Capítulo 10: O passatempo e Samara
Jagadeesh Manohari Akbar (Eros Myron) POV:
Acordo animado para realizar um dos meus passatempos favoritos, Patni e eu vamos para o banho preparado pelas sudras, sorrio ao ver que ela estranha quando eu pego as minhas roupas de treinamento, mas se veste em todo seu esplendor como Imperatriz.
Peço que os servos nos sirvam o desjejum em meu palácio, quero aproveitar um pouco mais da presença da minha esposa, antes de partir.
- Onde meu marido pretende ir com essa roupa? - ela questiona, curiosa.
- A um momento de lazer, devo lhe dizer? - pergunto igualmente curioso, quem sabe ela queira em um dos meus passatempos prediletos, domar animais selvagens.
- Sinto que isso me deixará preocupada, estou certa? - minha Maharany pergunta e dessa vez não posso me esquivar, sei que ela pode ler a resposta em meus olhos.
- É um dos meus passatempos preferidos, deseja assistir? - digo, mas não sei se ela deve ir.
- Minha presença o fará feliz? - ela pergunta e do fundo do meu coração, a presença da minha amada sempre me apraz, mas sei que é um esporte perigoso.
- Sempre! Estarei na arena, agora peço que me permita ir. - beijo a mão da minha Imperatriz e me despeço.
- Tenha sucesso, Majestade. Em breve estarei ao seu lado. - ela diz e eu me apresso em ir.
Parto para a arena e encontro Chidakash Udar que espera um rei e sua corte que estão chegando para uma reunião.
Weenny Alves POV
Estou saindo do palácio do Imperador quando encontro meus amigos saindo do palácio de refeições.
- Bom dia. Como vocês estão? - digo.
- Bom dia, bem e vocês? Onde está o Imperador? - Ricardo diz.
- Ele está na arena agora, em um dos seus passatempos preferidos. - digo.
- E qual seria? - Igor, interessado, pergunta.
- Vou descobrir agora mesmo, estou indo para a arena. - digo.
- Podemos ir com você? - Dani pergunta.
- Claro, vamos sem demora. - digo.
As sudras me acompanham levando um pequeno sombreiro para evitar que o sol me incomode, ficamos sob a cobertura, do outro lado vemos homens da corte junto com Chidakash Khan.
- Meu Deus, domar elefantes selvagens é o passatempo dele? - Gislaine diz.
- Essa é a diversão dele? - Melissa diz.
- O elefante atingiu o servo! - Marília diz.
- Vai matá-lo, não quero nem ver! - Guilherme diz.
- Meu Deus, essa fera vai atingir o Imperador. - Eduardo diz.
- Ele pode morrer! - Leonardo diz.
- Isso não é distração. - Rafael diz.
E as meninas estão apavoradas, algumas nem suportam olhar.
O Imperador está diante da fera e tenta montá-la, mas não consegue, o elefante acerta com a tromba no servo que acompanha meu marido e o derruba, vai enfurecido para cima dele e Jagal o salva, arrastando-o para o seguro, mas não desiste de domá-lo, enfrenta a fera com destreza e destemor até que a vence.
Os amigos aplaudem seu feito e ele acena de longe, eu sorrio, retorno com meus amigos para os palácios e me despeço porque preciso seguir com minhas atividades no forte, minhas obrigações de Imperatriz e esposa me esperam.
Novamente preciso apaziguar as disputas no harém e passo algum tempo com as esposas e concubinas do Soberano, elas estão descontentes porque algumas delas não são chamadas há algum tempo, digo que vou tratar disso com a Soberana, ela deve decidir e gerenciar essa questão.
Vou até a cozinha e checo o menu, vejo que tudo está de acordo e os cozinheiros reais e seus auxiliares estão vivendo em harmonia até o momento, os provadores estão em plena saúde e isso é de extrema importância para nós.
Os estoques estão cheios não nos faltam alimentos, bebidas, tecidos, prataria, louça, ouro, bronze ou prata, os profissionais trabalham satisfeitos porque prestam serviço aos Imperadores e por nós tem devoção.
Convoco alguns sudras para me ajudar a arrumar o salão de festas para o banquete de amanhã, as grávidas querem um jantar simples, mas farei algo mais por elas.
Peço que decorem de maneira especial, em tons de vermelho e dourado, com vasos floridos, peço que coloquem cortinas longas e vermelhas e toalhas com o brasão Rajput nas mesas principal e do banquete.
Peço que convoquem os músicos para amanhã a noite, teremos um jantar dançante, essa será a minha surpresa.
Ao anoitecer a decoração está completamente pronta, checo os últimos detalhes e vou para o meu palácio.
As sudras preparam o banho e me arrumam, logo depois sigo para o palácio de refeições, seguimos a tradição de participar de todos os banquetes com o Imperador e os Soberanos, normalmente o primeiro a se servir é a Majestade, só começamos após ele e temos que nos levantar e reverenciá-lo quando ele sair da mesa, esses são nossos costumes. Apenas ele pode escolher se ausentar, quando quiser, os demais só por doença.
Pati não liga para essas coisas, mas a tradição deve ser mantida para que sua honra seja preservada, então faço questão de ensinar tudo para os nossos amigos.
O Imperador faz questão da minha presença em seu leito essa noite, conversamos e namoramos a noite toda, nos deleitamos no prazer e na intensidade do nosso amor.
Acordamos cedo e nos arrumamos, seguimos para o palácio de refeições, acabamos encontrando nossos amigos no caminho, os cumprimentamos e adentramos o recinto, os Soberanos nos esperam, nos acomodamos e somos servidos pelos sudras, conversamos durante o banquete a respeito do jantar dessa noite, aviso que será realizado no palácio de festas e as grávidas me olham com estranheza, mas não me questionam.
Assim que terminamos a refeição, o Imperador segue para a área de audiências públicas, enquanto eu sigo com meus amigos para o palácio comum.
- Podemos ajudar em alguma coisa? - Michele diz.
- Weenny, é mesmo um jantar ou uma festa? - Carol diz.
- Maharanee, maalee pahale hee phool la chuka hai. (Majestade, o jardineiro já trouxe as flores.) - Salima diz.
- Mahalon ke baaharee bhaag ko sajaaya jae. Parde badalo, main chaahata hoon ki har koee yah dekhe ki hamaare paas jashn manaane ka kaaran hai. (Mande decorar a área externa dos palácios. Troque as cortinas, quero que todos vejam que temos motivos para comemorar.) - digo e a sudra vai transmitir a minha ordem.
- O jantar que me pediram, só estou preparando a decoração. Estou cuidando dos últimos detalhes, não se preocupem. - digo uma semi verdade.
- Então está bem, ando bem cansada mesmo. - Samara diz.
- Quero que me digam como estão e se precisam de alguma coisa. - digo.
- O palácio dos homens é meio solitário e isolado, nos sentimos sozinhos. - Igor diz.
- Mas pelo menos podemos trabalhar com o Enzo se quisermos, cavalgar e conhecer o forte e andar pelas ruas de Delhi. - Rafael diz.
- Nós no palácio das mulheres as vezes temos que aguentar aqueles olhares ciumentos das indianas sobre nós porque sabem que somos irmãs dos Imperadores e temos preferência. - Iara diz.
- Mas também temos os melhores lugares e sempre podemos estar no palácio da Imperatriz, mas sempre sendo anunciadas antes, podemos andar pela área feminina do forte e só. - Gislaine diz.
- Queremos andar pela cidade e fazer outras atividades, encontrar com os meninos fora dos horários das refeições. - Dani diz.
- Queremos namorar. - Guilherme diz e Dani faz careta.
- Bom saber como vocês estão se sentindo, vou dar um jeito em tudo isso logo. - prometo.
- E como nossas gravidinhas estão se sentindo? - Vivian diz.
- Estou inchada e morrendo de dores, quem disse que isso é bom ou lindo devia apanhar. - Samara diz e todos riem.
- Estou me sentindo estranha, mas estou feliz e enjoada. - Carol diz.
- Estou felicíssima e não tenho sintoma nenhum, só apetite. - Michele diz e ri.
- Merecem um abraço coletivo e muitos mimos e presentes. - Tatiane diz e todos se abraçam.
- Já que a Weenny não precisa de ajuda, vou descansar. - Samara diz e eu permito.
Carol e Michele fazem o mesmo, as outras meninas pedem para ir às ruas de Delhi para comprar presentes para as grávidas e eu permito que elas saiam na companhia das sudras e de alguns soldados.
Cuido dos meus afazeres no forte, converso com a Soberana a respeito do harém e ela vai tomar as devidas providências.
Sigo com os demais deveres, ensinando sobre as nossas tradições e costumes para as crianças no harém e passo a tarde inteira nesse processo. No final da tarde sigo com as hindus para o templo para fazermos pujas por nossos maridos, faço questão de convidar Carol, Samara e Michele, mas Samara se recusa a vir e isso me preocupa porque ela não quer seguir os costumes.
Ao anoitecer sigo para o meu palácio, as sudras preparam meu banho e me arrumam para a festa, visto um sari azul e um novo conjunto de joias, meus cabelos são trançados e uma maquiagem bem leve é feita. Me apresso para ir ao palácio do Imperador para arrumá-lo para a festa.
- Pensei que não viria. - ele disse.
- Jamais deixaria de cuidar do meu Imperador. - digo.
Ele vai para o banho e o ajudo a se arrumar com um kurta pajama preto e uma dupatta azul. Pati me dá a mão direita e me conduz ao palácio de festas.
Gosto de ver a expressão dos meus amigos a hora que adentram o ambiente, percebem a minha intenção no mesmo momento. Os Soberanos se acomodam primeiro, em seguida nós e nossos amigos, os provadores reais fazem o seu serviço e quando os alimentos e bebidas são declarados seguros para serem servidos, Mir Haamid vem nos servir o banquete.
- Aaj raat is kile mein pahalee garbhadhaaran ka jashn manaane ke lie hai, Ricardo, Claudio aur Enzo bhavishy ke maata-pita hain aur unake lie yah utsav hai, lekin Michele, Carol aur Samara ko hamaara saara sneh aur shraddhaanjali milatee hai. (Esta noite é para celebrar as primeiras gestações nesse forte, Ricardo, Claudio e Enzo, são os futuros pais e para eles é essa comemoração, mas Michele, Carol e Samara recebem todo o nosso carinho e homenagens.) - o Imperador diz e eu traduzo em português, fazendo nossos amigos sorrirem.
Tendo dito isso, entram vários pratos brasileiros, os preferidos das grávidas e são servidos diretamente à elas e Pati abre uma champanhe para comemorar.
- Dost mere bete se bhee tej hain jisane ab tak mujhe pota nahin diya. aapako meree salaah maananee chaahie thee... (Os amigos são mais rápidos do que o meu filho que até agora não me deu um neto. Devia ter seguido meu conselho...) - o Soberano diz, me deixando em maus lençóis.
- Shubh muhoort mein mere bachche aayenge, hamaara jyotish adhyayan yaad rakhana. Mere dvaara band kee gaee baat par vaapas mat jao, prabhu, mainne aapako isake baare mein baat karane se mana kiya hai. (No momento auspicioso meus filhos virão, lembre-se do nosso estudo astrológico. Não volte no assunto que encerrei, Soberano, eu proibi que falassem a esse respeito.) - o Imperador diz com firmeza.
- Allaah tumhen ladake dega aur ve tumhaaree ijjat karenge, ve sahee samay par aaenge. (Alá dará à vocês filhos homens e eles os honrarão, virão na hora certa.) - a Soberana diz.
- Amina, Maan. (Amém, Mãe.) - Pati diz e eu concordo.
Uma tristeza me abate por saber que meu marido cai em desonra tendo apenas uma única esposa e sendo eu incapaz de gerar um filho mesmo tendo cinco meses de casada, minhas amigas com pouco tempo de casadas já estão grávidas. O que será que há comigo? Será que sou estéril?
Como um alento, sinto a mão do Imperador acariciar a minha, me despertando da distração.
- Está sem fome? Nem tocou na comida.
- Desculpa, estava distraída. - digo, sem querer preocupa-lo, começo a me alimentar.
Os músicos começam a tocar melodias tão agradáveis que deixam todos com vontade de ir para a pista de dança, o Imperador os incentiva e a festa finalmente começa.
A verdade é que os Soberanos devem ter estranhado a nossa comemoração e acabam se recolhendo mais cedo, nós dispensamos os sudras e nos divertimos a noite toda, os casais estão felicíssimos e recebem muitos presentes de todos nós. Retornamos aos nossos palácios no final da noite, exaustos e felizes.
Os dias se passam, mas a rotina no forte continua sendo intensa, o Imperador segue com suas audiências no período da manhã, as reuniões com os ministros e a corte no período da tarde, seus aconselhamentos ao entardecer com os Hakimas e Mahana Aala e os momentos que lhe restam são dedicados aos treinamentos, refeições e o lazer comigo.
Eu tenho dedicado o meu tempo aos afazeres do forte, das casas, palácios, cozinha, harém, estoques, funcionários, servos, crianças e mulheres, são muitos assuntos para lidar e tenho tido sucesso. Tenho me dedicado também ao treinamento da arte do duelo com espadas, da dança e da poesia.
Os meus amigos têm conseguido se divertir um pouco mais no forte e fora dele porque estamos disponibilizando servos para lhe acompanharem em passeios por Delhi, os homens têm ajudado na empresa do Enzo, já as mulheres seguem fazendo compras como adoram.
Os Amigos:
O tempo está passando depressa, faz dois meses que estão em Agra e já passaram por tantas emoções neste período que ninguém vai acreditar se contarem. Como alguém pode imaginar ver o Jagal envolvido em uma guerra? Ou sofrer um atentado que quase o matou? Ainda tem a história louca do harém que jamais vão esquecer.
Felizmente não são só as más notícias, tem as gravidezes que deixam todos os amigos animados com a chegada dos sobrinhos, fazem questão de cuidar e mimá-las para que não falte nada para os bebês e suas mães, já os pais estão felizes como nunca.
A comemoração é ainda melhor do que o esperado, todos se divertem muito nesse jantar dançante surpresa preparado pela Imperatriz.
Jagal e Weenny fazem questão de deixar os amigos a vontade, proporcionando atividades no forte e fora dele, mas quando ouvem as queixas a respeito das limitações aos encontros entre os namorados, tratam de preparar um dia especial em um hotel para os casais, assim todos podem se deliciar e matar a saudade a vontade sem escandalizar ninguém no forte.
Weenny procura sempre ensinar o hinduísmo para todos no forte, especialmente para as mulheres e crianças, mas Samara sempre se mantém afastada das tradições, evita ir no templo e nunca faz as orações pelo seu marido, ao contrário de Carol e Michele, mesmo as solteiras a acompanham.
Enzo fez questão de manter o cargo de administradora da Mayara nessa filial indiana da sua empresa, mesmo com todo os ciúmes da Samara e sob seus protestos.
Eles saem diariamente para trabalhar, mas não vão sozinhos para que a honra da Mayara seja mantida, segundo o pedido de Jagal e Weenny, eles são bem cuidadosos em relação as tradições e costumes indianos.
Samara e Enzo estão tendo discussões acaloradas a respeito dos últimos acontecimentos de suas vidas, tudo parece estar dando errado.
Para ela a empresa nem devia ter sido construída, obviamente Mayara jamais deveria estar trabalhando com seu marido, afinal para que ter uma mulher solteira tão próxima a ele sem segundas intenções? Algo de muito estranho tem em tudo isso e ela há de descobrir, vai fazer marcação cerrada em cima deles, Enzo é propriedade dela e de mais ninguém!
Além de tudo isso tem a gravidez que está deixando Samara dolorida, estranha e cansada, nunca se sentiu tão mal, tem vomitado diariamente, tem sentido pontadas na barriga nesses últimos dias e nem consegue sair do palácio e Enzo chega sempre tarde, só lhe resta pedir ajuda para as meninas.
Enzo não enxerga onde pode estar errando, enquanto Samara prefere viver as custas dos Imperadores, ele só quer manter sua honra trabalhando.
Mayara é seu anjo salvador, que tem lhe ajudado desde o Brasil a salvar suas empresas e tem trabalhado duro por um patrimônio que sequer lhe pertence, apenas por um salário que nem considera justo, tamanho é o seu esforço e empenho.
Em relação a gravidez da sua esposa, sente que faz o que pode, a trata com paciência e cuidado, provém tudo o que ela e o bebê estão precisando, mas não tem compreendido suas mudanças bruscas de humor e isso o está enlouquecendo, precisa falar com Claudio e Ricardo a respeito disso, fará isso ainda hoje.
Enzo chega mais cedo e encontra com os amigos no palácio dos homens, para a sua surpresa Claudio e Ricardo estão lá.
- Boa tarde. Que maravilha, quero falar com vocês. - Enzo diz.
- Boa tarde. Parece cansado, meu amigo. - Ricardo diz.
- Do que se trata? - Claudio diz.
- Como estão as suas esposas? - Enzo pergunta.
- Minha Michele está bem, por quê? - Ricardo pergunta.
- Carol também, que pergunta estranha. - Claudio diz.
- Não, quero dizer, não sei como lidar com Samara, ela está me enlouquecendo com essas mudanças de humor, Michele e Carol estão assim? - Enzo diz.
- Ah entendi. Michele está incrivelmente feliz e linda, levemente enjoada e faminta só. - Ricardo diz.
- Não, meu amigo. Carol está desconfortável, mas continua amorosa, conversamos sobre tudo, elas ficam mais carentes, apenas isso. - Claudio diz.
- Samara quer me matar, mas me quer do lado dela, não sei o que faço. Ela se queixa o tempo todo, a gravidez é como doença para ela. - Enzo diz.
- Eita meu amigo, o negócio tá ruim para você. - Claudio diz e Ricardo concorda.
- Tenta ser carinhoso com ela, mostre que está ao lado dela, dê presentes, flores, chegue mais cedo ou fique uns dias em casa, quem sabe isso ajude. - Ricardo diz.
- Vou tentar para ver se a acalma. - Enzo diz,agradece os amigos e vai para o seu palácio.
Weenny Alves POV
- Mahaaraanee, usakee dost samaara dard aur khoon bah raha hai, apane mahal mein madad ke lie chilla rahee hai. (Imperatriz, sua amiga a Samara está com dores e sangrando, está gritando por ajuda em seu palácio.) - uma sudra vem me avisar.
- Jaldee karo, doktar ko bulao aur use jaldee se jodon ke mahal mein le jao. (Vamos depressa, chame o médico e o mande ir depressa para o palácio dos casais.) - dou a ordem e sigo com as minhas sudras.
- Samara onde você está? - grito e de repente a vejo caída no chão da câmara de dormir.
As sudras a ajudam a ir para a cama, o sangramento é vaginal, ela deve estar perdendo o bebê.
- Eu estou perdendo o meu bebê não estou? Está doendo. - Samara diz e geme.
- Se acalma. O médico está vindo. - digo na tentativa de acalmá-la.
- Jaldee se paanee aur saaph kapade lao. Doktar jaldee karo. (Tragam água e panos limpos depressa. Apressem o médico.) - digo para Salima.
Elas trazem e eu começo a fazer compressas na testa da Samara porque ela está febril, o médico demora mais um pouco para chegar e a examina e a médica.
- Yah sandesh mere mitr enzo ko turant bhejo, abhee jao. (Mande esse recado para o meu amigo Enzo com urgência, vá agora mesmo.) - digo para Nimat e escrevo um bilhete.
"Enzo,
A Samara teve um sangramento importante e está febril, corre o risco de perder o bebê, por favor volte para o forte, ela precisa de você.
Weenny"
O doutor me chama para conversar.
- Aapakee jay jay ho! (Vida longa à vossa majestade!) - ele diz.
- Dhanyavaad. (Obrigada.) - digo.
- Maharanee, main kuchh nahin kar sakata, shreematee samaara ne us bachche ko kho diya hai jisakee vah ummeed kar rahee thee, raktasraav bahut bhaaree ho gaya hai aur ab use ek sankraman hai jisaka ilaaj kiya jaana chaahie ya vah phir se maan nahin ban paegee. (Majestade, não há nada que eu possa fazer, senhora Samara perdeu o bebê que estava esperando, o sangramento foi muito grande e agora ela está com uma infecção que deve ser tratada ou ela não poderá ser mãe novamente.) - ele explica e me dá os medicamentos.
Ele faz a curetagem sob os berros da Samara, ela parece não compreender que seu bebê já morreu e está em desespero, mesmo depois de eu ter conversado com ela.
Eu o dispenso assim que sei que seus serviços não são mais necessários.
Nimat volta e diz que o servo não encontrou Enzo, parece que ele já está a caminho do forte, peço que o procure no palácio dos homens e logo o vejo entrando.
- O que está acontecendo aqui? - Enzo pergunta e Samara começa a chorar de novo.
Ele vê o sangue que está sendo limpo nesse exato momento.
- Meu filho? - Enzo pergunta e leva as mãos à cabeça.
- Infelizmente Samara perdeu o bebê. - dou a notícia.
Nós três choramos juntos, os dois se consolam, abraço Enzo e quando vou me aproximar da Samara ouço um impropério.
- É por sua culpa que perdi meu bebê! Você tinha tanta inveja da minha gravidez que me fez perder minha criança!
Eu não respondo nada, entendo que deve ser a dor que deve estar falando mais alto, prefiro deixá-los sozinhos, apenas sussurro que se precisarem de alguma coisa, contem conosco e Enzo se desculpa e agradece.
spero que tenham gostado.
Foto: Samara.
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