9- Todorokis
Rivais, motivos pessoais, intrigas, conflitos do passado, e muita sujeita em baixo do tapete e vamos começar a varrer essa sujeira agora.
Mas ainda irá demorará pra tudo ficar claro, confesso.
São muitos rivais minha gente, precisamos de tempo pra todos eles se revelarem ¯\_(ツ)_/¯
Eijirou se despediu de Bakugou com beijos e abraços, e com essa carta e alguns chocolates.
Eles voltaram a Paris, e meses gostosos seguiram. Janeiro chegou ao fim, assim como seu frio congelante.
Fevereiro veio, trazendo temperaturas um pouco mais altas, dando mais liberdade a Bakugou para sair de casa e passear por Paris. Seu nível de piano aumentou, considerando que nesse mesmo período ele começou a ter aulas de piano.
Eijirou prosseguia com as cartas, sempre recheadas de amor e carinho, assim como as visitas que ambos trocavam, de ocorriam duas vezes ao mês, uma vez Eijirou ia até Paris, e outra Bakugou ia até o vilarejo. Eijirou também estava ensinando ele a montar a cavalo e latim.
Março chegou e Bakugou mal percebeu, de tão inerte que estava em sua nova vida, que se dividia entre um trabalho maravilhoso, suas aulas de piano e um alfa apaixonado por si.
As aulas de piano eram sempre depois do trabalho, era o único ômega, e não deixava que passassem em sua frente. Sua leitura melhorou depois dos inúmeros livros que leu, seu vocabulário também, assim como as etiquetas e isso tudo contribuiu para ele ser um pouco levado a sério.
Através de cartas, Bakugou contava suas experiências, sua evolução e seu comportamento. Aparentemente, era uma merda ter que decorar a função de um monte de colheres e garfos. Mas, apesar de tudo, ele estava indo bem, e melhorava sempre que conseguia se concentrar naquelas chatices.
Abril trouxe a primavera, deixando Paris especialmente linda, florida e romântica. Era como estar em um universo paralelo, pois Bakugou estava no auge da felicidade. No momento, era dia 15 de Abril, data em que Eijirou iria voltar a visitá-lo. O apartamento estava devidamente limpo e organizado, e Bakugou apenas se dedicava em bater um perfume de flores no banheiro.
- Ah... - Inalou os aromas, satisfeito. - Tá ótimo essa merda.Cabelo de merda vai adorar isso, e vocês dois. - Olhou os gatos. - Comportem-se, sem arranhar ele, ouviu, Dynamighty? -
[...]
Enquanto isso, em outro lugar, uma arroxeada batia o pé, ansiosa, esperando uma certa alfa sair de dentro da mansão dos Todoroki.
- Olha se não é a moça mais bela de toda Paris. - Uma bicicleta parou em sua frente, junto de um loiro sorridente. Na cestinha da frente havia cartas e jornais, assim como na de trás.
- Não é adequado parar vosso serviço para cortejar-me, ainda mais na rua. - Ela disse.
- É que você é tão linda que me deixa bobo. - Colocou o queixo na bicicleta, olhando encantado para a arroxeada. - O que faz aqui? Na frente da casa dos Todoroki, Kyoka?
- Estou esperando a Hatsume, ela é minha amiga e trabalha aqui. - Disfarçou, e o loiro acenou um sim.
- Acredito que tenho tempo para conversar com você, até ela chegar não é? -
Kyoka sorriu nervosa, ele não poderia descobrir que ela era informante de Momo, pois ele era amigo de Eijirou, e ela poderia ir presa por isso.
- Na verdade, ela já está atrasada, daqui a pouco vou embora, Eri precisa de penas e luvas novas, estou encarregada de comprar elas na loja aqui da frente, então, carteiro, acredito que nossa conversa não possa mais se estender, pois se ela demorar mais um pouco, terei que ir. -
- Bom, tudo bem então, jolie fille*, - Ele disse, retirando uma rosa roxa de sua bolsa de cartas. - Aqui, uma flor bela e roxa para outra. - Disse entregando a ela. A menina sorriu pelo carinho dedicado a si. - Sabe, me pergunto o porquê de uma mulher como você, ainda não está casada, talvez seja o destino mostrando que talvez esse carteiro idiota, mereça essa honra. - Disse.
" Ou talvez seja porque eu sou uma amante imunda e a Momo espanta qualquer um que se aproxime." Ela pensou.
Uma brisa forte de vento bateu nós dois fazendo algumas cartas voarem para frente da rua.
- Parece que esse mesmo destino está te lembrando que continua em horário de serviço, Kaminari. - Ela disse, sorrindo de lado, enquanto cheirava a rosa, levemente corada.
Kaminari olhou assustado para as cartas voando, arregalando os olhos.
- Aí, buceta! Tc-tchau Kyoka! - Ele começou a pedalar balançando para lá e para cá correndo atrás das cartaa, e caindo da bicicleta no meio do caminho.
- Aí, tadinho. - Kyoka resmungou, olhando ele se afastar e recolher as cartas do chão e subir na bicicleta.
Ela ficou ali mais uns dois minutos, até um dos empregados saírem da
- Kyoka, Endeavor convoca sua presença. - Pronunciou, formalmente, e então, a arroxeada colocou a rosa em um dos vasos, para Momo não ver, e caminhou calmamente adentrando na enorme mansão. Subiu as escadas, sendo seguida pelos empregados.
As escadas eram grandes, detalhadas em ouro e prata, tudo muito requintado, simétrico e perfeito, porém, a casa dos Kirishima era ainda mais deslumbrante e bela, talvez por não ter um acervo tão grande de pinturas de Endeavor em cada parede. Os tons eram em vermelho, dourado e marrom, enquanto os da casa dos Kirishima eram em brancos, dourados, prata e verde e azul claro.
Ela subiu, sendo direcionada a sala de reuniões de Endeavor, ela adentrou no local, vendo Momo, Tetsuo, Shoto e Endeavor.
- Isso é um absurdo, pai! - O bicolor protestou. - O foco da reunião aqui deveria ser como reerguer o patrimônio, não sobre quem o filho das Kirishimas escolhe para se relacionar! - Shoto resmungou, batendo os punhos na mesa de carvalho.
Endeavor retirou o cigarro da boca, soltando fumaça pela sala. Seu olhar era de completa irritação para o filho mais novo, sua postura era impecável, seu olhar era forte e maligno se assemelhando ao de uma águia irritada.
- Não me venha com tolices, Shoto. - Pronunciou, com a voz rouca e grave de sempre. - Se está entediado, e se não compreende o plano, se retire e vá foder aquele ômega prostituto que você arrumou. - Rosnou.
- A questão, Endeavor, é que você não está sendo sábio! Arriscar nosso dinheiro em algo para daqui 4 anos é tolice! E continuar insistindo em procurar o Dabi é uma ilusão! Ele não foi embora por causa do Eijirou, foi embora por culpa sua!-
- FALE COMIGO NESSE TOM NOVAMENTE PARA VER SE NÃO SERÁ DESERDADO! Se não consegue compreender simples questões de negócios, então saia, Shoto!
Shoto bufou, irritado e saiu do escritório a pessoas firmes.
- Primeiro o Dabi, agora esse daí. - Endeavor resmungou, acendendo mais um cigarro e o levando a boca. Seus olhos se levantaram, olhando para Kyoka, e em seguida olhando Momo.
- É ela? -
- Sim, é ela, podemos ir rápido? Eu ainda preciso me apressar, tenho ópera ainda hoje. - Reclamou, enquanto se olhava no espelho de bolso e passava o batom vermelho pelos lábios.
- Entra logo. - Endeavor chamou, Kyoka obedeceu. - O que exatamente você ouviu sobre o meu filho naquela mansão?
- Eu ouvi a Celeste dizer que um dos parceiros dela viu Dabi indo para o leste da França, vendendo mercadoria roubada. -
- e o que aquela alfa desgraçada queria ao saber do meu filho?
- Não... - Meio insegura, Kyoka respirou profundamente. - Não deu pra ouvir direito, mas acredito que tenha algo haver com uma nova filial da galeria que elas pretendem abrir lá.
- Só isso, não tem mais nada a dizer? - A menina acenou um não. - Sobre esse ômega que o filho delas está... fornicando, acredita que há alguma chance dele trair Eijirou?
- Claro que tem, ele nem deve saber fazer contas básicas, aposto que se oferecer dinheiro ele trai o Eijirou. - Tetsuo se adiantou em dizer.
Endeavor bufou, irritado pelo platinado ter se intrometido no assunto. Ele chamou Tetsuo apenas para obter informações mais apropriadas sobre Eijirou e essa nova paquera. Um ômega recém chegado em Paris, podia ser um alvo fácil e um meio de chegar aos Kirishimas.
- Tetsuo, te chamei aqui apenas para dizer que a sua função é ser amigo daquele ômega, para no futuro, me trazer informações sobre ele já que a Kyoka é apenas a empregada da casa, não pedi sua opinião sobre a personalidade dele. - Retrucou. - Incluindo. - ele levou a mão a uma gaveta, puxando ela e retirando um saco de dinheiro. - Tome, sua parte do pagamento, agora suma da minha mansão, já conversamos sobre o que queríamos. -
O acinzentado olhou indignado, bufando e saindo da sala pisando duro. Foi momo quem o chamou a pedido de Endeavor, ele sabia que eles não contaram para si o plano todo, apenas o usariam como uma peça para coletar informações e concluírem o que quer que fosse que queriam.
Mas os objetivos de Tetsuo eram outros, não queria a falência de Eijirou, queria outra coisa....
- Saiu putinho da vida. - Momo resmungou irônica, rindo um pouco do acinzentado.
Endeavor suspirou, tragando mais um pouco do cigarro.
- Kyoka, responda minha pergunta. -
- Me desculpe, poderia repetir, senhor? -
- Como é esse tal Katsuki? Acha que ele trairia o Eijirou?
- Eu... acredito que não. Pelo tempo que o vi, ele me pareceu ser alguém muito... convicto, ele não se assusta com alfas e sua presença, bate de frente e sempre defende o que acredito, a primeira impressão, é que ele é alguém de personalidade e ideias e muito honesta. -
Endeavor bufou, soltando a fumaça do cigarro pela boca.
- Isso dificulta um pouco as coisas, acho que o jeito será esperar alguns anos. Em breve a Revolução irá estourar, e eu tenho o plano perfeito para fazer eles caírem.
Kyoka engoliu o seco, sentindo o coração pesar pela culpa de trair a família Kirishima.
- Escute, Kyoka, preciso que dentro dos próximos meses, dê um jeito de descobrir onde todos os lugares onde aquelas malditas guardam dinheiro, e também quero saber de todas as casas que eles tem fora de Paris, e também, quero que descubra os endereços das cartas direcionadas a Londres. - Pronunciou, tragando mais do cigarro, sorrindo maldoso. - Dessa vez a Celeste vai cair, e não vai ter família em Londres pra ajudar ela e a Enya...
[....]
Bakugou se escorou na janela, completamente ansioso com o som dos galopes de um cavalo. Em cima de um cavalo acinzentado, vinha um homem com seu terno, seu casaco grande, seu chapéu, e seus cabelos ruivos chegando no ombro. Eijirou era o cúmulo da elegância, e Bakugou sorriu, por ver ele chegar em sua casa tão perfeitamente.
- Essa merda realmente parece livro de romance, que desgraça. - Resmungou, saindo da janela e indo até a porta, abrindo.
Saiu do apartamento, descendo as escadas de madeira. Ele queria correr, correr e pular em EIjirou, mas não ia fazer isso, tinha sua pose e marra, e dignidade o suficiente pra não ser um idiota a esse ponto.
- KIRISHIMA! - A voz de Mina soou, e ele só viu ela sair do seu apartamento e correr pelas escadas, se jogando no ruivo o abraçando.
- Fala sério! - Bufou, irritado por ver Mina agarrando seu alfa.
- O Eijirou chegou! - A voz de Denki soou, fazendo os ouvidos de Bakugou realmente vibrarem de felicidade. - Brown! A gente tava com saudade!
- É O EIJIROU? - Hanta perguntou. Bakugou revirou os olhos e se escorou na parede, esperando o circo acabar. - Cara! A gente tem que fazer tanta coisa!
- Nós vamos ir no teatro novo, não vamos? E na cafeteria da família da Momo, né? - Mina perguntou animada.
- Gente... calma.
- Anão! Não vem com essa de calma! Dessa vez vai sair o grupo todo! Não só você é o Bakugou! Sexo com ele não é tudo na vida. - Mina tratou de se apressar, pronunciando tudo com um olhar bravo e severo.
- Isso mesmo! Aquieta a rola por um fim de semana! - Denki completou.
- Fábrica de porra isso aí! - Hanta acrescentou
- Gente, meu Deus. - Eijirou deu risada. - Boa tarde pra vocês, mas dá pra aquietar o cu? Eu sei que sou o mais engraçado do grupo, mais bonito, inteligente, atraente...
- Rico. - Hanta disse.
- Importante ressaltar isso! - Denki concordou.
- Prosseguindo... eu sei que sou tudo isso, mas tem Eijirou pra todo mundo. -
- Menos pra mim. - Bakugou resmungou, cruzando os braços, enfezado.
- Para de drama, o Eijirou literalmente deposita as energias dele em você! Deixa a gente aproveitar, biribinha. - Mina brigou.
Eijirou olhou o loiro enfezado, e riu.
- Boa tarde, Suki. - Sorriu e Bakugou retribuiu com um sorriso bravo.
- Boa tarde, e boa tarde pros três paspalhões também. Agora desgrudem do Eijirou. -
- Não. - Mina provocou, abraçando o amigo. - Hummm, ele tá de perfume novo.
- Sabe que eu posso invadir sua casa de noite e te matar enquanto dorme, não sabe? - Rosnou.
- Tá com ciúmes de mim? - Eijirou perguntou, levantando as sobrancelhas em provocação.
- E eu lá sou um ômega que fica sentindo ciúmes de alfa? Que nem me marcou, me poupe. - Bufou e olhou para a parede, com o orgulho ferido.
Ok, ele não namorava ou estava noivo de Eijirou, mas mesmo assim... era como se estivessem depois desses 6 meses, quase 7.
- Mina, amanhã eu saio com vocês, ok? Agora licença que eu tenho que tirar um sorriso do rosto daquele ômega ali.
- Tá vendo Denki? Eu disse, se você tivesse uma bunda grande e empinada como a do Bakugou o Kiri passaria mais tempo com a gente. - Mina disse.
- Não vai ter jeito, vamo ter que fazer a bunda do Bakugou ficar caida. - Hanta disse, fingindo um tom maléfico na voz.
- Eu o-de-i-o vocês. - Bakugou pronunciou.
- Enfim, mais tarde eu vejo vocês. - Ele disse, tentando sair do entorno deles.
Mina e Denki se olharam, maldosos, querendo encher o saco do casal mais um pouco.
- Ó, Eijirou, não nos abandone. - Denki colocou a mão já testa, e usou a outra pra abanar o rosto, imitando o movimento de um leque.
- Ó, não sucumba a vontade de comer o Bakugou, resista bravamente, Eijirou! - Hanta completou, também imitando alguma donzela fazendo drama.
- Prove a eles que é mais do que uma máquina de porra! - Mina completou, e os três seguraram Eijirou, enchendo o saco pra ele não ir.
- Gente! - Ele exclamou, rindo abertamente da falsa implicância. Apesar deles os segurarem ele conseguiu sair e subir os degraus.
- OH NÃO, ELE SUCUMBIU AOS DESEJOS CARNAIS, OH NÃO! - Mina gritou, enquanto o ruivo beijava Bakugou.
- Vem, vamos entrar logo. - Bakugou chamou. - E você, Mina, deveria deixar a porta da sua casa bem trancada. - Ameaçou, vendo a rosada mostrar língua para si.
Os dois subiram de mãos dadas, entrando no apartamento em seguida. Assim que Bakugou fechou a porta, Eijirou o pegou pela cintura, encostando ele contra a parede e beijando ele.
- JÁ COMEÇOU A BAIXARIA MINHA GENTE. - Ouviu Mina berrar, e os dois se separaram, olhando para a porta.
- SAIAM DA PORTA DA MINHA CASA! EU MATO TODOS VOCÊS, ARROMBADOS. - Bakugou brigou, ouvindo os passos dos três pela madeira.
[.....]
Bakugou ronronou, sentindo as mãos de Eijirou massagearem seus ombros em movimentos circulares e macios, aliviando o estresse que Bakugou nem sabia que tinha.
Eles passaram o dia todo juntinhos, cozinharam juntos, leram, até mesmo dançaram, foi um dia gostoso e bem amoroso e Bakugou ficava ansioso pelo o que vinha à noite.
- Suki... - Eijirou chamou.
- Hum. - Respondeu, ainda com os olhos fechados aproveitando a massagem nas costas, enquanto via as luzes de Paris se acenderem.
- Eu não vou dormir com você hoje, eu tenho... uma ópera da alta sociedade pra ir hoje. - Bakugou abriu os olhos, angustiado. Eijirou finalmente tocou naquele assunto. - E... eu não posso te levar ainda, não vai ficar chateado, né? -
Bakugou suspirou.
- Claro que não, eu entendo, você tem que ir lá, fazer pose, representar sua família e afins e eu não faço parte desses mundo. -
Eijirou o olhou, percebendo o tom um pouco mais azedo.
- Sabe porque eu não quero te levar? -
- Hm?-
- Não quero que tenha problemas depois, suki, veja bem, um alfa ficar transando fora do casamento não tem nenhum problema, agora um ômega... eles vão falar, sabe? As pessoas ainda são preconceituosas, mesmo as iluministas e revolucionárias e eu não quero te levar sem a gente ter casado e arruinar sua reputação quando você virar um pianista. Já vai ser difícil enfrentar o preconceito sendo um ômega, vai ser mais ainda se eles pensarem algo ruim de você.
Bakugou se virou, olhando pra ele. As palavras soaram sinceras e faziam sentido. A este ponto, Bakugou confiava no alfaz e acreditava no que ele falava.
- Tá tudo bem, eu já disse que entendo e eu também não quero chegar lá como a puta que você come. - Disse, recebendo um beijo na testa do ruivo.
- Talvez eu demore, ok? É um evento chato, ver a ópera, ficar lá bebendo vinho, conversando sobre livros, pinturas e bla blá blá.
- Deve ser um porre mesmo, ficar lá enquanto podia estar aqui me fodendo sem parar. - Fez bico provocativo, se inclinando para Eijirou, tocando suavemente os lábios dele em um gesto ousado.
- Nem... nem fala.. - Murmurou o ruivo, enquanto aprofundava o beijo e puxava a cintura de Bakugou para mais perto de si, grudando os corpos e deixando o beijo mais profundo. - Eu... nem vou poder apertar... - Desceu a mão para a bunda carnuda de Bakugou, apertando a extensão abundante e macia dela. - Essa sua bunda...
Bakugou gemeu levemente com o ato, se separando do beijo, o olhando nos olhos.
- É, é uma pena. Agora vai tomar banho e se vestir. - Se afastou, cortando o clima antes que ficasse mais intenso e Eijirou se atrasasse, ele não queria ser o motivo do atraso do pintor em algo importante.
- É... é melhor mesmo, eu não posso me atrasar. - Eijirou voltou a realidade, se levantando e estendendo a mão para o ômega.
- Eu sei levantar sozinho. - Resmungou bravo, se colocando prontamente de pé. - Vai logo pro banho.
[....]
- Tchau suki. - Beijou o loiro brevemente, ainda terno e antesioso. - Prometo que amanhã nós teremos passeios gostosos.
- Com o seu "squad"? - Fez aspas com os dedos, de modo sarcástico.
- Vai suki, eles são legais, tem que admitir.
- Não? A mina é barulhenta, o Denki um estúpido e o Hanta... é Hanta. - Eijirou revirou os olhos rindo.
- Eu sei que no fundo você gosta deles. - Bateu o dedo na ponta do nariz de Bakugou. - Nem vem.
O loiro o olhou feio, enfezado.
- Eu não sou uma criança pra ficar tocando no meu nariz! - Protestou.
- Mas parece uma, olha só essa teimosia, fingindo não gostar deles por pura implicância e... -
- Vai logo pra porra da tua ópera, vai, vai. - Empurrou ele. - Não enche! - Eijirou apenas riu, olhando o ômega. Sabia que era apenas o enorme ego falando pelo loiro e não se importava.
O olhou, retirou o chapéu e fez uma leve curva, que cavalheiros geralmente costumam usar quando cortejam alguém.
E então adentrou na carruagem, seguindo para a ópera em que Momo cantaria.
Se acomodou no local suspirando.
Tinha mais um motivo para ir até lá. Izuku o informou que os Todorokis achavam Bakugou um imoral, e Eijirou, com seu sorriso e carisma, pretendia falar o oposto durante esse evento.
Tinha apenas que falar uma versão aceitável de Bakugou para eles e fim. Bakugou era um ômega esforçado, lindo e que pousava para ele e nunca correspondia aos flertes. Bakugou era virgem, e tinha um pensamento revolucionário, com uma mente que é rápida de aprender.
E o professor de piano de Bakugou, Aizawa, ajudaria a formar isso. Assim, anos depois, quando Bakugou entrasse nesse mundo, ele teria uma boa reputação e não passaria por mais desafios ainda por seu gênero secundário.
Enquanto isso, em um dos apartamentos, um ômega entrava em casa novamente, bocejando cansado.
- Esperar alfa voltar pra casa, eu vou dormir como uma pedra, isso sim. & Resmungou, se jogando na cama.
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Acharam que biribinha ia ficar acordado esperando macho? Ele vai é a mimi
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