagem foi tranquila, e mesmo no conforto do carro, minha mente ainda estava acelerada. Agora, deitado na cama, sentia seu corpo quente ao meu lado, e isso me acalmava.
— Você está pronto? — Ouvi a voz de Pedro romper o silêncio confortável do quarto enquanto ele trancava a porta. — Hoje seria nossa primeira noite de casados, mas com esse barrigão... vai ser um pouco complicado.
Ele se aproximou lentamente, com aquele sorriso que eu conhecia tão bem, e antes que eu pudesse responder, roubou meus lábios em um beijo profundo. Um calor familiar tomou conta de mim, e por um instante, o mundo ao redor desapareceu.
— Mas sei que podemos aproveitar de outras maneiras — ele continuou, com um sorriso travesso, enquanto se virava para o guarda-roupa e retirava duas malas. — Sei que meus pais, Agnes e Élio disseram para eu te manter longe de porcarias, mas hoje... é nossa lua-de-mel.
Ele abriu a mala, revelando uma variedade de salgadinhos, balas e barras de chocolate.
— Pedro Alves, quebrando as regras impostas pelos mais velhos... — falei, com uma mistura de descrença e riso.
— Ah, alguém tinha que fazer isso! — Pedro riu, seu olhar cheio de travessura, enquanto abria um pacote de salgadinhos e me oferecia. — Além do mais, temos que fazer algo para não estragar nossa noite de núpcias.
— E o que você planejou? — perguntei, sorrindo, curioso.
— Preparei um roteiro de lugares para visitarmos aqui. Mas, primeiro, vamos aproveitar essa noite, relaxar um pouco, comer porcarias e assistir a algo leve. Afinal, a viagem foi longa, e a noite ainda é nossa.
Eu sorri, sentindo a tranquilidade se espalhar pelo meu corpo. Ele tinha razão. A viagem foi longa, mas estar ali, ao lado dele, fazia tudo parecer mais leve. Me aconcheguei mais nos braços dele, enquanto ele abria um salgadinho e colocava na minha boca, rindo baixinho.
Sentir seus braços ao meu redor, a leveza daquele momento, e a suave pressão da nossa barriga, que carregava o futuro de nossa família, era tudo o que eu precisava. Não era sobre grandes gestos, mas sim sobre estar ali, juntos, aproveitando a simplicidade de uma noite sem pressa.
Enquanto a televisão tocava ao fundo, e ríamos de bobagens, aproveitei o calor de Pedro e a paz que só ele conseguia me trazer. Essa era a nossa primeira noite de casados, e nada poderia ser mais perfeito do que estar nos braços do homem que eu amava, compartilhando risadas e pequenos momentos, como sempre sonhei.
Essa noite, apesar de tudo, não era apenas o fim de um longo dia, mas o começo de uma vida inteira juntos.
Enquanto estávamos deitados, a tranquilidade da noite nos envolvia. O som suave da televisão ao fundo e o calor do corpo de Pedro ao meu lado criavam uma atmosfera de paz, algo que eu sabia que raramente teríamos em nossas vidas agitadas. Mas, naquele momento, tudo parecia no lugar.
Pedro continuava a me alimentar com pequenos pedaços de salgadinhos, rindo a cada comentário bobo que fazíamos. Nossos olhares se cruzavam de tempos em tempos, e, em cada encontro de olhos, eu via o futuro que estávamos construindo. Era engraçado como as coisas mudam tão rápido. Há meses, eu jamais imaginaria que estaríamos aqui, casados, prontos para criar uma família juntos. E agora, era a realidade que eu mais apreciava.
— Sabe... — Pedro começou, a voz suave e pensativa, enquanto acariciava minha barriga com delicadeza. — Eu fico imaginando como será quando nossa pequena Kara chegar. Como vai ser segurar ela pela primeira vez, ver o rosto dela...
Eu sorri, sentindo meus olhos começarem a se encher de lágrimas. A gravidez trazia essas emoções à tona com mais frequência do que eu admitiria. Olhei para ele, o homem que agora era meu marido, e soube, com cada parte do meu ser, que ele seria o pai mais incrível.
— Vai ser maravilhoso, Pedro — falei suavemente. — E vai ser ainda mais incrível porque vamos passar por tudo isso juntos.
Ele me olhou com um sorriso tão cheio de amor que meu coração quase explodiu. Pedro se inclinou para me beijar novamente, desta vez com mais carinho e suavidade, como se quisesse me lembrar que, não importa o que o futuro nos trouxesse, estaríamos juntos em tudo.
O beijo foi longo, e quando finalmente nos separamos, eu senti que tudo estava exatamente onde deveria estar. Nossas mãos ainda entrelaçadas, o calor do corpo dele junto ao meu, e a promessa de uma vida nova crescendo dentro de mim.
— Eu amo você — ele sussurrou contra meus lábios.
— Eu também te amo, Pedro — respondi, com um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos.
Ele me puxou para mais perto, e eu me aninhei no peito dele, sentindo o som constante do seu coração, enquanto a noite continuava a nos envolver com sua serenidade. Sentindo o ritmo da respiração de Pedro, o cansaço do dia finalmente me venceu, e aos poucos, meus olhos começaram a se fechar.
Antes de cair completamente no sono, tive uma última certeza: o futuro era brilhante, e com Pedro ao meu lado, eu estava pronto para qualquer coisa.
E assim, nos braços do homem que amo, cercado pelo calor da nossa união e do nosso bebê, adormeci, sabendo que, a partir daquele momento, nossas vidas estavam ligadas para sempre.
Amanhã traria novas aventuras, mas por enquanto, o presente era perfeito.
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Gostaram?
Até a próxima 😘
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