Propostas ୧ ⎯

— Falei que estou bem — disse apoiando nas paredes de meus aposentos, mordendo a língua para suprir o resmungo de dor.

— Tão bem quanto uma folha quebrada — Polly segurou meu braço servindo de apoio e então puxou a cadeira para que eu sentasse.

Minha cabeça pulsava, fazia algumas horas que havia acordado, mas ainda me sentia sob os efeitos dos medicamentos. Magia de cura existe, Summer possui uma das mais poderosas que conheço, ainda assim não é um milagre, a dor e a energia gasta no processo fica em falta por alguns dias.

— Quebrada, não morta — rebati puxando outra cadeira e ajustando para poder apoiar meus pés.

Minha acompanhante apertou de leve minha bochecha antes de murmurar qualquer insulto sobre eu ser teimosa e também algo sobre comida.

Pelo sol estamos caminhando para o almoço, estava alto, mas não no ponto que indicava o meio-dia. Havia bandagens nos meus braços e também pernas, Apollyne deve ter me vestido enquanto desacordada, uma vez que o tecido que revestia meu corpo mais parecia uma roupa de baixo. Mas era leve, suave, até mesmo libertador. Por conta do tempo caminhando a passos largos para o inverno, tinha também sobre os ombros um robe que protegia de um potencial resfriado. Meus cabelos soltos balançaram com o vento e eu pendi minha cabeça para trás aproveitando a tranquilidade de olhos fechados.

Conseguia ouvir os soldados marchando, e o cavalgar frenético dos cavalos percorrendo o terreno. Não soube o que aconteceu depois da minha aventura no bosque com os irmãos D'Inverna, Rav ainda não veio para me dar um relatório, me resta imaginar que a comoção é buscando falhas de segurança.

Um assassinato direcionado ao príncipe herdeiro de Aruna, bem no meio do palácio do sol. É um absurdo sem tamanho, humilhante para a família real como anfitriões e também bem-planejado demais pelo mesmo motivo.

— Espere, você não pode!

— Já fiz!

Abri os olhos olhando para dentro dos meus aposentos, marchando por ele de maneira desenfreada estava um Charon descabelado e uma Polly que tentava de maneira inútil o impedir. Surpresa me tomou em primeiro lugar e depois vergonha pelas minhas vestes, cruzei os panos na minha frente tentando me cobrir o máximo que podia.

— Ely... Princesa, nós precisamos conversar.

Apollyne abriu os braços ficando na minha frente como se fosse minha guarda pessoal, e não Rav — Com todo o respeito, príncipe Charon, não é apropriado entrar nos aposentos de uma princesa sem convite. Principalmente quando não se é comprometido com ela.



— Polly — minha voz soou rouca, mas firme —, está tudo bem. Nenhum de nós segue as regras pelo jeito, arrume mais uma cadeira para que ele possa se sentar, estou bem confortável dessa maneira e não pretendo me mover. Espero que não se ofenda.

— Não vou — Charon olhou para os pés, evitando a minha figura num sinal de respeito. Suas orelhas tingidas de vermelho, por raiva ou vergonha, não sabia dizer. O rapaz se ajeitou do outro lado da pequena mesa, passando a mão nos cabelos claros os ajeitando.

— Você almoçou? — perguntei.

— Não, Aibe disse não ser um bom movimento se expor novamente. Fiquei no quarto a maior parte do tempo, e o restante passei perdido nos corredores até chegar aqui.

'É, parece com algo que ele faria.'

Respirei fundo trancando um riso entredentes não era um bom momento para rir dele, não quando os motivos que o fizeram vir até mim em primeiro lugar eram de importância.

— Polly por favor, peça para enviarem refeição para dois.

Seus olhos fitaram o meu, podia ler exatamente o que eles diziam, e começava com: você enlouqueceu? Me mantive firme, ainda que contragosto ela fez um sinal de cabeça.

— Com sua licença — ela se curvou e então saiu, estiquei as mãos para me servir de um pouco de água. Havia na mesa um bonito jarro de cristal adornado com arabescos dourados e também duas taças, dei um longo gole molhando a garganta esperando que a rouquidão passasse.

— Imagino que esteja aqui pelo incidente. O que você viu é sim magia da lua, seria uma idiota se tentasse dizer que não — apoiei a taça de volta a mesa —, estou disposta a contar como consegui se estiver disposto a me ouvir. E então tirar suas conclusões.

Seus olhos sempre tinham um brilho zombeteiro, mas agora estavam frios, sentia-me presa numa nevasca inteira. Sem emoções, até mesmo parecia outra pessoa. Um governante impiedoso pronto para executar se necessário. Roubos de magia não é uma exclusividade, se a terra do sol sofre com esse mal, aqueles protegidos pela lua também. É fácil chegar às mesmas conclusões quando não se sabe realmente o que aconteceu.

— De acordo.

Respirei fundo e comecei.

— Em Solaris, muitos acreditam que sou um presságio. Alguém que prenuncia o fim, já que eu nasci durante um eclipse. O rei, parece compartilhar da mesma opinião.

Bati a ponta dos dedos na mesa — Talvez quando minha mãe estava viva, não, mas foi ganhando espaço na cabeça dele ao passar dos anos. Depois que ela morreu se consolidou, ele não gastava tempo comigo. Se dependesse dele não teria nenhuma aia, aulas ou qualquer outro tipo de tutoria.

Charon manteve quieto e atento aos meus relatos.

— Essa negligência também se estendia a minha segurança — as lembranças que tão desesperadamente queria me livrar começaram a renascer. Passei a mão no meu braço de leve antes de continuar. Mexendo com a ponta das bandages.

— Quando jovem, fui pega dos meus aposentos, arrancada da minha cama numa noite de inverno — disse —, o mais frio em 50 anos. Tinha neve cobrindo os terrenos como um tapete, e mais ainda caindo do céu. Meu sequestrador me levou até o solar de ferro nos fundo, me deitou no chão frio e roubou parte da minha magia.

— Eu não pedi para nascer, muito menos sendo alguém da realeza — girei a água na taça — a lua cheia estava bem no alto do céu. Assistiu ao desespero e teve piedade de mim, deu uma chance de viver mesmo quando pedi pela morte.

Limpei a garganta e bebi mais um pouco de água — A lua me abençoou, consegui fazer um escudo, lançar o sequestrador para longe e chamar os guardas. Consigo usar magia lunar desde então, apenas no braço esquerdo.

Tinha certa incredulidade em seu rosto, não sabia dizer se ele acreditava na minha história ou não.

— Por que ninguém ficou sabendo?

— O quão fraco é um rei que tem seu castelo invadido, um membro de sua família sequestrado? — retornei seu questionamento — Sequer sabem quem foi, fugiu para nunca mais ser visto, com o pouco de magia que conseguiu tirar de mim. Para os moradores e nobres, a magia lunar é apenas um resultado da suposta maldição.

— Certo, acredito em você — ele se encostou na cadeira levando a mão até os cabelos e os ajeitando para trás —, sinto muito pelo que aconteceu.

O encarei com incredulidade — Achei que iria debater comigo um pouco mais, parecia pronto para cortar minha cabeça.

— Você está chorando, e nem reparou nisso. Não tem como ser mentira.

Nesse momento que então percebi a trilha úmida em minha bochecha, passei a mão embaixo dos olhos me livrando dos vestígios. Realmente lágrimas haviam caído do meu rosto sem que eu sequer tivesse ciência disso.

Polly entrou trazendo o almoço, havia uma sombra feita pelas folhas das árvores altas plantada do lado de fora, essas balançavam suave enquanto os pratos eram servidos.

Charon se manteve quieto por algum tempo, porém logo veio com questionamentos.

— O quanto você pode usar da magia lunar?

— Pequenos escudos, nada além disso — respondi pegando o vinho que acompanhava a refeição.

O rapaz fez uma careta — Tem muito além de escudos, mas suponho que seja compreensível já que não teve ninguém para te ensinar. Ely quero fazer uma proposta.

— Você parece estar sempre cheio delas — bebi o líquido até ver o fundo da taça e voltei o encarar. Ele pareceu não pegar o tom jocoso em minha voz, ou escolheu ignorar.

— Volte para Aruna comigo.

Se eu tivesse algo na boca teria o cuspido sem pensar duas vezes, ao contrário me engasguei com o ar precisando tapar minha boca para tossir. Charon se levantou rapidamente colocou a mão em minhas costas tentando ajudar no meu engasgo.

— Não sei o que pensou, mas digo para poder treinar, e aprender usar seu poder. Tem mais do que apenas escudos para se criar — finalmente me acalmei e ele mesmo me serviu uma taça de água —, encare isso como uma desculpa pelo meu comportamento.

— Primeiro precisa perguntar se quero, não é? — respondi, até que sua ideia não era tão ruim. — E mesmo que eu queira é preciso falar com Cyr, não é algo tão simples de se fazer, é necessário preparação.

O príncipe arrumou a postura e colocou a mão no balcão da minha varanda ficando de costas para mim — Ainda tem dois meses para a competição de inverno, venha um mês antes, é tempo o suficiente para arrumar o que precisa em Solaris.

Franzi o cenho — Já disse que preciso falar com Cyrus, e como tem tanta certeza de que vou aceitar? Não fique mandando em mim.

Charon gargalhou e se virou apoiando as costas nos balaústres e cruzando os braços — Não me atreveria em tentar mandar em você, foi apenas uma sugestão. E pelo pouco que vi de você, ser fraca não parece ser uma opção.

— Princesa — Polly me chamou —, vossa graça. Capitão Aibek está na porta.

A menção do nome do general fez com que os ombros do rapaz de levantassem.

— Peça para ele entrar.

Seus olhos se viraram para mim com o mais puro terror, em resposta apenas sorri. Não havia esquecido do convite para ser sua acompanhante durante a recepção sem direito de recusa.



— Princesa Eclypse fico feliz em saber que se recupera bem. — ele se curvou levemente, os fios de cabelo prateados estavam amarrados atrás, então apenas alguns poucos fios de sua franja se mexeram — Seus atos foram louváveis.

— Sim! Foram, foi para isso que vim aqui Aibe! — Charon disse nervosamente, nem era preciso fazer qualquer coisa, ele mesmo se enrolava na corda sozinho.

— O convidei para o almoço — disse apenas afrouxando um pouco o laço — espero não ter causado problemas, general.

Aibek passou o olhar entre nós e então á mesa, mesmo inaudível o vi suspirar — Creio que seja melhor voltar aos seus aposentos alteza. As buscas de capitão Valet ainda não terminaram.

O príncipe virou de costas para o aruano e disse um 'obrigado' mudo, antes de pegar minha mão e levar aos lábios, Polly no canto me encarava com olhos afiados, e no momento em que eles se afastaram começou a falar.

— Desde quando vocês são amigos?

— Desde que Soleil se apaixonou pela égua dele — rebati —, Charon não é tão ruim. Só fala demais quando não deve.

Minha amiga se aproximou começando a recolher os pratos — Tem certeza que é só isso?

— Polly, se tiver algo a dizer, diga de uma vez.

— Não é nada — a garota não sustentou meu olhar e cortou o assunto repentinamente — Summer e Juno ainda estão no palácio, eles querem te ver antes de voltar para a mansão Veroni.

Grunhi, uma das primeiras coisas que minha dama de companhia disse quando acordei foi a cena que causei enquanto delirava pelo envenenamento. Cenas essas que eu gostaria de apagar da minha mente se possível, coloquei as mãos no rosto, por sorte foram poucos o que escutaram.

— Meu primo não vai falar nada — Polly riu do meu desespero —, sabe que Juno não é assim.

— Mas vai ficar na minha cabeça, e Rav? Por onde anda? — ele não costumava se afastar por muito tempo, exceto quando fazendo uma missão especial a meu pedido.

— Creio que ele está com Spade, algumas pessoas têm a intenção de a visitar, talvez seja melhor se trocar e aguardar na sala de estudo. Já foi ruim o suficiente ter dois estrangeiros te vendo em vestes tão casuais.

— Você que manda. — virei o restante do vinho na boca sem qualquer classe.

Com ajuda, me levantei. Apollyne penteou meus cabelos após um banho fresco e me ajudou a vestir em algo mais apropriado, quando cheguei na sala de estudo em anexo ao meu aposento os irmãos Veroni já estavam ali. Rav provavelmente chegaria logo e Cyrus estava cuidando das questões burocráticas.

— Pelos céus Ely, o que está fazendo de pé?

Manquei até uma mesa me apoiando nela, olhando para Summer em seguida — Apollyne não consegue exatamente me carregar.

Juno suspirou e andou até mim, tentei evitar e dizer que não precisava, mas ele passou o braço pelas minhas costas e outra pelo meu joelho, me levantando e levando até uma cadeira na ponta da mesa.

— Fico feliz que esteja melhor, 'mancenira' é extremamente venenosa, por sorte teve apenas as lascas e não a seiva no seu sistema — comentou e sorriu em seguida —, ou não seria apenas delírios o resultado do envenenamento.

— Obrigada, muito reconfortante — e continuei —, soube que dei certo... Trabalho, durante o tratamento. Desculpe por isso.

— Não foi nada, pelo menos não para mim — o Veroni mais velho riu —, Summer talvez queira uma desculpa mais elaborada.

— Consigo ouvir vocês muito bem sabia? — a irmã se sentou na cadeira ao meu lado nervosa, ela mexia no anel em seu dedo e parecia evitar meus olhos. O irmão balançou a cabeça e riu, algo estava acontecendo.

— Summer? — a chamei, ela me deu um olhar rápido antes de se virar e ajeitar o vestido, seu rosto estava corado.

— O que você disse, sobre o príncipe Cyrus e eu... Será que... Sabe de alguma coisa?

— Que- Oh, sobre aquilo... Não, me desculpe, acho que foi apenas uma opinião jogada no ar — me desculpei, o comum eram casamentos serem arranjados quando mais novos, mas isso não aconteceu com Cyrus, ou comigo. No meu caso, porque todos acreditavam ser uma princesa defeituosa, mas o meu irmão realmente não fazia ideia porque ele ainda não estava noivo.

— Sim, claro. Afinal é o príncipe, bobeira minha — havia um tom de desapontamento em sua voz, nunca achei que ela pudesse ter algum interesse em meu irmão. Se uma união acontecesse também não seria ruim, pelo contrário seria ótimo, mas para nosso plano de tirar a coroa do rei sol. Não acho que o conselho idiota, do meu pai tolo, pensa da mesma maneira.

O clima estava um pouco pesado, por sorte Rav chegou com as aguardadas novidades.

— Princesa — ele me cumprimentou assim como os primos e a irmã —, tenho muito o que falar.

— Imagino que sim — indiquei para ele se sentar e Polly serviu uma taça com bebida —, comece pela minha não adorada tia. Marysol sempre está tramando algo.

— Disso pode ter certeza, mas não sei exatamente o que — meu guarda começou então a relatar os acontecimentos desde o momento em que nos separamos no dia anterior.

— Marquesa Heller seguiu direto para os aposentos do rei Mithra, como disse para você que faria, não consegui me aproximar muito para ouvir conversas, mas tenho certeza que ouvi risadas vindo dos aposentos.

— Risadas? — questionei — O rei-sol dando risadas? Não é possível.

— Foi o que ouvi.

Negação me consumia, aquele homem não sabia fazer nada além de gritar e grunhir.

— Marysol e o rei sempre foram próximos? — Juno questionou cruzando os braços — Não me lembro de te-los visto juntos antes.

— Depois que meu tio morreu se aproximaram um pouco já que estavam na mesma situação de luto, mas as visitas regulares... Começaram em algum ponto depois disso, por que pergunta?

Quando pensativo, Juno ficava exatamente igual o pai. Deveria visitar o Grão-Duque Veroni nas próximas semanas, depois que Charon retornar a Aruna. Seria bom me deitar nos campos dourados e aproveitar o resto do outono.

— Não é estranho que o conselho não tenha pedido para o rei se casar de novo? — ele sequer nos preparou antes de jogar a bomba — Se sua tia se juntar com o rei, por tabela seu primo entra na linha de sucessão. Cyrus não tem vontade de assumir o trono, tampouco os solares enxergam um líder nele.

— Cyr é um rato de biblioteca e eu sou a maldição, Kivar ascende imediatamente a primeira opção de herdeiro do trono. — bati a mão na mesa com força — Droga! É tão óbvio agora que falou, achei que a morte seria o caminho mais fácil, mas um casamento político é muito conveniente.

— O que me leva a segunda parte da questão — Rav pediu minha atenção — Spade não conseguiu concluir se o ataque estava direcionado para Charon. E mais preocupante que isso... Quem o disparou morreu poucas horas depois da captura.

— Como assim? — questionei. — Winter não usou nenhum ataque tão intenso.

— Não era uma pessoa princesa, sim um cadáver. Assim como os lobos, foi a obra de um necromante, magos do vazio. Os encantamentos se desfizeram pouco depois do ataque.

Coloquei a mão na testa apertando o centro dela com o dedão — Como que alguém assim entrou no palácio do sol?

— A barreira ficou aberta por um período, seria fácil de passar.

Não, mesmo assim havia modos de detectar. Por onde alguém conseguiria entrar nas terras do rei sol sem ser detectado? As barreiras não eram tão inúteis quanto estavam se provando nos últimos dias.

— Conseguimos estimar a quanto tempo o invasor está morto?

— O corpo estava em boa condição, não mais que um dia.

— Necromantes podem usá-los como marionetes, configuram uma tarefa e então só se para quando ela acontece. Por que ele fugiu depois da primeira explosão? Se o alvo era Charon, não teria o que continuar atacando?

— Não era morte o propósito — Juno concluiu —, sim, a confusão. Colocar a prova a colaboração de Aruna e Solaris.

Novamente apertei a lateral da cabeça, tinha algo que eu estava deixando passar. E sentia estar bem na minha frente, 'pense Eclypse, pense'.

— Rav, fizemos alguma busca nos esgotos? Ou nas passagens subterrâneas? — levantei a cabeça num único movimento rápido.

Sua confiança falhou e o guarda abaixou os olhos para tentar se recordar — Acredito... Que não, princesa.

— Mande Spade ir com soldados verificar, eu sei que as proteções tem suas falhas, mas não tem como alguém passar sem uma ajuda. Se lembra como o lobo ultrapassou? A barriga aberta?

— Um burro de carga — Rav comentou espantado —, se as barreiras tem uma seleção com animais, um cadáver não ia se importar de usar as entranhas como transporte. Os esgotos são um bom esconderijo já que as rondas estão revirando os terrenos desde que foi achada a brecha.

— Entre em contato com Valet e passe a suspeita, não precisa falar sobre minha tia, tenho certeza que o professor Auster pode nos aconselhar nessa questão burocrática — olhei para Juno que se curvou.

— A casa Veroni se sente honrada pela oportunidade, serviremos o futuro e a coroa da melhor maneira possível.

Abaixei a cabeça em agradecimento — Agradeço em nome do meu irmão, mesmo ele não querendo o trono ter o apoio da família Veroni é muito importante, eventualmente Cyrus será um líder. 

Apoiei a mão na cadeira e me levantei, dispensando ajuda dessa vez — Soube que irão retornar ainda hoje, desejo uma boa viagem, que o sol vos alumie no retorno.

Os irmãos trocaram um olhar e Summer respondeu — Obrigada alteza, desejamos pela sua mais rápida recuperação.

Lancei um olhar para Polly e ela também se despediu dos primos me seguindo, Rav iria escoltar os irmãos até a carruagem antes de concluir meus pedidos. Pedi para avisar que não iria mais receber visitas pelo dia e voltei para minha cama, não estava cansada, mas por hora viver nos meus sonhos parecia mais fácil do que na realidade.












N/A: Voltamos! E eu também tenho propostas!

De verdade eu quero postar mais do que um capítulo por mês, hahahaha, para isso quero saber se vocês se importam de ter capítulos sem imagens. Porque escrever não é o problema por aqui mas sim as ilustrações. (que eu amo fazer mas leva tempo)

Me deixe saber seus pensamentos!

Próxima att: 15 de Fevereiro

Até mais, Xx!

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