— Descansem um pouco e se preparem para o Sakhar Puda. – o Imperador avisa.

Mayara sai com as meninas para se preparar para a próxima cerimônia e Enzo se aproxima.

— Jagal, Weenny, meus pais vão fazer o Sakhar puda, mas não lembram como é, podem explicar para eles? - ele diz e parece estar um tanto ansioso.

Chamamos o Dulhan e seus pais para ir até os nossos aposentos, o forte está bem agitado hoje, só assim vamos poder conversar com mais calma.

— Sentem aqui, meus amigos, vamos explicar. Querem um lassi? Está bem gelado. – Pati pergunta.

— Quero sim, obrigado. – eles dizem e as sudras os servem.

— Bom, o sakhar puda é um ritual que visa demonstrar que a sua família realmente tem apreço por sua Dulhana e a valoriza, que desejam esse casamento assim como você e por isso mandam presentes valiosos. – o Imperador explica.

— Está bem, o Enzo comprou os presentes para a Mayara. – Heitor diz.

— Já montei as bandejas com os presentes da Dulhana, meus pais darão assim que a cerimônia tiver início, sei que a tradição manda que apenas o pai dela esteja presente, nesse caso você o representará, certo? – Enzo pergunta.

— O que significam mesmo esses presentes? – Milena pergunta.

— Sim, correto. O sari que representa que ela é recebida como uma Lakshmi em sua casa, as pulseiras que simbolizam o compromisso e o sakhar puda que representa o desejo da propagação da doçura na vida dos filhos de vocês. – o Imperador diz.

— Compreendi, muito obrigado. – Heitor diz e Milena concorda.

— E depois? – Milena pergunta.

— Faz parte da tradição receber a resposta. – digo.

— Ela pode dizer não para o casamento? – Milena pergunta e Enzo faz uma expressão engraçada, seguramos a risada porque que sabemos que o assunto é sério.

— Pode, mas é claro que não vai querer, você ainda tem dúvidas disso? – Heitor diz e ri.

— Essa resposta é só para criar um mistério, ela jamais dirá não! Depois vocês trocarão alianças, então não se esqueça disso! – meu marido diz.

— É mesmo. Com quem estão as alianças? – Enzo pergunta e bate na testa.

— Você não sabe com quem deixou? – pergunto abismada e o vejo tateando os bolsos.

— Já volto! – o Dulhan diz e sai correndo.

Os Amigos POV:

— Onde estão as minhas alianças? – Enzo pergunta.

— Que aliança? Só tenho essa e faz tempo demais... Ai socorro tirem esse louco daquiiiii – Dani grita.

As gargalhadas da Dani podem ser ouvidas do pátio, de tal maneira que ela perde o fôlego.

— Socorroooo, ele vai me matar. – ela grita e se debate tentando se livrar do primo.

— Vou fazer cócegas até você entregar as minhas alianças, o certo é roubar os sapatos e não as alianças. – o Dulhan protesta.

— Ai, ai... Hummm você está tão cheiroso! Quero mudar de noivo.... Na-Na-Naaaao... Re-ti-ro-o-que-dis-se-to-mor-ren-do. – Dani faz drama para tentar se livrar.

— Peguei, tá comigo! Vem pegar noivo desesperado, vai ter que correr muito. – Vivian diz.

— Eu te pego! Só tenho trinta minutos para me arrumar, se eu chegar fedido e ela não vai querer casar. – o Dulhan, desesperado, diz.

— Pega o sapato dele, Gis. – Iara diz.

— Qual sapato? O Enzo tem uns quinze pares. – Gislaine pergunta.

— Que cor de roupa ele vai vestir? Entra no quarto ou pergunta para os meninos. – Marília grita.

— Ele trancou o aposento! – Melissa avisa.

— A Gira tem a chave, pega lá. – Igor diz.

— A Weenny também tem. – Victor diz.

— E você acha que ela vai dar? – Iara pergunta.

— Claro que vai, as irmãs tem que brincar no casamento, só não brincamos com o Imperador. – Tatiane diz.

— Consegui pegar a chave. Eduardo e Leonardo estão correndo pelo pátio para distrair o Enzo, vão tentar trancar ele no banheiro.

— Pego um pé de cada sapato? – Eduardo pergunta.

— Melhor para garantir, vai dar um par para cada um. – Guilherme distribui os sapatos e esperam o Dulhan chegar suado de tanto correr.

— Acho melhor tomar um banho, temos pouco tempo. Não devia ficar brincando por aí, que coisa feia. – Rafael diz, Enzo suspira, entra seu aposento e não quer perder tempo.

— Ahhhh os meus sapatos! O que vocês fizeram nomeu quarto? – o Dulhan grita e os amigos correm para seuspalácios gargalhando.

Weenny Alves POV

— Podemos saber o que vocês estão aprontando? – o Imperador cruza dos braços e diz, assim que chegamos no início dos palácios dos homens e das mulheres, sorrimos ao ver que nossos amigos olham discretamente pelas fendas das portas.

— Não fomos nós. – respondem em um coro assustado, nos fazendo gargalhar.

— Ha... Ha... É a tradição! Muito engraçado – Enzo surge na porta do aposento dele com uma kurta branca e um sapato de cada cor e outros sapatos nas mãos — Querem me dizer qual combina mais para ocasião?

Todos os amigos começam a gargalhar.

— Parem com isso... É um assunto muito sério e temos que resolver – Pati também tenta controlar o riso, Enzo é engraçado mesmo quando tenta ficar nervoso — Vamos, devolvam os sapatos dele, eu lhes darei a recompensa, venham logo.

— Vamos, meninas, precisamos ajudar a Dulhana. Devolvam os sapatos e peguem o dinheiro com o Imperador e com o Dulhan, se apressem porque temos pouco tempo. – aviso e as apresso para retornarmos ao palácio da Imperatriz.

— Maharany? (Imperatriz?) – o Imperador segura a minha mão direita, impedindo que eu siga a minha caminhada.

— Não se preocupe, estarei ao seu lado no cerimonial, mas devo cumprir o meu papel nesse momento. Estarei com você em breve. – digo e sorrio.

Entramos no palácio da Imperatriz e vemos que a Mayara está ansiosa, faço questão de explicar a respeito da próxima cerimônia.

— Então ainda não devo trocar o sari ainda, né? – a Dulhana pergunta.

— Melhor não. Use os presentes que você vai receber, isso demonstrará a sua boa vontade e também que aceita os presentes da família do Dulhan. Você lembra os significados dos presentes do sakhar puda? – pergunto e ela diz que sim.

— E então eu devo responder, não é? – Mayara pergunta.

— E nós devemos levar a resposta e festejar? – Gislaine pergunta e finge estar dançando.

— O Imperador e eu viremos perguntar a sua resposta junto com as madrinhas em breve. Esteja pronta. – digo e nos despedimos para sair.

— Weenny? – Mayara me chama e abraça agradecendo por tudo.

Me certifico de que ela vai ficar bem sozinha e sigo com as meninas para o cerimonial, pelo silêncio imagino que todos estejam nos aguardando no palácio de festas e por isso nos apressamos.

Entramos no palácio de festas e vemos que a decoração é bem requintada, em tons de dourado, branco e bege, grandes arranjos com flores brancas, castiçais e lustres dourados, muitas mesas estão distribuídas por todo o salão, músicos posicionados à direita da pista de dança, o mandap está em uma posição privilegiada e recebe uma decoração especial.

Enzo está vestido com um ackan branco com botões dourados, simplesmente lindo e igualmente nervoso, dá para notar mesmo a essa distância.

As madrinhas caminham até os lugares demarcados e eu sigo até o Imperador, que está à destra do Dulhan e os pais à esquerda, junto aos sacerdotes. Pandith dá início ao ritual, assim que nos vê posicionados sob o mandap.

— Heitor ke lie jimmedaar vyakti ko vivaah ka prastaav dene kee ichchha kee pushti karane ke lie yah shubh kshan hai. (Heitor esse é o momento auspicioso para reafirmar o desejo de propor o casamento ao responsável pela noiva.) – o sacerdote diz para o o pai do noivo.

— Samraat jagadeesh manoharee akabar aur mahaaraanee venee sinh, main aapake mahaamahimon ke saamane yahaan phir se pushti karata hoon aur vyakt karata hoon aur apanee bahan maayaara biyaanachee ke saath apane bete injo mediros kee shaadee kee pratibaddhata par hastaakshar karane kee meree ichchha hai, ye upahaar link karane kee meree ichchha ko pradarshit karate hain, main aapako sveekaar karane ke lie kahata hoon. (Imperador Jagadeesh Manohari Akbar e Imperatriz Weenny Singh, reafirmo e expresso aqui diante de vossas Majestades e de todos o meu desejo de firmar o compromisso de casamento do meu filho Enzo Medeiros com a sua irmã Mayara Bianchi, esses presentes demonstram a minha disposição para o enlace, peço que aceitem.) – o Heitor levanta e faz o seu breve discurso.

Um servo se aproxima trazendo uma grande bandeja de prata com os presentes.

Levantamos e nos posicionamos diante deles, sorrimos e movimentamos a cabeça em concordância.

— Ham is sammaanajanak prastaav se bahut khush hain, ham is shaadee ko pyaar aur krtagyata ke saath sveekaar karate hain. (Muito nos alegra essa proposta honrosa, aceitamos com amor e gratidão esse casamento.) – tendo dito isso o Imperador sorri e eu pego a bandeja, entregando nas mãos da Michele em seguida.

— Ab upahaar dulhan ko diya jaana chaahie, parampara ke anusaar, ham aapakee pratikriya kee prateeksha karenge taaki ham samaaroh ke saath aage badh saken. (Agora os presentes devem ser entregues para a noiva, conforme a tradição, aguardaremos a sua resposta para que possamos prosseguir com o cerimonial.) – o Brâmane avisa e essa é a permissão para que as madrinhas e o pai da noiva se retirem.

Pandith nos acompanha porque ele será a testemunha da resposta e do livre consentimento da Mayara.

Os músicos tocam lindas canções de amor, enquanto Enzo demonstra sua ansiedade, sendo prontamente amparado por Victor e Ricardo.

— Jagal vai conosco? – Melissa sussurra ao ver que ele nos acompanha e conversa com o sacerdote.

— Esqueceu que nosso deus grego é o pai da noiva hoje? – Gislaine diz.

— Aiiiiii que pecado um deus desse como pai. – Iara diz e suspira.

— Essa não é hora para bobagens. – Vivian diz.

— E para sonhar com marido alheio? – Dani diz e ri.

— Isso eu estou acostumada. – digo e rio quando vejo que elas suspiram aliviadas, para logo em seguida continuarem com os comentários maliciosos.

Somos as primeiras a entrar no palácio da Imperatriz, onde está a Mayara.

— O sakhar puda está concluído. Esses presentes foram enviados para você, os aceita? – digo e as madrinhas fazem questão de mostrar cada item.

— São tão lindos! É muita coisa. – a Dulhana diz e tocando em cada item com delicadeza e encantamento.

— Vamos te vestir, você vai ficar ainda mais linda. Venha. – Marília pede.

— Não demore, todos estão te esperando. – Tatiane diz e todas nós começamos a arrumá-la.

Em pouco tempo Mayara está pronta e lindíssima em mais um sari de noiva, desta vez vermelho como a deusa Lakshmi, com bordados dourados. Colocamos algumas joias, como colar, pulseiras, brinco, bindi, tornozeleiras e anéis. Seus cabelos estão presos e a maquiagem já está um pouco mais marcada e diferente do que ela está acostumada.

Ela se olha no espelho e está tímida.

— Está maravilhosa. – Melissa diz e a abraça.

— Parece mesmo uma rainha. – Michele diz e lhe faz um carinho.

— Nunca imaginei que estaria vivendo este momento, essa é a verdade, pensei que ele seria sempre da Samara e nunca meu, que eu o amaria sempre platonicamente. – Mayara diz.

— Shiu, esqueça de quem não existe mais. – Vivian diz.

— Só pensamentos auspiciosos hoje. – Tatiane diz.

— Enzo é só seu, você é a Radha e ele seu Krishna, o amor de vocês se realizou. – digo e ela me abraça emocionada.

Ouvimos apenas uma batida na porta e ela é aberta em seguida, só pode ser uma pessoa.

— Samraat!! (Imperador!) – todas nós levantamos e o saudamos.

— Estou aqui apenas como pai ou irmão mais velho. Mayara, você está realmente linda. – Pati diz, claramente emocionado e orgulhoso, faz um carinho no rosto dela e beija sua testa, em seguida o cobre com o pallu.

Mayara se curva pedindo as bençãos do Imperador.

— Que você seja sempre feliz e viva cem anos! – ele diz e com a mão direita toca em sua cabeça, abençoando-a.

Pandith entra no aposento e segura o livro sagrado, o Imperador se afasta da Mayara.

— O pai do Dulhan confirmou sua proposta de casamento diante de todos e lhe mandou os presentes. Agora você precisa responder se deseja esse compromisso de casamento aqui diante do sacerdote. – Pati diz.

Carol e eu nos aproximamos da Mayara para ouvir a resposta, afinal toda a noiva hindu deve ser discreta.

— Sveekaar kiya. (Aceito.) – a Dulhana diz.

— Vah sveekaar karatee hai. (Ela aceita!) – nós repetimos e todas as madrinhas gritam alegremente, já se espalhando e saindo pelo quarto.

Pandith sai da suíte e o Imperador o acompanha, mas não sem antes lançar um sorriso orgulhoso em nossa direção.

Todas as madrinhas se apressam correndo pelo pátio, dançando por todo o caminho e gritando que a Dulhana aceita o compromisso de casamento.

Assim que chegamos no palácio de festas, deixamos a Mayara em uma sala reservada porque ouvimos o convite para um duelo em forma de dança que está sendo proposto pelos rapazes, isso é sempre comum nos casamentos indianos e faz parte da diversão, os músicos estão a postos.

Procuro meu marido e não o vejo.

Claudio e os demais homens estão posicionados, já Carol as meninas estão ao meu lado na galeria observando-os e rindo, a melodia começa junto com todo o tumulto e aplausos, estamos ansiosas para ver a canção que eles vão propor, só assim podemos elaborar nossa resposta.

Os homens propõem um bhangra, que põe todos para dançar, mas fazem questão de nos provocar o tempo todo com insinuações e devolvemos com respostas cheias de sensualidade, o que diverte quem está assistindo. Ao final, Mayara vem e fazemos uma linda homenagem aos noivos, com Claudio fazendo uma canção especial para eles e todos os amigos dançando ao redor deles e abençoando-os.

Assim que a música termina, limpo discretamente o suor das minhas mãos e me afasto, alguns passos são suficientes para me recompor e ver os noivos conversando com meu marido e os sacerdotes.

— Yah hamaare lie samaaroh shuroo karane ka shubh samay hai, mahaamahim, yadi aap anumati den to ham ja sakate hain. (Esse é o momento auspicioso para começarmos o cerimonial, Majestades, podemos ir se permitirem.) – Pandith diz e o Imperador concorda, caminhamos juntos em direção ao mandap.

Em seguida há um anúncio para que todos voltem ao salão do cerimonial para que possamos realizar o wang nischay.

Assim que todos se acomodam, os sacerdotes iniciam o cerimonial.

Diante do agni, fazem pujas breves para invocar as bençãos dos deuses sobre os noivos, então o Imperador, Heitor, Milena, os Brâmanes, Pandith, suas respectivas esposas e eu, testemunhamos e abençoamos a troca de alianças que oficializa o compromisso de noivado diante dos amigos e convidados, esse é um dos passos mais importantes desse shádi.

Mayara e Enzo observam as alianças de ouro e diamantes e sorriem, todos aplaudem os noivos, assim que a cerimônia é concluída com as bençãos dos sacerdotes, os padrinhos e madrinhas se aproximam e os cumprimentam com alegria, arrastando os noivos pelo palácio de festas em seguida para iniciar a comemoração do jeito que mais gostamos.

Os noivos já começam a dançar e cantar a caminho da pista de dança e nossos amigos os acompanham alegremente, fazem questão de brincar com as alianças durante a coreografia que é bem divertida, fazendo alusão a cerimônia que acabam de participar, contam com a participação de todos os convidados. Os noivos dançam por todo o salão transmitindo a sua alegria e felicidade a todos.

Quando a canção termina, todos nós aplaudimos efusivamente esse casal tão lindo e todos continuam dançando porque se contagiam com a alegria deles.

Observo a movimentação no palácio, os garçons estão posicionados diante das mesas do banquete e prontos para servir os convidados, aguardando apenas o momento certo. Os doces serão servidos na sequência, as bebidas geladas e quentes estarão separadas em dois extremos do ambiente e há uma grande variedade.

A seleção das músicas é perfeita, nossos amigos ainda se divertem na pista de dança.

— Não acha que merece se divertir um pouco, Imperatriz? – Pati aparece e sussurra em meu ouvido, me fazendo arrepiar.

— Estou sendo observada, Majestade? – respondo e sorrio com malícia.

— Você sempre está ao alcance dos meus olhos, minha Lakshmi. As festas estão perfeitas, tente se divertir um pouco, por favor. – ele pede, mas desta vez faz questão de olhar em meus olhos.

— Então vem dançar comigo? – peço.

Ele sorri, estende a mão direita e me leva para o meio do palácio, dançamos bhangra do lado dos nossos amigos por algum tempo.

— É chegada a hora de servir o banquete, não podemos atrasar, Jaan. – aviso o Imperador e voltamos para a nossa mesa.

Mando servir o banquete pontualmente ao meio dia, desfrutamos de uma refeição deliciosa e da agradável companhia dos nossos amigos e convidados.

— Está na hora. Precisamos preparar os noivos para o próximo ritual. – o Imperador olha no relógio e diz.

— O Imperador tem razão, precisamos nos preparar para o haldi, mais uma festa nos espera. – digo e as meninas abraçam a Mayara, ao mesmo tempo os padrinhos vão se aproximando do Enzo e o conduzem pelo pátio.

Deixo os noivos aos cuidados dos padrinhos e divido a minha atenção entre os afazeres do forte, os últimos detalhes do cerimonial e dos meus deveres para com o Imperador e nossos herdeiros, em pouco tempo tudo está pronto para a cerimônia de purificação.

Suspiro aliviada e até um pouco orgulhosa ao ver que cada cerimonial é mais elaborado e grandioso, a decoração do palácio é mais requintada e luxuosa, como nossos amigos merecem. Os músicos estão posicionados e suas canções alegram o ambiente.

Desta vez a cor predominante é o amarelo, que também é a cor do haldi, a pasta usada neste ritual que tem uma missão importantíssima que é a de preparar os noivos purificando-os, limpando-os de tudo o que não é auspicioso, para que tenham sucesso na vida e no amor que vão construir a partir do shádi.

Sorrio ao ver o Imperador e os padrinhos em uma das extremidades do salão, todos vestem kurtas pajamas em tons de bege e amarelo, caminham trazendo o Dulhan até o mandap, que está decorado e florido, pronto para recebê-los.

— Já podemos ir? – Mayara sussurra ansiosa.

— Ergam o lenço, vamos levá-la. – aviso sobre a tradição, normalmente as madrinhas erguem um lenço em formato retangular e o seguram pelas extremidades, a Dulhana é conduzida dessa maneira entre suas madrinhas.

Espero que tenham gostado

Foto da mídia: Mayara