Amarrados e sem direito de pedir água,Erla tentava negociar com a polícia de alguma forma,mas Jacob estava no comando,seria quase impossível de fazer aquele pobre coitado poupar Erla.
-Como achou tudo isso Jacob?
-Vamos ver...talvez uma câmera de rodovia te pegou dirigindo?
-Filho da puta...
Jacob bateu em Erla.
-Vadia! Vadia!
Júlia implorou ao homem por mais respeito ao corpo de uma mulher.
Jacob atendeu ao pedido e começou a engatar um assunto com a namorada de Erla.
-Erla anda com mais vadias?
-Sim,ela andava com sua mãe!
Jacob apontou uma arma para Júlia.
-Repita e eu atiro.
-Sua mãe!
Jacob apertou o gatinho e o sangue começava a escorrer por todo o lado,não era o de Júlia e sim o de Mohamed.
-Mohamed! Você está bem?
-Na próxima eu atiro na cabeça!
Júlia ficou com medo depois de ver Jacob atirando na perna do refém,Erla estava em risos profundos,ela não estava mais em sí mesma,e isso preocupava Júlia.
-Rindo sobre o que Erla?
- HA HA HA... Aii Jacob,você não me assusta!
-Até mesmo com uma arma apontada para você?
-Se você quiser atirar,vai em frente!
-Não me testa vadia!
-Boris não me chamava toda hora de "vadia" Jacob.
Jacob pegou um cassetete e começou a espancar Erla,Júlia começou a gritar, mas não conseguiu fazer nada
-Para! Por favor para!
Jacob depois de perceber o que tinha feito,parou e viu Erla sobre o chão,ela estava muito ensanguentada,em sua boca havia um corte,em seus braços e pernas havia hematomas e seus olhos estavam sem se mexer,aparentemente morta.
Júlia desesperou e entrou em pânico,para controlar a situação,a polícia silenciou Júlia, e o pobre Mohamed foi para o hospital para cuidar de sua ferida na perna.