1) Olá! Meu nome é Débora Espinoça, mas, desde que escrevo, adotei o pseudônimo de Cateline Bozena. Eu não sei dizer precisamente quando comecei a escrever, diria que a partir dos 16 anos - atualmente tenho 18 anos.

Creio que minha vontade nasceu, como a maioria dos escritores, da necessidade de expressar meus pensamentos. As vozes da minha cabeça precisavam tomar forma e essa foi a maneira que encontrei.

Posso dizer meu amor que tenho pela leitura e escrita guiam meus sonhos. Hoje, faço faculdade de Letras e busco me aperfeiçoar.

2) A Herdeira do Ducado de Cristal é minha primeira obra. Comecei a escrevê-la em março de 2022. A obra teve diversas versões conforme fui desenvolvendo a ideia, porém só me senti confiante o suficiente para postar um ano depois, em 2023.

Meu principal desafio foi a experiência, no caso, a falta dela. Eu queria algo intrigante. Passar aquela sensação específica, descrever aquela cena, deixar um pedaço de mim, mas eu sempre falhava. Assim, eu passei um ano no mesmo ciclo: escrever, reescrever, revisar, depois, apagar e refazer tudo de novo, até que um dia, surgiu algo que me agradou.

3) O que mais me ajudou foram as leituras. Passei a observar tudo nas obras que eu lia, desde construção de personagens a descrição de cenários. Assim, aprendi como os mais experientes faziam. Após isso, li livros de professores e escritores famosos que compartilhavam suas experiências.

Finalmente, reuni tudo e consegui quebrar o ciclo em que estava. Peguei tudo que adquiri no caminho, absorvi, adaptei e tentei encontrar um estilo de escrita meu que me permitisse ser livre dentro das palavras.

4) Essa pergunta é complicada rsrs. Eu sou uma pessoa um tanto quanto tímida e reservada. Apesar de alguns amigos saberem que escrevo, nunca falei especificamente da obra, o mesmo com meus familiares. Digamos que escrever é um segredo público como a área 51; todo mundo sabe da existência, mas ninguém conhece os detalhes.

5) Certamente foi complicado e árduo. Eu não possuía noção do que desejava, mas eu tinha uma protagonista forte, autônoma e decidida, e também uma palavra: "vingança". Eu queria que essa mulher buscasse isso acima de tudo, que seu caminho fosse guiado pelo objetivo.

Meu primeiro passo foi construir minha protagonista, seu passado, presente e futuro. O que a moldou e o que se tornaria. No início, eu moldei o mundo, pessoas e obstáculos para ela. Depois, tudo ganhou autonomia e, repentinamente, aqueles personagens, organizações e governos não estavam lá só para a Annyeph, eles ganharam vida e história.

6) Eu diria que todos meus personagens são os protagonistas das próprias histórias. Eles são autônomos, têm seus objetivos e personalidades. Eles vivem por algo e tomam decisões por algo. Meu trabalho foi colocar os desafios e deixar eles superarem por eles mesmos, as ações que eles tomam são baseadas em quem são, não no que eu quero. Assim, compor cada um deles foi uma das coisas mais divertidas e desafiadoras que fiz em minha vida.

Eu amo todos rsrsrs, é difícil definir um favorito. A Annyeph é o tipo de personagem que daria sua vida para seu objetivo, mas nunca permitiria aqueles que ama serem feridos. Ela tem seus traumas e dores que luta contra todos os dias, mas não permite que eles a aprisionem. Eu realmente admiro ela. Também quero deixar uma menção honrosa para o gatinho; ele é fofo, manhoso e um amor de animalzinho.

7) O clímax da obra é a própria vingança da protagonista. Isso é o que ela lutou sua vida toda desde que consegue se lembrar, é o motivo dela ainda desejar viver mesmo depois de perder tudo. Porém, apesar de ser poderosa dentro do seu mundo, e ter lutado para ganhar poder e influência, ainda há grandes obstáculos a serem superados.

8) Todas as pessoas carregam suas dores e traumas, como lidam cabe a cada pessoa. Como Drastan, alguns se tornam frios e distantes, outros escondem a dor por baixo de uma máscara assim como Noah, e outros sorriem fingindo que tudo está bem, essa é a Anny. São pessoas distintas e lidam das suas próprias formas, mas nenhuma delas deveria carregar sozinho o mundo nas costas. Isso também se aplica à realidade, ninguém deveria lidar com o mundo sozinho.

9) Eu lembro que estava fazendo alguns desenhos no caderno para passar o tempo e acabei gostando de um dos rabiscos. Assim, eu acabei me distraindo e, quando percebi, a personagem já possuía nome e história.

10) A Herdeira do Ducado de Cristal demonstra o caminho de uma mulher forte e determinada em um mundo mágico e fantasioso, em que a força e nascimento determinam o valor do indivíduo. Durante sua jornada, Annyeph enfrenta problemas políticos, sociais e emocionais que tem base para o além da fantasia, cruzando com o mundo real. Se você é fã de romances envolventes, cenários mágicos e conflitos da nobreza, A Herdeira do Ducado de Cristal certamente irá te encantar.

11) Olha, eu ainda não tô acreditando. Eu não pensei que poderia, claro, sou competitiva então eu realmente desejava ganhar. Mas foi uma surpresa e tanto.

12) Faz uns quatro meses, entrei no final de março.

Agradecemos a sua participação e te parabenizamos por sua vitória, sua obra é mesmo excelente!