Capítulo 43 - Weenny: Como Radha e Krishna
Mayara está vestida com um sari amarelo, exibe um largo sorriso de felicidade que contagia a todos, caminhamos com ela até o mandap e a fazemos sentar ao lado de seu Dulhan, então ela dobra ambas as pernas, olha discretamente para o Enzo e sorriem um para o outro.
Padrinhos e madrinhas se posicionam ao redor do mandap, deixando os melhores lugares para Heitor, Milena, Pati e eu, os servos trazem as bandejas com o haldi, os preparados, tilak e flores.
O haldi tem propriedades hipoalergênicas, antissépticas, analgésicas, antiinflamatórias e purificadoras de sangue, é composto por sândalo, açafrão, azeite e rosas. Os cabelos também vão receber um preparado especial, são massageados e cuidados com uma pasta feita a partir de plantas medicinais como Brahmi, Shikakai, Aloe Vera, Bhringraj e Amla.
Ungimos os noivos com o tilak, os padrinhos os adornam com flores no lugar das joias, soltamos os cabelos da Dulhana e alguns começam a tirar fotos, então pouco tempo depois os sacerdotes alertam que devemos iniciar o ritual.
Começamos a pegar pequenas porções do haldi e massageamos o rosto, pescoço, braços, costas, pernas e pés dos noivos, eles vão se inclinando sobre as chaises e sendo afastados um do outro, para que os grupos tenham mais liberdade.
Os convidados dançam à vontade porque as canções começam a ficar cada vez mais animadas, a diversão aumenta quando os noivos decidem se vingar levantando do mandap e correndo atrás dos padrinhos e convidados tentando sujar todos nós com o haldi, deixando todo o ambiente sujo com a pasta amarela, provocando escorregões, tombos e situações cômicas... E claro, atrasando o serviço dos garçons.
Todos continuam espalhados pelo palácio, dançando alegremente e comemorando.
Os garçons estão posicionados diante das mesas do banquete e prontos para servir, oriento a Gira para que providencie todo o necessário para que os convidados possam se organizar a tempo da refeição, vejo que a equipe de limpeza já está discretamente cuidando de todo o necessário, sem interferir no andamento da celebração.
— Meree mahaaraanee, sab kuchh taiyaar hai, ham ja sakate hain jab aapakee mahima kee ichchha ho. (Minha Imperatriz, tudo está pronto, podemos ir quando a vossa majestade desejar.) – Salima sussurra, assim que olho para ela.
— Mayara e Enzo, venham comigo. – digo e saímos discretamente da mesa.
Vamos direto ao palácio da Imperatriz.
Pati e eu aguardamos, enquanto Enzo e Mayara pegam as roupas de banho e vão para a câmara de banho. As servas checam os últimos preparativos e os músicos se posicionam.
As banheiras estão em extremidades diferentes da câmara, separadas por uma parede de vidro, a água está com a essência e as pétalas de rosas estão sendo mergulhadas nesse instante, os óleos aromáticos estão posicionados sobre uma bandeja ao lado das macas, assim como as toalhas brancas para o corpo e cabelo e os roupões. Os músicos já entoam melodias suaves que falam sobre amor, alegria e felicidade.
Vemos Enzo e Mayara chegando.
— Fico feliz que permitam que todos os nossos amigos participem desse momento. – digo e eles sorriem.
— Eu os adoro, mesmo com vergonha, quero cumprir o ritual. – Mayara diz e Enzo confirma.
— Não se preocupe. Venha e entre na banheira. – peço e a Dulhana segue ao meu lado.
Pati conduz Enzo para a outra extremidade do palácio, contará com a ajuda dos padrinhos e de algumas outras servas.
Banhamos Mayara em água perfumada, massageamos a sua pele com pétalas de rosas e lavamos os seus cabelos, elas ajudam lavando os pés e mãos dela, as sudras trazem mais água quente.
— Mayara, esteja preparada para construir um amor com o Enzo, o amor que conhecemos desvanece com o tempo, mas o amor que conquistamos dia a dia, que vamos construindo com paciência se fortalece com o passar dos anos. – começo a aconselhá-la.
Entrego a toalha e as madrinhas a ajudam a enxugar.
— Seja obediente e submissa. Você teve o privilégio de casar com um homem que honra a sua posição na sociedade e que honra o amor e a mulher que ele tem, é um homem digno e íntegro, saberá lhe tratar como uma verdadeira rainha, mas se houver necessidade tenha atitude, nos momentos certos e seja discreta. – digo e ela sorri.
Entrego e roupão e caminhamos até a maca.
— Para nós hindus, o marido é como um deus, por isso não devemos contrariá-lo ou questioná-lo, nossa voz jamais deverá ser mais alta do que a dele na casa, é o marido quem supre a casa, quem sustenta a esposa e os filhos, ele é o responsável pela nossa proteção e segurança e até mesmo por nos manter fiéis, afinal se ele estiver presente e cumprir nossos desejos, não teremos necessidade de procurar outro homem fora de casa. – digo e a expressão da Dulhana é no mínimo engraçada, mas continua sem dizer nada, só gesticula que está entendendo.
Ela está deitada na maca, agora sem roupa de banho, mas com a sua nudez coberta. Faço um preparado com óleo de sândalo e outros condimentos, para que a pele dela fique suave e macia, começo a massagear.
— Nosso dever é administrar a casa, cuidar do marido e dos filhos que teremos, manter as tradições e costumes vivos em nosso lar. Você honrará o seu marido ao ter o primeiro filho homem, para que ele acenda a pira sagrada de seu pai, na ocasião da sua morte. – digo e encerro por aqui meu aconselhamento porque ela deve saber o básico.
Assim que termino a massagem, algumas sudras trazem as novas vestes da Dulhana e a as madrinhas a ajudam a se vestir, logo depois Enzo e Pati vem ao nosso encontro para seguimos juntos para o próximo ritual, caminhamos pelo longo pátio.
— Gira, kya samaaroh ke lie sab kuchh taiyaar hai? (Gira, tudo está pronto para a cerimônia?)
— Haan, meree mahaaraanee. mahal aapake anurodh ke anusaar taiyaar kiya gaya hai, sangeetakaar pahale se hee pahale gaane ga rahe hain, mehamaanon ko pahale se hee samaayojit kiya gaya hai, kalaakaaron ko tainaat kiya gaya hai aur sabhee aavashyak saamagree unake nipataan mein hai. utsav shuroo karane ke lie pujaaree aapakee prateeksha kar rahe hain. (Sim, minha imperatriz. O palácio está preparado conforme sua solicitação, os músicos já cantam as primeiras músicas, os convidados já estão acomodados, as artistas estão posicionadas e todo o material necessário está à disposição delas. Os sacerdotes lhes aguardam para iniciar a celebração.) – Gira diz.
— Mujhe doolhe aur dulhan ke saath anushthaan ke dauraan khele jaane vaale khelon ke baare mein aapako yaad dilaana chaahie. (Preciso que relembre os padrinhos sobre as brincadeiras que eles poderão fazer durante o ritual com os noivos.) – peço.
— Main vahee karoonga, saamraagyee. (Farei isso, Imperatriz.) – Gira diz.
— Dhanyavaad. (Obrigada.) – digo e ela se afasta.
— Yahaan tak ki sabase chhote vivaran ke saath hamesha chintit, Maharane. (Sempre preocupada com tudo, Imperatriz.) – Pati diz e sorri.
— Vamos, não podemos nos atrasar, Gira veio avisar que todos estão prontos e nos esperam com ansiedade. – digo e voltamos a caminhar.
— Muito sucinta para uma conversa tão longa. – o Imperador sussurra em meu ouvido, me causando arrepios.
— Então me puna por cometer esse erro grave. – viro o rosto e sussurro perto dos seus lábios.
— Te darei a punição em nosso leito, espere para ver. – Pati diz.
— Não vejo a hora. – digo e recebo um rápido beijo no pescoço, seguido de um sorriso lascivo.
Mayara percebe o meu constrangimento e ri.
Os Amigos POV:
Todos se sentem eufóricos de presenciar esse shádi tão esperado e desejado.
Era verdade que muitos só se deram conta do tamanho do amor entre os noivos há pouco tempo e souberam de toda a história desse amor devotado de Mayara, então passaram a admirar e torcer pelo casal, mesmo quando sabiam que ela seria a segunda esposa. Não era certo, mas queriam que ela desse ao Enzo tudo o que Samara jamais foi capaz de dar, afinal não era segredo para ninguém que o amigo deles era infeliz naquele casamento, vivia cabisbaixo, humilhado, triste e pesaroso, mas de repente parecia ter recobrado a felicidade e ninguém sabia o motivo, era Mayara, isso foi motivo o suficiente para todos os amigos apostarem na felicidade do casal, ela sem dúvida seria a sua Radha.
Enzo está tão encantado com sua Dulhana, que nem parece que é seu segundo casamento, está tão nervoso e ansioso como na primeira vez, chega a esquecer suas falas, como arrumar seu turbante e quais são os rituais que virão a seguir, sorte que o Imperador e seus padrinhos o ajudam.
Mayara está deslumbrada e ao mesmo tempo ansiosa, viveu a vida toda para esses momentos e se sente feliz como nunca. Segue todas as instruções da Weenny e quer tomar todos os preceitos hindus como diretrizes para sua vida de casada, por isso se espelha nela.
Já os padrinhos e madrinhas fazem questão de cuidar de cada detalhe, seja ele roupa, maquiagem, brincadeiras, danças ou até mesmo suas responsabilidades durantes os rituais, fazendo questão que tudo seja perfeito, pensam que dessa forma Mayara e Enzo vão perceber que todos os amigos os amam profundamente.
Jagal e Weenny estão sempre liderando os cerimoniais ou ocupados com algo relativo a organização do shádi, banquete, orientação dos noivos, amigos, servos e músicos.
O ritual de purificação é um momento marcante para todos, mas qual não tem sido?
"O devotado e profundo amor de Enzo e Mayara nos lembra o de Radha e Krishna, que uniram os seus nomes na história e os eternizaram como o casal perfeito, símbolo do amor puro e da plena manifestação de deus, de tal maneira que nada jamais pode separá-los, assim também será com nossos amigos, cujo sentimento foi provado, aprovado e hoje está sendo realizado." - esse é o discurso de Jagal que leva todos às lagrimas.
Todos se divertem e dançam, mesmo sujos com haldi, pouco a pouco vão se limpando para que um banquete seja servido e todos desfrutem dos fartos alimentos, bebidas e doces deliciosos.
— Ei, alguém viu Mayara e Weenny? – Melissa pergunta e olha ao redor.
— Jagal e Enzo também sumiram. – Igor aponta para o lugar vazio.
— Kshama karen, sajjanon. mere paas mahaaraanee ka sandesh hai. aap sajjanon ko agalee paartee ke mahal mein hone vaalee agalee chooda paartee kee taiyaaree karanee chaahie, doolha aur dulhan aur samraat lagabhag taiyaar hain. (Com licença, senhores. Trago um recado da Imperatriz. Os senhores devem se preparar para a próxima festa churda que acontecerá no outro palácio de festa, os noivos e os Imperadores estão quase prontos.) – Gira vem e cativa a atenção dos amigos, dizendo que traz um recado da Imperatriz, diz e sai, deixando-os atarantados.
— Vamos logo! Os convidados também estão indo. – Ricardo os desperta e todos se apressam.
Vão para as suas suítes e vestem os saris e ackans e perguntam onde estão os noivos, mas acabam sabendo que precisam se apressar para chegar antes, já que todos os convidados estão sendo conduzidos para o palácio de festas.
— Devemos ir, o cerimonial deve começar em breve e os sacerdotes estão nos esperando. – Ricardo avisa e todos concordam.
Ao entrar, veem que os salões estão belíssimos, repletos por indianos, todos com seus corações plenos de alegria e de desejos de felicidade ao novo casal.
Ficam sabendo que estranhamente a imprensa estáausente ou contida do lado externo do forte, certamente curiosa com amovimentação, mas sem nenhuma notícia do que está acontecendo no interior dessafortaleza.
Weenny Alves POV:
Seguimos juntos até o palácio de festas, cuja decoração é predominantemente em branco com detalhes dourados, tendas, arandelas, rendas, poltronas, mesas e louças, mas os castiçais e lustres são de cristais e os talheres de ouro entalhado e esculpido. As flores dos grandes arranjos no teto, são em lilás e as dos vasos são em tons brancos, roxo e rosa no palácio do cerimonial, onde está o mandap do Dulhan.
Sigo com a Mayara, as madrinhas, as esposas dos sacerdotes e Brâmanes para a outra extremidade do palácio, a decoração ganha um pouco mais de cor, um tom lilás e um rosa mais escuro são acrescidos ao branco, nos vasos, nos aparadores e na linda decoração do mandap especial da Dulhana.
Nos apressamos para acomodá-la em seu assento que mais parece um trono, nossas amigas fotografam tudo, as esposas dos sacerdotes entoam pujas e canções.
Vejo quando os rapazes vão para o lugar reservado para o mahira dastoor no centro do palácio principal, enquanto alguns sacerdotes e suas esposas se aproximam para iniciarmos o cerimonial churda.
Pegamos as bandejas no aparador e vamos nos aproximando da Dulhana, que está acomodada em seu mandap.
— Aqui estão suas churdas, o conjunto de vinte e uma pulseiras que representam o vínculo deste amor e do compromisso deste casamento. – Carol diz logo vemos o conjunto com as pulseiras vermelhas de marfim com pulseiras de ouro e pedrarias.
— Veja, aqui estão as kaliras que deverão estar presas em suas churdas, elas representam as bençãos e bons desejos para a sua vida de casada. – Michele diz e observamos os pendentes de ouro e rubis.
— Mayara, eu trago leite para que suas pulseiras possam ser purificadas. – Dani diz e exibe uma bacia com leite.
— E eu trago pétalas de rosas para lançar no leite que vai purificá-las. – Marília diz e mostra uma tigela com pétalas de rosas vermelhas.
O sacerdote inicia o ritual com uma breve puja, enquanto eu lanço as pétalas na bacia e o Imperador mergulha uma a uma das vinte e uma pulseiras no leite, com o objetivo de purificá-las.
— Esse momento era emocionante vivendo como madrinha, mas como noiva é incrível. – a Dulhana sussurra e eu respondo com um carinho em seu lindo rosto.
As churdas e kaliras estão sendo purificadas, Punam, esposa do Brâmane, nos avisa.
— Dulhana, antes de terminarmos a colocação das churdas, você não poderá olhar para elas, do contrário atrairá má sorte. – Punam alerta e venda os olhos da Mayara.
O Imperador, é o primeiro a pôr a churda no pulso da Mayara e uma pulseira de ouro com pedrarias, em seguida eu coloco a segunda churda e pulseira de ouro e assim se segue com Heitor, Milena e cada uma das madrinhas nesse ordem, Michele, Dani, Gislaine, Iara, Vivian, Tatiane, Carol, Marília, Melissa, os padrinhos também fazem questão de participar, então Ricardo, Enzo, Rafael, Eduardo, Igor, Leonardo, Victor, Guilherme veem e seguem até a colocação das últimas pulseiras.
Ironicamente o número exato das churdas.
— Agora, Mayara, você recebeu um dos importantes símbolos da mulher hindu casada. Você não deve aparecer em público sem as suas pulseiras e não deve retirar suas churdas nos primeiros quarenta dias de casada. – explico e ela movimenta a cabeça em sinal de entendimento.
— É auspicioso que toda a família toque em suas churdas e façam desejos para a sua vida conjugal, só então você estará liberada para olhar para as suas pulseiras. – Pati avisa e obedecemos a sua ordem.
— Que vocês sejam felizes para sempre. – Ricardo diz.
— Que vocês vivam em harmonia e paz. – Leonardo diz.
— Que vocês tenham fartura e prosperidade. – Melissa diz.
— Que vocês se amem por toda a vida. – Michele diz.
Alguns verbalizam seus desejos e deixam Mayara emocionada.
— Olhe para suas churdas agora, logo mais colocaremos as kaliras. – digo.
De repente ouvimos cochichos, uma música diferente e som de tornozeleiras, Gislaine e as outras madrinhas estão dançando, cantando e brincando com as pulseiras, chamando Mayara para participar. Então ela canta e dança para seu amado.
Os Amigos POV:
— Precisamos começar o Mahira dastoor. – o Imperador avisa.
— Desta vez estamos muito bem prevenidos. – Igor diz.
— Compramos muitos presentes. – Ricardo diz.
— Estão todos naquela sala, veja. – Victor aponta.
— Fazem muito bem, os noivos vão gostar. Agora vamos preparar esses aparadores para colocar todos os presentes que eles vão receber e vocês começam a ajudar o Enzo e receber e entregam o que vocês têm para ele. – Jagal diz e sorri.
— Combinado. - Rafael diz.
— Do que estão falando? – Enzo se aproxima e diz.
— Que você está sempre atrasado, é claro! – Eduardo diz e todos gargalham.
— Vamos receber seus presentes, meu amigo. – Leonardo diz e todos riem ao ver a expressão do Dulhan.
Os convidados começam a trazer os presentes paraEnzo, são joias, dinheiro, ouro, doces, roupas, itens de higiene, perfumaria edecoração, roupas de cama e banho, tantos presentes que todos os aparadoresficam abarrotados e o Dulhan extremamente grato.
Weenny Alves POV:
Os garçons circulam por todo o salão servindo as iguarias e bebidas, o banquete não será servido desta vez porque teremos uma celebração mais grandiosa daqui a pouco, o Sangeet.
Nós padrinhos e os noivos saímos para nos arrumar para a próxima festa, enquanto Heitor e Milena continuam na recepção com os convidados.
Vamos para os nossos palácios e nos arrumamos, depois nos dividimos para os cuidados com os noivos, Mayara já está preparada com o sari que será usado na cerimônia já no cabide.
Vestimos a Dulhana com seu sari rosa e vermelho com bordados dourados e a adornamos com as joias, deixamos seus cabelos presos e fazemos sua maquiagem, ela não para de sorrir diante do espelho.
Assim que adentramos o salão, recebemos os presentes que estão sendo distribuídos à todos, pulseiras para as mulheres e lenços para os homens.
A decoração é absolutamente linda, é difícil descrever tantas cores e ambientes, o mandap dos noivos fica no centro do palácio e muitas mesas estão distribuídas pelo enorme ambiente, a área do banquete está na extremidade, já com os garçons posicionados, poltronas confortáveis com pequenas mesas de centro em outro ambiente para aqueles que estiverem cansado do agito, neste momento ouvimos canções bem animadas, vemos bailarinos indianos em uma linda coreografia, a iluminação deixa tudo mais especial, está simplesmente incrível!
Os noivos são cumprimentados pelos convidados e quase nem tem tempo para descansar em seu mandap, as brincadeiras já começam, primeiro as de adivinhações com variadas perguntas sobre ele e ela para ver quem se conhece mais, o que causa surpresa é ver que Enzo sabe muito sobre a Mayara, ao contrário das minhas convicções, que me levam a pensar que somente ela o conhece bem, visto que dedica amor há tantos anos.
Então a competição vai para a pista de dança, homens contra mulheres. Eduardo e Leonardo contra Gislaine e Tatiane, com a participação de todos os bailarinos e muitos convidados, distribuímos óculos escuros para todos, está sendo muito divertido.
Logo depois do farto banquete os noivos apresentam uma coreografia especial ensaiada com nossos amigos para homenagear os convidados. É mais uma dança adorável.
Todos se aninam e vão para o centro do palácio, nos divertimos por toda a noite e começo da madrugada, quando aos poucos os convidados vão se despedindo e partindo porque os compromissos do shádi começam cedo.
O Imperador e eu nos despedimos de todos e voltamos aos nossos aposentos, cuidamos dos nossos filhos e aproveitamos um pouco mais a madrugada na intimidade da nossa paixão.
Espero que tenham gostado.
Foto da mídia: Mayara.
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