Confissão
Não sei exatamente o que é;
mas nada parece haver sentido,
carrego apenas um coração ressentido;
Sinto-me sem prumo, sem rumo.
Como pensar em felicidade, quando
a ansiedade me atormenta?
Como, como voar, se o meu pesadelo
é após o despertar?!
Diariamente tento sorrir, tento nutrir
meus ânimos sem desmoronar,
porque se eu relaxar; certamente
não suportarei, não mais levantarei.
O que vejo? Seria um lampejo de
evolução ou mais uma desilusão?
Difícil saber, porém, o que posso fazer?
Me apegar? Para depois o vento levar?
Os dias vão, aqui estou, o que restou?
Vivo sem viver, vivo à desvanecer;
Por favor, ajude-me a seguir;
Ajude-me a não desistir...
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