Capítulo 12: O festival

Enquanto vamos jantar no palácio das refeições, as sudras arrumam trazem meus baús e arrumam minhas roupas, joias, sapatos, murti e outros detalhes nos aposentos do Imperador, mais uma vez percebo a ausência da Mahana Aala e estranho, mas não ouso perguntar. Temos a grata surpresa de ver Enzo e Samara conosco, eles estão realmente se esforçando para superar a perda.

Quando terminamos a refeição, nos despedimos dos Soberanos e andamos pelo jardim com nossos amigos para conversarmos mais livremente, Pati faz questão de comentar a respeito do festival que se aproxima e explica para os amigos o significado do Ganesha Chaturthi para nós hindus.

- Ganesha Chaturthi é o festival que comemora o aniversário de Lord Ganesha, vamos celebrar por dez dias, na verdade todo hindu celebra nas ruas ou em suas casas. Tudo começa com a confecção dessa murti, que é a imagem desse deus sendo feita em barro cozido, ela deverá ser pintada, adornada, colocada em um altar, deve-se fazer ritual Prana Pratishtha com o objetivo de convidar a divindade habitar a murti, depois deve receber oferendas diversas como côco, modak, que é um doce, flores, folhas, orações, cânticos. O festival termina com a imersão da murti no mar ou no rio. - ele explica e todos ficam atônitos.

- Quanta coisa! - Ricardo diz.

- Vamos ter que rezar todos esses dias? - Samara pergunta.

- Sim, Samara, celebrando o aniversário desse deus removedor dos obstáculos. - digo.

- Vocês conhecem as características do Lord Ganesha, conhecido como o deus elefante? - o Imperador pergunta.

- Não, mas você pode nos explicar? - Eduardo pergunta.

- Claro. Suas longas orelhas representam a habilidade de escutar as pessoas, simbolizam o poder de assimilar ideias e ganhar conhecimento; sua boca pequena é para falar pouco; olhos pequenos para manter sua concentração; o tamanho de sua cabeça significa que devemos pensar grande; o formato de sua cabeça simboliza fidelidade e inteligência; barriga grande simboliza a capacidade de digerir os sofrimentos do universo e proteger o mundo, sinal de sua benevolência; a posição de suas pernas simboliza a importância da vivência e participação no mundo material e espiritual; tromba significa alta eficiência e capacidade de adaptação; Ganesha tem uma única presa porque é dito que ele retirou sua outra presa para escrever os vedas, que são textos indianos antigos; trishula na testa, é a arma do deus Shiva e é similar a um tridente, simboliza o tempo e a superioridade de Ganesha sobre o tempo; os quatro braços que representa, os quatro atributos do corpo que são a mente Manas, intelecto Buddhi, ego Ahamkara, e consciência Chitta. - o Imperador explica e todos prestam atenção.

- E as coisas que ele leva nas mãos? - Melissa pergunta.

- A primeira mão segurando uma machadinha simboliza a restrição dos desejos que trazem dor e sofrimento, levando o homem para o caminho da verdade; a segunda mão segura um chicote, representando a força que devoto para perto de deus e mais próximo aos seus objetivos; a terceira mão está abençoando o devoto e protegendo seu caminho espiritual; a quarta mão está segurando uma flor de lótus simbolizando o ápice da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu; o transporte de Ganesha é o rato, simboliza os desejos da vida a serem controlados. - Pati diz.

- Uau, você realmente sabe de tudo. - Rafael diz.

- Acredito que isso seja básico para quem estudo desde criança. - Victor diz e ri, meu marido concorda sorrindo.

- Isso me deixa ansiosa para ver como isso tudo será na prática. - Vivian diz.

- Logo vocês verão, fiquem tranquilos, o festival promete ser grandioso.

- Vamos celebrar então! - Igor diz.

- Quando o festival começa? - Ricardo pergunta.

- Em oito dias, mas ainda tenho muito o que preparar aqui no forte porque nossos súditos esperam que a celebração seja realmente grandiosa. - digo e Pati confirma.

Conversamos mais um pouco, nos despedimos de nossos amigos e retornamos ao palácio do Imperador, nossos aposentos agora, preciso me acostumar.

- O Imperador deseja falar sobre o festival agora?

- Desejo desfrutar a noite com a minha amada Maharany, nada é mais importante do que isso neste momento. - ele diz e vai me beijando.

Eu me entrego nos braços do deus do universo, significado tão apropriado do seu nome indiano, ele me ama pela noite toda e até o amanhecer.

Pela manhã conversamos rapidamente sobre os detalhes do festival.

- Quero que a murti de Lord Ganesha esteja posicionada na área de audiências públicas onde veremos do nosso trono, nosso povo terá acesso e poderá adorá-la. Por favor consiga quinze ou vinte artesãos para construir uma imponente murti e nós vamos precisar de ajuda para adorná-la, então falarei com os sacerdotes para convocá-los, inclusive para os cerimoniais. - ele diz e eu concordo.

- Mandarei preparar todas as oferendas e o doce modak, assim como decoração de todo o forte. - digo e ele assente.

Encerramos o assunto e vamos para a toalete, nosso banho está pronto.

Nos arrumamos e seguimos para o palácio de refeições, o Soberano nos pergunta a respeito do festival e falo sobre o andamento dos preparativos, ele fica satisfeito por ver que mantenho as tradições e costumes hindus vivos no forte e me elogia.

Assim que terminamos a refeição, nos despedimos e cada um segue para seus afazeres.

Soberano atua na corte do Imperador, Soberana vai para o harém ou para o seu palácio, as amigas seguem para o palácio das mulheres em busca de atividades coletivas ou individuais que vão desde costuras, pinturas, escrita hindu, dança, culinária, jogos e brincadeiras com os animais, já os amigos seguem para o palácio dos homens para as atividades que vão desde cavalgada, a treino de mira, jogos, exercícios físicos, passeio em Delhi ou trabalhar com Enzo.


Os Amigos POV:

Eles estão animados com seus afazeres no forte, tem aprendido muitas coisas diferentes e são gratos por poder ter ocupações, mesmo que elas não ajudem efetivamente aliviando Weenny em seu fardo que parece extenuante e árduo.

Enzo está tendo sucesso em sua empresa e Mayara tem cuidado com empenho da administração com a ajuda eventual dos homens no planejamento e execução de algumas tarefas.

É verdade que todos estão animados e curiosos desde que ouviram falar a respeito do Ganesha Chaturthi, se oferecem para ajudar, mas não há nada que possam fazer já que todos os preparativos devem ser realizados pelos hindus ou líderes dos clãs.

Na semana que se segue veem Weenny envolvida com as atividades do festival, notam as mudanças na decoração do forte, tudo vai ficando mais bonito e em tons de vermelho e laranja, muitas flores estão espalhadas em dezenas de vasos, arranjos e cordões.

Na cozinha um doce especial está sendo preparado em uma imensa quantidade, dizem que o nome é modak.

Um altar foi construído há sete dias na área de audiências e uma estátua gigante de barro de Lord Ganesha está sendo erguida sobre ele, são mais de vinte artesãos fazendo esse trabalho minucioso e estão prestes a terminar, sinal que o festival deve começar a qualquer momento.

O arauto real tem anunciado para os súditos que a celebração será no forte e uma multidão vem se encaminhando, ficam sabendo pelas conversas entre as servas e a Imperatriz.

Acaba de amanhecer e os amigos se apressam para se arrumar, afinal hoje é o primeiro dia do festival, os artesãos acabam de terminar de esculpir a imponente estátua de Lord Ganesha.

Procuram a roupa ideal para usar em um momento como esses, lembram que para pujas todos devem se vestir com discrição, mas também sabem que as cores desse deus são laranja, amarelo e branco, então resolvem usar essas cores. Os homens vestem kurta amarela e pajama branca, as mulheres usam sari amarelo e vão caminhando para o palácio de refeições.

Os Imperadores aparecem para o café da manhã vestidos em glória, é como os amigos dizem ao vê-los vestidos com suas vestes imperiais e todas as suas joias. Os reverenciam e se acomodam, esperam que os provadores reais digam que os alimentos e bebidas estão aptos e o Imperador seja servido e se alimente para que todos possam comer, então apenas quando ele começa a conversar é que os amigos se pronunciam, sempre é assim e as regras devem ser seguidas.

Os Soberanos pouco conversam durante a refeição, geralmente ele fala de política ou faz comentários meio ácidos, mas ela quando se pronuncia é para dizer algo gentil.

Todos ainda estão chocados com a morte de Aamir Majid, embora concordem com a justiça feita por Jagal e imaginam que Mahana Aala está sumida por causa do luto.

Os outros membros da corte só vêm para as refeições em ocasiões especiais, como hoje, por exemplo, por isso todos os amigos estão especialmente inibidos.

Assim que terminam o banquete, o Imperador se levanta e segue com a sua corte para a sala de audiências, mas Weenny, a Soberana e os amigos ficam para trás, aguardando ser convocados para estar em sua presença.

- Mahaaraanee, ​​kya aapaka mere saath chalane ka iraada nahin hai? aaie, main chaahata hoon ki aap poore samaaroh ke dauraan mere saath rahen. prabhu aur hamaare mitron ko apane saath lao. (Imperatriz, não pretende me acompanhar? Venha, quero que esteja ao meu lado durante todo o cerimonial. Traga consigo a Soberana e nossos amigos.) - o Imperador diz e sorri, Weenny faz um gesto para os amigos entenderem que devem acompanha-la.

Os Imperadores sentam em seus tronos, os Soberanos se posicionam à destra e a corte e ministros à esquerda, príncipes e reis que vão chegando, vão se direcionando à direita e mais atrás.

Os súditos vão adentrando e lotando a área de audiências, quando o tumulto diminui, os Imperadores vão junto com os sacerdotes até o altar onde está a estátua gigante e a limpam, adornam com flores, joias, tecidos nobres, fazem oferendas diversas como côco, açúcar mascavo, modak, durva, que é um trevo, folhas de grama e folhas vermelhas, logo em seguida Pandith e Brâmane fazem o ritual Prana Pratishtha para convidar a divindade para habitar essa murti e todos fazem um silêncio respeitoso, crendo que Lord Ganesha concederá esse desejo.

Então começam a cantar canções védicas por um longo período, só então os Imperadores se afastam da murti e voltam aos seus tronos e Vossa Majestade declara os festejos iniciados com muita música, apresentações de dança e um grande banquete oferecido pelo Imperador ao seu povo.

Nos nove dias que se seguem, as orações são realizadas sempre pela manhã e a noite, mas os festejos são dedicados à Lord Ganesha durante todo o dia, com banquetes e celebrações.

São nove dias com estranhos no forte andando para cima e para baixo, dividindo a atenção dos Imperadores com os amigos, na verdade monopolizando a atenção e o cuidado deles, fazendo-os dedicar a maior parte do tempo ao cuidado com os convidados ilustres.

Porém no décimo dia todos os súditos e amigos estão ansiosos para ver a procissão com a presença dos Imperadores e os nobres de diversas províncias indianas para levar a gigante e imponente murti até o rio Yamuna para a imersão.

Os sudras se posicionam ao redor do altar e erguem a murti, ao mesmo tempo que o elefante onde está posicionada a Imperatriz se levanta e o Imperador segue com com seu cavalo Vougan, ambos com uma grande escolta armada. A Soberana segue em seu palanquim e o Soberano também a cavalo, junto com os demais membros da corte. Os súditos seguem logo atrás cantando e celebrando Lord Ganesha. Aos amigos são oferecidos cavalos e palanquins, todos aceitam cavalos, mesmo as mulheres.

A marcha é atrasada porque os sudrascarregam a murti nas mãos, mas em algum tempo todos estão no rio Yamuna,aos poucos vão fazendo a imersão da murti, enquanto proferem pujase cânticos védicos, assim termina o Ganesha Chaturthi.


Weenny Alves POV

Os dias do festival foram bem cansativos para todos nós, foram cerca de vinte dias contando com o preparo e a celebração propriamente dita. Pela primeira vez que ser anfitrião da realeza e pude dizer que realmente o nível de suas exigências era altíssimo de tal maneira que pensamento que jamais corresponderia à altura. Talvez os reis estivessem me testando como Imperatriz, esposa ou mulher, mas certamente ganhei inimigas à altura nas rainhas e nobres indianas que me desafiavam a todo momento com seus comentários inapropriados sobre como consegui um trono tão rápido sabendo que toda a minha família perdeu o direito a ele há muito tempo, fez questão de dizer que eu fui rápida em passar de uma firanghi para uma Imperatriz e que devo usar enquanto tiver essa coroa em minha cabeça, uma ameaça aberta que não deixei passar em branco.

- Agar aap mujhase dar kee ummeed karate hain, para aapake paas yah kabhee nahin hoga. yah mukut ek maraatha yoddha ke senhor ko sushobhit karata hai aur principal kabhee bhee yuddh mein paraajit nahin hooonga, isalie meree talavaar hamesha kheenchee jaegee, chaahe jo bhee ho, principal taiyaar rahoonga. (Se espera temor de minha parte, jamais terá. Essa coroa adorna a cabeça de uma guerreira maratha e nunca sairei derrotada de uma batalha, então minha espada sempre estará empunhada para qualquer duelo que vier, seja ele qual for, estarei pronta.) - disse e mostrei a minha espada assustando-as.

Enfim venci essa batalha árdua e finalmente me despedi dos meus hóspedes neste fim de tarde com como devidas honras de chefes de estado, ao lado do meu marido, o Imperador.

Seguimos para o nosso palácio, deixamos nossas coroas nas bandejas nas mãos das sudras e sentamos para descansar.

- Estou admirado de ver como você lidou com tudo isso, Patni .

- O que quer dizer, Jaan?

- Eu vi como eles te trataram, mas também notei que você manteve a minha honra e tratou nossos visitantes como quem recebe deus em sua casa, dando-lhes tudo o que havia de melhor, inclusive a sua dedicação e empenho. Não há quem possa questionar a nossa hospitalidade, respeito e reverência aos reis e todas as províncias indianas. - ele diz.

- Apenas cumpri meu dever. - digo timidamente.

- Mais uma vez você me honrou por meio de suas ações. - ele diz e sua voz carregada de orgulho.

- Então cumpri o dever e o prazer de uma esposa e Imperatriz. - digo e sorrio.

Ele levanta da chaise onde está e vem me beijar.

- Pati, devemos ir para o jantar com nossa família. - digo entre seus lábios e rio ao perceber que ele resmunga.

Seguimos para o palácio das refeições e notamos que todos estão acomodados aguardando a nossa chegada, assim que nos veem, se levantam e fazem a reverência.

Nos alimentamos em um silêncio confortável pela primeira vez em cerca de vinte dias, desta vez todos sentem necessidade desta quietude, o banquete servido por Mir Haamid está simplesmente delicioso esta noite.

Assim que terminamos, converso com a Soberana.

- Eeshaanya uday ne aapako bhayaanak baaten bataeen, hai na? (Eshanya Udaya lhe disse coisas horríveis, não foi?) - a Soberana pergunta sobre a esposa do primeiro-ministro.

- Tumhen kaise pata, maan? (Como sabe, mãe?) - pergunto.

- Mainne usa apanee talavaar dikhaate matiz dekha aur main bata sakata hoon ki mujhe usake haavabhaav par garv tha. (Eu vi quando mostrado sua espada para elas e posso dizer que fiquei orgulhosa do seu gesto.) - a Soberana diz e sorri.

- Eeshaany uday ne kaha ki main, ek videshee, itanee tejee se sinhaasan par nahin chadh saka, mero jaisa chatur koee nahin ho sakata. raaniyon aadhaar ne kaha ki mujhe sinhaasan ka koee adhikaar nahin hai, vaasanthee ne kaha ki mero parivaar ne teek darjanon saal pahale kho diya, naagavallee ka kahana hai ki mainne kaha ki sinhaasan par chadhane ke shaathai saathai e samatee samatee ka shaatee mano dhokha de raha hoon ruchi ke khel aur padminee kahatee hain ki mujhe isaka aanand lena chaahie jabaki mero senhor par yah taaj hai.(Eshanya Udaya disse que eu, uma estrangeira não podia subir ao trono tão rápido assim, ninguém pode ser tão inteligente quanto eu. Já as rainhas Aadharsha disse que eu não tenho direito ao trono, Vaasanthi disse que minha família perdeu esse direito há dezenas de anos, Naagavalli afirma que me casei só para subir ao trono, Eeshani faz questão de dizer que estou enganando o Imperador com meus jogos de interesse e Padmini diz que devo ter enquanto tenho essa coroa sobre a minha cabeça.) - explico.

- Yah vaakee betuka hai! lekin koee aashchary nahin ki ve aisa karate hain, yah aapako asthir karane ka ek vyarth prayaas hai, mero priy. aisa na hone den! aap jaanate hain ki aap jagal aur é saamraajy ke mentira kitane mahatvapoorn hain. (É mesmo um absurdo! Mas não me admira que façam isso, é uma vã tentativa de desestabilizar você, minha querida. Não permita que isso aconteça! Você sabe o quão importante é para Jagal e para esse império.)

- Principal ek maraatha yoddha hoon maan. principal em dhamakiyon ko neeche nahin aane doonga. (Sou uma guerreira maratha, mãe. Não vou deixar que essas recomendações me derrubem.) - digo e a Soberana demonstração estar orgulhosa do meu comportamento, me faz um carinho e nos despedimos ao mesmo tempo que meu marido se despede do Soberano e dos nossos amigos.

Seguimos para o nosso palácio e mesmo cansados, nos amamos por toda a noite.

Acordamos cedo e nos arrumamos, com a ajuda das sudras, seguimos para o palácio das refeições, nos alimentamos e seguimos para a nossa rotina diária.

O Imperador vai para a área de audiências, onde sua corte já o espera.

Sigo pelos palácios realizando meus afazeres, como de costume, quando me deparo com as nobres conversando no jardim, paro e as cumprimento educadamente e continuo o meu caminho com as sudras, mesmo sentindo o olhar de Eshanya Udaya pesar sobre mim e os cochichos.

Akula Vaani, esposa de Chidakash Udar, o ministro da comunicação, é bonita e muito simpática.

Dayakara Saadri, esposa de Khan Baba, conselheiro especial, é uma mocinha muito tímida.

Madhumathi Khushi esposa de Tusharkanti, ministro de finanças, em pouco tempo tornou-se uma amiga preciosa.

Laalitya Baani esposa de Haarij Padmadhar, ministro da defesa, acabo de conhecer, mas me parece bem-educada e prestativa.

Raadhika Saae esposa de Maathur Taneshwar, novo ministro da justiça, parece ser atenciosa, mas temo que se deixe levar pelo que Eshanya Udaya diz.

De todos, apenas Raghav Khan, o general, é solteiro.

Há muito o que fazer agora que o festival está encerrado, os sudras estão iniciando a limpeza de todo o forte, trocando a decoração e renovando como flores.

Cuido de conferir e providenciar para que o estoque seja reposto imediatamente, encarrego os servos disso e sigo para a cozinha para checar o andamento das nossas refeições, Mir Haamid me garante que tudo está na mais perfeita ordem.

Agosto e o mês de setembro tem passado tão rapidamente que mal conseguimos digerir tudo o que vem nos acontecendo ao longo do tempo. O final de setembro se aproxima e com ele o intenso calor e ainda mais responsabilidades com um novo festival que se aproxima.

Penso em tudo o que devo fazer para organizar esse novo festival e preciso conversar com o Imperador a respeito disso, então sigo para o nosso palácio e o espero como fazemos habitualmente.

Espero que tenham gostado.

O que acharam do novo festival e das novas inimigas da Imperatriz?


Foto da mídia: Lord Ganesha

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