Aquelas lembranças ainda doem;
São como lâminas afiadas, são adagas
recheadas de culpa, remorso e aflição;
Afinal, por que tamanha perturbação?

Decerto são apenas consequências,
não há destino, nem coincidências;
Fechei meus olhos às oportunidades,
abracei somente as dificuldades.

Será que devo omitir meus atos?
Ou talvez encobrir os fatos? Jamais!
O preço pelo silêncio me atormentará,
pois meu próprio espelho me acusará.

Admito meu erro; escolhi esse caminho,
sei que sou frágil e não estou sozinho;
Porém, fui algoz da minha decisão,
com imensa sinceridade, rogo perdão.

Sigo em frente, firme e confiante,
não andarei mais vacilante;
Dos meus fracassos levo o aprendizado,
por meios dos cacos serei fortificado.