Capítulo 29 - Fantasmas do passado
~ Ben
– Como tem passado? – pergunta Toni, enquanto ele bebe um suco de laranja.
– Vivido, eu acho. Eu preciso checar uma coisa. Preciso da sua ajuda.
– E o que é que um dos generais mais poderosos dos tempos dourados tem que fazer que precisa da minha ajuda?
– Skar está vivo. – ao ouvir o nome, Toni deixa seu copo cair no chão, que acaba por de quebrar ao encontrar o chão.
– Você tem certeza?
– Nunca brincaria com isso.
– Certo, me convenceu. O que precisa de mim?
– Já pedi permissão de Flora. Só quero ir para aquele lugar, precisamos pegar aquela arma.
– Entendo. Vou só me preparar.
– Se... Preparar?
– Oras, eu tenho que cumprimentar as belezas que aqui vivem, não?
– Você podia parar de fingir, e levar sua vida mais seriamente, não acha?
– Não sei do que está falando! – ele abre a porta do dormitório dele e sai.
Alexander e Skar estão vivos, o que ainda me surpreende. Desde o último confronto que tive com eles, e quando os revolucionários estavam inteiros, naquela guerra, eu lembro de que... Uma dor de cabeça horrível me toma por completo quando tento pronunciar o nome do nosso antigo líder. Por que isso sempre acontece quando eu tento me lembrar de você, capitão?
Aviso Wendler e Guilherme que eu estava de saída para uma missão, já faz uma semana desde que soubemos sobre a irmã de Guilherme, achei impressionante saber de algo como isso, mas são apenas as táticas sujas de Alexander, como sempre. Talvez ele tenha feito o mesmo com Jean.
Já estou fora da base e apenas esperando Toni, ele sai correndo de dentro da base.
– Anda, Ben!! CORRE. – ele está desesperado e correndo como um louco.
Vejo quem é sua perseguidora da vez, para minha surpresa é Mia, ela deve estar na casa vinte, mas seu pequeno corpo traz a impressão de ser uma adolescente de 15 anos.
– Eu te mato se fizer isso de novo, Toni. – ela grita enfurecida. – Ah, oi Ben. Missão?
– É, por aí. É a terceira vez essa semana que vejo você perseguindo ele.
– A culpa não é minha que ele só me incomode.
– De fato, bom, se eu vê-lo, eu prometo socá-lo.
– Obrigada.
Ela entra na base, Toni sai detrás de algumas pedras, ele acena para mim, e leva um soco fraco no rosto. Ele se irrita, mas olho para frente e sigo caminho.
Depois de dias de caminhada, chegamos até outra província. Uma terra morta. Inóspita. Não há nada aqui, a não ser ossos. Enquanto caminhamos, percebo algumas roupas familiares. Tantos amigos morreram nessa guerra. Enquanto caminho, lembro flashs da guerra que aqui ocorrera. O cheiro de sangue, o medo, os corpos caindo, a esperança sumindo.
Uma montanha de ossos está logo mais a frente, há mais duas iguais a ela. Cravada em seus topos, há três armas respectivamente. No que está à minha frente, uma foice, com sua lâmina vermelha. No mais à direita, um arco, seu material é feito do material de uma besta lendária, que a Liga recriou décadas atrás, sua cor é azul como o mar. À "esquerda, duas facas pequenas, formando um ''x", o material feito de um metal artificial vindo de um meteoro que uma vez caiu na terra.
As três armas que balançaram a guerra. Um pouco mais adiante dos três morros, há uma 'ravina' enorme, as três armas da que não roubamos da Liga, já foram levadas por eles.
– É um pouco nostálgico ver aquelas armas ali, não acha? – diz Toni, sua voz parece distante.
– Sim... Minhas facas estão ali. Quer ficar com o arco, ela gostaria disso.
– Minha mira é horrível.
– Darei a Flora, então.
– E aquela Foice...
– Wendler.
– Aquele pirralho?
– Ele quase derrotou Skar.
Viro-me para Toni, interessando para ver sua reação. Seus olhos demonstram confusão, mas logo ele relaxa e deixa alguns risos escaparem.
– Ora, ora. – a voz indubitavelmente familiar e escrota surge, repentinamente. – Não é uma reunião tocante? Ben e Toni no mesmo lugar, só está faltando Liz e T#%@$& - de novo, tenho certeza que Alexander acabou de falar o nome do capitão, mas não consigo lembrar, por algum motivo, sempre que seu nome é mencionado, parece que sua existência escapa da minha mente.
Toni pula e atravessa rapidamente o outro lado da ravina, ele aterrissa, labaredas de chama saem de seus pés, ele avança veemente contra Alexander, este, da base do morro mais alto, avança com toda força contra Toni, seu impulso faz com que o chão atrás dele seja destruído.
Enquanto isso, escalo os outros morros rapidamente, alcançou rapidamente o topo do que tem a foice, quando agarro-a... Skar... Merda.
Consigo pegar a foice a tempo, já que em seguida, Skar ergue no ar múltiplas lanças metálicas, todas mirando minha direção, ele as lança, balanço a foice, sem jeito, fazendo com que uma onda de ar poderosíssima destruísse todas as lanças, a força da lança me arremessa pra trás, não sei de Skar foi acertado no ataque, mas seria muito bom caso sim.
Antes de cair com tudo no chão, seguro a lança com ambas as mãos e a balanço no ar, fazendo outra onda de ar, ela estabiliza minha queda, fazendo-me cair em segurança.
Seguro a foice com força, sinto espinhos furaram minhas mãos, viro-me para o morro e balanço a foice horizontalmente no ar, fazendo com que uma mancha negra atravessar pelo meio do morro, destruindo-o ao meio. Sangue escorre pelo meu nariz, molhando mais esse solo com sangue, tento abrir minhas mãos, até que os espinhos me larguem.
Acho que o ataque acertou Skar. Uso do impulso da foice para chegar até os outros morros, pego as outras armas. Olho para onde Toni está.
Vejo ele lançando labaredas de fogo na direção de Alexander, que parece não sentir o efeito dos seus ataques. Toni cobre sua mão em fogo, fazendo com que o chão ao seu redor e parte da sua manga derreta, ele soca o rosto de Alexander, lançando-o para longe, deixando parte de seu rosto cremado.
Toni faz um chute alto, que solta uma rajada de fogo na direção de Alexander, ele se desvia e corre na direção de Toni, ele tenta acertar um soco na sua barriga, mas Toni desvia a tempo.
Toni fica ao lado de Alexander, ele abre a boca, e, assim como um dragão, um rugido de fogo sai de sua boca, só dá tempo para seu inimigo se defender parcialmente, porém, uma mão dia de dentro das chamas, esta soca com força a boca de Toni.
Pego rapidamente o arco, ajoelho e começo a puxar a corda, uma flecha elétrica se forma, sinto meu braço estalar por conta da força necessária simplesmente para puxar a corda, atiro e acerto o ombro de Alexander, dando tempo para que Toni chegue ao meu lado e me pegue, para sairmos daqui.
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