Capítulo 40: Despedida


Retornamos para Atenas em clima de despedida, neste último dia na Grécia, levamos nossos amigos para visitar a Acrópole, passamos pelo Museu da Acrópole e Templo de Atena, Templo de Herodes, Templo de Dionísio, Propileu e praça Monastiraki, um passeio incrível, estamos deixando muito mais do que saudades para trás, também uma parte do nosso coração e retornamos para a nossa casa com nossos amigos e meus pais.

Partimos meia noite, do dia primeiro de maio, horário local, a viagem é tranquila, todos estão exaustos e dormem a maior parte do tempo. Pati está concentrado em seu notebook, parece analisar alguns documentos importantes, por isso decido organizar nossa bagagem e as roupas que vamos usar no retorno para o forte.


Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:

Recebo uma mensagem da Maan.

"Jagal, mere bete, mujhe abhee tak ek aur praanteey saujany yaatra par bheja gaya tha, is baar main uttar ke logon ke saath aadaraneey shree gupta khaan ke saath unakee mahima ke naam par ek gathabandhan kee koshish karata hoon.

Any vishvasaneey log abhee bhee aisa hee kar rahe hain, har kisee ko aapake saamraajy aur shaanti ko majaboot karane kee ichchha hai, isalie hamaaree antim baatacheet mein samprabhu ne kaha, sandesh ko seel kar diya gaya hai aur keval shree khaan ise vitarit karane ke lie adhikrt hain raaja ke haath.

Ham do din mein pahunchenge.

Is sandesh se mere bete aur bahoo ko pooree khushee mil sakatee hai aur aapaka pyaar phaladaayee aur majaboot ho sakata hai, allaah aapakee hamesha raksha kare."

(Jagal, meu filho, fui mandada em mais uma viagem provincial de cortesia, desta vez tento uma aliança com os povos do norte junto com o respeitável senhor Gupta Khan em nome de sua majestade o regente.

Outras pessoas de confiança estão fazendo o mesmo neste exato momento, todos tem o desejo de consolidar o vosso império e a paz, assim disse o Soberano em nossa última conversa, a mensagem está selada e apenas o senhor Khan está autorizado a entregá-la nas mãos do Rei.

Chegaremos em dois dias.

Que esta mensagem encontre meu filho e minha nora em plena felicidade e que o amor de vocês frutifique e se fortaleça, que Alá os proteja para sempre.)

Respondo para a Maan, temendo que ela corra mais perigo do que necessário, mesmo que ela entenda que esse seja seu dever há muitos anos.

"Aameen, Maan. eeshvar aapakee raksha karen aur aap sau varsh jeevit rahen. krpaya dhyaan rakhen aur jaise hee aap aa sakate hain aur hamaare saath samay bita sakate hain."

(Amém, mãe. Que deus te proteja e que a senhora viva cem anos. Por favor se cuide e assim que puder venha passar um tempo conosco.)

Preciso convocar uma conferência urgente com todos o Regente, ministros, conselheiros e príncipes, eles me devem uma explicação sobre as últimas decisões a respeito do império, não ordenei que nenhuma decisão fosse tomada em relação a coroa ou tomada de território.

Andrea pede urgência na avaliação de alguns documentos da empresa, são contratos importantes e precisam ser fechados nas próximas horas, já estão aprovados pelos advogados, bastam passar pela minha aprovação ou qualquer alteração.

Analiso com a devida calma cada um dos seis contratos, noto que são necessários pequenos ajustes, proponho as alterações que considero devidas, normalmente em relação aos custos ou aos prazos, faço questão de comunicar a alteração diretamente aos clientes por e-mail com cópia para Andrea, que faz os ajustes imediatamente após a concordância e celebra os fechamentos.

Vejo outras propostas de acordo Índia/ Brasil, reflito se é o momento mais adequado para essas trocas, mas novamente me incomoda a falta de notícias do Império.

Quando vejo já se passaram dez horas de viagem.

- Deve estar exausto, trabalhou demais. - ouço a voz suave da minha esposa.

- Desculpe por não ter lhe dado a devida atenção.

- Venha querido, você precisa de uma massagem. - ela sorri e seus olhos demonstram o quanto ela me compreende, mesmo quando eu não verbalizo o pedido de desculpa.

- Seus olhos dizem o que seu coração sente... Deite aqui e relaxe. - ela diz e vai tirando as minhas roupas.

Weenny faz uma massagem tão relaxante que eu nem percebo quando adormeço, só noto quando ela me desperta com beijos.

- Jaan, acorda. Precisa se arrumar, estamos chegando.

Faço um carinho em seu rosto e me levanto depressa, não quero que fiquem me esperando, noto que minha esposa já está com suas vestes imperiais, mesmo assim me ajuda em tudo.

Em meia hora estamos na cabine de passageiros junto com quase toda a nossa família, prontos para a aterrissagem.

A aeronave pousa no aeroporto do galeão pontualmente as seis horas da manhã, desembarcamos em meio a forte escolta preparada previamente por Andrea, dividimo-nos em diversos veículos blindados, os batedores acompanham os primeiros carros. A imprensa está presente e se agita para registrar a nossa passagem, talvez tenha sido mera coincidência, algum outro famoso também deve estar passando por aqui.

Chegamos em nossa casa em pouco mais de uma hora e vemos que o forte está em festa, os sudras e os funcionários nos esperam com flores e música para nos desejar boas vindas, por todo o caminho até o interior do prédio do governo somos recebidos com alegria e canções festivas.

Nossa governanta se aproxima para realizar o aarti, purificando a senhora deste forte e lhe dando as boas vindas, entregando-lhe a bandeja em seguida.

Então a Imperatriz, agora na companhia de suas seis sudras, faz questão de assumir seu dever de nos recepcionar e purificar, realizando o aarti.

- Eu os purifico de toda a inveja e mau olhado que possa tê-los alcançado no trajeto até aqui. - Weenny diz e faz as sete voltas ao redor do meu rosto e das faces dos meus sogros.

- Vida longa ao Imperador Jagadeesh Manohari, vida longa à Imperatriz Weenny Singh! - todos gritam por três vezes.

- Vida longa ao Rei Ronaldo Alves, vida longa à Rainha Vilma Alves e Shri Tony. - todos gritamos por três vezes.

Convidamos meus sogros para conhecer todo o forte, enquanto nossos sudras levam nossas bagagens e nossos amigos descansam.

É uma longa e agradável caminhada que os deixa supresos por muitas vezes e emocionados outras tantas vezes, comparando os cômodos, aposentos e salões até mesmo com filmes, o que para nós soa como grandes elogios. Assim que terminamos, Weenny decide seguir para o prédio principal para checar os últimos detalhes da nossa refeição, enquanto meus sogros vão para seus aposentos no prédio do governo.

O dever com a nossa segurança me chama, é mais importante do que qualquer coisa nesse momento, um assunto que não posso adiar, por isso caminho em direção ao posto onde fica o Shri Kabira Kumar e o vejo posicionado ao lado de alguns soldados, de certo à minha espera, me reverenciam assim que me aproximo.

- Dirrábana. (Majestade.)

- Meree anupasthiti ke dauraan yah kaisa tha? (Como foi durante a minha ausência?) - pergunto.

­- Ham poorn suraksha aur shaanti mein the, mere svaamee. (Estivemos em plena segurança e tranquilidade, meu senhor.) - Kabira diz.

- Kya aapane mere aadesh ke anusaar kile kee nigaraanee kee? (Monitoraram o forte como eu mandei?) - pergunto ainda surpreso.

- Hamane chaubees ghante kile kee nigaraanee kee aur aakraman ka koee prayaas nahin. (Monitoramos o forte vinte e quatro horas por dia e não houve nenhuma tentativa de invasão.) - ouço o chefe da guarda dizer.

Retorno para o prédio principal um pouco mais tranquilo.


Gira está com o banquete quase pronto, dou as últimas ordens em relação à recepção que será oferecida aos meus pais e amigos, escolho nossa sala de jantar mais formal, toalha com o brasão Rajput, porcelanas, talheres e taças para compor o mesmo conjunto, homenageando os nossos antepassados que tanto nos honraram com as coroas e jóias que hoje voltaram a nos adornar.

O jardineiro faz questão de trazer as flores recém colhidas para adornar o prédio, agradeço pessoalmente sua gentileza, as camareiras ajudam a distribuí-las em vasos pelas suítes e cômodos, perfumando todos os ambientes.

Minhas sudras insistem em cuidar de mim até que o banquete fique pronto, peço que Nimat e Madhavi preparem o nosso banho, que Rani prepare nossas vestes, Shiva cuide de nossas jóias, Salima e Zaara desfaçam nossas malas.

Pati chega e seguimos juntos para os nossos aposentos, dispensamos as sudras e vamos para o banho, relaxamos aproveitando por algum tempo, mas o dever nos chama, então saímos, ajudo o Imperador a se arrumar e apenas quando ele está pronto é que minhas servas retornam à nossa suíte para me ajudar.

Pati faz questão de esperar até que eu esteja pronta para descermos juntos, quando chegamos no hall do térreo, vemos que nossos amigos e meus pais já nos esperam e Gira vem avisar que o banquete está servido, vamos todos juntos para a sala de jantar.

A conversa flui agradavelmente durante toda a refeição, sinto que todos ainda estão exaustos da viagem e precisam de muitas horas para repor o que extrapolamos em intensidade e diversão nesses dias na Grécia, o que mais importa é que Claudio e Carol estejam felizes e seguros, bem casados... Meu marido sorri, acaricia a minha mão direita e faz um gesto de concordância.

Você leu meus pensamentos mais uma vez?

Terminamos a refeição e nos despedimos de meus pais e nossos amigos, porque todos saem em busca de descanso, enquanto nós vamos resolver nossas pendências.

- Preciso ir na empresa, tenho alguns assuntos urgentes para resolver.

- Está bem, nos encontramos no jantar?

Seu sorriso é o suficiente para mim, o acompanho até a entrada, onde nos despedimos com um beijo.

Retorno e confiro com Gira se há alguma medida a ser tomada no forte, desde reparos à compras, contratação ou demissão de funcionários. Vamos ao escritório e passamos algumas horas resolvendo essas questões, felizmente não há nenhuma noticia ruim, apenas a esperada reposição e compra de materiais cuja checagem fazemos semanalmente, assim como as despesas, nada tem fugido ao nosso controle, o que me mostra que Gira como governanta tem sido muito atenta e prestativa.

Vou para as minhas aulas com o Guru ainda pela manhã e me desculpo pelo atraso, começamos com a proficiência no idioma, treinamos por cerca de três horas. Então mudamos a modalidade, começamos com poesia e canto e seguimos por outras duas horas, sou dispensada para o almoço.

Os convido para fazer a refeição conosco, mas só aceitam se alimentar junto com os sacerdotes no templo ou com os servos, peço que Gira sirva do melhor para todos eles.

Gira avisa que toda a família está dormindo, peço que envie bandeja com alimentos para suas suítes porque eles não podem ficar sem se alimentar, mesmo estando exaustos da viagem.

Sigo para a aula com a equipe feminina do mestre Shankar.

Sumitra e suas ajudantes me ensinam as danças e mujras, ensaiamos por mais três horas e é exaustivo e cada vez mais exigente, mesmo assim peço que não facilitem as coisas para mim.

A última aula de hoje é sobre estratégias de guerra, Rohit e o Guru me questionam sobre legislação, querem que eu aprenda sobre o código de Manu para que possamos discutir a respeito das leis, prometo que o farei e eles me ensinam algumas coisas sobre o Império.

Quando as aulas terminam, sigo para a biblioteca para continuar meu estudo sobre o livro de Manu.

Segundo livro do Código de Manu - Institui quais são os deveres que os homens virtuosos devem cumprir, os quais são inatacáveis tanto pelo ódio quanto pelo amor, e as obrigações e a vida prescrita para o noviciado e a assunção dos sacramentos para os Brâmanes, sacerdotes, membros da mais alta casta hindu.

Terceiro livro do Código de Manu: Estipula normas sobre o matrimônio e os deveres do chefe da família; trazendo descrições minuciosas sobre os inúmeros costumes nupciais; o comportamento do bom pai frente à mulher e aos filhos; a obrigação de uma vida virtuosa; a necessidade de excluir pessoas indesejáveis, como, por exemplo, os portadores de doenças infecciosas, os ateus, os que blasfemam, os vagabundos, os parasitas do meio familiar; as oblações que devem ser feitas aos deuses, dentre outros.

Quarto livro do Código de Manu: Ratifica, como de fundamental importância, o princípio de que qualquer meio de subsistência é bom se não prejudica, ou prejudica o menos possível, os outros seres humanos, e ensina de que maneira, honesta e honrosa, se pode procurar como e do que viver.

Quinto livro do Código de Manu: Indica quais os alimentos que devem ser preferencialmente consumidos para ter uma vida longa e quais normas de existência devem ser seguidas para a purificação do corpo e do espírito; eleva simbolicamente a função do trabalho e determina normas de conduta para as mulheres, que devem estar sempre submetidas ao homem (pai, marido, filho ou parente e, na falta, ao soberano).

- Memsahib? (Minha senhora?) - Gira me tira da distração com essas palavras - Samraat aa raha hai. (O Imperador está chegando).

- Mai ja raha hoon. (Estou indo).

Vou recepcionar meus amigos e vamos para os nossos aposentos.

- Por que o forte está tão quieto?

- Nossos amigos e meus pais não suportaram nosso ritmo de viagem e estão exaustos, dormiram o dia todo. - digo e Pati gargalha.

- Mas nós ainda temos vigor... - ele sussurra em meu ouvido e beija meu pescoço, despertando um calor conhecido em meu corpo.

- Dança para mim? - ele pede e eu levanto imediatamente, ligo o som e começo a dançar os mujras para seduzí-lo...

Minutos depois estou nos braços do deus do amor e do prazer.


Os Amigos POV:

Estavam tão cansados que não conseguiram levantar da cama, dormiram e acordaram o dia todo... Mas Eros e Weenny seguiram firmes em suas obrigações, o forte foi limpo e Weenny mandou que Gira enivasse bandejas com alimentos para toda a família em suas suítes, não quis que ficassem sem alimentação.

No dia seguinte, os amigos acordam cedo e vão tomar café da manhã com o casal de deuses, se desculpam por terem dormido o dia todo, estavam exaustos, mas notam que até mesmo Ronaldo, Vilma e Tony, acabaram dormindo tanto quanto eles!

Durante a animada conversa, Michele, Samara e as outras mulheres cobram a Weenny a respeito das aulas de preparo para o shádi hindu, afinal logo acontecerão dois novos casamentos no forte, para a animação de todos.

- Weenny, precisamos aprender como uma esposa hindu se comporta para o nosso casamento. - Michele pede.

- O que a Michele quer dizer é que precisamos aprender o suficiente para as nossas cerimônias de casamento indiano. - Samara diz e Jagal olha com preocupação para Weenny.

- Samara, você precisa entender que hinduísmo não é um tema para casamento, não é uma brincadeira, é uma religião, estamos falando de um padrão de comportamento, de uma escolha para a sua vida, de um modo para você seguir como esposa e como mulher. Eu tive que mudar, é o que você quer? - Weenny diz com firmeza e Jagal sorri discretamente, enquanto Enzo baixa o olhar envergonhado.

- Eu quero essa mudança! - Michele diz.

- Nós queremos aprender também. - Marília diz.

- É-é c-claro. - Samara mente.

- Podemos começar hoje à tarde. - Weenny diz.

- Todas nós podemos ir? - Melissa pede.

- Claro que podem - Weenny responde - Sugiro que depois da refeição nós façamos uma pequena reunião para falarmos a respeito dos preparativos dos casamentos, há muito para ser discutido e providenciado e pouco tempo. - todos concordam e o assunto é encerrado.

Logo após o café da manhã, os pais da Weenny se despedem e vão para o pátio, enquanto os amigos se reunem com os Imperadores na sala de estar.

Weenny explica para os amigos a respeito de toda a importância do cerimonial no casamento hindu e deixa claro que estão livres para escolher quais rituais pretendem adotar para os seus shádis, embora aconselham que existam cerimoniais que não devam ser retirados, todos ouvem com atenção e não dizem uma só palavra nesse momento.

Conversam sobre o que pretendem em questão de decorações e enxovais, Samara e Michele querem contratar cerimonialistas para ajuda-las e Weenny concorda com a ideia, assim como sugere a ideia de contratar estilistas para os vestidos, inclusive fazem questão de ligar para as profissionais neste instante, resolvendo tudo agora mesmo.

Fica combinada a visita das profissionais para daqui dois dias, tudo está perfeito e a reunião pode ser encerrada.

Então começa a movimentação pelo forte.

- Me encontre na torre sul em dez minutos. - Filipe esbarra em Samara e sussurra.

- Por que tanta pressa? - ela diz, visivelmente incomodada.

- Chega de esperar, se não vier, te buscarei na frente de todo mundo - ele diz e simula um sorriso - Veja, você deixou cair a sua chave.

Em poucos minutos todos os amigos encontram atividades no forte, enquanto Jagal e Weenny seguem com seus deveres.

Samara aproveita o momento para escapar sem que ninguém a veja.

Encontra Filipe escondido em um dos pilares da torre mencionada, o lugar parece ser seguro para o tipo de conversa que espera que vão ter.

- O que você quer? - ela diz, sem o mínimo de paciência.

- Saber se você realmente tem brio ou se não passa de uma invejosa covarde e incapaz de se vingar. - ele a provoca.

- Seu imbecil, quem pensa que é para falar comigo assim? - Samara diz e tenta bater no Filipe, mas ele segura a mão dela com força e a empurra.

- Tem razão, sou um imbecil por ter aceitado te ajudar nessa vingança que não passa de planos fracassados de uma derrotada que quer tomar o lugar que nunca mereceu.

Ela avança mais uma vez na direção dele, mas ele a impede novamente.

- Você merece escutar isso calada! Um ano se passou e o que conseguimos? Nada!

- Eu estou tentando de outro jeito e está dando certo. - ela diz.

Filipe gargalha.

- Claro, porque seria impossível você conquistar o homem que pertence à ela, ele jamais olharia para você.

- Por enquanto eu preciso de um homem rico e que esteja perto dos dois, Enzo serve.

- Como vai fazer para manter ele apaixonado por você? Você virou um monstro depois desse fracasso do seu filme, aliás você canta mal demais...

- Não te perguntei nada, idiota. Estamos aqui para falar dos nossos planos.

- Ok, estrela. Fale.

- Consegui convencer o Enzo a ficar comigo seduzindo, mas não foi o suficiente para ir mais adiante, então contei uma história triste, disse que meu relacionamento familiar era abusivo, me tratavam como uma escrava em casa e eu nunca podia sair, não tinha amigos e motivos para sorrir e que ele era tudo o que eu tinha naquele momento... É o tipo de coisa que um homem romântico e protetor gosta de ouvir, junto com carinho e o bom sexo. O filme prejudicou um pouco a nossa relação, esse projeto era o meu sonho e eu achei que ia aproximar nós dois, afastando ele da companhia de dança, mas ele ficou chateado por não ter a participação dos amigos, acho que é apegado demais a eles e isso me incomoda, preciso dar um jeito de me casar logo e ter um filho o mais rápido possível.

- Está tão concentrada no Enzo que está esquecendo da nossa vingança principal.

- Claro que não! Eu mereço o lugar da Weenny, aqueles saris, jóias, coroa, aposentos e marido deviam ser meus e não dela. Não se preocupe, você será meu homem de confiança terá muito dinheiro e jóias também, quem sabe um...

- Reino? Província?

- Esse troço aí...

- Devíamos ter agido antes, vai ser muito mais perigoso agora que eles são Imperadores, você sabe disso.

- Você está com medo, seu borra botas? - Samara provoca.

- Samara, além de estúpida, você é louca? É impossível que você não tenha noção do que é uma ação contra os Imperadores, pode supor o tipo de morte que vamos ter? Isso se tivermos a sorte de morrer direto, sem torturas. - Filipe diz.

- Isso SE eles descobrirem, esquece que somos os irmãos deles? Chegamos até aqui e não podemos voltar atrás. - Samara provoca o ambicioso Filipe.

- Não temos nada a perder... - ele diz.

- Agora me diz, você não descobriu nada incriminador entre ela e o Victor?

- Não, nenhum encontro e eles quase nunca se falam, só quando estão todos juntos e para manter as aparências.

- Não tem nada que possa ser um elo de ligação entre eles no quarto dele? Esse cara é apaixonado demais por ela.

- Posso tentar fazer uma busca no quarto dele, mas como vamos abrir a porta?

- Eu tenho uma camareira de confiança, vou falar com ela, mas quando eu conseguir entrar no quarto, você vai ter que dar um jeito de distraí-lo.

- Isso SE eu quiser, senão você se vira.

- Você sempre querendo fazer as coisas do seu jeito, mimada e idio...

- Quieto, vamos sair daqui, tem gente vindo... - Samara diz e põe a mão na boca dele e o arrasta dali.

...

- Acho que devemos ir embora amanhã. - Vilma diz.

- Weenny fica se desdobrando em mil tarefas e ainda tem que nos dar atenção, não acho justo. Em breve faremos outra visita rápida, não podemos nos estender para atrapalhá-la em sua nova vida. - Ronaldo diz.

- Concordo com você. - Vilma diz.

- Por mim o que vocês decidirem está bom. - Tony diz.

- Mandarei o servo preparar nossa partida e avisarei ao Jagadeesh, ele ajudará a consolá-la, senão ela não nos deixará partir. - Ronaldo avisa.

- Está bem. Vou arrumar a bagagem, nos vemos mais tarde. - Tony diz.

- Vou cavalgar Até breve. - Ronaldo diz.

- Vou ao salão. Até -Vilma diz.

Espero que tenham gostado.


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