Capítulo 27 - Weenny: Réveillon e preparativos
E chega o dia trinta e um de dezembro, uma data duplamente importante e auspiciosa, porque vamos comemorar o réveillon no Brasil e é o momento em que finalmente começo os preparativos para o tão esperado shádi do Enzo e Mayara.
Chamo os sudras e começo a dar as ordens para os preparativos dos salões dos cerimoniais, decorações e demais arranjos, peço que os noivos me acompanhem para ver se os agrada.
— Aupachaarik hol taiyaar karen aur unhen roobee laal aur sone ke ton mein sajaen, mehamaanon ko unake nirdisht sthaanon ke saath asabaab vaalee kursiyaan vitarit karen, doolha aur dulhan kee kursee ek manch kee tarah oonche sthaan par honee chaahie, isamen do shaanadaar roobee honee chaahie. laal tamboo ke saath laal asabaabavaala sinhaasan, isake saath juda hua ek sundar sunahara jhoomar aur isake chaaron or teen chhotee bench, pavitr agni ko jalaane ke lie ek chhota boks, prshthabhoomi mein phoolon kee sanrachana ke saath ek sundar painal, saath hee kinaaron aur kinaaron ko sajaane vaala phoolon ka ek phooladaan. tamboo ke khambhe. (Preparem os salões dos cerimoniais e os decorem em tons de vermelho rubi e dourado, distribuam cadeiras estofadas para os convidados com seus lugares demarcados, a cadeira dos noivos deve estar sobre um lugar elevado como um palco, deve ter dois luxuosos tronos estofados vermelhos rubi com uma tenda vermelha sobre eles, um lustre elegante dourado preso nela e três bancos menores ao redor, com uma pequena caixa para o acendimento do fogo sagrado, um lindo painel ao fundo com composição de flores, bem como vaso de flores enfeitando as laterais e as hastes dessa tenda.) – oriento.
— Jo hukum mere aaka. (Sim, Majestade.) – um sudra diz.
— Então, isso estão bom para vocês? – pergunto.
— Para mim está perfeito, um conto de fadas. – Mayara diz.
— Na verdade sou grato por tudo o que está fazendo por nós, as cores são luxuosas, dignas de Imperadores. – Enzo diz.
Ambos me fazem rir e eu continuo.
— Main chaahata hoon ki paartee pailes ko bhojan se jude samaarohon ke lie roobee laal pardon se sajaaya jae, mezaposh kaardinal laal hon, saath hee naipakin, unhen sthiti mein rakhane ke lie raajapoot hathiyaaron ke kot ke saath angoothiyaan khudee huee hon, krokaree sone kee phriz ke saath kristal honee chaahie, sone kee phriz ke saath kristal goblet, sone kee katalaree, kamare kee sajaavat saphed, gulaabee, neele aur bakain rang ke kamal ke phool, kesar ke phool aur rangeen lilee se honee chaahie. (Quero que o palácio de festa seja decorado para os cerimoniais, que envolvam refeição, com as cortinas vermelhas rubi, que a as toalhas de mesa sejam vermelho cardeal, bem como os guardanapos, com anéis com o brasão Rajput entalhado neles para manter na posição, louças devem ser a de cristal com frisos de ouro, taças de cristal com frisos de ouro, talheres de ouro, a decoração do ambiente deve ser feita com flor de lótus nas cores branca, rosa, azul e lilás, flor de açafrão e lírios coloridos.) – exijo.
— Haan, mahaaraaj, main abhee sab kuchh vyavasthit kar doonga. (Sim, Majestade, providenciarei tudo agora mesmo.) – Kavita, uma sudra diz.
— E então? O que estão achando das minhas escolhas? – pergunto de novo.
— Ah, acho tão lindo lírio e flor de lótus, as flores mais lindas, obrigada. – Mayara diz.
— Amei o colorido, se minha noiva gostou, também gostei. Obrigado.
Sorrio e continuo o processo.
— Badee mej par sthaanon ko is soochee ke anusaar chihnit kiya jaana chaahie jo main aapako prastut kar raha hoon. tebal aisee honee chaahie jisamen pachaas logon ke lie jagah ho aur any chhotee tebalen rakhen, kursiyaan oonchee baik vaalee aur roobee laal asabaab vaalee honee chaahie. (Os lugares na grande mesa devem ser demarcados conforme essa lista que estou apresentando para você. A mesa deve ser aquela que tem espaço para cinquenta pessoas e posicione outras mesas menores, as cadeiras devem ser a de espaldar alto e com estofado vermelho rubi.) - ordeno.
— Haan, mahaaraaj, main turant jaoonga. (Sim, Majestade, irei imediatamente.) – Panita, outra serva, diz.
— Então, alguma ressalva ou pedido? – pergunto.
— Ninguém da minha família poderá vir, mas também ninguém se interessa pela minha felicidade. – Mayara diz e fica com um semblante triste e o noivo a consola.
— Gostei da disposição, mas posso ver os lugares demarcados? Tem cópia? – Enzo pergunta e eu tenho certeza de que é para ver onde coloquei Samara e os interogrosseiros.
Mostro a cópia e nós três gargalhamos, ela está quase na outra ponta da mesa.
— São questões de segurança. – me justifico e rimos mais ainda.
— Main chaahata hoon ki poore kamare mein deeye, deeye aur mashaalen jalen, har cheej bahut achchhee tarah se jalee huee aur phoolon vaalee honee chaahie, main chaahata hoon ki har jagah phooladaan bikhare hon, saath hee toran bhee hon. (Quero diyas, luminárias e tochas acesas por todos os ambientes, tudo deve estar muito bem iluminado e florido, quero vasos espalhados por toda parte, bem como torans.) – exijo.
— Jo hukum mere aaka. (Sim, Majestade.) – outro sudra diz.
— Gostam assim? O que acham? – questiono.
— Vai ficar incrível, lembro das festas como tudo fica iluminado. – Mayara diz e seus olhos brilham
— Sempre é prazeroso ver o forte em dias festivos, mas nesse dia será mais especial. – Enzo diz.
Sorrio e continuo.
— Main chaahata hoon ki kile ke sabhee mahalon, apaartamenton aur kakshon ke sabhee parde badal die jaen, gahare laal aur bheetaree parde saphed ho jaen. (Quero que sejam trocadas todas as cortinas de todos os palácios, aposentos e câmaras do forte, que sejam vermelhas rubi e as internas brancas.) – exijo.
— Jaisa aapaka aadesh, mahaaraaj. (Conforme suas ordens, Majestade.) – a serva Tanika diz.
— Aqui será a costumeira invasão de privacidade para tudo ficar mais bonito. – digo e eles concordam.
— Main chaahata hoon ki menoo vahee ho jo main aapako de raha hoon, samraat aur doolhe aur dulhan ke in sabhee pasandeeda khaady padaarthon ke saath, ek mor ke chitr ke saath laal aur sone se sajaaya hua kek banaen. chaay, karakyooman, gova, kajuraaho, phenee, chhaachh, sharabat, lassee, nimboo paanee se lekar shaimpen, vain aur sharaab tak vibhinn pey. (Quero que o menu seja esse que estou lhe entregando, com todos esses alimentos preferidos do Imperador e dos noivos, faça um bolo decorado em vermelho e dourado com o desenho de um pavão sobre ele. Bebidas variadas, desde chai, curcuman, goa, kajuraho, fenny, chaach, sharbat, lassi, nimbu pani até champanhe, vinho e licor.) – peço.
— Sab kuchh taiyaar ho jaega, mahaamahim. (Estará tudo pronto, Majestade.) – Mir Haamid diz.
— Gostam do que mandei preparar? – digo e mostro a cópia do menu.
— Simplesmente um banquete divino, nem precisa tanto, que exagero! – Mayara diz e ri.
— Nossa será muito mais do que pedimos e merecemos, muito obrigado. – Enzo diz.
— Vocês merecem! – digo e continuo as minhas solicitações.
— Sunaar ko bulao, main jaanana chaahata hoon ki kya usane ve gahane taiyaar kiye hain jo main doolha-dulhan ko dena chaahata hoon. (Mande chamar o ourives, quero saber se ele preparou as joias que eu quero entregar para os noivos.) – exijo.
— Shaahee darjin ko bulao, main jaanana chaahata hoon ki kya mainne doolha-dulhan ke lie jo kapade ordar kie the ve taiyaar hain ya abhee bhee antim samaayojan kee aavashyakata hai. (Mande chamar a costureira real, quero saber se as vestes que eu encomendei para os noivos estão prontas ou ainda faltam os últimos ajustes.) – digo.
— Abhee, mahaamahim. (Agora mesmo, Majestade.) – Raul – outro servo diz.
Aguardo os profissionais chegarem.
O ourives chega com várias caixas na mão.
— Main mahaamahim se mujhe kshama karane ke lie kahata hoon, lekin yah kam samay mein do bade kaam the, lekin main ise poora karane mein kaamayaab raha, sabhee gahane in bakson mein hain aur mujhe yakeen hai ki mahaaraanee ko parinaam pasand aaega, agar vah dekhana chaahatee hain ab... (Peço que Vossa Majestade me desculpe, mas foram dois grandes trabalhos em pouco tempo, mas consegui terminar, todas as joias estão nessas caixas e tenho certeza de que a Imperatriz gostará do resultado, se quiser ver agora...) – o ourives diz.
— Aapake prayaason ke lie dhanyavaad aur apane achchhe kaam ke badale apana sona praapt karen. (Agradeço o empenho e receba o seu ouro em troca do seu bom trabalho.) – agradeço, pago e mando minhas sudras guardarem as caixas.
A costureira real chega e traz consigo outros servos carregando muitas vestes elegantes.
— Mahaamahim deerghaayu hon... doolhe aur dulhan ke vastr laane ke lie mahaaraanee ke samaksh meree upasthiti ka anurodh kiya gaya tha, hai na? anurodh ke anusaar sab kuchh taiyaar hai, akkan, sheravaanee, dhotee kurta, kurta paayajaama, salavaar kameej aur dulhan kee saadiyaan, sabhee aupachaarik aur vivaahit jeevan ke lie sundar kadhaee. (Vida longa à Vossa Majestade... Minha presença foi solicitada perante a Imperatriz para trazer as vestes dos noivos, correto? Está tudo pronto conforme solicitado, ackan, sherwani, dhoti kurta, kurta pajama, salwar kamezz e saris de noiva, elegantemente bordados para todos os cerimoniais e para a vida de casados.) – a costureira real diz.
— Main aapake sabhee prayaason ke lie bahut aabhaaree hoon aur main anurodh karata hoon ki aap apane kaam ko puraskrt karane ke lie sone mein uchit mooly len. (Agradeço muito todo o seu empenho e peço que pegue o devido valor em ouro para recompensar seu trabalho.) – agradeço, pago e entrego aos noivos suas roupas.
— Essas vestes são suas para o shádi, recebam. – digo e eles arregalam os olhos.
— Meu Deus, tudo isso? Mas é um enxoval inteiro! Que exagero! – Mayara, assustada, diz.
— Uau, é muito mais do que eu tenho no armário, vocês são demais! – Enzo, em êxtase, diz.
Eles me fazem sorrir, mas ainda tenho algo a fazer.
— Main chaahata hoon ki aap suraksha pramukh ko yahaan bulaen. (Quero que chame o chefe da segurança aqui.) – ordeno.
— Jaisee aapakee ichchha, mahaamahim. (Como quiser, Majestade.)
Os dois me olham com curiosidade.
— Main chaahata hoon ki aap aur aap hamesha pahalee patnee, samaara aur usake parivaar par najar rakhen kyonki dulhan ke prati gussa ya pratishodh ho sakata hai aur yadi aavashyak hua, to ham use jel ya maut kee saja denge. (Quero que você e os seus estejam sempre monitorando a primeira esposa, Samara e sua família porque pode haver um acesso de raiva ou represália em relação à noiva e se for necessário, vamos condenar à prisão ou morte.) – ordeno.
— Haan, mahaamahim, main isee kshan se aisa karoonga. (Sim, Majestade, farei isso a partir desse momento.) – Prabbav Ladu, o chefe da segurança diz.
— Acha que esse esquema de segurança será mesmo necessário? – Mayara pergunta.
— Samara é um bicho acuado e está se sentindo traída, está com ódio de vocês e quer vingança, na presença da família dela se sente mais forte, mesmo porque elas só a apoiam a fazer o que é indevido. Não duvidaria se ela partisse para cima de vocês durante a realização do vivaha ou dos juramentos, quebrasse as guirlandas ou mangalsutra, despejasse o sindur, colocasse veneno na comida, simplesmente fizesse um escândalo ou coisas do gênero. – pondero.
— Concordo com vocês. Já volto, Marília me chamou, só um instante. – Mayara diz.
— Se você visse o que foi viver com ela esses últimos meses, sendo desmoralizado, afrontado, insultado em diversos aspectos não apenas como marido, mas como pessoa, em questões de caráter, hombridade e virilidade... De tal maneira que nem sei como vou me portar diante da minha noiva em nossas núpcias, sinto que quero tomar a mão dela em nome da felicidade, mas e se for verdade que eu realmente não presto para nada, não sirvo para nada, nem para cumprir o meu papel? – Enzo desabafa comigo algo que está lhe perturbando e seus olhos estão cheios de lágrimas.
Pati aparece no momento certo e apenas abraça o amigo.
— Eu estava atrás de você e escutei seu relato. – ele diz.
— Enzo, nunca confie ao destino as escolhas do seu coração, tome as rédeas da sua vida e decida por si mesmo cada passo que deve trilhar na jornada da sua vida. Não permita que outras pessoas governem você ou sua mente, tenha domínio próprio e saiba seu valor.... o Imperador diz e ele reflete sobre o assunto.
— Entenda o que eu quero dizer... Você foi diminuído como homem por sua primeira esposa, mesmo tendo cumprido todo o seu papel, mas a sua semente vingou, o campo não floresceu. Você esteve e está presente, não lhe deixa faltar nada e não a repudiou por nunca ter lhe dado um filho, suas reclamações são injustas. E quanto a Mayara, medo da noite de núpcias todos nós temos, eu tive, você teve, todos os noivos tiveram, é corriqueiro, mas passamos por esse pequeno sofrimento ilesos, não é? – ele diz e Enzo finalmente sorri concordando.
Mayara volta para perto de nós.
Começo a solicitar os preparativos para a festa de réveillon para os sudras, com Enzo, Mayara e Pati me observando.
— Main chaahata hoon ki aap paartee room ko saphed aur chaandee ke rangon mein sajaen, rangeen lilee, saphed, gulaabee, neele aur bainganee kamal ke phool aur kesariya phoolon ke saath, parde saphed aur mezaposh saphed, phriz chaandee ke saath cheenee mittee ke baratan, taiteniyam goblet hone chaahie. chaandee kee trim, chaandee kee katalaree, chaandee ke naipakin ke saath chaandee kee angoothee par raajapoot hathiyaaron ka kot. (Quero que decorem o salão de festa em tons de branco e prata, com lírios coloridos, flor de lótus branca, rosa, azul e roxa e flor de açafrão, as cortinas devem ser brancas e as toalhas de mesa branca, louças de porcelana com friso de prata, taças de titânio com frisos prata, talheres de prata, guardanapos prata com o brasão Rajput em um anel prata.) – ordeno.
— Main ise abhee karoonga, meree mahaaraanee. (Farei agora mesmo, Minha Imperatriz.) – a sudra diz.
— Main chaahata hoon ki ve poore kile ko deeyon, deepon aur mashaalon se roshan karen, har cheej ko toran aur phooladaan se sajaen, main poore kile mein rang-birange phool chaahata hoon. (Quero que iluminem todo o forte com diyas, luminárias e tochas, decorem tudo com torans e vasos, quero em todo o forte flores coloridas.) – digo.
— Main turant sab kuchh vyavasthit kar doonga, mahaamahim. (Providenciarei tudo imediatamente, Majestade.) – o servo diz.
— Kya aatishabaajee kee khep abhee tak aa gaee hai? (O carregamento de fogos de artifício já chegou?) – pergunto.
— Yah jald hee aaega, ham intajaar kar rahe hain aur jaise hee yah aaega ham mahaamahim ko soochit karenge. – (Chegará em breve, estamos aguardando e comunicaremos Vossas Majestades assim que chegarem.) – o sudra diz.
— Main aapase braazeeliyaee menoo banaane ke lie kahata hoon, kya aap aisa kar sakate hain? pey vividh bhaarateey ho sakate hain, lekin ham shaimpen, likar aur vibhinn prakaar kee vain bhee chaahate hain. krpaya saphed aur chaandee se saja hua kek banaen, isamen kuchh dizain ho sakata hai. (Peço que faça o menu brasileiro, o senhor consegue? As bebidas podem ser variadas indianas, mas também queremos champanhe, licores e variedade de vinhos. Por favor faça um bolo decorado em cores branca e prata, pode ter algum desenho.) – peço para Mir Haamid.
— Mujh par bharosa rakhen, mahaamahim, main aapake anurodh ke anusaar sab kuchh karoonga. – (Conte comigo, Majestade, farei tudo de acordo com sua solicitação.)
Resolvemos retornar aos nossos aposentos, vamos descansar, afinal mais tarde temos a celebração.
Assim que chegamos aos nossos aposentos, vemos os nossos herdeiros e brincamos um pouco com eles, contamos uma história e os fazemos rir, até que adormecem e nós seguimos para a nossa câmara, mas uma dúvida me perturba.
— Maharaj? – cativo sua atenção.
— Aquela conversa me deixou com uma dúvida. – digo e sorrio.
— O que pode ser? – ele, curioso, me pergunta.
— Medo da primeira noite, você? – pergunto.
— Sim, claro. Medo de decepcionar você, de não ser o suficiente, de desagradar, de falhar, de acontecer qualquer coisa, de falar ou fazer algo errado... – fica buscando em sua memória.
— Maharaj! Você é um deus em todas as suas divindades! – digo e ele ri.
— Como? – ele questiona rindo.
— Exatamente isso que você ouviu, é isso que eu vivo dizendo a seu respeito quando me perguntam sobre você, é esse resumo que eu faço. – confesso.
— Para quem você diz isso? – ele, curioso, pergunta.
— Para as nossas amigas... para as amigas famosas... para aquelas mulheres metidas do encontro com o presidente... – vou dizendo com naturalidade.
— Hum... Nossa... O QUÊ? – de repente ele dá um pulo.
— Me conta como isso aconteceu, Maharany, por favor... – ele pede.
— Bom, cada uma delas estava dizendo como o marido é fraco, ruim, fracassado e medíocre na cama, que só valia a pena ficar com eles por conta do dinheiro, que mais valia beber um copo d'água do que fazer sexo com eles... Então vi que todas elas não tiravam os olhos de você, fizeram questão de me perguntar... "E aí, querida, você não disse como seu marido é"... – começo a contar e ele fica pasmo.
— Foi nesse momento que eu dei a resposta... O meu marido é um deus em todas as suas divindades... Virei as costas e saí deixando-as boquiabertas atrás de mim. – finalizo e ele se choca.
— Não foi à toa que se insinuaram para mim o tempo todo. E me perguntaram se o Imperador da Índia podia ter mais esposas. Agora entendi. – ele diz e bate a mão na testa, rimos juntos.
— Ninguém manda ser um deus. – digo.
— Isso é muito mais do que eu sou, Maharany. – ele diz.
— O deus do sexo, da sedução, do amor, da virilidade, do poder, da fertilidade, da dança, da beleza, da juventude, da sensualidade... quer que eu continue? – pergunto e ele nega rindo.
— Só você para ver tantas divindades em mim... – o Imperador diz e sorri.
Chega o momento da festa de Réveillon, vamos todos para o palácio de festas, os indianos ficam horrorizados ao ver meus amigos vestidos com roupas brancas, que para eles simboliza o luto, Pati e eu escolhemos o dourado. O banquete é servido e todos desfrutamos mais uma vez dos dotes culinários de Mir Haamid na cozinha brasileira, bebemos vinhos e champanhe, brindamos, dançamos e festejamos ao nosso modo, então quando chega o momento tão esperado, nos abraçamos e começamos a fazer as nossas promessas para o ano que vem.
— Continuaremos sendo unidos. – Ricardo diz e eles repetem.
— Como irmãos que somos. – Rafael diz e eles repetem.
— Nunca brigaremos. – Eduardo diz e eles repetem.
— Nunca nos afastaremos. – Igor diz e eles repetem.
— Sempre estaremos lado a lado. – Michele diz e eles repetem.
— Para tudo e por todos. – Victor diz e eles repetem.
— Protegendo e cuidando uns dos outros. – Enzo diz e eles repetem.
— Por toda a nossa vida. – Leonardo diz e eles repetem.
— Eu juro que cumprirei essa promessa. – o Imperador diz e eles repetem.
— Eu amo vocês. – eu digo e eles repetem.
Então Pati organiza a queima de fogos, que é extraordinária de tão linda.
Primeiro de Janeiro de dois mil e dezesseis.
Acordamos cedo, levantamos, cuidamos dos bebês, nos arrumamos e seguimos para o palácio de refeições. Assim que terminamos, seguimos para o tribunal, enquanto nossas amigas vão aproveitar o sol com os bebês no pátio.
Hoje vou continuar com os preparativos para o shádi de Enzo e Mayara, preciso verificar os salões e falar com os músicos e sacerdotes, ver o templo, assim que sair da audiência pública.
Foto da mídia: Enzo
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