Capítulo 21: Diwali

- Bom dia, Maharaja.

- Bom dia, Maharany.

- Quero que me conceda mais um desejo. - digo e ele ri.

- Esse eu imagino qual seja, estamos em tempo de realizar o Diwali, não é?

- Não podemos deixar de cumprir mais esse festival antes de deixarmos Agra, querido, faz parte de nossas tradições e costumes e eu tenho essa responsabilidade.

- Você tem me honrado tudo, só não quero vê-la tão atarefada e cansada.

- Não quero que se preocupe tanto comigo, estou bem.

- Você é tudo o que tenho de mais precioso nesse mundo, hei de me preocupar enquanto eu viver.

- Eu te amo.

- Eu a amo profundamente.

Levantamos e nos arrumamos, vamos para o palácio de refeições e seguimos com a nossa rotina matinal. Tenho muito o que fazer para preparar o nosso festival.

Mais uma vez convido meus amigos para o palácio da Imperatriz porque preciso lhes contar a novidade, sempre que os convoco os vejo chegar curiosos e apressados para ouvir o que tenho a dizer, logo se acomodam na sala de reuniões sobre as almofadas e um deles pede que eu introduza o assunto o mais breve possível.

- Normalmente os reúno para falar sobre uma notícia boa e agora não será diferente. Temos um novo festival, o das luzes ou Diwali. Ele é conhecido como festival das luzes por conta dos inúmeros fogos de artifícios que são lançados, velas e lâmpadas de argila que são acesas, essas luzes representam a vitória do bem sobre o mal e a iluminação do bem sobre as trevas. Tudo isso acontece ao longo dos cinco dias que duram essa celebração que marcam o ano novo hindu.

- Como faremos desta vez? - Ricardo pergunta.

- Todos podem participar, certo? - Dani pergunta.

- Sim. Desta vez todos devem participar dos cinco dias de celebração. - digo.

- Como vão ser esses dias? O que teremos que fazer? - Melissa pergunta.

- O primeiro dia é dedicado às pujas, faremos as lâmpadas e as colocaremos nas sacadas e entradas do forte. O segundo dia será o chotti diwali ou pequeno diwali, dia de trocar presentes com amigos e familiares e de decorar o chão com os rangolis. O terceiro dia é o mais importante que é o de adoração de dos deuses Lakshmi e Ganesha, são acendidas várias diyas para que a deusa seja convencida a entrar no forte e nos visitar, vamos fazer pujas para eles e ter um banquete e celebração com fogos de artifício. O quarto dia é dedicado a Krishna e ao agradecimento dos trabalhadores. O quinto dia é a celebração do vínculo entre os irmãos com presentes e doces. - explico.

- Que lindo. - Eduardo diz e todos concordam.

- Como serão as roupas? - Marília pergunta.

- Todos usarão roupas novas, muitos vão comprar, usam novas joias. - digo.

- Quando começa esse festival? - Igor pergunta.

- Amanhã mesmo, por isso estou correndo com os preparativos. Preciso ir. - digo e me despeço.

Sigo apressada até os sudras e vejo que todos estão posicionados à minha espera.

- Main chaahata hoon ki aap sabhee mahalon aur tambuon kee baaharee sajaavat ko laal kar den. Aur bheetaree parde saphed hone chaahie. (Desejo que mudem a decoração externa de todos os palácios e tendas, que sejam vermelhas. E as cortinas internas devem ser brancas.) - digo e o sudra presta atenção e vai cumprir minha ordem imediatamente.

- Phool kitane baje aate hain? Main chaahata hoon ki aap poore kile aur mahalon mein vitarit karane ke lie phooladaan, vyavastha aur taar banaane ka dhyaan rakhen, vishesh roop se utsav ke lie, jisakee sajaavat main neeche vivaran doonga. (A que horas chegam as flores? Quero que cuidem de fazer vasos, arranjos e cordões para distribuir por todo o forte e palácios, em especial o de festa, cuja decoração darei detalhes a seguir.) - digo e outros servos atentam para o que digo.

- Meree ichchha hai ki paartee mahal kee sajaavat ke lie laal aur sone ke rangon ka upayog karen, oopar kee chhat ko ek kendreey jhoomar ke saath banaen aur seeton kee vyavastha is sheet ke anusaar seemaankit kee jaanee chaahie jo main aapake haathon mein rakhata hoon. har mej par raajapoot shikha ke saath cheen, kristal aur chaandee ke bartan, laal mezaposh ka prayog karen. skonas, laimp aur kaindalastiks jalae jaane chaahie, main chaahata hoon ki sab kuchh bahut achchhee tarah se jalaaya jae. (Desejo que para a decoração do palácio de festas usem as cores vermelho e dourado, façam a tenda superior do teto com um lustre central e a disposição das poltronas deve ser demarcada de acordo com essa folha que entrego em suas mãos. Use a porcelana, cristais e prataria, as toalhas vermelhas com brasão Rajput em todas as mesas. As arandelas, luminárias e castiçais devem estar acesos, quero tudo muito bem iluminado.) - dou a ordem e os servos partem para cumprir as minhas exigências.

O forte está sendo lavado por outros servos e vejo o jardineiro cuidando dos seus afazeres.

Vou até a cozinha para falar com Mir Haamid.

- Yahaan deevaalee shaakaahaaree daavaton ke lie menoo hai. Main chaahata hoon ki unake saath behatareen vain aur shaimpen ke saath-saath paaramparik bhaarateey pey bhee hon. kya koee hai jo unhen mere lie chun sakata hai? (Aqui está o menu para os banquetes vegetarianos do diwali. Quero que sejam acompanhados pelos melhores vinhos e champanhes, além das bebidas tradicionais indianas. Há alguém que possa escolhê-los para mim?)

- Haan, mahaamahim, aadhikaarik svaadisht ho sakata hai. (Sim, Majestade, o provador oficial pode.)

- Bahut bahut dhanyavaad. (Ótimo, obrigada.)

- Aapakee seva mein, mahaamahim. (Ao seu dispor, Majestade.)

Continuo os preparativos para o festival e todos no forte estão agitados para essa celebração, no palácio das mulheres elas fazem os últimos ajustes em suas roupas, algumas arriscam sair pelas ruas de Delhi à procura de algumas peças de joias para poder compor seu visual e outras pedem aos seus maridos.

Enquanto isso, os homens estão tranquilos em seus afazeres e reuniões, sem ao menos se abalarem com a proximidade do festival.

Chamo as minhas sudras e peço que elas providenciem os presentes para todos o mais rápido possível e embalem, se precisarem de ajuda podem pedir para outros servos. Lhes dou um lakh.

O anoitecer chega e vou ao encontro do meu marido em nosso palácio, nos arrumamos e vamos para o palácio de refeições. Ao chegar lá percebemos que todos estão agitados pensando no festival, nos divertimos com isso, o mais engraçado é ver que nossos amigos e os familiares da Carol são sempre os que desejam falar algo, mas se constrangem diante de toda a corte.

Assim que terminamos a refeição, Élcio finalmente desabafa.

- Vocês são sempre festeiros assim? - ele diz.

- Não, é que calhou de o senhor vir em uma época com muitos eventos hindus. - o Imperador diz.

- Devemos reconhecer que somos sim, Jaan. - digo.

- Está bem, reconheço. Mas depois dessa festa teremos outra em... - o Imperador diz.

- Breve, lembra do simantonnayana delas? - digo.

- Oh é mesmo! Temos mais uma festa em dois meses. - o Imperador diz.

- Que legal, mais festas. - Célia diz e Élcio ri.

- Aqui é muito legal, nos divertimos demais, exceto quando tem guerra. - Carol diz.

Continuamos conversando mais um pouco e nos despedimos, afinal temos um festival começando amanhã.

Retornamos ao nosso palácio para a nossa festa particular, que dura quase a noite toda.

Acordamos com os primeiros raios de sol incomodando nossos olhos, levantamos e vamos direto para o banho que já está preparado. Nos arrumamos e seguimos para o palácio de refeições.

Nos alimentamos e todos nós, Soberanos, ministros, conselheiros, esposas, amigos, Imperador e eu, seguimos para o templo, onde começamos a fazer nossas diyas, levamos algum tempo para pegar o pequeno copo de argila, colocar o pavio de algodão e deixar metade mergulhado no óleo e a outra metade fixado na borda da lâmpada. Então acendemos e levamos para o interior do templo, diante dos deuses.

Hoje é o dhanteras, primeiro dia de diwali, o que é voltado para a puja, então nos dedicamos a orações no templo junto com os sacerdotes, consagramos nossas diyas e acendemos inúmeras.

Ficamos sabendo que nossos súditos estão nos portões do forte trazendo diyas para iluminar nossas vidas, fazemos questão de abrir para recebê-los e vamos para os nossos tronos.

Milhares de luzes são colocadas no interior do forte e somos gratos por isso, cada súdito que vem, nos reverencia e deixa sua diya como um valioso presente, isso dura a tarde toda.

À noite seguimos para cumprir a nossa parte no ritual, vamos para as varandas e entradas do forte e deixamos as diyas, sorte que somos muitas pessoas para dividir e ir em cada pedaço do majestoso forte Agra, ainda assim precisamos de cavalos e carruagens e muitas lâmpadas, muito mais do que se pode imaginar.

Seguimos para o banquete no salão de festas e os músicos já estão tocando canções animadas, desfrutamos da excelente refeição, conversamos animadamente com todos, dançamos e nos divertimos.

Enfim cansamos e retornamos ao nosso palácio para descansar para o chotti diwali.

Acordamos atrasados para o café da manhã, mesmo sabendo que todos esperam os Imperadores, nos apressamos para nos arrumar. Seguimos para o palácio de refeições rindo e quando chegamos vemos que todos estão em silêncio nos esperando e nos reverenciam.

Quando terminamos a refeição, convidamos todos para irem para o palácio de festas para iniciarmos o narak chaturdashi, o segundo dia do diwali. Todos nos acompanham e levam seus pacotes de presentes nos braços ou com seus servos carregando os pacotes por eles, sabem que estão sendo chamados para esse momento.

- Main apanee mahaaraanee ko upahaar dene vaala pahala vyakti banana chaahata hoon. (Quero ser o primeiro a entregar o presente para a minha Imperatriz.) - o Imperador diz e me entrega um conjunto de joias, um sari, uma sapatilha bordada em ouro e pedras preciosas e uma coroa, eu sorrio e agradeço.

Ele continua entregando seus presentes, para os Soberanos, para os meus pais, para cada um dos nossos amigos, para os seus ministros e conselheiros.

Eu começo a entregar os meus presentes, primeiro para o Imperador, sorrio e lhe entrego quatro caixas de diferentes tamanhos contendo uma vestimenta imperial completa, um conjunto de joias, um sapato bordado com ouro e pedras preciosas e uma nova coroa.

Continuo entregando meus presentes, para os meus pais, para os Soberanos, para cada um dos nossos amigos, para as esposas dos ministros e conselheiros.

A corte entrega seus presentes para nós, os Soberanos, os pais da Weenny e nos surpreendem ao comprar uma lembrancinha para os nossos amigos.

Os amigos entregam seus presentes para nós, meus pais, os pais da Carol, os Soberanos e nos surpreendem a entregar uma lembrança aos membros da corte.

Os meus pais entregam presentes para nós e para todos.

Os pais da Carol entregam presentes para nós e para todos.

Seguimos então para o pátio e começamos a desenhar os rangolis com giz, as sudras pegam os pós coloridos para começarmos a pintar. Ao todo são quinze desenhos elaborados que fazemos por todo o forte e levamos o dia todo para pintar, nos sujamos todos, mas é verdade que nos divertimos.

- Jagal sabe fazer isso como ninguém, ele que fez no shádi. - Leonardo diz.

- Olhem os desenhos que ele fez rapidinho. - Eduardo diz.

- Quero só ver pintar tudo isso. - Vivian diz.

- Haja cores diferentes! - Carol diz.

Dividimos os grupos e terminamos tudo ao anoitecer. Nos arrumamos e seguimos para o banquete no palácio de festas, precisamos celebrar!

Mais uma vez a festa é muito agradável, nos divertimos muito com a corte e nossos amigos.

- Tyauhaar vaastav mein adbhut hai, mahaaraanee, ​​​​mahaamahim dvaara bahut achchhee tarah se aayojit kiya gaya. (O festival está realmente maravilhoso, Imperatriz, muito bem-organizado por vossa Majestade.) - Akula Vaani, esposa de Chidakash Udar, diz.

- Tum sahee ho, mujhe bahut maza aa raha hai. Pichhala saal itana achchha nahin tha. (Tem razão, estou me divertindo muito. O ano passado não estava tão bom.) - Laalitya Baani esposa de Haarij Padmadhar.

- To chalie, kuchh aur daans karate hain, sangeet itana lubhaavana hai. kya mahaamahim hamaara saath denge? (Então venham, vamos dançar mais um pouco, a música está tão convidativa. Vossa Majestade nos acompanha?) - Madhumathi Khushi esposa de Tusharkanti, diz.

Sorrio e as acompanho, aproveitamos a festa até o final da noite, então retornamos para o nosso palácio para descansar, amanhã será o dia mais especial do diwali.

Despertamos com os primeiros raios do sol. Levantamos e nos arrumamos com a ajuda das sudras, faço questão que o Imperador esteja com as vestes novas e eu visto o sari que acabo de ganhar, sou adornada, maquiada e meus cabelos são presos em uma longa trança enfeitada com flores.

Hoje é o Lakshmi puja, o terceiro dia do diwali. Vamos para o palácio de refeições e assim que terminamos, seguimos para o templo e iniciamos a puja para Ganesha, dura horas e seguimos firmes nessa primeira oração do dia.

Seguimos para o palácio de refeições e almoçamos juntos, todos com uma postura de introspeção e reverência que é o que esse dia pede. Assim que terminamos a refeição voltamos ao templo.

Fazemos a puja para a deusa Lakshmi e novamente dura algumas horas, encerramos entoando algumas canções e mantras. Agora é o momento de acender diyas por todo os ambientes para convencer a deusa Lakshmi a nos visitar, começa uma correria por todo o forte para acender as lâmpadas antes que escureça.

Todos riem e se atrapalham, correm por todos os lados e em todos os palácios, os sudras ajudam acendendo tantas diyas quanto conseguem. Por fim, quando anoitece o forte Agra está com todos os palácios e suas entradas muito bem iluminadas, a deusa já pode nos visitar e trazer suas bençãos com ela.

Vamos ao palácio de festas para festejar e saímos na varanda para ver a queima de fogos preparada previamente, é um show muito bonito de se ver do forte e dura alguns minutos, em alguns pontos é semelhante ao ano novo brasileiro.

A celebração começa com muita música e dança, o banquete é servido e todos desfrutam de boa comida, alegria e muita diversão.

Novamente saímos no final da noite, retornamos ao nosso palácio e descansamos para o quarto dia, dedicado a Krishna.

Acordo com beijos e me viro preguiçosamente na cama até me dar conta de que posso estar atrasada.

- Estamos atrasados?

- Não, mas podemos ficar, o que acha?

- Tentador - digo e começo a alisar seu corpo - Ai, não podemos, estão nos esperando.

Ele ri e nos levantamos, nos arrumamos e saímos rumo ao palácio de refeições. Assim que terminamos, saímos em direção ao templo.

Hoje é o Govardhan Puja, quarto dia do diwali, o de adoração a Krishna, vamos para a cozinha e preparamos com nossas mãos as comidas que serão ofertadas ao deus.

As esposas preparam as oferendas de seus maridos, é claro.

E as sudras fazem questão de trazer as minhas oferendas e as do Imperador para que eu não vá para a cozinha, embora eu não ache justo, não devo discutir nesse momento.

No período da tarde nos posicionamos diante da murti, começamos a trazer as oferendas e começamos a puja que dura algumas horas.

Esse dia também é dedicado a adoração às profissões, então cada um vem trazendo um objeto que identifica sua profissão e põe diante dos deuses para que seja abençoado. Os sacerdotes começam suas bençãos por nós.

Estendemos nossas coroas e espadas.

- Eeshvar unhen apanee aseem buddhi aur vaibhav se yuva shakti, nyaay, saahas, saahas, sammaan aur garima pradaan karen aur gyaan ke prakaash mein unaka jeevan amar rahe. (Que os deuses em sua infinita sapiência e magnificência lhes concedam sobre o vigor da juventude o poder, a justiça, a ousadia, a coragem, a honra e dignidade e à luz da sabedoria que suas vidas sejam eternas.) - Pandith diz com as mãos sobre nossas cabeças e nós recebemos essa benção.

Logo depois todos são abençoados também.

À noite seguimos para o palácio de festas e celebramos mais uma noite de festas do diwali com músicas, danças e um novo banquete.

- Estão gostando? - pergunto para os meus amigos.

- Demais. Estou amando. - Samara diz.

- Mais um festival maravilhoso, obrigada. - Tatiane diz.

Outros amigos comentam o quanto estão gostando e isso muito me alegra. Dançamos um pouco mais e nos despedimos deles para retornar ao nosso palácio, amanhã é o último dia de festival.

Acordamos cedo e nos arrumamos com a ajuda das sudras. Seguimos para o palácio de refeições e assim que terminamos, vamos para o para o pátio.

- Hoje é o Bhaiya Dooj, o quinto e último dia de diwali, dedicado aos irmãos, celebramos o vínculo com presentes e doces, passamos o dia todo juntos. O dia é nosso! Faremos o que desejarem. - digo.

- Quero vocês no jardim para não fazermos nada por um tempo, pode ser? - Gislaine pergunta e todos concordam.

Vamos para o jardim onde há um grande gazebo e nos deitamos lá com nossos amigos e ficamos conversando por algumas horas.

À tarde convidamos todos, Soberanos, nossos pais e a corte, para ir ao palácio de festas, fazemos questão de dar novos presentes aos irmãos que nossos corações escolheram, então recomeçamos a celebração, que se estende até a madrugada, com muita música, dança, diversão e um farto banquete.

Encerramos a celebração do diwali com todos exaustos.


Os Amigos POV:

Esses últimos dias tem sido muito especial para todos os amigos, a celebração do Karva Chauth trouxe uma grande emoção para os casais e até mesmo para os solteiros, que conseguiram compreender a profundidade do amor abnegado das mulheres ao assistir os rituais, passaram a querer fazer parte disso um dia, quem sabe bem próximo.

No dia seguinte foram surpreendidos pela Imperatriz avisando que iam ter um novo festival, mesmo cansados, imaginavam qual seria a novidade, como seria o ano novo hindu e o que podiam esperar dele.

É interessante pensar que o festival que representa o ano novo tem cinco dias, normalmente todos esses eventos envolvem pujas, mas desta vez todos são envolvidos em atividades diferentes e que cativam todo o grupo.

Antes do primeiro dia, eles têm que comprar os presentes para dar para todos no forte, passeiam por Delhi e compram itens diversos, fazem os pacotes e os escondem.

No primeiro dia, todos fazem suas diyas com certa dificuldade e gostam do que aprendem, enfeitam o templo com elas e vão para a puja, acabam exercitando a paciência ao suportar as longas orações. À noite vão iluminar todo o forte, em suas varandas e entradas, só então percebem sua grandiosidade e imponência, muito tempo depois tudo está iluminado.

- O forte é imenso, jamais vamos conseguir. - Iara diz.

- Ainda bem que o Jagal colocou charretes e cavalos à nossa disposição, vamos precisar. - Rafael diz.

- Vamos mesmo, isso aqui não tem fim. - Igor diz.

Quando finalmente terminam, todos vão celebrar e se divertem muito, apesar de ficarem inibidos diante dos membros da corte, afinal os consideram engomadinhos.

No segundo dia, a surpresa se dá com a entrega de presentes. É uma sensação tão gostosa para todos eles a de compartilhar aquele momento, é como o Natal e ano novo juntos!

E depois ainda vão desenhar e pintar os difíceis rangolis, mais uma atividade em comunidade, algo surreal e único!

No terceiro dia, o dia do Lakshmi e Ganesha puja, um dia de passar o dia exercitando a paciência em orações que duram o dia todo, mas também é um dia de distribuições das diyas por todo o forte, situação que garante boas risadas e de grande diversão para todo o grupo.

- Corre que não vai dar tempo! - Eduardo grita.

- Já vai anoitecer, não vai dar tempo! - Gislaine diz.

- Corre Claudio, entra em nosso palácio. - Carol grita.

- Corre Enzo, coloca uma lâmpada no nosso. - Samara grita.

- Corre Ricardo, entra no nosso palácio. - Michele grita.

- Vou correr para o palácio das mulheres. - Iara diz.

- Quem vai por no palácio da Imperatriz? - Melissa grita.

- Quem foi ao palácio dos Imperadores? - Victor grita.

- Os sudras estão ajudando. - Vivian grita.

- Rápido, entrem nas charretes. - Rafael grita.

- Vamos nos cavalos, vai ser mais rápido. - Leonardo grita.

Todos terminam a tempo, suando e gargalhando e seguem para o palácio de festas. Celebram com uma festa grandiosa e queima de fogos.

No quarto dia, de adoração a Krishna e de benção aos trabalhadores, é mais um dia de emoção para todos. Eles têm que aprender a cozinhar para ofertar as oferendas no templo e depois recebem as bençãos dos sacerdotes levando os símbolos de seu trabalho.

Os Imperadores são os primeiros, então os Soberanos, logo depois Ronaldo e Vilma, os membros da corte, então chega a vez dos amigos.

Carol e Claudio se aproximam do sacerdote, ambos com sapatilhas e canetas nas mãos, representando o poder de decisão em seu negócio com hotéis e a dança.

- Eeshvar apane anant gyaan aur bhavyata mein aapako apanee kampanee ka prabandhan karane ke lie spasht dimaag, gyaan, saahas pradaan karen aur aapake nrty ke lie dhyaan, shakti aur saahas pradaan karen. (Que os deuses em sua infinita sapiência e magnificência lhes concedam mente clara, sabedoria, coragem para gerir sua empresa e foco, força e ânimo para sua dança.)

Samara e os bailarinos levam sapatilhas, Mayara leva uns papéis, afinal é administradora, Enzo leva uma caneta e sapatilhas, Victor leva papéis porque também é administrador, Melissa leva um telefone porque é sua principal ferramenta como supervisora, Guilherme leva um estetoscópio, Marília leva um papel porque é bióloga de formação e não tem tubo de ensaio por perto.

Os pais da Carol levam seus objetos e também são abençoados.

O quinto dia, é quando eles passam um tempo comos irmãos! Um dia de trocar presentes e celebrar o término do diwalio dia todo.

Espero que tenham gostado de mais esse festival

Foto: diwali no templo.

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