- Pati? Acorda, precisamos ir. - sussurro em seu ouvido e beijo seu ombro direito.

Nossos celulares continuam vibrando sobre o aparador.

Levanto e abro a cortina, enquanto vejo meu marido se espreguiçando e sorrindo, fazendo com que o lençol exponha seu corpo perfeito, despertando um conhecido calor em meu corpo.

Vamos para o banho e organizamos tudo, em uma hora estamos prontos para partir, seguimos de helicóptero e em pouco tempo chegamos na Costa Rica.

Fico encantada com a diversidade da beleza e a paisagem desse lugar que conseguimos ver já durante o sobrevoo. Ficamos hospedados em um resort na região de um vulcão chamado arenal, onde podemos desfrutar de lodges confortáveis em meio a natureza, trilhas, banhos em águas termais e tratamentos especializados no SPA.

Depois de nos acomodar no lodge, organizamos o nosso primeiro passeio na área do vulcão arenal, dizem que a experiência é incrível e não queremos perder. Logo depois seguimos para o parque nacional, vemos e brincamos com algumas espécies como macacos, araras e preguiças, e como qualquer outro turista, temos nossos lanches roubados pelos espertos animais, é bem engraçado.

Nos divertimos com canoagem diante de uma paisagem majestosa, fazemos trilhas e conhecemos o belíssimo rio celeste, por fim repousamos nas paradisíacas praias.

Os Amigos POV:

­­- Vejam que lindo a nossa propaganda, esse aqui é o banner e o convite da estréia do meu filme, ele vai ser um sucesso. Vocês vão, não é? - Samara entra na sala subitamente, interrompendo a conversa dos amigos e carregando várias coisas nas mãos.

- Nosso filme, não é, anjo? - Enzo diz pacientemente.

- Ah é claro, nosso filme. Quero ver todos vocês lá e já trouxe os convites. Preciso mandar convite para o Eros e a Weenny, achei que eles iam chegar de viagem a tempo, a nossa produtora tem pressa nesse lançamento e não podem esperar mais tempo.

Não é exatamente assim, mas os amigos não precisam saber, Samara precisa da sua fama e do seu dinheiro logo, tem pressa de realizar seus sonhos e não pode esperar nem mais um minuto, se Weenny teve seu conto de fadas tão rápido, porque ela também não pode?

- Dia três de abril, o dia do aniversário do Ronaldo, uma bela data. Espero que seja um sucesso. - Ricardo diz ao analisar o convite, sorri e deseja com sincero carinho.

- É claro que estaremos lá, vamos apoiar vocês, Samara e Enzo, somos seus amigos. - Rafael diz e todos concordam, Enzo suspira aliviado por saber que seus amigos não guardam rancor, mesmo depois de tudo.

Michele e Carol conversam reservadamente.

- Mandamos uma mensagem para Weenny e Eros dizendo que pretendemos nos casar ainda em maio e queremos que seja na Grécia e com a presença deles, mas ainda não tivemos resposta, temo que eles não tenham lido ou que não possam vir. Você já contou para eles? - Carol diz.

- Contei que pretendemos, mas não entrei em detalhes ainda, eles só sabem que serão nossos padrinhos, embora não tenha dito que serão nossos padrinhos principais e organizadores, quero que ela me ensine tudo sobre ser uma esposa indiana e que nosso casamento seja hindu como foi o dela, não digo em matéria de luxo, mas de amor e compromisso, sabe? - Michele diz.

- Eu te entendo, gosto dessa sua simplicidade e franqueza, você e o Ricardo são perfeitos juntos e todos nós amamos vocês, não quero perder esse casamento por nada, quero te ajudar, acho que vai ser tão lindo quanto o da Weenny e duvido que ela deixe ser simples. - Carol diz e sorri.

- Carol, quero te dizer uma coisa que eu nunca disse e queria aproveitar esse momento que estamos sozinhas para isso.

- Diga. - ela parece mais preocupada do que curiosa.

- Claudio tinha uma pequena amargura escondida no sorriso e naquelas brincadeiras que sempre nos fizeram rir, mas você trouxe a verdadeira alegria para aquele doce coração, um ânimo novo, como um renovo, é como se ele tivesse esperado por você a vida toda e finalmente se encontraram, não faz ideia de como estamos felizes com esse casamento, é como um presente para todos que os amam. - Michele diz e Carol se emociona abraçando-a.

- Posso saber o que está acontecendo? - Claudio pergunta e vê as duas sorrindo e enxugando as lágrimas de emoção.

Ambas não dizem nada e só o abraçam, ele retribui o carinho sem entender nada.

Filipe está a espreita e logo se comunica com Flavio, ele insiste em saber mais detalhes do casamento e diz que precisam impedir.

Três de abril de dois mil e quatorze - Lançamento do Filme de Samara e Enzo

Os homens se reunem na suíte do Enzo para ajuda-lo na organização de tudo o que vão precisar levar para o teatro, Samara faz algumas exigências estranhas para ele, dentre elas é que o noivo use um elegante fraque.

Samara dispensa a ajuda das amigas porque está na companhia da sua família e da melhor amiga, nenhum deles pode perder essa tão esperada estreia. Então os amigos usam o tempo livre para preparar uma festa no hotel para celebrar o sucesso do filme, fazem questão de comemorar a felicidade e sucesso desse casal.

Passam o dia todo organizando a limpeza, decoração, as mesas com alimentos e bebidas, fazem uma seleção especial com as músicas, quando tudo está pronto no salão de festas é que as mulheres correm para as suas suítes porque precisam se arrumar para esta noite especial.

Todos se encontram no saguão e estranham quando Enzo e Samara são levados em um carro de luxo preto, os amigos seguem no micro-ônibus e veem que o teatro escolhido e preparado para o lançamento é bem menor do que os dos filmes da companhia de dança, deve ser porque a produtora ainda é nova no mercado.

Na porta do teatro só veem banners e pequenas propagandas como panfletos sujando as calçadas, a presença da imprensa é escassa e estão vindo em direção ao micro-ônibus, talvez por essa razão tenham pedido que façam o desembarque dos amigos mais a frente, enquanto Enzo e Samara caminham sobre o tapete vermelho curto posto sobre a entrada.

Tudo, aparentemente, é bem organizado.

Os amigos são conduzidos para os lugares demarcados para os convidados especiais, consideram que terão boa visão de todo o ambiente, agora só resta esperar que os convidados cheguem.

Uma hora se passa e apenas dez pessoas chegam, Iara olha no relógio e vê que são dezenove e vinte e três.

- Não estava previsto para começar as sete? - sussurra para Gislaine.

- Sim é, até onde eu sei. Será que está tudo bem ou que erramos o horário? - ela diz e Marília abre discretamente o convite.

- Aqui diz as sete. Devíamos ir ao encontro da Samara ou do Enzo? - ela pergunta.

- Ela disse que só vai entrar quando todos os convidados chegarem. - Dani diz e as outras amigas baixam a cabeça em pesar, não sabem como agir.

Filipe olha ao redor e exibe um sorriso sarcástico ao contar todas as pessoas que estão espalhadas pelo teatro, que são treze, além dos dezoito amigos, Ricardo, Michele, Claudio, Carol, Dani, Guilherme, Rafael, Iara, Eduardo, Gislaine, Igor, Vivian, Leonardo, Tatiane, Victor, Marília, Melissa e Mayara.

Com mais dezesseis minutos de atraso e uma falha no sistema de som, o diretor anuncia os atores principais do filme, fazendo com que Enzo e Samara desçam pelo tapete vermelho nesse salão vazio sob o aplauso de pouco mais de trinta pessoas, eles sobem até uma galeria e o filme começa a ser exibido, mais dez pessoas chegam durante a apresentação, o diretor sinaliza pedindo que a equipe de limpeza, funcionários do teatro e da produtora ocupem os assentos vagos.

Algumas pessoas saem durante a exibição e outras vaiam, tornando essa noite não apenas um fracasso, mas um verdadeiro pesadelo, mesmo à distância é possível ver Samara chorando descontroladamente, deixando os amigos de coração partido e a família dela estranhamente furiosa, saindo sem ao menos pensar em consolá-la.

Assim que apresentação do filme termina os amigos fazem questão de aplaudir o esforço de seu trabalho e correm para aparar suas lágrimas, esperavam por uma comemoração ao final, mas a verdadeira amizade é para todos os momentos, em especial para fortalecer e consolar.

A abraçam em silêncio, enxugam suas lágrimas, no começo ela resiste e xinga, mas depois ela recebe o carinho e se conforta.

Nenhum deles ousa dizer uma palavra sequer para que ela não pense que esse gesto é pena, piedade ou dó, trata-se apenas de amor e amizade e o silêncio falará por si mesmo.

Levam Samara e Enzo para casa, sim o hotel é a casa temporária deles, sentam no chão e comem juntos, depois o casal quer descansar e os amigos se despedem.

Nove de abril.

Desde o fracasso do filme, Samara está alternando entre um estado depressivo profundo e de ansiedade extrema, todos os amigos fazem o que podem, mas parece não ser o suficiente.

Enzo parece estar esgotado e com problemas sérios, mas não quer desabafar com ninguém.

O contrato com a Star Media, já prorrogado, será oficialmente encerrado em dois dias e todos estão ansiosos com o rumo que suas vidas tomarão daqui para frente, mais uma vez precisarão decidir e desta vez não tem opções.

Até agora os amigos não tem nenhuma notícia de Eros e Weenny, estão aflitos e angustiados, o que terá acontecido? Por que esse distanciamento repentino?

A maioria dos amigos está começando a organizar suas malas, enquanto cumprem respeitosamente os compromissos de trabalho que lhes restam.

Há uma entrevistamarcada para daqui dois dias que reunirá todos os amigos em um programa ao vivodo Rodrigo Rios na emissora sete, isso os faz relembrar os velhos tempos, penaque mais uma vez a ausência de Eros e Weenny será sentida, será uma boadespedida antes do retorno para São Paulo.

Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:

- Antes de voltarmos para o Rio de Janeiro, quero leva-la a mais um lugar. - digo e vejo que minha esposa responde com um sorriso, de certo já esperando mais uma das minhas supresas ou acostumada a elas.

Terminamos de organizar tudo o que é necessário e seguimos para o heliponto. O vôo é tranquilo e não ocorre nenhum imprevisto, nos fazendo chegar em Aruba pouco tempo depois.

A escolha dessas últimas duas ilhas tem um propósito especial de verbalizar a conversa adiada há tanto tempo, acredito que esses ambientes sejam mais propícios para esse momento tão tenso, mas absolutamente necessário para a nossa preparação.

Passamos dois dias em Aruba e Curaçao, concentrados na beleza e esplendor que toda a natureza nos oferece, como em um retiro, buscando calma, paz e serenidade que nossa vida vai precisar para enfrentarmos os próximos anos e tudo o que virá pela frente.

Sinto que esses momentos a sós estão nos fazendo muito bem, me refiro a esses dois meses de relaxamento, de instrospecção e de intimidade que só tem nos aproximado e alicerçado nosso amor.

- Malicaílo? (Imperatriz?) - chamo sua atenção.

- Chegou o momento de conversarmos, não é? - ela caminha em minha direção com uma expressão séria e se acomoda na poltrona à minha frente.

- Não há ninguém que me conheça tão bem quanto você, Maharany. Nós já não podemos adiar essa conversa sobre os acontecimentos do nosso shádi, precisamos aclarar tudo.

- Tem razão. A nossa coroação... - ela começa a dizer e deixa essa palavra morrer em seus doces lábios.

- A coroação posso dizer que foi à contumácia ou revelia, não tive direito de questionar a exigência e soberba do Soberano ou poderia ser punido, mas de qualquer maneira essa responsabilidade viria pesar sobre os meus ombros em algum momento, felizmente aconteceu em uma situação em que posso partilhar com você e receber o seu alento, não em uma guerra diante do sangue e do corpo do meu antecessor. - digo pensando em todas as possibilidades, por mínimas que sejam.

- Eu me esforçarei para honrá-lo e também a nossa coroa. - Weenny diz e estica sua mão para acariciar o meu rosto, fecho meus olhos e solto um suspiro de alívio.

- Weenny... Eu sei que você esperava uma vida pacífica ao lado do seu Eros Myron, mas tudo o que posso te oferecer agora é o Jagadeesh Manohari, a certeza do meu amor e um destino repleto de incertezas e o trabalho árduo em nosso Império.

- Eu quero o mesmo homem que sempre amei, estarei ao seu lado em todos os momentos. - ela diz com firmeza.

- Precisamos estar prontos para assumir nossas posições como Imperadores a partir de agora. Assim que retornarmos de nossa lua de mel seremos questionados a respeito de tudo o que aconteceu durante nosso shádi, para os estranhos basta que saibam quem somos agora. Devemos explicações em detalhes apenas para a nossa família. - digo e ela concorda com um discreto movimento da cabeça.

Por breves instantes dúvidas turvam seu olhar, mas ela não verbaliza nenhuma palavra do que parece incomodar seu coração.

Olho discretamente para o aparador onde está o meu celular, que está vibrando há alguns minutos.

- Vá Jaan, sei que tem assuntos importantes para resolver. - ela diz em tom compreensivo.

- Eu posso... - tento me justificar.

- Está tudo bem, ainda tenho muito o que fazer. Andrea precisa te dar algumas informações importantes, apresse-se. - ela diz e sorri ardilosamente.

- Como você sabe que é ela? - digo e só ouço gargalhadas ao invés de respostas - Superpoder? Baby? - ela continua rindo, sinaliza que não me contará seus segredos e se distancia.

Pego o celular e abro o aplicativo de mensagens, preciso aproveitar esse tempo para cuidar dos preparativos para o nosso retorno.

- Andrea, como vai? Por favor me passe as últimas notícias.

- Vida longa à Vossa Majestade! Estou bem e agradeço por perguntar. Tenhos vários relatórios disponíveis, por onde podemos começar?

- É melhor começar com as informações da casa, quero que me diga apenas o essencial. Confirma a conclusão de todas as etapas da obra? Houve necessidade de suplemento de recursos, de reposição ou troca de material? Em relação aos funcionários o que diz? Falta alguma coisa?

- Sim, está completamente construído há mais de vinte dias e está magnífico, podemos dizer que hoje a sua estrutura é de um forte. Há um anexo no e-mail que estou lhe enviando nesse momento a respeito do detalhamento dos custos da obra, mas lhe adianto que foi dez por cento abaixo do esperado, mesmo usando recursos de primeira linha e seguindo todos os padrões especificados por Vossa Majestade e pelos profissionais responsáveis. A respeito dos funcionários, cuidei pessoalmente da rigorosa seleção do brasileiros que trabalharão nos prédios, os servos e guardas indianos já desembarcaram no aeroporto essa madrugada, os recepcionei e já encaminhei para as dependências do forte, estão preparando a recepção para a chegada, mas só adentrarão os prédios principais quando os Imperadores chegarem.

- Obrigado. E a respeito dos nossos amigos? Eles estão bem? Haverá realmente a entrevista?

- Estão apreensivos com o término do contrato. Sim, a entrevista está confirmada na emissora sete às onze e todos devem chegar no estúdio às nove para a preparação, visto que o programa do Rodrigo Rios é exibido ao vivo e a companhia de dança está sendo anunciada como principal atração.

- Andrea, por favor tente evitar alarde a respeito da nossa chegada, queremos ser discretos. Vamos partir daqui algumas horas, até breve e obrigado.

- Vou continuar no aeroporto aguardando sua chegada, vou ver o que posso fazer. Até breve, Majestade.

Encerro a conversa e desligo o celular, olho rapidamente os relatórios enviados por e-mail e algum tempo depois, vejo minha esposa parada diante da porta, exibindo um sorriso malicioso, suas mãos, punhos, pés, tornozelos e pernas estão adornados com mehendi bem escuro e seu corpo desnudo está envolvido apenas com um penhoir branco.

- Samraat? (Imperador?)

- Haan? (Sim?) - digo sem ao menos conseguir me concentrar em suas palavras.

- Venha para o banho ou vai se atrasar, não pretende ver nossos irmãos ainda hoje?

- Oh sim, mas se pretende me apressar dessa maneira... Vai acabar atrasando a nossa partida... - digo e sigo rápido em sua direção, envolvendo-a em meus braços e beijando seu pescoço, ouvindo-a gemer.

- Nahin... (Não...) - ela diz de um jeito sedutor, que me faz perder a noção de tempo, atrasando a viagem por mais algumas horas.

Em questão de minutos todos se apressam para a partida, os servos organizam as bagagens, os comissários fazem as últimas checagens, o comandante inicia suas previsões de vôo, nós nos acomodamos nas poltronas de passageiros, ainda sem fôlego após as gargalhadas e a correria provocada pela nossa última travessura.

- Ainda bem que tive tempo suficiente para preparar seu sherwani, meu sari e todas as jóias nas bagagens que foram levadas para a nossa cabine. - minha esposa se inclina para sussurrar em meu ouvido.

- Atchá. - (uma expressão de satisfação em hindi.) - digo e gargalhamos.

Assim que a aeronave decola, seguimos para a cabine e tentamos descansar por algumas horas. Levantamos e vamos direto para o banho, Patni está com tudo preparado sobre a nossa cama, assim que saímos do chuveiro, faz questão que eu me arrume primeiro, visto um sherwani bege com detalhes em ouro e pedrarias, ela me ajuda a colocar as jóias que um Imperador deve usar.

- Vá para a cabine, por favor. Devo demorar algum tempo ainda. - ela pede com um sorriso, beijo sua mão direita e saio, deixando-a sozinha.

Tenho tempo suficiente para recostar na poltrona e ler com calma o e-mail com as planilhas de custo da reforma da antiga mansão, que pelas fotos acaba de se tornar uma fortificação bem semelhante as indianas, isolada e bem protegida por muros altos e internamente por grandes portões. Me agrada ver que meu desejo está cumprido em todos os detalhes, nossos funcionários principais são hindus porque a casa precisará manter o rigor de nossas tradições, pelo menos no prédio principal, além disso devemos nos apressar para cumprir os primeiros rituais logo após a chegada e as mulheres e servas indianas devem se encarregar de ajudar a minha esposa.

Andrea também manda um relatório a respeito da empresa e das filiais, a do Rio de Janeiro finalmente está pronta conforme o planejado e começa dar lucros acima do esperado, o diretor financeiro tem cumprido seu papel com dedicação e deve ser recompensando com aumento, bonificação e férias, farei isso assim que fecharmos o próximo contrato, que está previsto para o próximo mês, recebo a requisição de novos assistentes, preciso analisar isso com mais atenção.

Minha secretária ainda expõe a situação dos amigos, todos estão preocupados com o término do contrato com a produtora Star Media hoje, essa entrevista na verdade é o último compromisso marcado. Há também mais um grande problema, a tristeza pelo fracasso do projeto de Samara e Enzo, é verdade que a princípio todos nós não os apoiamos, mas também não nos alegramos com a frustração deles, estamos todos juntos nos bons e nos maus momentos e isso nunca vai mudar.

Como a própria deusa Lakshmi, Patni aparece diante de mim, me levanto descomposto e surpreso, mas nem um pouco admirado com tamanha formosura, confesso. Minha esposa está vestida com um sari vermelho com bordados dourados, suas grandes jóias a adornam deixando-a gloriosa em suas vestes de Imperatriz.

- To Kya? (Então?) - pergunta com a face encantadoramente ruborizada.

- Sabhee mahilaon mein sabase sundar! (A mais linda de todas as mulheres!) - digo, sem ao menos conseguir desviar a atenção de seus olhos, então pego com delicadeza sua mão direita e a beijo.

Espero que tenham gostado

Sentem dó da Samara?

Foto da mídia: Samara