XXII-Segunda vez

*narrado por Águata Ventura*

Sigo o meu caminho até a salão ,aonde todos estavam, faço o que eu sempre fiz fingir que está tudo bem ,conversei com quase todo mundo e ninguém percebeu oque estava acontecendo dentro de mim e realmente não tinha como saber oque estava realmente  acontecendo, minha família sempre escondeu muito bem tudo, mas oque eu não imaginava é que Drem desconfiaria de algo no momento que me vise

-Águata ,tudo bem?- Drem corre em minha  direção segurando meus braços-faz dias que eu não te vejo, aonde esteve andando?-ela fala olhando para  mim de cima a baixo

-Eu estava doente-digo olhando para ela usando a desculpa de minha  mãe

-Me disseram isso, mas eu não acreditei você estava tão bem-diz passando a mão em meu rosto enquanto desvio o olhar   - Acho que você quer me dizer algo-ela diz e eu me afasto

-Porquê diz isso?-pergunto desconfiada

-Você não consegue mentir para mim ,aliás você só desvia o olhar quando mente, você ama olhar alguém nos olhos- e é aí que eu esqueço que Drem me conhece muito bem, quase melhor que eu mesma

-Amanhã no meu quarto antes do café-digo dando um sorriso desfasado e saindo como se eu estivesse me despedindo, ela só retribui o sorriso e anda em outra direção, olho de canto de olho e vejo Kenon e meu pai, e nenhum dos dois me vê ,eu ao quero manter distâncias deles e de minha mãe, parece que a cada passo que eu tento dar estou cavando a minha cova, e se eles descobriram oque ouve na minha "fuga" além de ser banida posso até ser morta.

Nesse momento  me lembro oque eu tenho que fazer descobrir o motivo do reino ter se separado e eu vou seguir o conselho de Trix pedir ajuda à alguém e esse alguém será  Drem.

Continuo no salão por alguns minutos, e vou até o jardim do castelo ,tendo me distanciar um pouco das pessoas tentando ficar sozinha um pouco, mas parece que não vai dar muito certo vários parentes meus que eu não via a séculos está no jardim e pensar que uma dessas pessoas tentaram me matar e quando eu "desapareci" elas devem ter ficado muito felizes mas agora que eu voltei não vai demorar muito para que eles tentam mais alguma coisa.

-obrigada-digo para um servo que me oferece uma bebida, deve ser suco de maçã, meu preferido

Resolvo caminhar pelo jardim bebendo meu suco, o sentimento de medo de saber que tenho  algum parente com a vontade da minha morte,  de que  minha mãe ,meu pai e Kenon estavam escondendo algo muito sério que poderia ter sido resolvido a muito tempo  me cerca nesse momento eu não quero ver ninguém, estou muito mal, mas   depois de alguns passos chego em frente a uma linda fonte ela é totalmente prata e com muitos detalhes ,chamam ela de a fonte do nascimento de kampf pois foi o primeiro poço originalmente cavado no primeiro ano depois do nome do reino ter sido mudado, a fonte Livi simboliza a vida no reino por isso ela tem água mas para mim nesse exato momento acho que deveria ser sangue pois aí sim simbolizaria verdadeiramente kampf.

Depois de um tempo à observando noto que bebi quase todo o meu suco então começo a observar onde está o servente ,com os olhos, mas não o acho e muito menos alguém com um suco, no momento seguinte começo a ficar tonta ,sinto uma mão encostando em meu ombro quando me viro é Kenon ele tenta falar algo comigo mas eu não consigo escutado ele em nenhum momento me olha nos olhos como se ele estivesse abalado em algum sentido, depois de alguns segundos ele nota algo e me olha nos olhos, mas nesse momento eu começo a ficar fraca quase caindo mas ele me segura, para mim ele seria a última pessoa que eu queria que me ajuda se, olho para o copo em minha mão e percebo que claramente estava envenenado ,eu podia imaginar isso, jogo o copo no chão nesse momento não tenho forças para segura-lo ,Kenon tenta se comunicar comigo mas estou muito tonta ele me leva até um banco, ele me leva de uma forma que ninguém percebeu que eu estava quase que inconsciente do que faço ,eu não ouço nada ,não consigo falar nada e nem ao menos me mexer

Percebo que Kenon está gritando para alguém dentro do castelo, não sei oque ele diz mas o tempo todo ele olha para mim, chega um rapaz que trabalha no castelo ele está com um copo na mão no mesmo instante que ele pega o copo da mão  do homem ele joga em cima de mim, ele  joga um copo de água fria em mim.

-Kenon!-grito e dou um tapa em seu ombro ,e em seguida respiro fundo ,nesse momento percebi que essa péssima ideia dele seu certo ,eu consigo me falar e  me  mover, também percebo que consigo ouvir quando ouço a risada de Kenon ,ele pode até ser lindo  mais a risada é horrível ou simplesmente não estou acostumada com ela.

-Deu certo- ele diz se arrumando no banco e pondo o braço atrás de mim-Esta tudo bem, oque havia acontecido?-ele pergunta preocupado ,olho para o copo caído no chão

-Fui envenenada ou tentaram- Eu digo e ele fica perplexo e não diz nada então preferi implementar mais- Com aquele copo- digo apontando para ele

-Se você sabia porquê bebeu?- ele pergunta como se eu fosse besta

- Eu não sabia, só percebi quando comecei a passar mal- Falo e ele chega mais perto

-Precisamos contar para seus pais-ele diz olhando para mim, ele acha mesmo que isso resolveria mal sabe ele

- Não, não vamos contar devem ser as mesmas pessoas da primeira vez e de novo eles não vão fazer nada-digo bufando de raiva, uma raiva mista com tristeza

-Como assim primeira vez?- olho para ele e percebo que ele não tem nada haver com tudo  oque aconteceu com minha mãe eu e meu pai,e eu não posso maltrata-lo como eu tinha feito ,ele realmente se importa comigo

-bem...a algumas noites atrás quando eu estava no meu quarto ouvi um som de batida muito forte,algumas pessoas tentaram entrar no meu quarto e me matar ,mas a minha sorte é que eu ouvi e fugi pela janela-digo levando a minha cabeça para baixo

-Sabia que seu pai estava mentindo sobre a gripe-ele diz levantando meu rosto e sorrimos-Aguata,posso te fazer uma pergunta?-ele fala arregalando mais ainda o sorriso

-Bem, você já está perguntando ,mas sim pode - digo não sabendo oque esperar Kenon é imprevisível

-Sei que não estamos em um momento muito feliz, ou em uma conversa muito feliz ou e nem estamos em uma situação muito agradável entre nos dois mas..- ele diz se ajoelhando- quer se casar comigo?- ele diz com um sorriso bobo na cara e  por alguns segundos também sorrio

-Você está perguntando como se meu sim ou não importa se- digo olhando para ele

-Talvez para seus pais não ,mas para mim importa- ele diz tirando uma caixa da roupa, é um antigo medalham da família dele

-Já que importa tanto-digo chegando mais perto dele-Eu aceito-digo tentando me acalmar ,eu sabia que não importa oque eu falasse eu iria me casar com Kenon então o primeiro passo que eu tenho que dar é tentar manter o máximo de harmonia entre nós dois ,no mesmo momento que eu digo ele se levanta e me levanta junto ,ele chega perto dos meus ouvidos e diz

-So não coloco esse colar em você pois ninguém pode saber mas ficarei feliz se ficar com ele-ele se afasta e me entrega , a caixa de sua mão, ela é muito bonita toda preta com algumas escritas e detalhes em rose ,simplesmente linda

-Obrigada-digo fazendo uma pequena reverência para me despedir e ir para meu quarto

Caminho devagar por todo o jardim, não posso esquecer que alguém tentou me matar esquecer disso é burrice ,ando por todo o castelo cumprimentando todo mundo, peço a Natalia que estava perto a cozinha para que levar meu jantar até o quarto, já vi muitos parentes hoje e já tentaram me matar muito por uma semana, só quero descansar, pois ainda não tive tempo nem de dormir, tive que fazer parte da história falsa que minha mãe inventou de mim.

Chego ao meu quarto e deixo a caixinha que Kenon me deu em cima da escrivaninha e me deito olhando para o teto tento pensar no futuro, na minha coroação ,no meu casamento ,em rever Trix... rever a Trix ...esse pensamento está tão perto de mim mas tão longe de alcançar, talvez um pensamento impossível, nesse momento pulo da cama

"Eu causei uma guerra" esse pensamento acontece em minha mente ,tão de repente e tão real matando o rei de Hoffen eu proclamei uma guerra que à algumas semanas era oque  eu mais queria, penso e coloco as minhas mãos na frente do rosto, a única coisa que parou o meu pensamento foi uma batida na porta, me levanto e vou até ela tento ir com cautela pode ser Kenon  ou alguém tentando me matar, abro e...

-Olá, princesa está melhor?-Maximus diz sorrindo para mim ,com alguns papéis na mão

-Sim, muito-digo rindo de nervoso ,colocando as mãos  na porta, oque será que ele está fazendo aqui?

-Tem algum tempinho?- ele pergunta olhando para dentro de meu quarto

- Claro-digo abrindo a porta mais ainda para ele entrar

-Não vou entrar ,só quero te entregar isso e  te falar uma coisa- pego os papéis da mão dele enquanto ele olha para mim- Esse é seu discurso seu pai está ocupado com algumas questões do reino e resolveu me encarregar de ler seu discurso, isso é uma pena não queria estragar a surpresa no dia-ele diz e eu rio e ele também

-Pelo seu semblante fui bem melhor do que a da primeira vez-digo sorridente

-Sim sem comparação- nos sorrimos e ele olha nos meus olhos e diz-muito bom você está de volta

-Sim a gripe fez um estraga nesse dias-digo e ele me olha com uma cara totalmente diferente

- Eu não disse da gripe e sim da sua viagem-eu paro e fico perplexa com oque ele disse antes de que eu possa falar nada ele continua-Não tente mentir para mim como seu pai e sua mãe estão fazendo- não estou entendendo porque  meu pai estaria mentindo para Maximus?

-Como descobriu?-pergunto tentando tirar mais  alguma informação talvez de Trix, não confio mais em minha  mãe para ter certeza que ela não sabe que ela é a princesa

-Bem vim te entregar isso a dois dias e ninguém me atendeu, você estava boa de mais para pegar uma gripe assim além de que Kenon me ajudou um pouco a alguns minutos atrás-ele diz rindo

-Kenon não sabe quardar segredo-digo revirando os olhos

-Alias como foi sua conversa com a princesa?- ele pergunta e sem nem perceber respondo

-Bem...porquê?...-quando percebo oque disse era tarde, ele só da um sorriso e fala

-Boa  noite princesa-ele diz tranquilo e se vira e segue o seu caminho

Só sei  que fecho  a porta e percebo a burrada que eu fiz, mas como ele sabia? Como ele foi tão esperto a me perguntar naquela hora? será que eu deixei pistas? só sei que não sei as respostas de nenhumas dessas perguntas

Depois de um tempo ouço batidas na porta, é Natalia  trazendo meu jantar, como tudo que consigo querendo ou não gosto da comida daqui é  o meu lar mesmo com tantas confusões ,e pensar que quando eu era criança achava que tudo era mil maravilhas ,nessa hora percebo  que faz tempo que não vejo meu irmão eu terei que vê-lo amanhã e não irei me importar com oque minha  mae disse para ele , vou para a cama a única coisa que quero é não pensar em nada e  só ir dormir .

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