Capítulo 54: O Retorno
A celebração é oficialmente iniciada, os cumprimentos aos noivos se encerra e finalmente podem se distrair com os convidados no centro do salão, enquanto os garçons se preparam para servir o banquete.
Leonardo e Tatiane protagonizam uma divertida coreografia que provoca amigos e convidados a participar, todos vão para a pista de dança, que fica pequena para tantas pessoas.
Os recém-casados estão felicíssimos e vão de mesa em mesa para conversar com seus convidados, agradecendo pela presença dos amigos, cineastas, produtores, editores e admiradores que acumularam ao longo desses meses.
Logo o banquete é servido, um momento importante porque é a primeira refeição que farão como casados, por isso todos estão prestando atenção em Michele e Ricardo, que são os primeiros a ser servidos e a desfrutar desse jantar saboroso, sob aplausos de todos.
Banqueteamos com alegria por esse momento auspicioso e ao som de músicas que nos fazem ter pressa de voltar para a pista de dança.
- Acho que não somos apenas nós que temos pressa. - Vivian diz e ri.
- Pressa do que? - Samara pergunta.
- De dançar, olha aquela família se balançando como nós. - Tatiane diz.
- Eu quero é comer! - Samara diz e põe um bocado de masala beans na boca.
- Uau, que apetite sua esposa tem, Enzo, imagine quando estiver grávida. - Dani diz.
- Quem sabe isso seja logo - Enzo diz e ri - Vamos dançar?
Terminamos a refeição e voltamos para a pista de dança, nos divertimos até o momento da saída dos noivos para suas núpcias, momento em que os padrinhos devem sair para acompanhar o casal até sua nova suíte.
Entramos com a Michele e notamos o quanto está trêmula, peço que se sente no centro da cama para que possamos arrumar seu sari.
- O que eu faço agora? Estou tão nervosa como se fosse a primeira vez. - Michele diz.
- Deixe ele te conduzir, como ele faz no palco, nossos cavalheiros sempre sabem o que fazer nesses momentos... Venha, vamos passar um pouco mais de itar, essa essência deixará seu marido inebriado de paixão. - digo.
- Precisamos ir, eles estão chegando. - Samara avisa.
- Se acalme, vai dar tudo certo. - Carol diz.
Vamos saindo da suíte quando vemos Pati e os outros homens na porta e Ricardo caminhando em nossa direção, nos despedimos e saímos apressadas.
Os padrinhos voltam para a festa e as madrinhas ficam espiando pela fechadura, enquanto meu marido e eu retornamos para os nossos aposentos.
Pati me pega no colo e sobe as escadas rapidamente, me fazendo tapar a boca para não gargalhar da sua expressão de quem está fazendo uma travessura.
Começamos a nossa noite na suíte secundária, danço para ele e deixo que ele tire meu sari, então o faço deitar na cama e continuo dançando até ver seus olhos transbordando de desejo, suas mãos já percorrem meu corpo nu...
- Dança comigo? - digo e ele sorri com volúpia.
Dançamos e nos amamos intensamente.
Tomamos um banho demorado e vamos para a nossa suíte master, nos amamos sem pressa alguma, depois da nossa festa particular, cochilamos.
Acordamos cedo para cumprir os rituais com os recém-casados, nos arrumamos e descemos, encontramos nossos amigos no hall, os cumprimentamos e seguimos juntos para o salão de refeições.
- Como foi a noite de núpcias? - Gislaine pergunta e deixa os noivos tímidos.
- Ótima, obrigado por perguntar. - Ricardo diz e Michele fica corada.
- Continuo achando que vocês devem viajar, mesmo que seja uma lua de mel curta. - Pati diz.
- Não, meu amigo, sentimos que devemos ficar por aqui. Viajaremos em outra oportunidade.
- Eu realmente me sinto a vontade aqui. - Michele diz.
- Respeitamos a vontade de vocês - Pati diz - Então Patni e eu decidimos presenteá-los de outra maneira, quero que venham conosco depois do café da manhã.
- O que você pretende, querido? - pergunto pelo olhar.
- Carro, jóias e dinheiro. O que acha? - me responde pelo olhar e eu sorrio de satisfação.
- Está bem, mas não precisava... - Ricardo tenta dizer.
- São nossos irmãos, queremos fazer isso por cada um de vocês. - digo.
- Agora estamos curiosos. - Igor diz.
- Mas nada me tira daqui, preciso comer essas delícias primeiro. - Eduardo diz.
- Depois a gulosa sou eu. - Samara reclama.
- Família, tenho uma coisa a dizer, mas devido ao casamento dos nossos amigos adiei essa conversa. - Enzo diz.
- O que pode ser tão importante, meu amigo? - Leonardo pergunta.
- Estou com dificuldades na minha empresa e encontrei uma administradora entre nós, solicitei sua ajuda e vamos trabalhar juntos a partir de agora, na verdade desde o dia seis para ser mais preciso, mas quero comunicar oficialmente para todos vocês para que saibam que Mayara trabalha comigo em minha empresa a partir de agora, preciso de seus conhecimentos para me ajudar nesse momento. - Enzo diz e Samara faz uma careta, claramente enciumada.
- Eu poderia te ajudar se pedisse, sou sua esposa. - ela diz.
- Você me ajudou a gastar, anjo. Agora preciso repor esses gastos. - Enzo diz e Samara se envergonha.
- Há algo que possamos ajudar? - Victor pergunta.
- Não no momento, mas obrigado.
Terminamos o café da manhã e seguimos em direção ao pátio, detemos a caminhada para falar com Enzo.
- Meu amigo, quais são essas dificuldades que sua empresa tem sofrido? Pelo visto são financeiras. - Pati diz.
- São, Jagal. Estamos no vermelho, com um rombo enorme e possivelmente estamos sendo roubados, Mayara ainda vai checar tudo. - Enzo diz.
- Precisa de um investimento para salvar vocês do vermelho? Posso fazer isso e... - Pati diz.
- Não! Vamos esperar para ver o parecer dela, eu te falo se houver necessidade, sou grato pela sua infinita generosidade. - Enzo agradece e eles se abraçam.
Michele e Ricardo estão ao lado dos nossos amigos nos esperando para receber os presentes, já que não faremos o vidaai.
- Eis aqui os presentes para vocês, esse carro, essas jóias e esse dinheiro, espero que seja uma ajuda para o início do casamento de vocês. - Pati diz e vemos um belo exemplar de carro esportivo, uma grande quantidade de jóias e uma enorme soma em dinheiro.
Os recém-casados ficam encantados com os presentes e mal sabem o que nos dizer, apenas se curvam em gratidão, mesmo porque estamos diante dos servos.
Nossos amigos se reunem para conversar e nós voltamos aos nossos aposentos, arrumo Pati para ir ao prédio do governo e fico fazendo pujas para que seu dia seja auspicioso, logo depois sigo para os meus compromissos com o Guru Shankar e sua equipe.
Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:
Hoje é dia nove de junho de dois mil e quatorze, lembro de uma pesada obrigação que me recai sobre sobre os ombros, o retorno à Índia, o fim do prazo exigido por mim ao Soberano para consolidar o meu casamento antes de assumir o trono que me foi imposto.
Assumirei um trono com guerras iminentes convocadas por meu regente em meu nome, seu meio de consolidar o trono, invocando para mim e para nossa descendência desgraça e morte, pobreza e destruição. Não é essa a minha forma de governar, mas eu terei que enfrentar as consequências, sejam elas quais forem.
Como direi para a minha Weenny que a levarei de um futuro tranquilo nesse forte sem intrigas e inimizades para um lugar que pode ser de dor e infortúnio, mas que é igualmente nosso lar?
Faço uma conferência com o Império para saber como está a situação e os conselheiros mantém o mistério a respeito dessa proclamação do regente, provavelmente a mensagem não deve ter chegado à todas as províncias ou os monarcas ainda não tiveram o tempo para dar sua resposta e por essa razão nenhuma guerra foi proclamada até o momento.
Preciso ter uma conversa com meus amigos sobre a mudança para Hindustan.
À tarde vou para a empresa e tenho conferência com os cônsules brasileiros a respeito das necessidades dos indianos que vivem aqui no Brasil, fica acertada uma confraternização com os cônsules e suas famílias para quinta-feira à noite no prédio do consulado geral da Índia em São Paulo.
Sigo para as reuniões com os executivos da empresa para acertar todos os detalhes da minha longa ausência.
- Boa tarde. Quero comunicar aos senhores que em breve eu me ausentarei por tempo indeterminado. É imperativo que eu tenha pessoas competentes para assumir a empresa e continuar o legado e honra da Ganesh Bahumanya em meu nome pelo tempo necessário, com quem eu posso contar? - provoco todos os que estão na sala, pessoas que demonstram ser de minha alta confiança e todos se manifestam.
Resolvemos cada uma das pendências apresentadas por Andrea nos contratos atuais, avaliamos os novos contratos, delego as tarefas e novas responsabilidades e todos ficam satisfeitos, continuarão se reportando a mim.
Uma ansiedade abate o meu coração e não sei dizer o porquê, tento me acalmar indo para a biblioteca, abro o livro de manu e reviso as informações.
Ao anoitecer espero pelo meu marido e jantamos com nossos amigos, conversamos um pouco e logo depois vamos repousar em nossos aposentos.
Somos despertados em um sobressalto, Rafael nos chama para dizer que Mayara está passando mal e que Enzo está indo leva-la no médico, mas que alguém precisa ajudar a conter o ciúmes da Samara.
- Já estamos indo. - dizemos ao mesmo tempo.
Nos arrumamos e descemos até o primeiro andar, encontramos uma discussão entre o casal.
- Por que tem que ser você? - Samara urra.
- Porque estou de carro. - Enzo diz.
- Tem tantos homens e carros aqui. - ela diz.
- Eu estou fazendo um favor. - ele retruca.
- Você é casado! - Samara insiste.
- Ela é minha amiga! - Enzo diz e olha para Mayara em seu colo.
- Larga ela, senão... - Samara ameaça.
- Samara! - digo em um tom elevado.
- O que você quer? Estou discutindo com o safado do meu marido. - Samara eleva o tom de voz para mim.
- Tenha respeito por ele, está ajudando a nossa amiga a meu pedido. Pode ir, Enzo, por favor. - digo e ele vai saindo.
- Te dou notícias. - Enzo diz.
- Eu vou com vocês. - Rafael diz.
- Você tem que parar de se meter em nossos casamentos, senão... - Samara diz em tom de ameaça.
- Senão o que? - devolvo a ameaça.
- Senão o que você fará contra a sua Imperatriz? - Pati eleva o tom de voz.
- Nada... Você pode destruir nossos casamentos, só isso. - Samara baixa o tom de voz.
- Desrespeitar seu marido diante de todos é o que acabará por destruir seu casamento, aprenda que sua voz deve ser mais baixa do que a do seu marido e será mais feliz. - digo.
- Ninguém consegue ser Weenny vinte e quatro horas, ou seja, perfeita. - Samara ironiza.
- Ainda bem que sabe que minha esposa é perfeita, devia aprender a ser como ela, seu marido seria plenamente feliz como eu sou. - Pati aconselha.
- Vamos, Patni. E nos avisem se souberem algo sobre a May, por favor. - Pati olha para nossos amigos e pede.
Os Amigos POV:
Faz poucos dias que Mayara e Enzo estão trabalhando juntos, mas ela tem feito a diferença em sua empresa, apesar de ter conquistado o desprezo e raiva de muitos já que está descobrindo as falhas que há muito tempo vem sendo encobertas e já está quase chegando a uma conclusão de quem é ou quem são as pessoas que causaram o desfalque que poderia leva-lo à falência, situação essa que certamente será encaminhada para a policia posteriormente.
Enzo continua a chama-la de Anjo Salvador, o que a deixa constrangida, faz questão de enfeitar sua sala toda a manhã com uma rosa e deixa-la o mais confortável possível contratando uma secretária para auxiliá-la em tudo o que for necessário, é o mínimo que pode fazer para agradecer o muito que tem feito por ele.
Agora todos estão preocupados porque Mayara simplesmente acordou se queixando de tontura e desmaiou no corredor das suítes, por sorte a tempo de Enzo toma-la em seus braços, situação que ocasionou toda a briga com Samara.
...
- Samara, o que você tem na cabeça para falar assim com os Imperadores? - Leonardo, revoltado, pergunta.
- Ué, não são eles que vivem dizendo que são nossos irmãos? Então se qualquer irmão meu vier se intrometer na minha briga com meu marido, vai ouvir a primeira coisa que vier da minha boca, seja quem for, não me interessa. - Samara põe as mãos na cintura e diz, mas leva um cutucão do Filipe e vê que ele faz um sinal negativo com o dedo indicador.
- Como pode dizer uma coisa dessas? - Igor diz.
- Somos como irmãos e ajudamos uns aos outros, sempre foi assim e isso nunca mudou, como não consegue ver que seu marido só foi fazer o que qualquer um de nós teria feito. - Eduardo diz.
Samara compreende o toque que seu comparsa lhe dá e rapidamente muda de estratégia.
- Vocês tem razão, eu agi mal, quero pedir desculpas à vocês e vou pedir desculpas para meu marido, Mayara e aos Imperadores, tenho muito ciúmes do Enzo e isso tem me cegado, não gosto de saber que ela tem trabalhado ao lado dele e eu não, odiei vê-la em seu colo onde é o meu lugar, sei que é puro egoísmo de quem ama demais, mas não sei agir diferente e por isso explodi com todos vocês. - Samara forja seu texto com lágrimas nos olhos e os amigos caem na cilada.
- Você tem que dominar esse ciúmes se não quiser perder o Enzo. - Dani alerta.
- Mayara está interessada em ajudar vocês dois e a empresa e não a roubar maridos, não seja tola, você a conhece muito bem para saber isso. - Carol avisa.
O assunto é encerrado e todos vão para o café da manhã, mesmo mais interessados em saber noticias a respeito da amiga.
...
Filipe puxa Samara pelo braço e a impede de prosseguir o caminho até a escadaria.
- Está louco?
- Quem está louca aqui é você! Que rompante foi aquele contra a Weenny?
- Estou farta dos mandos e desmandos dela, esfregando sua pseudo perfeição em nossa cara, pare de me cobrar por isso também.
- Vamos nos vingar dela na hora certa, a questão é que você poderia ter ficado em mau vista aos olhos dos nossos amigos se continuasse com aquele show e criticando os Imperadores, teve sorte em achar uma boa desculpa e convencê-los com seu teatrinho de boa moça apaixonada e ciumenta.
- Sou boa atriz, né?
- Só aqueles crédulos para acreditar em você.
- Agora me diz o que você quer, pegou alguma coisa da suíte da Marilia?
- Consegui achar o que nós queríamos.
- Não acredito! Ela tinha uma foto dos dois juntos?
- No fundo da mala, nem sei se sabiam que estava lá, mas agora é nossa e já sabemos o que vamos fazer com isso. Só quero saber quando vamos mandar.
- Vamos escolher o momento certo e te aviso, deixe a foto escaneada com você.
- Ok. Agora vamos logo, antes que sintam nossa falta.
O café da manhã transcorre em tranquilidade, Samara faz questão de fazer novamente seu discurso de pedido de desculpas usando a mesma emoção e olhos marejados e mais uma vez convence os corações dispostos a perdoá-la.
A bem da verdade é que Weenny releva os rompantes de Samara desde sempre, não passam de chiliques sem propósitos, logo ela se acalma e volta ao normal, como naquele momento.
Enfim chegam notíciasda Mayara, depois de ser examinada por conta de uma síncope, que acreditam serpor ansiedade, escolhem deixa-la em observação por mais algumas horas, mas elajá está acordada e estável, para o alívio de todos os amigos.
Passo o dia todo com os afazeres do forte e preocupada com meus amigos, mas Mayara retorna para o forte na companhia de Rafael e Enzo muitas horas depois, jantamos juntos e ficamos felizes ao ver a pronta recuperação da nossa amiga. Ao final da refeição, pedimos licença aos nossos pais e convocamos nossos amigos para nos reunirmos na sala de reunião.
Pati aguarda calmamente todos se acomodarem para poder introduzir o assunto.
- O que está acontecendo? - Filipe parece nervoso.
- É um assunto tenso, mas extremamente importante o que eu tenho para conversar com vocês. - meu marido diz.
- Assim você está nos assustando, meu amigo. - Ricardo diz.
- Em meu shádi, no momento da coroação, pedi que o Soberano ficasse como regente por quatro meses em meu lugar para que eu pudesse sair em lua de mel e consolidar o meu casamento, esse prazo encerra no dia quatorze... - Pati começa a explicar e é interrompido.
- Então vocês tem que retornar para a Índia e nós... - Gislaine diz e é interrompida.
- Ficaremos sozinhos aqui... -Iara diz.
- Acalmem-se e parem de interromper uns aos outros! - Eduardo diz.
- Obrigado! Temos que retomar o nosso trono em Delhi sim, mas não queremos deixa-los aqui sozinhos, queremos que vocês estejam ao nosso lado porque são a nossa família, eu prometi que os protegeria e jamais descumpro um juramento. Venham e vivam no Forte Agra, ao nosso lado. - Pati explica.
- Ah, o nosso maior temor era esse, viver longe de vocês. - Michele diz.
- E de viver também novamente sem rumo, já que estamos sempre todos juntos. - Rafael diz.
- Claro que vamos, não é pessoal? - Igor diz.
Um a um todos vão respondendo que sim.
- Mas quando será essa mudança? - Leonardo pergunta.
- No sábado, não podemos esperar mais. - Pati diz.
- Uau, está muito perto, temos que nos despedir das pessoas que gostamos e arrumar tudo, algum dia ainda vamos voltar para esse forte? - Guilherme diz.
- Não sei dizer. Vocês podem retornar sempre que desejarem. - meu marido avisa.
- Isso significa que vocês talvez nunca possam vir. - Carol observa.
- Provavelmente. - digo.
- Haverá uma festa no consulado da Índia em São Paulo na quinta-feira, infelizmente é um evento restrito para nós, então estou deixando avisado para todos vocês porque quero que saibam onde estaremos. - Pati diz.
- Está bem, não tem problemas. - Enzo diz.
- Vamos nos preparar para a nossa grande mudança! - Claudio diz e todos parecem realmente animados, o que nos deixa felizes.
Chamamos Enzo e perguntamos como fica a situação dele com a empresa com essa mudança.
- Francamente, meus amigos? Faz um tempo que quero deixar essa empresa nas mãos dos meus pais, pensei em abrir uma filial na Índia, já que é uma indústria têxtil e seu país é um grande produtor, mas ela vai mal das pernas e não sei se aguentaria, Mayara tem me ajudado muito, tem sido como um anjo salvador para a contabilidade, mas não sei se podemos salvá-la. - Enzo diz.
- Então eu investirei nos seu planos, sua filial existirá e a matriz continuará de pé sob o comando do Heitor. Você e Mayara vão continuar administrando na Índia, poderá até arrumar emprego para os nossos amigos se quiser. - Pati diz.
- Não sei como agradecer. Eu vou te devol... - Enzo diz, mas é interrompido.
- Não me agradeça e não me devolva, não quero nada em troca. Fica entre nós. Eu vejo seu esforço e quero fazer algo por você, meu amigo. - Pati diz e eles se abraçam.
Conversamos com a Mayara e perguntamos se há algo que possamos fazer por ela, mas ela diz que seu desmaio dever ser por preocupação com o trabalho e por ter esquecido de comer e por ter passado noites em claro dedicando-se à reflexões sobre as situações sobre a administração do grupo Medeiros.
- May, sei que você é dedicada e preocupada com as pessoas, mas não pode esquecer de si mesma, isso não está certo. Veja onde você foi parar hoje, podia ter sido algo sério. - digo.
- Weenny, até parece que você está dando bronca em si mesma, você também se preocupa com todos, menos com você. Eu ficarei bem, minha amiga. Vou dormir hoje, prometo e jantei bem porque todos vocês estavam me vigiando como seu eu fosse uma criança, prometo me cuidar melhor, mas você também promete se cuidar? - ela diz e rimos juntas.
- Está bem. - digo e nos abraçamos, Pati beija o alto de nossas cabeças e me leva para os nossos aposentos.
Pati e eu escolhemos ir para os nossos aposentos pela área externa, caminhando pelo pátio e varandas, aproveitando a noite enluarada, no caminho vejo minhas sudras bordando um novo sari para mim, querem que o pallu cubra bem o meu rosto para que as pessoas não possam ver os detalhes da minha feição, para manter a minha honra e dignidade, está ficando realmente muito bonito, elas cantam enquanto fazem o trabalho, estão realmente animadas.
Tomamos um banho relaxante e aproveitamos a noite no gazebo do jardim, a vista é simplesmente linda de lá, acabamos adormecendo.
Espero que tenham Gostado
Foto da mídia: Jagadeesh conversando com os amigos
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