QUEM FOI ERLA?

Do lado de fora da grande casa do presidente,os policiais queriam entrar e ver quem era o responsável pelos disparos,mas mal sabiam todos de fora que o próprio cubano era responsável por todo o caos.
Do lado de dentro,ele estava na vantagem de ter o arsenal do seu lado. Os outros tinham apenas metralhadoras que em algumas horas iam se dar por gastas.
- Vamos tentar  entrar no território dele!
Dizia Dan gritando e atirando.
Erla e Nina começaram a andar em direção ao atirador e por alguns minutos eles sentiam o sucesso perto,mas o presidente lançou granadas e correu. Assim uma explosão foi ouvida e quem estava perto se feriu. Erla,Nina e Dan tiveram arranhões,o presidente entrou na tubulação.
- EU VOU MATAR AQUELE HOMEM!
Disse Erla gritando.
- VOU CORTAR O PINTO DELE!
Continuou a russa.
Nina viu que algumas armas não estavam tão danificadas,então ela pegou e distribuiu para os demais.
- Vamos vingar nosso amigo!
A caçada começou, eles saíram atirando pra todo o lado. Todos estavam juntos e prontos para enfrentar o problema.
O presidente estava na sua sala sentado em sua cadeira à espera de ambos. E essa hora chegou.
Assim que a porta se abriu, um grande número de balas foram disparadas,ninguém se feriu e para se proteger eles fecharam a porta da sala.
- Abram seus filhos da puta! ABRAM!
Dizia o cubano.
- O que vamos fazer?
Perguntou Erla.
- Onde estão as granadas?
Perguntou Dan.
A sala se abriu novamente e entrou Erla e Nina com as mãos para cima. Logo depois entrou Dan também com as mãos para cima e ele estava sangrando demais.
- Nós rendemos!
Disse Erla.
- Tirem a roupa!
Ordenou o presidente.
Dan tirou a roupa e foi em direção ao homem e enquanto isso Erla e Nina se afastavam.
- Se afaste ou eu atiro!
- Senhor, você está me vendo sem camisa e com uma calça normal,não estou armado.
- Se ajoelhe!
Disse o presidente.
Dan obedeceu, e quando o cubano olhou para as mulheres,elas tinham fugido.
- onde estão elas?!?!
Dan não disse nada,apenas tirou sua calça e revelou que tinha duas granadas cravadas em sua coxa. Explodindo com tudo em ambos.
Erla e Nina ouviram a explosão e se abraçaram.
Elas lembraram de Dan insistindo em fazer isso,e elas negaram mas o homem queria sacrificar sua vida.
Em seguida o presidente do Brasil entrou em contato com elas,dizendo que eles poderiam voltar. Pois os brasileiros tinham chegados são e salvos.
Era o momento de nervos.
As mulheres pegaram coletes e armas de médio porte. Soltaram os reféns e abriram os portões da grande casa aos poucos.
Era um mix de emoção,as pessoas saindo e chorando abraçando seus parentes e os policias mirando para dentro da casa à espera dos sequestradores.
Um barulho de motor foi ouvido e uma moto acelerando saiu daquela casa com as mulheres.
- Você disse que seria útil mesmo Nina!
- Acelera viadaaaa!
Gritou Nina.
As duas saíram aceleradas,e estavam perto do porto de Cuba,o návio ilegal brasileiro estava lá.
Elas entraram.
- onde estão os outros?
- Mortos!
Um monte de policias estavam se aproximando. Snipers também estavam preparados e quando o navio começou à andar aos poucos. Um estrondo foi ouvido e Erla caiu no chão sangrando. Nina foi aos surtos.
- Erla! Que porra aconteceu?
- Foram snipers,venham para a cabine e se protejam!
Nina carregou Erla e levou para a cabine.
- Erla! Fala comigo.
Erla estava sangrando muito
- Eu pensei que iria sair dessa com vida!
- Para boba! Você vai viver.
Dizia Nina quase chorando
- Para de chorar caralho! Vivendo ou não eu estarei nas memórias de todos...
Nina abraçou Erla e ordenou que o S.O.S BRAZUCA fosse mais rápido que nunca para a costa brasileira. Demorou um dia mas eles chegaram lá firmes,exceto Erla que tinha perdido muito sangue. As forças brasileiras levaram ela para o hospital,mas na noite do mesmo dia Erla morreu por falta de sangue. Nina chorou muito quando soube da notícia,e antes de sair quebrando tudo na recepção,chegou um militar e se sentou com ela.
- Sinto muito...
- Obrigada! Mesmo conhecendo ela pouco,eu já sentia que ela podia ser mais que uma parceira.
- Imagino. Bom, antes da presa partir ela pediu para escrever uma carta para você. Eu então escrevi,mas com as palavras dela.
Nina pegou a carta.
- O enterro é amanhã cedo! Vá dormir porque o dia amanhã é longo...
Nina foi para um hotel da cidade que o governo pagou.
No dia seguinte, poucas pessoas ( a maioria militares ) e Nina. Antes de colocarem o caixão à sete palmos do chão,eles abriram pela última vez.
Erla estava lá toda maquiada e com um leve sorriso no rosto.
Nina não segurou às lágrimas.
Uma oração foi feita para a alma pobre de Erla e logo depois fecharam o caixão,que foi enterrado nós minutos seguintes.
O presidente chegou até Nina.
- Queria parabenizar você! E meus sentimentos sobre a prisioneira.
- Parem de falar que Erla é uma prisioneira,ela era maravilhosa...
- Se você diz... sinto muito. Aqui eu tenho a sua soltura,você pode continuar sua vida.
Nina pegou e foi embora sem nem dar "tchau" para o presidente.
Nina saiu do cemitério e andou quarteirões até achar um lugar bom,se sentou e pegou a carta.

  Nesses últimos tempos eu percebi o quão a vida me deu chances para sobreviver e recomeçar. Mas eu ignorei. Podia ter aceitado minha pena e ficado na minha,mas aceitei ir em Cuba para fazer merda. Bom,cada um faz o que quer,né? Enfim,eu queria te agradecer por ter me amado,e embora seja por pouco tempo,foi verdadeiro. Se cuida.

Nina terminou de ler a carta,guardou no bolso e podi por um tempo sentir Erla no seu peito. Ela então saiu do beco e viu um cara dando bobeira com seu carro,ela roubou o carro do cara e fugiu.
- Peguem ela!
Disse o cara,mas Nina já estava longe de tudo e todos.

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