Capítulo 53: Vivaha

- Agora você está pronta para o próximo cerimonia, querida, está maravilhosa. - Milena diz e sorri com ternura.

- Obrigada, Milena, não sei como te agradecer por tudo o que tem feito por mim e por nós. - Michele diz.

- Amor não se agradece, minha querida. Pode me ver como sogra ou mãe de verdade, vocês já nos conquistaram há muito tempo. - Milena diz e as duas se abraçam.

- Weenny, nós temos que levar a Michele. - Tatiane se aproxima para me avisar, enquanto eu observo a linda cena.

- Agora não, dê um tempo para elas, deixe que as esperem. - digo e vamos até onde os padrinhos estão reunidos.

Heitor e Milena surgem e se prontificam de levar os noivos para suas suítes. Seguimos todos juntos até o prédio principal, então os padrinhos vão para suas suítes e nós para nossos aposentos, onde minhas sudras nos esperam com tudo pronto para o banho e nossas vestes já separadas no closet, faço questão de agradecer e elas dizem sempre o mesmo, que se sentem honradas em me servir.

Nos arrumamos rapidamente e em pouco menos de meia hora descemos para a suíte dos noivos, desta vez é nossa responsabilidade leva-los ao cerimonial.

As madrinhas me aguardam ansiosas na porta, conduzimos Michele para o salão onde será o mehendi, assim que o adentramos ouço os murmúrios das meninas elogiando a decoração. Logo na entrada vemos duas esculturas de pavão em flores e folhagens, tudo em tons de rosê, bege e dourado, os arranjos ainda ganham o branco, há galerias e muitas cadeiras estofadas para os convidados, seguimos conduzindo a Dulhana pelo caminho central.

Esse caminho nos leva a três mandaps cujas colunas são decoradas com inscrições e desenhos indianos, decorados com flores, almofadas coloridas e refletores.

Meus pais, Heitor, Milena e os sacerdotes estão no mandap central, então conduzimos a Dulhana ao da esquerda, ao mesmo tempo os padrinhos estão chegando e levam o Dulhan para o da direita, nem notamos que as artistas já estão esperando os noivos com todo o seu equipamento e assistentes.

Escolhemos um design para a Dulhana e desta vez não esquecemos de ver onde vamos esconder as iniciais do nome do Dulhan.

Pedimos para as artistas fazerem nossos designs também e somos prontamente atendidas, como nossos desenhos são mais rápidos, ficam prontos logo.

Levanto e danço para a Michele, na companhia das minha amigas e das indianas presentes, para falar da felicidade dessa cerimônia e do casamento. Ricardo, Pati e os rapazes vem dançar conosco.

Arya e Ranya fazem um ótimo trabalho, o design da Michele fica lindo e bem escuro, mesmo depois de lavado, faço questão de dizer o que significa.

- Você será muito amada por seu marido e por sua sogra.

- A cor de seu mehendi diz isso, querida. - Arya diz, ao ver que a Dulhana faz cara de dúvida.

Ricardo também está com a henna indiana, em um design mais discreto, mas tão lindo e escuro quanto o da sua Dulhana.

A celebração começa e logo vemos os garçons circulando por entre os convidados, ao som de canções alegres e dançantes, com muitos convidados e amigos na pista de dança se divertindo.

Nos preparamos para um importante ritual que vai começar em instantes, o Ganesh Puja, faremos no pátio principal diante do templo, Pati, os sacerdotes, os noivos e eu nos retiramos para preparar tudo, os padrinhos querem nos acompanhar porque estão curiosos e nós permitimos.

A murti de Lord Ganesha é trazida pelos sacerdotes e colocada sobre o altar previamente montado e forrado com tecido laranja, Michele e Ricardo começam a lavar a estátua e adornar com flores e jóias, depositando as oferendas aos seus pés em seguida, repetindo os mantras que os sacerdotes os instruem a todo momento.

Pati e eu vamos organizando os itens na ordem correta que eles precisam utilizar para que não se atrapalhem e ajudamos a não esquecer a pronúncia dos mantras e suas repetições, sabemos como é difícil pela primeira vez. Já nossos amigos, observam de longe.

- Agora vocês devem ir trocar de roupas para o cerimonial. - instrui Pandith e ambos os noivos concordam imediatamente.

- Nós vamos fazer o mesmo. - Pati avisa e os acompanhamos.

Seguimos juntos de volta ao prédio principal em um silêncio confortável.

Enquanto vejo Pati vestir seu pajama branco e a kurta laranja recordo do nosso Ganesha Puja e toda a emoção que estava sentindo naquele momento tão especial...

- Darei o que desejar por seus pensamentos. - ele diz.

- Eles são seus, meri Pati... Pensava em nosso Ganesha Puja, sua doce voz sobressaindo na multidão, minha ansiedade para vê-lo e por nosso vivaha, eram tantas as sensações e temores naquele momento...

- O que quer em troca? - ele diz e eu me aproximo e acaricio seu rosto.

- Eu tenho a melhor das dádivas, o amor do meu amado. - digo e ele me beija.

Em meia hora descemos direto para o cerimonial, sabemos que todos devem estar nos esperando.

Vemos que todos os convidados já estão acomodados em suas cadeiras estofadas diante do templo e do altar preparado pelos noivos e sacerdotes, bandeiras estão sendo hasteadas neste exato momento e já tremulam com o vento.

Os músicos se posicionam e as indianas que vão dançar também, todas vestidas com saris laranjas e amarelos, os sacerdotes estão com dhotis brancos e dupattas amarelas cobrem seus tórax.

Michele se aproxima, ela está vestida em um sari dourado e choli verde e Ricardo está vestido com um pajama branco e uma kurta amarelo, os dois ficam à frente do altar, ao lado do Pandith.

Heitor, Milena e meus pais assumem suas posições ao lado dos noivos e nós os padrinhos logo atrás deles.

Dois brâmanes pegam dung kar, que são duas conchas que são usadas para acordar os deuses, e a tocam, sinal de que a cerimônia está começando.

Ricardo e Michele cantam pujas que são a exaltações ao Lord Ganesha, entregam suas oferendas e fazem pedidos ao deus removedor dos obstáculos, logo depois nós fazemos o mesmo, entregando nossas ofertas no altar e nossas petições são para que tudo o que é auspicioso aconteça nesse shádi, assim Pandith pode concluir o cerimonial.

Agora vai começar o bharat, todos estão apressados, querem se arrumar para o casamento, os noivos voltam para suas suítes levados pelos pais, enquanto os padrinhos estão se preparando para as cerimônias que virão a seguir.

Shiva avisa que tudo está pronto nos nossos aposentos, subimos e nos arrumamos, ajudo Pati com seu Sherwani preto e enrolo seu pagri e o adorno com todas as suas jóias, visto meu sari vermelho e as servas me ajudam com as jóias, penteado e maquiagem, em pouco mais de quarenta minutos estamos diante da porta dos noivos.

Wendela Lenzi tem feito realmente um ótimo trabalho com Michele, seus saris são lindos e combinam perfeitamente com essa Dulhana tão linda e delicada, mas agora estamos aqui para um momento muito especial.

- Michele, chegou o momento de realizar um importante ritual, o solah shringah. Está preparada? - digo.

- Esperei a minha vida toda para esse momento. - ela diz, emocionada.

Michele está apenas de robe branco e seus olhos brilham com as lágrimas de emoção que ela tenta conter.

- Eis que lhe entrego seu shádi kaa joda, o seu vestido de casamento, que deve ser vermelho, cor da deusa Lakshmi, o grande símbolo desse shádi. - digo e pego o sari vemelho e o levanto para ela o veja e admire, imediatamente Wendela, Gislaine, Iara e Dani se aproximam para ajuda-la a tirar o robe e começar e vestí-la.

- Sente-se aqui, Michele, seu cabelo deve ser trançado conforme manda a tradição, significa a trindade dos deuses hindus e também a união das três famílias, a dos seus pais, a dos seus sogros e a família que você está criando agora com seu futuro marido. Dividam o cabelo dela no meio, assim ficará mais atraente, fará com que o Dulhan se apaixone ainda mais por ela. - digo, seguindo as tradições e costumes.

- Trago o Kesh-pash-Rachna para enfeitar a sua trança. - Dani diz e coloca o enfeite com flores de jasmim.

Cada uma das amigas entrega um dos dezesseis adornos que toda noiva deve ter, Gislaine traz a Maangtikka, a jóia cujo pendente cai sobre a testa, Iara o Bindi, Vivian faz a maquiagem com o Kohl e Tatiane traz o nath, que por enquanto é uma pequena argola, Carol traz os Karn Phool ou brincos, Mayara traz os haar ou colar, Samara traz os Baajuband ou bracelete, Melissa o Hathphulor, que é aquela pulseira com o medalhão central com anéis, Marília traz o aarsi, Gislaine o Karmaband ou cinto, Dani as Payal ou tornozeleiras e Iara o Itar, que é o perfume. O mehendi é um desses adornos.

- Ainda lhe faltam o sindur, o mangalsutra e os anéis nos pés, que lhe serão dados por seu marido para completar os dezesseis adornos de noiva. - digo e Michele sorri.

- Se olhe no espelho e veja o quão maravilhosa você está. - Carol diz.

Gislaine e Iara levam a Dulhana diante do espelho e mais uma vez ela fica emocionada, cubro seu rosto com o pallu e mando vir o palanquim, está na hora de irmos para o bharat.


Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:

- Que confusão é essa aqui? - pergunto ao ver uma guerra de travesseiro entre meus amigos, ao invés de ver os padrinhos ajudando o Dulhan a se preparar para seu bharat.

Shri Kabira Kumar pede permissão para se aproximar quando me vê na porta da suíte do Ricardo, faço um gesto e ele vem.

- Mahaamahim, pravesh dvaar par ek hangaama hota hai, bahut se log bhookhe hone ka daava karate hain aur ek daavat ke din aapakee mahima aur daya aur karuna kee jaroorat aur unake reeti-rivaaj ke baare mein jaanate hain. (Majestade, há um tumulto no portão de entrada, muitas pessoas alegam estar famintas e sabem da clemência e compaixão de vossa majestade com os necessitados e seus costumes em dia de festa.)

- Já volto, mas por favor ajudem o Ricardo, o bharat vai começar em pouco tempo. - peço e eles concordam.

Saio com o chefe da guarda e caminhamos pela muralha para ver a situação, dezenas de pessoas se aglomeram nos portões de entrada, causando tumulto e atrapalhando até mesmo o trabalho da imprensa que está posicionada o dia todo lá.

- Main chaahata hoon ki aapako pata chale ki bhaarat ke samraat aapakee jarooraton ke baare mein jaanate hain, main in parivaaron ke saath apanee daavat saajha karoonga aur main chaahata hoon ki unhen ghar le jaane ke lie bhojan mile. main chaahata hoon ki aap dhoop se bachane ke lie tamboo lagaen aur kile ke saamane khade hokar aapako thoda aaraam den. (Quero que saibam que os Imperadores da Índia sabem de suas necessidades, vou compartilhar do nosso banquete com essas famílias e quero que tenham alimento para levar para suas casas. Desejo que montem tendas para abriga-los do sol e lhes dar algum descanso enquanto estiverem diante do forte.) - digo.

- Haan, Dirrábana. (Sim, Majestade).

Volto para a suíte de Ricardo e o vejo pronto para o bharat, em seu sherwani bege, exceto pelo pagri vermelho, ainda não conseguem enrolar o turbante e mais uma vez tento ensiná-los.

Conforme manda a tradição, lhe entrego uma espada Rajput, assim como fiz com Enzo dias atrás, desta vez os padrinhos aceitam mais facilmente e Ricardo aceita alegremente o presente.

- Saberei defender minha esposa e minha família como um Grihastha deve fazer, mas gostaria de aprender a manejar isso, por via das dúvidas. - Ricardo diz e todos riem.

- Eu também. - todos repetem.

- Vou ensinar em um momento auspicioso, se quiserem - eu digo, sentindo o peso dessa responsabilidade - Agora vamos, nossa damas logo chegarão para os rituais no bharat e tudo deve estar pronto.

Saímos juntos da suíte e logo que chegamos na porta do prédio principal vemos Ronaldo e Vilma vindo buscar o Dulhan para leva-lo ao bharat, esse gesto mostra que ele faz parte de sua família a partir de agora, então Ricardo retribui distribuindo doces à todos, cumprindo o ritual korath.

Nossas damas chegam e se posicionam para realizar o ritual, quando o Dulhan está pronto para subir em seu cavalo branco e adornado, Weenny posiciona a sehra ou véu do noivo sobre seu turbante, acreditamos que desta maneira afastará o mau olhado do Ricardo em seu caminho até chegar no local do casamento.

Seguro a rédea do cavalo enquanto uma a uma das madrinhas amarram fios de ouro na guia dele, cumprindo o ritual vaag gunthai.

Seguimos com o cortejo até a entrada do salão do cerimonial, onde Heitor e Milena já aguardam o Dulhan para os primeiros rituais, desta vez tanto o aarti quanto o milni acontecem segundo os costumes, com pouca conversa e com a troca de presentes corriqueira. Então Pandith nos convida para ocuparmos nosso lugar sob a tenda de casamento.


Meu pai lava os pés do Dulhan, apesar de Ricardo se sentir inibido de ter um Rei lavando seus pés.

- Por favor Rei Ronaldo, não precisa. - Ricardo suplica.

- Aqui eu sou seu sogro e também seu pai e amigo, só aceite. - papai diz em voz baixa.

- Eu o purifico para que seus caminhos sejam tão bons e puros quanto os da minha filha. - meu pai diz em voz alta, cumprindo o ritual e enxugando os pés do genro.

A Dulhana entra e acontece o Jaimala, logo depois a purificação das mãos, então chega o momento do Kanyadan.

- Você aceita esse shádi e se responsabiliza pela Michele? - meu pai pergunta para Ricardo, que afirma que sim, então meu pai põe a mão direita da Dulhana sobre a mão direita do Dulhan.

Minha mãe dá uma moeda de uma rúpia para o oficiante que faz o gath Bandhan, o nó, com a dupatta do noivo e o pallu da noiva.

Aqui começa o Vagdanam.

Minha mãe dá uma cesta com frutas para a Michele e ela entrega iogurte e mel para o Dulhan, simbolizando a doçura e pureza que ela deseja para as suas vidas, então o oficiante lhes entrega as grinaldas e primeiro a Dulhana coloca no pescoço do noivo e depois ele no dela.

O Dulhan faz a oferenda de trigo e grãos simbolizando que não deixará de fazer caridade mesmo que esteja entrando em uma fase nova de sua existência.

A benção das mães é um momento bonito porque minha mãe e Milena compreendem perfeitamente o motivo desse ritual e realmente desejam a felicidade dos noivos, protegendo-os de toda influência negativa, mau olhado e inveja.

Meu pai pega a colher e verte a água no solo.

- Deixar uma filha partir é doloroso para qualquer pai, essas são as minhas lágrimas, a dor desse sacrifício. Quero que me prometa que fará minha filha feliz, próspera e realizada, me prometa! - meu pai diz, seu discurso é sempre lindo.

- Eu prometo, meu sogro. Farei da Michele uma mulher feliz, realizada e próspera, viverei para amá-la, eu te prometo. - Ricardo diz, Michele se emociona e meu pai sorri.

- Atchá! (expressão de satisfação) - todos nós dizemos.

Assim conclui-se o Vagdanam.

Leonardo oferece alguns grãos de arroz para a Dulhana e ela segura firmemente nas mãos, até que os noivos fazem a oferenda ao agni.

O Dulhan segura a mão direita da Dulhana e se responsabiliza pela felicidade e bem estar dela, então o oficiante dá mais três nós entre a dupatta do noivo e o pallu da noiva, cumprindo o panigrahana.

- Suba nessa pedra, Michele. Ela simboliza a firmeza do nosso relacionamento, cujos alicerces são fidelidade, confiança, respeito e devoção mútuos... - ele toca com o pé direito o dela, abaixa e pega uma das alianças e põe no dedo indicador do pé dela, faz o mesmo com o pé esquerdo - ... Eu sempre estarei presente.

Michele fica emocionada com o asmarohana, quem não fica? É um momento único!

Olho discretamente para as minhas alianças nos pés e logo vejo Pati sorrindo para mim.

Os noivos fazem uma nova oferenda ao agni e se preparam para o Agni Pradakshina, a cada volta os noivos fazem um desejo para sua vida conjugal, na quarta volta Michele vem a frente, conforme a tradição. Todos ficam muito emocionados com esse momento importante desse casal tão querido.

Chega o momento mais importante do vivaha, o saptapadi, os primeiros sete passos como um casal, em cada um deles fazem juramentos relacionados aos aspectos de sua nova vida, mais uma vez todos nós ficamos encantados com esse momento especial.

O oficiante abençoa o casal e os declara casados.

Pandith asperge água sobre a Dulhana para purifica-la dos karmas de toda ação errada do passado.

- Eu te aceito como você é, que você possa viver em meu coração e que eu possa viver no seu. - Ricardo toca o coração de sua esposa e diz.

Então Ricardo toca no sindur com seu dedo anelar e colore a divisão dos cabelos de sua esposa, põe o mangalsutra no pescoço de sua esposa e trocam alianças.

Todos nós abençoamos o casal com satisfação, salvas de palmas e muita comemoração.

Os noivos são levados para o mandap no salão de festas para receber o cumprimento dos convidados e os presentes, os músicos estão tocando canções animadas e muitos já estão dançando.

- Fiquem conosco, por favor. - Michele pede.

- Claro que sim. Quero aproveitar para lhes desejar felicidades e que vivam cem primaveras. - digo.

- Que o amor, sabedoria e compaixão lhes sejam companhia para sempre - Pati diz - Agora deixe-nos dizer o presente que temos para vocês...

- A amizade de vocês é nosso maior presente, além do mais, já nos ajudaram em todo esse shádi, não precisamos de mais nada e não queremos lua de mel. - Ricardo diz e Michele concorda.

- Arê!? Vocês merecem esse presente e temos muito prazer em lhes presentear, demos aos nossos outros irmãos e queremos dar à vocês também, por favor. - Pati insiste.

- Recebemos tanto amor que nenhum presente poderia ser maior do que isso, é sério. Se precisarmos de alguma coisa pediremos, prometo. - Ricardo diz e mais uma vez sua esposa concorda.

- Pessoas como vocês são fáceis de amar, vejam como esse shádi está repleto de admiradores, pessoas que realmente gostam de vocês e desejam que sejam felizes. - digo e Pati concorda.


Os Amigos POV:

Filipe acena para Samara, esse é o momento em que ele vai invadir a suíte da Marília, ela deve distrair os amigos e nada pode dar errado.

Ele se esgueira e sai do salão sem que ninguém o note, sai do prédio do governo, passa pelo pátio e sobe a escadaria externa para alcançar a varanda superior da suíte da Marília, que por sorte ainda está aberta.

Assusta ao ver uma empregada arrumando a suíte e se esconde, rogando uma praga para que a mulher saia, quinze minutos depois ela sai e ele entra, vasculha criado mudo, estante, penteadeira e não encontra nada, procura no guarda roupas e não há nada, até que resolve procurar nas malas e encontra uma foto perdida com Victor e Weenny abraçados na praia, bingo!

Quem diria que uma ex-cunhada seria a responsável pela destruição de uma Imperatriz?

- Sua altivez está com os dias contados, Weenny.

Filipe ouve o barulhoda fechadura e corre para se esconder, tem tempo de pular a janela e machuca aperna, mas salva a foto.

Espero que tenham gostado.

O que estão achando da trama entre Filipe e Samara?


Foto da mídia: Michele e Ricardo.

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