Capítulo 30: Amor devotado

O Imperador segue para as suas reuniões e aconselhamentos, enquanto eu sigo com meus amigos para o palácio da Imperatriz, Rafael e Ricardo sugerem que já que não podemos fazer uma grandiosa festa de natal por conta do luto e os enlutados não querem o nosso apoio, podemos fazer uma pequena comemoração aqui mesmo.

Rapidamente as sudras providenciam um pequeno banquete, o que na verdade não é tão mínimo assim, chamam os músicos e o Imperador e dançamos, conversamos, comemos e ainda de quebra arrumamos alguns jogos para nos divertir pela tarde e noite toda.

Retornamos ao nosso palácio com uma sensação de prazer e culpa.

- Não fique com essa sensação, ela nos expulsou. - o Imperador diz.

- Se souberem que festejamos o Natal, vão imaginar que tripudiamos sobre a dor deles.

- E se souberem que amaldiçoou nossos filhos, Samara estará morta.

- Tem razão, o que ela fez foi grave demais, mas não nos exime da culpa.

- Sossegue o seu coração, fizemos o que parecia bem aos nossos olhos naquele momento. - ele diz e me beija.

Tomamos banho e vamos descansar.


Os Amigos POV:

Uma semana se passou desde a perda do bebê da Samara.

A virada do ano foi inesquecível para todos os amigos, apesar do luto, os Imperadores decidiram fazer uma celebração para comemorar o réveillon e fizeram questão de explicar para os membros da corte o significado dessa festa, deixando-os curiosos para participar, ainda mais quando souberam que todos se vestiam com roupas brancas, que para os indianos representavam luto.

Weenny mais uma vez se esmerou nos preparativos para a celebração, o palácio de festas estava lindo, com sua decoração em branco e dourado, castiçais e luminárias estavam acesas, desta vez os responsáveis pela música eram os amigos, uma vez que as canções escolhidas foram as ocidentais. O banquete estava posicionado em uma das extremidades do salão e os alimentos eram essencialmente brasileiros, assim como as bebidas, bandejas de frutas enfeitavam as mesas, as louças usadas eram as mais modernas, taças de cristal e talheres de ouro.

Desta vez a celebração tinha um tom mais ameno, todos os amigos estavam vestidos com roupas ocidentais e brancas, para a completa estranheza da corte e dos Soberanos, que se vestiam com as roupas típicas indianas.

Os Imperadores decidiram vestir roupas indianas brancas, meio termo para não ofender ambos os grupos, Weenny estava com uma lehenga com bordados dourados, Jagal com um Ackan com bordados em fios de ouro e pedrarias.

A celebração começou com música e dança, como sempre começava as festas brasileiras, depois o banquete começou a ser servido pelos servos e ninguém queria parar para jantar, seguiam dançando em grupos como há muito tempo não faziam.

Cícera, Cacilda, Severina e Getúlia estavam na festa para se queixar que celebravam enquanto Samara estava em luto, isso era um absurdo.

Heitor, Milena e Lais aproveitavam a festa junto com os amigos e sempre era bem-vindos no meio deles, tamanha era a simpatia dessa família.

Paravam por poucos momentos para beber e se refrescar e voltavam para o centro do salão.

Então começava o momento de fazer simpatias e promessas para o ano novo, o grande grupo se unia novamente, só faltava Samara e...

- Cheguei, não posso ficar longe de vocês em um momento como esse, se ela não quer vir, eu quero. - Enzo disse.

- Que bom que você veio, sentimos sua falta. - Mayara disse.

Todos se uniram em um só abraço.

- Eu prometo que vou tomar jeito. - Guilherme disse.

- Eu garanto que vou me casar esse ano. - Dani disse e Guilherme engoliu em seco.

- Esse ano eu quero ser um bom pai e marido. - Ricardo disse.

- Meu desejo para esse ano é ser uma boa mãe. - Michele disse.

- Esse é o meu desejo também, Mi. - Carol disse.

- Eu quero ser um bom pai e marido. - Claudio disse.

- Eu quero tomar jeito nessa vida. - Iara disse.

- Então eu quero namorar esse ano e quem sabe algo mais. - Rafael disse e sorriu.

- Eu quero ter mais juízo, estou precisando. E mais amor também. - Gislaine disse e todos riram.

- Eu quero aprender a ser mais amoroso. - Eduardo disse.

- Eu quero me comprometer esse ano. - Vivian disse.

- Então que tal namorar comigo? - Igor pediu diante de todos e ela aceitou.

- Eu quero paz para a Índia, mais amor para todos nós e que nossos sobrinhos venham com saúde. - Tatiane disse.

- Concordo com você. - Leonardo disse.

- Eu sou grata por poder exercer a minha profissão. - Mayara disse.

- Eu quero ver todos felizes e cada vez mais unidos. - Victor disse.

- Eu quero agradecer por fazer parte dessa família. - Marília disse.

- Eu também só tenho a agradecer pelo ano maravilhoso. - Melissa disse.

- Eu quero agradecer por ter os melhores amigos que ninguém seria capaz de imaginar que existiriam. - Enzo disse.

- Eu os amo de coração pleno e agradeço aos deuses pelo ano que tivemos juntos, esse sem dúvida foi o melhor ano da minha vida, o meu último ano de solidão, o ano do meu shádi, ano da nossa coroação, também foi ano em que me afastei de meu amor, ano de guerra e da minha quase morte, mas eu ressurgi, venci, nos reconciliamos e geramos os nossos herdeiros, motivos não me faltam para me regozijar. - o Imperador disse.

- Tem razão. Ao longo desse ano passei por muitas emoções que vão do coração partido ao êxtase, em tudo sou grata pelo crescimento e amadurecimento. - Weenny disse.

A contagem regressiva começava e todos foram para o lado externo do palácio de festas para ver os fogos de artifício que o Imperador havia mandado preparar.

A celebração continuou até a madrugada e a corte se recolheu cedo, não estava acostumada a esses eventos ocidentais, apesar de terem achado curioso.

Hoje é primeiro de janeiro de dois mil e quinze.

- Estou indo trabalhar. - Enzo comunica.

- Por que tão cedo?

- Estou há uma semana com você trancado nesse palácio, não é o suficiente?

- Claro que não, sua obrigação é ficar comigo, sou sua esposa.

- Eu cumpro com as minhas obrigações.

- Obrigações? Quais obrigações você cumpre?

- Minha obrigação é trabalhar para te sustentar e também os teus luxos.

- Só se for essa mesmo, porque obrigação como homem você não cumpre.

- O que você disse?

- Que você não é homem para fazer um filho em mim.

- Fiz dois, você não sabe o que está falando, Samara!

- Fracos como seu esperma! - ela diz e cospe no chão.

Enzo agarra Samara pelos braços e a chacoalha.

- Você está louca e está querendo me enlouquecer, só pode. Cada dia mais amarga. Não precisa me esperar, não voltarei cedo e talvez nem hoje. - ele diz e sai.

Enzo vai para a empresa e entra em seu escritório, sua secretária nem ousa falar com ele porque vê o quanto está furioso, mas alguém vai e bate na porta.

- Pode entrar. - Enzo diz, rispidamente.

- Bom dia. Podemos conversar? - Mayara pede e ele se levanta para ir em sua direção.

- Bom dia. Claro.

- Enzo, quero te dizer que sinto muito pela sua perda. Há algo que eu possa fazer para ajudá-lo?

- Continue aqui ao meu lado por mais alguns minutos, por favor. - ele diz e segura a mão direita dela.

- Ficarei com você o tempo que precisar.

Enzo em um impulso a abraça.

- O que está havendo? - Mayara pergunta.

- Será que eu sou um marido ruim? - ele pergunta.

- Claro que não, você é maravilhoso. Qualquer mulher sonharia em ter um marido como você.

Logo depois permanecem de mãos dadas, olhando um para o outro por algum tempo em silêncio.

- A sua beleza é tão cativante quanto a sua personalidade, não compreendo o motivo para você estar sozinha. - ele diz e vê Mayara baixar o olhar.

- Nem sempre nossos sonhos se realizam. - ela ousa dizer.

- Quem seria capaz de destruir os sonhos de um anjo? - Enzo ergue sua mão e acaricia o rosto dela.

- Eu preciso ir. - ela diz e sai da sala.

Enzo fica pensando na Mayara o resto do dia, qual será esse sonho que ela diz ter? Por que parece tão misteriosa para falar sobre os assuntos do coração e por qual motivo se sente tão bem ao lado dela? Isso não está certo, precisa de conselhos urgentemente.

Anoitece, Enzo fecha a empresa e segue para o forte, quer falar com o Imperador. Solicita aos soldados que estão diante do palácio deles que concedam uma audiência, logo ele é chamado para entrar.

- O que houve, meu amigo? - o Imperador diz.

- Me desculpe o horário, preciso de conselhos. - Enzo diz.

- Aconteceu mais alguma coisa com a Samara?

- Na verdade ela continua cada vez mais amarga e me humilhando, diz até que não sou homem, não sei o que fazer.

- Os conselheiros te disseram o que fazer naquela época.

- Sim, eu sei. É por causa disso que eu vim.

- Escolheu uma nova esposa?

- Tem uma moça que não sai da minha cabeça, mas não sei dizer se é porque ela me ajuda e tenho admiração ou se estou me apaixonando.

- O segundo casamento não é por amor, é para que tenha um filho, cuidado com essas armadilhas.

- Disseram que se a esposa que fala com azedume deve ser substituída imediatamente, por que não posso me casar com alguém que eu ame?

- Tem razão, mas cuidado, teste seu coração primeiro.

- Como farei isso?

- Se afaste dela e veja se é admiração ou se de fato sente sua falta.

- Obrigado pelos conselhos, porei em prática.

Enzo vai dormir no gazebo e pensa em alguma estratégia para se afastar de Mayara temporariamente e acha uma solução, decide viajar com seus pais e irmã para o Brasil com a desculpa de visitar a empresa, vai passar uma semana.

Enquanto isso no palácio dos casais, nos aposentos de Samara e Enzo:

- Você não presta nem para procriar. - Cícera, a mãe, diz.

- Por que não consegue segurar filho? Te mandei tomar aquelas vitaminas e fazer a reza depois do primeiro aborto, mas você é teimosa. Agora tome. - Severina, a avó da Samara, diz.

- Vai acabar perdendo essa riqueza toda, aqueles intrometidos nem vieram mais aqui. - Cacilda, a irmã, diz.

- Ela tá cheia de joias ainda, se acalmem. - Getúlia, a melhor amiga, diz.

- É mesmo, dá algumas para nós, tá mais do que na hora, nós merecemos um pouco dessa riqueza, nós vivemos na pobreza e você nesse luxo todo aqui. - Cícera diz.

- Vocês só pensam em dinheiro, nem se tocam que eu estou aqui sofrendo de verdade, que bela droga de família vocês são. Vão embora! Vão embora agora! - Samara berra e vai expulsando as mulheres de seus aposentos e encontra com Rafael e pede que ele traduza para os servos o que vai lhe dizer.

- Ve abhee braajeel ke lie ravaana ho rahe hain, samraaton ko soochit karen aur turant apana saamaan taiyaar karen. (Elas estão partindo para o Brasil agora mesmo, comunique aos Imperadores e prepare as bagagens delas imediatamente.)

- Obrigada Rafael. Adeus mamãe, vovó, Cacilda e Getúlia. - Samara diz e volta aos seus aposentos batendo a porta.

...

- Qual é a verdadeira razão para você fazer essa viagem conosco? - Heitor pergunta para o filho, enquanto afivelam o cinto, momentos antes da decolagem.

- Pai, eu tenho sido muito humilhado pela minha esposa, que tem sido muito amarga e hostil.

- Você quis se afastar dela?

- Na verdade eu recebi conselhos para arrumar uma segunda esposa que me desse um herdeiro.

- É permitido a poligamia? E tão cedo? Vocês estão casados há poucos meses.

- Sim, posso me casar imediatamente em casos em que a esposa fala com azedume, em sete anos se a esposa não me dá filhos.

- Vai se valer das palavras impróprias dela para isso?

- Parece errado, mas só eu sei o que tenho vivido sob o mesmo teto que ela, tenho sido humilhado, chegando a questionar a minha honradez e virilidade.

- Isso para um homem é demais.

- Tenho suportado tudo até o onde posso, mas meu limite está próximo, por isso a viagem.

- Para pôr a cabeça em ordem.

- E decidir se devo me casar novamente.

- Tem alguma jovem em mente?

- Sim, meu pai, uma linda, delicada e dedicada moça de olhos doces, que guarda os preceitos e tradições hindus em seu belo coração.

- Você está apaixonado por ela?

- N-Não pai...

- Eu te conheço, meu filho, sei reconhecer quando algo ou alguém lhe desperta o interesse e essa moça o cativou.

- Vamos ver o quanto ao longo dessa semana. - Enzo diz e relaxa em sua poltrona.

Chegam no Brasil e se acomodam na casa de Heitor de Milena em São Paulo.

Enzo cuida da empresa ao lado de Heitor durante toda a semana e não faz contato nenhuma vez com a filial de Agra ou com o forte, evita contato principalmente com a esposa, ainda que evite, seus pensamentos insistem em ir para Mayara, quer saber se ela está bem e se é seguro que trabalhe sozinha pelas ruas de Delhi.

Os dias passam e seu coração está cada vez maisinquieto e saudoso, pedindo para retornar para o lar, Enzo se despede dafamília e leva consigo uma decisão.


Weenny Alves POV

A primeira semana de janeiro passa rapidamente, tenho notado que Mayara está mais triste e a chamo para conversar em meu palácio, depois que o Imperador sai para seus compromissos.

- Imperatriz, me chamou?

- Não precisa dessa cerimônia comigo, May.

- Devo sim, pelo menos diante de todos.

- O que você tem?

- É tão evidente assim?

- Para quem te conhece, é.

- Não é certo falar sobre isso.

- Amor não tem certo ou errado, é sobre o Enzo, não é?

- Weenny, como sabe?

- Eu vejo o modo como olha para ele... O Karva Chauth...

- Eu não deveria ter feito, não é? Fiquei desesperada quando Samara se recusou a ir, temi que sua vida não fosse longa por conta de uma grosseria dela.

- O amor que sente por ele é desprendido, consegue desejar que ele seja feliz com quem ele quer, só quem ama de verdade é capaz desse tipo de atitude.

- Sim, eu o amo de verdade, ainda antes de Samara dizer que gostava dele.

- Por que não disse para ela?

- De que adiantaria? Ele se apaixonou por ela e nunca olhou para mim desse modo.

- Mas ele te chamou de anjo salvador diante de todos.

- Porque salvei a empresa dele, enquanto eu queria ter salvo seu coração.

- Oh minha amiga... Os amores impossíveis.

- Esse é. Apesar de ser um homem maravilhoso, é casado e inacessível para mim.

- Você não pensa em abrir seu coração para outro?

- Não consigo, só Enzo desperta o amor em mim.

- Não queria que sofresse, você não merece.

- Se ele não sofrer, eu também não sofrerei.

- Desejo que seu amor se realize, não sei como, mas que seu sonho se concretize.

Nos abraçamos e ela se despede.

Sigo para os meus compromissos e aulas, faço questão de treinar o duelo com espadas e a dança e no final da tarde cavalgo um pouco. Logo depois vou ao encontro do Imperador em nosso palácio e nos arrumamos para o banquete no palácio das refeições, que nos proporciona uma agradável novidade, o retorno do Enzo.

Assim que terminamos o jantar, vamos para o palácio comum para conversar com o recém-chegado.

- Me diga como foram seus dias no Brasil. - Dani diz.

- Sentiu nossa falta? - Guilherme diz e põe a mão no coração.

- Da esposa com certeza não, já que não ligou nenhuma vez, nem mesmo para saber se eu estava viva. - Samara diz, parece ainda mais raivosa do que de costume.

- Trabalhei muito e senti falta de todos sim, afinal foi por isso que voltei. - Enzo, calmamente, diz.

- Não parece, senão teria ligado pelo menos uma vez. - Samara esbraveja.

- Xiii, isso vai virar uma DR, vou sair daqui. - Rafael diz e levanta, com ele outros amigos.

- Eu também. Boa noite. - Vivian levanta e leva Igor com ela.

- Boa noite. - nós dizemos ao mesmo tempo e vamos saindo, deixando os dois sozinhos.

Então buscamos descanso em nossos aposentos palácio e investimos tempo em nós dois, desde o anúncio da minha gravidez eu estou sendo tratada com muitos mimos e zelo por todos, desde o meu amado Imperador até os sudras e soldados da escolta.

Acordo com as carícias do Imperador em meu ventre e com suas bençãos aos nossos filhos, como agora costuma fazer diariamente. Nos arrumamos e vamos para o palácio de refeições, assim que saímos, seguimos em direções opostas.


Jagadeesh Manohari Akbar (Eros Myron) POV:

Acordo com uma ideia fixa e depois do café da manhã decido fazer uma ligação. Logo depois mando convocar nossos amigos e Maan no palácio de festas para uma conversa.

- Eu os convoquei aqui porque estou com uma ideia e preciso de ajuda. - digo.

- É só dizer, estamos prontos para ajudar. - Ricardo diz.

- Qualquer coisa que o nosso Imperador pedir. - Igor diz.

- A Imperatriz está no terceiro mês de gestação e é o momento de fazer o seu ritual pumsavana, mas quero que seja especial, como ela merece. Normalmente quem organiza todas as celebrações é ela, mas desta vez serei eu, por isso quero contar com a ajuda de vocês, em especial da minha mãe. - digo.

Maan sorri ao saber das minhas intenções e da disposição dos meus amigos em me ajudar, ela compreende o português, só não sabe se expressar no idioma as vezes.

- Muito justo e merecido, vamos fazer uma festa grandiosa para ela. - Michele diz.

- Começarei com a decoração deste palácio e depois falarei com os sacerdotes, certo? - digo.

- Mere bete, mujhe vyaktigat roop se paartee pailes kee sajaavat ka dhyaan rakhana chaahie, jab tak ki aapake paas koee vivaran ya praathamikata na ho. (Deixe que eu cuido pessoalmente da decoração do palácio de festas, meu filho, a menos que você tenha algum detalhe ou preferência.) - Maan diz.

- Ho mere paas hai. meree ichchha hai ki poora mahal kamal ke phoolon se aur saphed rang se sajaaya jae kyonki isaka arth hai aatma aur man kee poornata, neela jo poornata aur gyaan ka prateek hai, gulaabee jisaka arth hai aatma kee pavitrata, laal jo prateek hai bhaavanaen. krokas phool jo praakrtik roop se bakain hota hai. lilee ko pyaar aur pralobhan ka phool maana jaata hai, isalie main unhen saphed, laal, gulaabee aur bainganee rang mein chaahata hoon. mujhe gulaabee orkid chaahie, jo streetv, pralobhan aur kaamukata ka pratinidhitv karata hai, aur saphed bhee jo anant kaal ka prateek hai. (Sim, tenho. É meu desejo que todo o palácio seja decorado com flor de lótus e nas cores branca porque significa a perfeição do espírito e da mente, azul que é símbolo da perfeição e sabedoria, rosa que significa a pureza da alma, vermelha que simboliza as emoções. Flor de açafrão que é naturalmente lilás. Lírios que são considerados a flor do amor e da sedução, por isso os quero nas cores branca, vermelho, rosa e roxo. As orquídeas vou querer rosa, que representa a feminilidade, sedução e sensualidade e também as brancas que simbolizam a eternidade.) - digo e vejo que todos ficam surpresos.

- Main chaahata hoon ki mahal kee sajaavat anivaary roop se laal aur sone kee ho, deeya aur deeya jalaana chaahie kyonki utsav raat mein hoga. tebal par sunaharee kadhaee ke saath laal mezaposh, provenakal krokaree, phriz ke saath kristal glaas aur sone kee katalaree. daavat ko sabase lambee mej par, mithaee aur kek ko doosare par aur pey ko teesare par set kiya jaana chaahie. (Quero que a decoração do palácio seja essencialmente em vermelho e dourado, as luminárias e castiçais deverão ser acesos porque a celebração acontecerá à noite. Nas mesas as toalhas vermelhas com bordados dourados, a louça provençal, taças de cristal com frisos e talheres de ouro. O banquete deve ser posto na mesa mais longa, os doces e bolo em outra e as bebidas em um terceira.) - digo e todos prestam atenção.

- Main samajhata hoon, mere bete, jaisa tum chaahoge, main vaisa hee karoonga. (Entendi, farei conforme seu desejo, meu filho.) - Maan diz.

- Anushthaan ke dauraan mahaaraanee ek sinhaasan par baithengee, unakee sthiti ke anuroop, vah mahal ke bheetar ek visheshaadhikaar praapt sthiti mein hongee taaki har koee use dekh sake aur apana upahaar de sake. (A Imperatriz se sentará em um trono durante o ritual, como convém em sua posição, estará em posição privilegiada dentro do palácio, para que todos possam vê-la e entregar seus presentes.) - digo e todos concordam.

- Kya aap is kaaryakram mein kisee aur ko aamantrit karana chaahate hain ya yah sirph ham honge? (Pretende convidar mais alguém para esse evento ou só seremos nós?) - Maan pergunta.

- Adaalat ke sadasyon aur unakee patniyon ko nimantran badhaen. (Estenda o convite aos membros da corte e suas esposas.) - digo.

- Faremos o ritual amanhã à noite? - Carol pergunta.

- Sim. Amanhã à noite porque quero surpreendê-la. - digo.

- A Soberana pode convidar os membros da corte, nós podemos ir cuidando das decorações, o que acham? - Rafael sugere e Maan concorda.

A Soberana então se retira para fazer os convites.

Espero que tenham gostado.

O que acham desse amor da Mayara?

E entre Enzo e Samara?

Foto da mídia: Mayara.

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