Capítulo 2: Chegando em Agra
Desperto com as sudras me chamando para eu atender uma ligação da Soberana.
- Mahima, namaskaar aur mera sammaan. (Majestade, saudações e os meus respeitos.)
- Allaah tumhen hamesha achchhee aur khushahaal banae, meree betee. (Alá te deixe sempre bem e feliz, minha filha.)
- Kya haal hai meree jaan? (Como você está, minha querida?)
- Main theek hoon, jahaan tak sambhav ho. (Estou bem, na medida do possível.)
- Jagal tumhaare bina theek nahin hai, aagara vaapas jao, yahaan tumhaara sthaan hai, tumhaare pati ke bagal mein, mera priy. (Jagal não está nada bem sem você, volte para Agra, aqui é o seu lugar, do lado do seu marido, minha querida.)
- Main samraat ke paas lautakar aaoonga. isalie mainne samprabhu se baat karane ke lie kaha, main chaahata hoon ki aagara mein jet utarane ke lie praadhikaran mujhe aashcharyachakit karega. (Eu voltarei e ficarei ao lado do Imperador. É por isso que pedi para falar com a Soberana, quero autorização para o jato pousar em Agra, farei uma surpresa para ele.)
- Kaunasa shubh samaachaar hai! aapake paas mera adhikaar hai aur us samprabhu ka, aap kal ke baad ka din nikaal sakate hain aur traik saaph ho jaega, main aapako gaarantee deta hoon. (Que ótima notícia! Tem a minha autorização e a do Soberano, podem pousar depois de amanhã e a pista estará liberada, lhes garanto.)
- Dhanyavaad. Ham jald hee ek doosare ko dekhenge. (Obrigada. Nos veremos em breve.)
- Jald hee milate hain, betee. (Até breve, filha.)
Com a autorização da Soberana nos resta preparar a viagem para amanhã, me arrumo e desço para o café da manhã. Dou a notícia para os meus amigos e todos ficam animados.
Sigo com meus afazeres no forte, me dedico às aulas e no final do dia cuido de preparar tudo o que é necessário para a administração do forte para deixar parte nas mãos da Andrea, a parte financeira e a gestão do forte sob a responsabilidade da Gira e o que ela precisar chamará Iria, sua auxiliar.
Andrea me avisa que tudo está pronto para a viagem, inclusive as bagagens dos servos e guardas que vão nos acompanhar.
Procuramos descansar no salão de jogos porque todos estamos ansiosos com a viagem, acabamos dormindo tarde.
Acordo cedo, me arrumo e faço minhas pujas, olho para meus aposentos e sinto falta dos objetos do Imperador, amanhã faz uma semana desde a sua dolorosa partida, ainda consigo sentir seu perfume e presença neste lugar, assim como suas lembranças... Enxugo as lágrimas e procuro pensar que em breve estaremos juntos novamente.
Encontro com meus amigos no hall do térreo, as bagagens estão sendo carregadas para o pátio principal, enquanto estamos indo tomar o café da manhã.
- Pronta para partir, Imperatriz? - Ricardo diz.
- Prontíssima. E vocês? - digo.
- Ansiosos ao extremo. - Guilherme diz.
- Não sei o que nos espera. - Leonardo diz.
- Não vejo a hora de voltar para lá, mas tenho medo. - Victor diz.
- Você não tem medo ou ansiedade? - Rafael diz.
- Você deveria ter, afinal vai governar. - Melissa diz.
- Tenho que confiar que tudo vai dar certo, meu marido foi criado para essa posição. - digo.
- Que horas vamos sair? - Igor pergunta.
- Logo depois do almoço. - Tatiane diz.
- Ai que ansiedade. - Dani diz.
- Até lá eu morro. - Iara diz e todos riem, mas concordam com ela.
Terminamos a refeição e alguns vão assistir um filme, outros vão para a academia, outros para o salão de beleza e alguns caminham pelo pátio. Prefiro ficar sozinha em meus aposentos até a hora do almoço.
As sudras vem me vestir com as vestes de Imperatriz e joias, devo sair do forte de modo a honrar o Imperador, elas trançam meus cabelos e fazem a maquiagem.
Gira vem avisar quando a refeição está pronta e vamos todos juntos para a sala de refeições, almoçamos em um silêncio confortável e terminamos rápido.
Despachamos nossas bagagens de mão e seguimos para o pátio principal na companhia de todos os funcionários do forte que fazem questão de fazer uma despedida com todas as honras.
Os Brâmanes, Pandith o Guru e Sumitra Shankar vem se despedir de mim, recebo as bençãos dos sacerdotes para a minha viagem e bons conselhos, mas é Sumitra que me deixa intrigada.
- Mahaamahim? (Majestade?) - a esposa do Guru Shankar me chama.
- Jee haan, sumitra. (Sim, Sumitra.) - digo.
- Kya main aapako ek aakhiree salaah de sakata hoon? (Me permite lhe dar um último conselho?) - diz, me deixando curiosa.
- Beshak. (É claro.)
- Mahaamahim ka aagara mein kaee tarah se saamana kiya jaega. mainne aapake janm chaart mein dekha, memasaahib ek yoddha hai, khoon ke pyaase sher aapako nasht karane ke lie aapake chaaron or ghoomenge, lekin usakee talavaar gyaan hai aur usakee dhaal prem hai. (Vossa Majestade será confrontada de muitas maneiras em Agra. Eu vi em seu mapa astral, memsahib é guerreira, leões sedentos por sangue andarão ao seu redor para te destruir, mas sua espada é a sabedoria e seu escudo é o amor.) - Sumitra diz, me deixando preocupada e confusa.
- Drshtaanton mein mujhase baat mat karo! (Não me fale em parábolas!) - exijo.
- Main abhee spasht nahin ho sakata! mahaamahim samajhenge ki aagara aane par main kya kahata hoon. (Não posso ser mais clara nesse momento! Vossa Majestade compreenderá o que digo quando chegar em Agra.) - Sumitra diz, com um tom de preocupação na voz.
- Theek hai, lekin jitanee jaldee ho sake mere saath raho. (Está bem, mas esteja comigo assim que puder.) - peço e ambos concordam.
- Main jaoonga, lekin mujhe apana aasheervaad dena, meree mahaaraanee. (Eu irei, mas me dê sua benção, minha Imperatriz.) - ela se curva e toca meus pés.
Sigo para o veículo que vai me levar até o aeroporto e meus amigos entram no micro-ônibus, os batedores acompanham os carros e em meia hora chegamos.
Embarcamos no jato particular pontualmente as treze horas e logo o comandante faz a saudação inicial com sua previsão de voo e tempo, afivelamos nossos cintos e decolamos rumo à Índia.
Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:
Na segunda pela manhã oficialmente retomo meu trono, faço um pronunciamento para o meu povo e nomeio meus homens de confiança.
Tusharkanti é o ministro das finanças. Khan Baba é um conselheiro especial, Sambhavan Aadi Khan é meu braço direito e o nomeio ministro de justiça, é como um pai para mim e um verdadeiro homem de Deus. Raghav Khan é o leal general e linha de frente nas guerras e combates, Chidakash Udar, ministro da comunicação, Mahana Aala, que foi a minha ama de leite, hoje é ministra e conselheira, os Hakimas, que são um grupo de conselheiros com quem me reuno, Anuraj Chahan é o Guru real. Aamir Majid, filho de Mahan Anga, por ser meu irmão adotivo lhe dou o direito de administrar a província de Malwa. Essas são as pessoas que distribuem as minhas ordens e cuidam de fazer cumprir em toda a Índia.
Chidakash Udar me informa que muitas audiências estão sendo requisitadas e eu digo para marcar, o povo quer me trazer seus problemas e eu devo ouvir como seu governante.
Sambhavan Aadi Khan alerta sobre a guerra iminente e digo que precisamos de uma reunião especial para tratar somente desse assunto, depois da nomeação, Raghav Khan e Khan Baba concordam imediatamente, seguidos por Mahana Aala.
Assim que a nomeação termina, um novo banquete é proposto pelos Soberanos, sigo para o palácio das refeições e desfrutamos do almoço em silêncio.
Logo depois sigo para a reunião com meus conselheiros e ministros, para saber a respeito dessa guerra iminente.
- Mahaamahim, sabhee praanton ko sandesh bheja ja raha hai ki ve dillee ke sinhaasan par apanee samprabhuta ko maanyata dene ke lie aamantrit karen ya ve aapake krodh ka saamana karen. (Majestade, está sendo enviada uma mensagem para todas as províncias convidando-as a reconhecerem a vossa soberania sobre o trono de Delhi ou enfrentariam a sua ira.) - Sambhavan Aadi Khan diz.
Eu desejo governar em compaixão e justiça e não com guerras, mas meu antecessor...
- Kya hamaare paas abhee tak uttar hain? (Já temos respostas?) - pergunto.
- Jald hee, mahaamahim. (Em breve teremos, Majestade.) - Chidakash Udar responde.
- Kya hamen sainikon ko taiyaar karana chaahie, mahaamahim? (Devemos preparar as tropas, Majestade?) - Raghav Khan pergunta.
- Haan, yoddha, dhanurdhaaree aur haathee. (Sim. Guerreiros, arqueiros e elefantes.) - mesmo contrariado, digo.
Encerro a reunião e os dispenso.
Nesta primeira semana meus compromissos se resumem as audiências pelas manhãs, os almoços com os Soberanos, conversas com os conselheiros as tardes, reuniões com os ministros nos finais da tarde, jantares com meus pais e noite insones.
Ainda que eu esteja ocupado com as necessidades do meu povo e com as mudanças que eu preciso fazer em meu país, ainda choro sozinho todas as noites pensando em minha Maharany. Ligo e peço notícias, mas em nenhum dia ela atende minhas ligações, falo na maioria das vezes com Ricardo, Michele, Claudio ou Carol, que me dizem como ela está.
Eu anseio poder sair da Índia e ver a minha Weenny, quero trazê-la de volta, mas os problemas no Império me seguram, o povo perece e eu sacrifico ainda mais o meu coração... Durante a briga Weenny me ensinou a governar nosso império, ela quer que eu governe os corações do nosso povo e que eu entenda suas profundas necessidades e o que trazem em suas mentes, estou aprendendo e me dedicando a isso.
Weenny Alves POV
Logo após a decolagem, vamos conhecer nossas cabines privativas e tentamos descansar algumas horas, mas nenhum de nós consegue, então nos reunimos para assistir um filme e conversar. A viagem é bem longa e cansativa, talvez porque estejamos ansiosos, jantamos juntos e inventamos um jogo qualquer para passar o tempo, nos recolhemos apenas de madrugada.
Faz uma semana desde a nossa separação e não consigo evitar de pensar em como o Imperador deve estar em Agra, se ele já tem concubinas ou outras mulheres em seu leito para lhe consolarem, meu coração arde de ciúmes... Será que ele precisa ser consolado? Um homem em sua posição jamais terá problema com mulheres, afinal pode ter qualquer uma aos seus pés quando desejar, basta me rechaçar e em um piscar de olhos outra usará minha coroa.
Aos seus olhos sou uma traidora, uma infiel e ainda o desafiei com a separação e o deixando sozinho no trono, não sei como serei recebida em Agra, talvez por uma de suas esposas ou concubinas.
É verdade que estou magoada e ferida por minha honra e dignidade terem sido maculadas e agora estou me sentindo confusa quanto aos meus sentimentos e não consigo ser tocada pelo Imperador, mas sei das minhas responsabilidades como Imperatriz e estou indo para o Forte Agra para cumpri-las, embora possa satisfazer apenas algumas das minhas obrigações como esposa, estou resignada para qual decisão o Imperador decidir tomar.
Recosto em minha cama e pego no sono.
Minhas sudras me despertam e me preparam para a primeira refeição do dia na cabine de refeições, me servem com um farto thali e me obrigam a comer tudo, meus amigos se divertem com o cuidado delas.
- Vamos chegar na Índia que horas? - Guilherme pergunta.
- Se fosse horário do Brasil as nove horas da manhã, na Índia as dezessete e trinta. - digo.
- Exatamente uma semana depois que Jagal partiu. - Samara diz.
- Não lembre de coisas tristes, Samara. - Enzo dá uma bronca.
- O Importante é que estamos aqui agora. - Rafael diz.
- E todos juntos de novo. - Victor diz.
- Vamos nos arrumar porque em breve vamos pousar. - digo e todos concordam.
As sudras me acompanham até a cabine e preparam minhas vestes imperiais, o sari amarelo, um conjunto novo de joias, vou para o banho e logo depois elas me arrumam, trançam meus cabelos, fazem minha maquiagem, vão me adornando com cada uma das muitas joias, calçam meus sapatos, colocam minha coroa e posicionam meu pallu.
Finalmente é chegado o momento do pouso, precisamos nos reunir na cabine dos passageiros, o comandante faz sua saudação e previsão para a aterrisagem, na aproximação vemos um grupo de pessoas que incluem soldados armados.
Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:
Inicio a reunião com os ministros e conselheiros na área de audiências e Khan Baba vem me avisar que há a aproximação de uma aeronave do Forte.
- Suraksha protokol ke tahat aavashyak roop se vimaan ko golee kyon nahin maaree gaee ya kyon nahin baadhit kiya gaya? (Por que a aeronave não foi abatida ou interceptada conforme manda o protocolo de segurança?) - pergunto.
- Kyonki yah prabhusatta dvaara adhikrt tha. (Porque foi autorizada pelo Soberano.) - Khan Baba diz.
- Mujhe turant bataen ki yah vimaan kya laata hai. aur lainding ko tab tak adhikrt na karen jab tak mujhe pata nahin hai ki us par kya ya kaun aaega. (Me informe imediatamente o que traz essa aeronave. E não autorize o pouso até que eu saiba o que ou quem virá nela.) - exijo.
- Jo hukum mere aaka. (Sim, Majestade.) - Khan Baba diz e sai.
O Soberano é chamado à minha presença para trazer explicações sobre a aeronave, mas estranho ao ver que ele traz a Soberana com ele.
- Jagal, mainne is vimaan ko utaarane ke lie praadhikaran se kaha, ve aagara ke lie aavashyak aadesh hain aur mujhe turant lainding ko adhikrt karane kee aavashyakata hai. (Jagal, eu pedi a autorização para o pouso dessa aeronave são encomendas essenciais para Agra e preciso que autorize o pouso imediatamente.) - Maan diz, com firmeza.
Faço um sinal para Khan Baba e ele entende que é para liberar o pouso.
- Ab main vahaan jaoonga, agar aap mujhe maaph karenge. (Agora vou até lá, se me der licença.) - Maan diz e sai, me deixando intrigado.
Tratamos de assuntos diversos do Império como a economia, distribuição de recursos financeiros e precisamos tratar de disputas sobre o domínio das terras, o que me leva a querer saber a respeito das mensagens enviadas pelo então regente e meu antecessor, para os reis de todas as províncias indianas pleiteando a minha soberania definitiva ou declarando guerra.
- Aur uttar kya hain? (E quais são as respostas?) - pergunto.
- Chidakash Udar? - Raghav Khan o chama. - o homem mostra as mensagens rasgadas.
Os reis Bengal preferem a guerra, não me resta outra opção ou vão me achar fraco.
- Raghav Khan, phaujen taiyaar karen. (Raghav Khan, prepare as tropas.) - digo e todos comemoram a minha decisão.
- Ham kab maarch karenge, mahaamahim? (Marcharemos quando, Majestade?) - Raghav Khan pergunta.
- Aaj. (Hoje.) - digo e encerro a reunião.
Mando todos dispersarem e vou para os meus aposentos, vejo uma agitação no palácio da Imperatriz e vou ver o que está acontecendo.
Weenny Alves POV
A aeronave pousa no Forte Agra e desembarcamos, sou escoltada para dentro do forte por um palanquim sobre um elefante com minhas sudras e os amigos ao redor, vejo a pequena comitiva que me espera, a Soberana e suas servas, mais adiante Mahana Aala e suas servas.
Me ajudam a descer do palanquim e vou diante da minha sogra, faço questão de pedir suas bençãos tocando seus pés, mas ela me levanta e sorri.
- Svaagat hai, mere priy. (Bem-vinda, minha querida.) - a Soberana diz.
- Allaah aapako buree najar se bachae aur aapako achchha aur khushahaal banae. (Que Alá te proteja do mau olhado e te deixe bem e feliz.) - ela levanta meu pallu e diz.
- Amina. (Amém.) - todas dizem.
- Mujhe Mahana Aala, Jagadeesh kee geelee nars se milavaate hain, unake lie ek maan kee tarah hai. vah rajput darabaar mein mantree bhee hain. (Deixe-me apresentar a Mahana Aala, ama de leite do Jagadeesh, é como uma mãe para ele. Ela também é ministra no tribunal rajput.) - a Soberana diz e eu cumprimento a mulher que me olha de um jeito estranho.
- Ek baat yaad rakhen, meree betee, Mahana Aala ko vishesh darja praapt hai. Jagal use doosaron se behatar maanata hai, mujhase jyaada, main jyaadaatar samay door tha, usane meree anupasthiti ke dauraan Jagal ka nirmaan kiya, isalie vah mere shabd ko anadekha kar sakata hai, lekin usaka kabhee nahin. (Lembre-se de uma coisa, minha filha, Mahana Aala tem status especial. Jagal a considera superior aos demais, mais do que eu, estive fora a maior parte do tempo, ela criou Jagal durante a minha ausência, por isso ele pode ignorar a minha palavra, mas nunca a dela.) - ela faz questão de me alertar e eu ouço tudo em silêncio.
- Salima, mahaaraanee ko usake mahal tak pahunchaen. (Salima, escolte a Imperatriz para seu palácio.)
- Date raho! abhee bhee ek anushthaan kiya jaana hai. (Espere! Ainda há um ritual para ser feito.) - Nimat diz e as sudras começam a cantar.
Shiva, Rani e Madhavi vem com bandejas e um pote em minha direção cantando.
- Na'ī dul'hana kē bārē mēṁ lōkapriya saṅgīta rājapūta... (Música popular de Rajput sobre uma nova noiva...) - e a música segue com desejos de alegria e amor para nós dois, os recém-casados. Essa canção é parte do ritual de uma nova noiva ao chegar em sua casa.
Prepararam tudo, posicionam uma bacia rasa com uma tintura cremosa vermelha diante dos meus pés e um pote a frente desta bacia, nele tem arroz para dar sorte ao casal.
Rani segura uma bandeja com um a tintura cremosa vermelha ao meu lado. Espero até que tudo esteja posicionado, coloco as mãos sobre a tintura vermelha e toco na parede a direita do Forte Agra deixando a marca das minhas mãos, essa é uma representação importante porque essa marca demonstra a minha importância como senhora deste forte.
Agora com os pés dentro da bacia, pisando sobre a tinta cremosa, empurro com o pé direito o pote espalhando o arroz, caminho deixando o rastro vermelho com a marca dos meus pés. Esses primeiros passos mostram que a senhora desta casa está dentro dela e representa o início de nossa jornada de casados.
- Apane sundar rang ke pairon ke saath, mahaaraanee yahaan chalo. (Caminhe por aqui, Imperatriz, com seus belos pés coloridos.) - Nimat diz.
Caminhamos pela área das mulheres no Forte Agra, me mostram o harém real, os palácios das mulheres, meu palácio tem cinco câmaras, para reuniões, para me vestir, para orações, para dormir e a varanda, simplesmente maravilhoso.
Vejo minhas amigas sendo levadas aos palácios das mulheres e os amigos para os palácios dos homens, tomarei as providências para que os casados tenham suas moradas a partir de amanhã, por hoje ficaremos assim.
Espero que tenham gostado.
Foto da mídia: Weenny nesse retorno para Agra
Palavras em Hindi:
Pallu: parte do sari que cobre o rosto
Thali: prato indiano
Sudras: servas
Pandith: Padre
Brâmane: sacerdote, mais alta casta.
Sari: vestimenta feminina mais usada na Índia.
Pati: marido
pujas: orações.
Guru: mestre indiano
Maharany: Imperatriz.
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