Capítulo 8 - Weenny: Vagdanam.

O Imperador e eu nos despedimos de todos e voltamos aos nossos aposentos, cuidamos dos nossos filhos e aproveitamos um pouco mais a madrugada na intimidade da nossa paixão.

Despertamos ainda antes do nascer do sol, cuidamos dos bebês, vamos para banho que já está preparado, ajudo o Imperador com suas vestes, desta vez ele usa um kurta pajama azul com uma dupatta preta, faço seu turbante e o adorno com suas joias, tomamos o café da manhã em nosso palácio e peço que vá na frente para levar o Dulhan para o aconselhamento.

As sudras entram e me vestem com um sari azul com bordados prata, me adornam com as joias, trançam meus cabelos e fazem minha maquiagem.

Vou encontrar as madrinhas, que estão me esperando nos palácios das mulheres.

— Bom dia. – digo, assim que sou anunciada.

— Como está linda nossa Imperatriz. – Gislaine diz e as outras concordam.

— Obrigada. Vocês também estão lindas. Como está a nossa noiva? – digo.

— Ansiosa, afinal hoje é o grande dia de me tornar a senhora Vargas. – Vivian diz.

— Que chique, vai deixar de pertencer ao rol das solteiras. – Dani diz.

— Para viver a doce vida de mulher casada, vai amar e ser muito feliz como nós, não é, Weenny? – Carol diz.

— Será tão feliz como nós ou ainda mais, se for possível. – digo.

— Muito obrigada pelos desejos de vocês, minhas amigas. – Vivian diz.

­— Agora precisamos ir para o Janev que começará em breve, logo depois viremos busca-la para o Godh Barai. – digo e minhas amigas concordam.

Peço para a sudra ir vestindo a Dulhana. Nos despedimos delas e saímos rumo ao salão do cerimonial.

Assim que adentramos o salão vemos tudo preparado, o mandap do Dulhan bem no centro, o Imperador e os sacerdotes sentados bem próximos a ele, os padrinhos ligeiramente afastados e os convidados ao redor, sentados em confortáveis poltronas espalhadas por todo o salão.

O sistema de som é excelente, podemos notar porque nesse exato momento Pandith está dando os avisos iniciais sobre o início do cerimonial, as madrinhas assentam em seus lugares, ao lado dos padrinhos e eu ao lado do meu marido.

O Dulhan está vestido apenas com um pajama amarelo e uma dupatta amarela sobre o tórax, Pandith inicia as pujas, invoca os deuses pedindo tudo o que é auspicioso para esse cerimonial.

Os Brâmanes, Pandith e o Imperador começam a fazer advertências ao Dulhan para que ele saiba cumprir as promessas do casamento e construir um amor ao lado de sua Dulhana, salientam a responsabilidade dele na construção e manutenção deste amor, usam como base o código de Manu.

São muitas as responsabilidades de um Grihastha ou chefe de família, para com a esposa, no momento certo de se deitar com ela, na concepção dos filhos, na manutenção do casamento, na criação e educação dos filhos, no cuidado com a família, até mesmo com sua própria higiene e com o modo como recebe convidados em sua casa. É preciso decidir se quer ser um Grihastha ou se renunciará esse direito e se tornará um sanyasi, que é um monge renunciante.

Esse se torna um momento para a brincadeira, a decisão.

— Qual caminho pretende seguir, será um Grihastha ou sanyasi? – Eduardo levanta e pressiona Ricardo.

— A vida de casado não é para mim, vou para Varanasi e me tornarei um sanyasi, assim evito a luz advinda do casamento. – Igor diz e anda por entre os convidados.

— Igor, veja a Vivian conhece o sabor da casa, ela saberá fazer o lassi de hortelã do jeito que você gosta, esse foi ela que fez, experimente. – Leonardo diz.

— Humm, é muito bom mesmo, perfeito, mas não sei. – o Dulhan diz.

— Igor, te dou esse par de sapatos que você tanto queria, que tal? – Rafael diz.

— Isso parece legal, mas não me faz mudar de ideia. – Igor diz.

— Igor, um monge tem que viver sozinho e mendigando, já pensou em viver sem a sua linda Vivian? – Claudio diz.

— Uma vida triste e sem cor. – Igor diz.

— Você a ama, já pensou em nunca mais poder dançar com ela? – Enzo diz.

— Ok, vocês me convenceram, eu caso! Eu quero ser um Grihastha, eu amo a Vivian! – o Dulhan diz e todos comemoram.

Assim é concluído o Janev, celebramos com dança e festa.

Meus pais se aproximam de nós para avisar que vão buscar a Dulhana para o cerimonial, as sudras fazem os últimos ajustes no palácio e mandap para que a próxima cerimônia ocorra nos conformes.

Os sacerdotes se posicionam ao lado de Roberto e Sílvia e o Dulhan é levado pelos padrinhos de volta para a sua suíte, os sudras chegam com três grandes bandejas e colocam sobre o aparador que está ao lado do mandap.

Algum tempo depois, os convidados voltam a se acomodar, os padrinhos chegam e se acomodam em seus lugares especiais, enquanto nós as madrinhas permanecemos em pé ao lado do mandap, os sacerdotes dão início ao ritual e logo vemos a Dulhana adentrando o salão do cerimonial ao lado dos seus pais, que se acomodam no mandap.

Roberto aur Sílvia hamen bataen ki aap yahaan kya karane aae the. (Roberto e Sílvia digam o que vieram fazer aqui.) – Pandith diz.

Vivian, main aapako ye upahaar dena chaahata hoon, yah aapake lie kapadon aur gahanon ka ek poora set hai, yah mahasoos karane ke lie ki aap hamaare parivaar ke lie ab se kitane keematee aur priy hain. (Vivian, quero te entregar esses presentes, é um conjunto inteiro de roupa e joias para que perceba o quanto é preciosa e querida por nossa família desde agora.) – Sílvia diz.

Vivian recebe os presentes emocionada e agradece.

Nós madrinhas levamos a Dulhana para vestir a nova roupa em uma câmara anexa ao palácio.

— Veja que lindo esse sari, Sílvia tem bom gosto. – Melissa diz.

— Sílvia é um doce de pessoa. – Mayara diz.

— Vamos logo que não podemos deixa-los esperando. – Iara diz.

Vestimos a Vivian com o sari vermelho e ela fica lindíssima, retornamos ao salão do cerimonial para a continuação do ritual.

Vivian volta a sentar no mandap e começa a ser adornada com as joias que acaba de ganhar por Sílvia e as mulheres da família, no final a sogra cobre o rosto da Dulhana com o pallu, concluindo o cerimonial Godh barai.

— Agora você está pronta para o próximo cerimonia, querida, está maravilhosa. – Sílvia diz e sorri com ternura.

— Obrigada, Sílvia, não sei como te agradecer por tudo o que tem feito por mim e por nós. – Vivian diz.

Roberto e Sílvia se prontificam em levar os noivos para suas suítes. Seguimos todos juntos até o pátio, então cada um vai para seu palácio, onde minhas sudras nos esperam com tudo pronto para o banho e nossas vestes já separadas, faço questão de agradecer e elas dizem sempre o mesmo, que se sentem honradas em me servir.

Nos arrumamos rapidamente e em pouco menos de meia hora, vamos para os palácios dos homens e os das mulheres, desta vez é nossa responsabilidade levá-los ao cerimonial.

As madrinhas me aguardam ansiosas na porta, conduzimos Vivian para o palácio onde será o mehendi, assim que o adentramos ouço os murmúrios das meninas elogiando a decoração. Logo na entrada vemos duas esculturas de pavão em flores e folhagens, tudo em tons de rosê, bege e dourado, os arranjos ainda ganham o branco, há galerias e muitas cadeiras estofadas para os convidados, seguimos conduzindo a Dulhana pelo caminho central.

Esse caminho nos leva a três mandaps cujas colunas são decoradas com inscrições e desenhos indianos, decorados com flores, almofadas coloridas e refletores.

Os pais dos noivos e os sacerdotes estão no mandap central, então conduzimos a Dulhana ao da esquerda, ao mesmo tempo os padrinhos estão chegando e levam o Dulhan para o da direita, nem notamos que as artistas já estão esperando os noivos com todo o seu equipamento e assistentes.

Escolhemos um design para a Dulhana e não esquecemos de ver onde vamos esconder as iniciais do nome do Dulhan.

Pedimos para as artistas fazerem nossos designs também e somos prontamente atendidas, como nossos desenhos são mais rápidos, ficam prontos logo.

Levanto e danço para a Vivian, na companhia das minha amigas e das indianas presentes, para falar da felicidade dessa cerimônia e do casamento. Igor, o Imperador e os rapazes vêm dançar conosco.

As artistas fazem um ótimo trabalho, o design da Vivian fica lindo e bem escuro, mesmo depois de lavado e fazem questão de dizer a ela o que isso significa, deixando-a mais feliz.

Igor também está com a henna indiana, em um design mais discreto, mas tão lindo e escuro quanto o da sua Dulhana.

A celebração começa e logo vemos os garçons circulando por entre os convidados, ao som de canções alegres e dançantes, com muitos convidados e amigos no centro do palácio se divertindo.

Nos preparamos para um importante ritual que vai começar em instantes, o Ganesh Puja, faremos no pátio principal diante do templo, o Imperador, os sacerdotes, os noivos e eu nos retiramos para preparar tudo, os padrinhos nos acompanham.

A murti de Lord Ganesha é trazida pelos sacerdotes e colocada sobre o altar previamente montado e forrado com tecido laranja, Igor e Vivian começam a lavar a estátua e adornar com flores e joias, depositando as oferendas aos seus pés em seguida, repetindo os mantras que os sacerdotes os instruem a todo momento.

O Imperador e eu vamos organizando os itens na ordem correta que eles precisam utilizar para que não se atrapalhem e ajudamos a não esquecer a pronúncia dos mantras e suas repetições, sabemos como é difícil pela primeira vez. Já nossos amigos, observam de longe.

Instruímos aos noivos para mudar de roupas e vamos fazer o mesmo.

Enquanto vejo o Imperador vestir seu pajama branco e a kurta laranja recordo do nosso Ganesha Puja e toda a emoção que estava sentindo naquele momento tão especial.

Voltamos para o pátio e vemos que todos os convidados já estão acomodados em suas cadeiras estofadas diante do templo e do altar preparado pelos noivos e sacerdotes, bandeiras estão sendo hasteadas neste exato momento e já tremulam com o vento.

Os músicos se posicionam e as indianas que vão dançar também, todas vestidas com saris laranjas e amarelos, os sacerdotes estão com dhotis brancos e dupattas amarelas cobrem seus tórax.

Vivian se aproxima, ela está vestida em um sari dourado e choli verde e Igir está vestido com um pajama branco e uma kurta amarelo, os dois ficam à frente do altar, ao lado do Pandith.

Roberto, Sílvia, Carlos e Cristina assumem suas posições ao lado dos noivos e nós os padrinhos logo atrás deles.

Dois brâmanes pegam dung kar, que são duas conchas que são usadas para acordar os deuses, e a tocam, sinal de que a cerimônia está começando.

Igor e Vivian cantam pujas que são a exaltações ao Lord Ganesha, entregam suas oferendas e fazem pedidos ao deus removedor dos obstáculos, logo depois nós fazemos o mesmo, entregando nossas ofertas no altar e nossas petições são para que tudo o que é auspicioso aconteça nesse shádi, assim Pandith pode concluir o cerimonial.

Agora vai começar o bharat, todos estão apressados, querem se arrumar para o casamento, os noivos voltam para suas suítes levados pelos pais, enquanto os padrinhos estão se preparando para as cerimônias que virão a seguir.

Shiva avisa que tudo está pronto nos nossos aposentos, vamos e nos arrumamos, ajudo o Imperador com seu Sherwani preto e enrolo seu pagri e o adorno com todas as suas joias, visto meu sari vermelho e as servas me ajudam com as joias, penteado e maquiagem, em pouco mais de quarenta minutos estamos diante da porta dos noivos.

A sudra tem feito um ótimo trabalho com a Vivian, os seus saris são lindos e combinam perfeitamente com essa Dulhana tão linda, mas agora estamos aqui para um momento muito especial.

— Vivian, chegou o momento de realizar o mais importante ritual, o solah shringah. Está preparada? – pergunto.

— Esperei a minha vida toda para esse momento. – ela diz, emocionada.

Vivian está vestida apenas de roupão e com os olhos marejados.

— Eis que lhe entrego seu shádi kaa joda, o seu vestido de casamento, que deve ser vermelho, cor da deusa Lakshmi, o grande símbolo desse shádi. – digo e pego o sari vermelho e o levanto para ela o veja e admire, imediatamente Gislaine, Iara e Dani se aproximam para ajuda-la a tirar o roupão e começar e vesti-la.

— Sente-se aqui, Vivian, seu cabelo deve ser trançado conforme manda a tradição, significa a trindade dos deuses hindus e também a união das três famílias, a dos seus pais, a dos seus sogros e a família que você está criando agora com seu futuro marido. Dividam o cabelo dela no meio, assim ficará mais atraente, fará com que o Dulhan se apaixone ainda mais por ela. – digo, seguindo as tradições e costumes. – Michele e Melissa o fazem.

— Trago o Kesh-pash-Rachna para enfeitar a sua trança. – Dani diz e coloca o enfeite com flores de jasmim.

Cada uma das amigas entrega um dos dezesseis adornos que toda noiva deve ter, Gislaine traz a Maangtikka, a joia cujo pendente cai sobre a testa, Iara o Bindi, Dani faz a maquiagem com o Kohl e Tatiane traz o nath, que por enquanto é uma pequena argola, Carol traz os Karn Phool ou brincos, Mayara traz os haar ou colar, Samara traz os Baajuband ou bracelete, Melissa o Hathphulor, que é aquela pulseira com o medalhão central com anéis, Marília traz o aarsi, Gislaine o Karmaband ou cinto, Michele as Payal ou tornozeleiras e Iara o Itar, que é o perfume. O mehendi é um desses adornos.

— Ainda lhe faltam o sindur, o mangalsutra e os anéis nos pés, que lhe serão dados por seu marido para completar os dezesseis adornos de noiva. – digo e Michele sorri.

— Se olhe no espelho e veja o quão maravilhosa você está. – Carol diz.

Gislaine e Iara levam a Dulhana diante do espelho e mais uma vez ela fica emocionada, cubro seu rosto com o pallu e mando vir o palanquim, está na hora de irmos para o bharat.


Jagadeesh Manohari Akbar POV:

Vou para os palácios dos homens e vejo Igor pronto para o bharat, em seu sherwani bege, exceto pelo pagri vermelho, ainda não conseguem enrolar o turbante e mais uma vez tento ensiná-los.

Conforme manda a tradição, lhe entrego uma espada Rajput e ele aceita alegremente o presente.

— Saberei defender minha esposa e minha família como um Grihastha deve fazer, mas gostaria de aprender a manejar isso, por via das dúvidas. – Igor diz e todos riem.

— Eu também. – todos repetem.

— Eu sei que estou lhes devendo essas aulas e lhes darei em momento oportuno. - digo, sentindo o peso dessa responsabilidade — Agora vamos, nossa damas logo chegarão para os rituais no bharat e tudo deve estar pronto.

Saímos juntos da suíte e logo que chegamos no pátio vemos Carlos e Cristina vindo buscar o Dulhan para levá-lo ao bharat, esse gesto mostra que ele faz parte de sua família a partir de agora, então Igor retribui distribuindo doces à todos, cumprindo o ritual korath.

Nossas damas chegam e se posicionam para realizar o ritual, quando o Dulhan está pronto para subir em seu cavalo branco e adornado, minha Imperatriz posiciona a sehra ou véu do noivo sobre seu turbante, acreditamos que desta maneira afastará o mau olhado do Igor em seu caminho até chegar no local do casamento.

Seguro a rédea do cavalo enquanto uma a uma das madrinhas amarram fios de ouro na guia dele, cumprindo o ritual vaag gunthai.

Seguimos com o cortejo até a entrada do salão do cerimonial, onde Roberto e Sílvia já aguardam o Dulhan para os primeiros rituais, desta vez tanto o aarti quanto o milni acontecem segundo os costumes, com pouca conversa e com a troca de presentes corriqueira. Então Pandith nos convida para ocuparmos nosso lugar sob a tenda de casamento.


Weenny Alves POV

Carlos lava os pés do Dulhan.

Main tumhen shuddh karata hoon, taaki tumhaare maarg meree betee ke samaan achchhe aur pavitr hon. (Eu o purifico para que seus caminhos sejam tão bons e puros quanto os da minha filha.) – Carlos diz em voz alta, cumprindo o ritual e enxugando os pés do genro.

A Dulhana entra e acontece o Jaimala, logo depois a purificação das mãos, então chega o momento do Kanyadan.

Kya aap is shaadee ko sveekaar karate hain aur viviyan kee jimmedaaree lete hain? (Você aceita esse shádi e se responsabiliza pela Vivian?) – Carlos pergunta para Igor, que afirma que sim, então ele põe a mão direita da Dulhana sobre a mão direita do Dulhan.

Cristina dá uma moeda de uma rúpia para o oficiante que faz o gath Bandhan, o nó, com a dupatta do noivo e o pallu da noiva.

Aqui começa o Vagdanam.

Cristina dá uma cesta com frutas para a Vivian e ela entrega iogurte e mel para o Dulhan, simbolizando a doçura e pureza que ela deseja para as suas vidas, então o oficiante lhes entrega as grinaldas e primeiro a Dulhana coloca no pescoço do noivo e depois ele no dela.

O Dulhan faz a oferenda de trigo e grãos simbolizando que não deixará de fazer caridade mesmo que esteja entrando em uma fase nova de sua existência.

A benção das mães é um momento bonito porque Cristina e Sílvia compreendem o motivo desse ritual e desejam a felicidade dos noivos, protegendo-os de toda influência negativa, mau olhado e inveja.

Carlos pega a colher e verte a água no solo.

Betee ko jaate dekh ye mere aansoo hain. mujhase vaada karo ki tum meree betee ko khush, pyaar aur samrddh banaoge. (Essas são minhas lágrimas por ver minha filha partir. Prometa que vai fazer minha filha ser feliz, amada e próspera.) – Carlos diz.

Main vaada karata hoon, mere sasur. main Vivian ko ek khushahaal, poorn aur samrddh mahila banaoonga, main aapase vaada karata hoon. (Eu prometo, meu sogro. Farei da Vivian uma mulher feliz, realizada e próspera, eu te prometo.) – Igor diz e Vivian se emociona

Atchá! (expressão de satisfação) – todos nós dizemos.

Assim conclui-se o Vagdanam.

Espero que tenham gostado.

Foto da mídia: Igor

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