5- Vocabulário Maldito!


Ok, cês não tem noção de como eu tô rindo kkkskksk
O titulo já diz tudo kkkskak

Eu seei, eu prometi limonadas, e entrego nas mãos de vocês metade dela, eu não tenho culpa se o Eijirou estragou a foda kkkskaka
(Sério, eu tô me sentindo idiota de rir disso kkkkk)

Bakugou ajeitou os joelhos sobre o chão de madeira, elevando o olhar para o alfa a sua frente e abrindo a boca. Ansioso, ele depositou sua mão sobre as coxas, já nuas de Eijirou, enquanto via o ruivo retirar a cueca preta.

Não foi uma surpresa ver o tamanho do pênis do alfa, já estava acostumado, aquilo deveria ter mais de 23/24 duro. Engoliu o seco, sentindo o aperto na coleira aumentar, e Eijirou, bem devagar, guiar a cabeça dele para mais próximo do pênis ereto e pulsante.

O ruivo inclinou a cabeça para trás, assim que sentiu o toque suave delicado dos lábios de Bakugou sobre sua glande, lhe fazendo revirar os olhos, desejoso por aquela boca. Em seguida, sentiu novamente o toque suave dos lábios de Bakugou, que agora dava pequenos beijos em toda extensão do membro. Fazendo Eijirou se arrepiar, e puxar mais a cabeça do ômega para perto do pênis.

Ansioso demais para esperar, o ruivo moveu o quadril, enquanto puxou a coleira, fazendo Bakugou abrir mais a boca e receber os primeiros centímetros sobre si.

O loiro fechou os lábios, começando o processo de deslizar a boca sobre o pênis alheio, sentindo a boca ser cada vez mais preenchida e violada. A sensação de ser puxado pela coleira para fazer os movimentos lhe era estranha, não era ruim, já que Eijirou não estava apertando forte nem nada que pudesse lhe incomodar, mas ele imaginava que seria melhor, embora ainda fosse mais interessante do que as coisas feitas anteriormente.

Eijirou se virou, olhando Bakugou, enquanto continuava a guiar ele pela coleira. A combinação da visão do loiro ajoelhado em sua frente, com os cabelos molhados, olhos lacrimejando, bochechas rubras e rosto contraído em prazer fez Eijirou rosnar contente, aquele ômega era uma perdição completa.

Eijirou puxou ainda mais a coleira, fazendo Bakugou colocar mais dentro de sua boca, mesmo no auge da excitação, Eijirou não segurou fortemente, apenas o suficiente para ter o resultado que queria.

Por Deus, sentir o membro quase na garganta alheia, sendo chupado de modo lento e suculento, fez Eijirou entrar em êxtase sentindo cada parte de seu sistema nervoso clamar por mais, clamar pela entrada quente do loiro.

Bakugou se ajeitou, continuando a chupar lentamente, vendo as reações do alfa. Queria enlouquecer ele, embora sentisse uma enorme vontade e chupar mais rapidamente para irem logo para a cama e ele ser preenchido pelo outro.

Aumentou um pouco mais a velocidade, chupando com mais vontade o membro grosso e grande, deslizando sua boca sobre ele, apreciando cada parte daquilo, imaginando aquilo dentro de si. Enquanto o movimento interessante da coleira o puxando e retornando lhe fazia ter arrepios e ficar cada vez mais duro.

- Ômega... - Eijirou disse com voz rouca, segurando mais firmemente a coleira, sentindo o orgasmo cada vez mais próximo, sensação que apenas aumentou ainda mais quando Bakugou, subitamente, começou a chupar com força e rapidez, uma mudança rápida que fez Eijirou rosnar satisfeito.

Para Bakugou, era como chupar algo quando se está faminto, pois ele, sem a menor dó, começou a chupar com força, e enfiando cada vez mais profundamente em sua garganta, fechando os olhos em prazer, enquanto continuava o processo, como se estivesse saboreando um picolé.

Sentiu o momento em que Eijirou puxou ainda mais a coleira, fazendo a glande lhe chegar na garganta, o assustando um pouco, mas também ficar ainda mais excitado. Olhou para cima, com os olhos lacrimejando, enquanto sentia Eijirou comando a situação, o movimentando pela coleira com um pouco mais de brutalidade, em movimentos rápidos, que lhe preenchiam a boca e um pouco da garganta.

- Ah.. - Eijirou soltou, olhando para o ômega e sua expressão submissa e excitada. Os olhos de Bakugou lacrimejavam, e aquilo foi tão excitante que fez todas as células do corpo de Eijirou vibrarem, o fazendo fechar os olhos. - Aaaah. - Soltou, finalmente deixando o orgasmo sair.

Respirou profundamente antes de se afastar um pouco do ômega, retomando o fôlego, enquanto o peito subia e descia constantemente.

Por Deus, estava tão cego de tesão que nem terminou a conversa. Ele se declarou... disse que gostava de Bakugou, e o loiro não respondeu, não é?

Bom, ele não era obrigado a retribuir nada, óbvio, mas ele jurava que sentia que o ômega gostava dele.

Mas... não era assim que era pra ser histórias de amor, não é? Ainda mais em Paris.

Deveria perguntar? Não, não forçaria nada!

- O que está fazendo? - Bakugou questionou, já de pé, limpando a boca. Eijirou o olhou. Não precisava perguntar nada agora, não tem nescessidade, já tinha deixado sua intensão clara e se explicado, e acreditava que seria recíproco, afinal, se fosse só sexo Bakugou não teria o questionado aquilo, os três messes foram suficientes para fazer Eijirou conhecer o ômega e saber que Bakugou não era do tipo de dizer isso de primeira.

Bom, se é assim, ele continuaria com o que planejou, trocaria cartas, visitaria o omega e faria passeios, se fosse pra surgir algo sério, iria surgir, sem pressão, e se não fosse, bom... ele teria um romance fracassado.

O que, parando para pensar, era até mais poético e mágico do que um romance perfeito.

- TERRA CHAMANDO! - Bakugou gritou. - Vai continuar ou não?

Eijirou sorriu, saindo dos devaneios, bom, mas antes de tudo, iria terminar de fuder ele de vez.

De modo rápido, Eijirou puxou o ômega pela cintura, fazendo os corpo se chocarem, e os rostos grudarem um no outro. Eijirou olhou o ômega de forma intensa, fazendo Bakugou arrepiar enquanto olhava para ele. A mão de Eijirou foi até a bunda de Bakugou, depositando um tapa estalado no local, sentindo a carne macia balançar sobre a palma de sua mão pelo ato.

O corpo de Bakugou se arrepiou e estremeceu com o ato, fazendo ele sentir um arrepio ansioso, e seus lábios se contraíram, soltando um suspiro enquanto sentia a influência de um simples toque do alfa sobre si.

Droga, ele nunca tinha se entregado a um alfa de forma tão intensa como agora, até porque, nenhum tinha sido tão carinhoso e bom como Eijirou. Definitivamente, Eijirou não era nem de longe igual aos outros que já tocaram nele.

O ruivo caminhou, rumo a cama, e assim que estava próximo, ele empurrou Bakugou nela, sem nenhuma piedade, fazendo o ômega se deitar de barriga para cima nela.

Sem reservas, Eijirou se pôs em cima de Bakugou, olhando para o rosto excitado e necessitado dele. E avançou na boca do loiro, beijando ferozmente, esperando o tempo necessário para ficar duro novamente. As mãos, fortes e grandes, se colocaram nas de Bakugou, como se as segurassem sobre o colchão.

Separou os lábios, respirando profundamente, enquanto admirava a obra prima que era o rosto do loiro.

- Você é tão vulptoso. - Pronunciou, de modo sexy enquanto encarava o loiro, ou foi ao menos, foi o que ele achou de sua fala.

Foi inevitável, o rosto de Bakugou se manteve em uma expressão interrogativa, e ele sentiu o clima sumir e broxou na hora.

- An? - Questionou, flexionando os joelhos e empurrando o alfa de cima de si, esse que largou as mãos dele e se ajoelhou na cama. - Que merda é essa? Puta que pariu! Você me fez broxar!

Foi a vez de Eijirou olhar confuso, e se sentar na cama, sendo acompanhado por ele, que mantinha um semblante irritado na face.

- Suki... eu te elogiei.

- VOCÊ ME CHAMOU DE GORDO, ISSO SIM! - Brigou, cruzando os braços.

- Não, não chamei não, vulptoso é gostoso. - Esclareceu.

- E VOCÊ FALA ISSO NA HORA DO SEXO? VOCÊ ME FEZ BROXAR, BRO-XAR! - Raiou, e o alfa, que até então mantinha uma pose super máscula e dominante, fez um biquinho magoado.

- Broxou mesmo?

- Sim! Que INFERNO! Eu tava latejando e você me manda uma dessa, alfa ridículo! Não sabe falar "gostoso" "puta" e essas coisas não?

- Desculpa! Eu acho muito vulgar, e agora? - Fez carinha de cachorro abandonado.

- Agora a gente espera eu esquecer isso e voltar pro clima, isso se eu voltar. -

[...]

- Bom dia, senhorita! - Kyoka disse, entrando no quarto de Eri, vendo a menina deitada na cama, se embrulhado nos cobertores.

A empregada caminhou pelo cômodo e abriu a janela grande do quarto. O quarto de Eri era todo em tons de azul, amarelo, delicado e luxuoso.

A luz do sol entrou no quarto, iluminado ele abruptamente, e fazendo a menina se revirar, resmungando na cama.

- Senhorita, - Kyoka riu. - Precisa acordar. - A menina sentou na cama, resmungando e coçando os olhos. - Vamos, você e o restante da família tem o baile e piquenique para ir, além do passeio no parque com o Shoto Todoroki. - Ela disse, indo até o guarda roupas de Eri. - Acho que um vestido azul te cairia bem, com o cabelo com um laço. - ela dizia, pegando os vários vestidos. - Mas o de margaridas também ficaria bom em você, combinaria com aquele seu chapéu amarelado, o que é ótimo já que o dia está ensolarado

- Ah... eu estou morrendo de sono, Kyo. - Eri se levantou, caminhando até ela. - Meu quarto fica entre o das minhas tias e o do Kiri, tem noção de quanto barulho eu ouvi essa noite? - Kyoka riu.

- Meus pêsames pela sua inocência, agora vamos escolher o vestido. - Kyoka disse. Assim como toda garota de classe alta de Paris, Eri tinha a empregada que acordava , penteava seus cabelos, preparava banho e cuidava dela antes de tudo, e a de Eri era Kyoka. - Vem, vou fazer aquele penteado colocando um. Laço atrás, vai deixar seu cabelo lindo e confortável para você não suar, e vestidos... bom, vai usar mangas mais regatas ou um pouco bufantes?

[...]

- VAMO EIJIROU! - A mãe ômega dele gritava, enquanto eles andavam pela mansão.

- Mãe! - ele protestou. - Isso deve ser uma armadilha, sabe que não confio no Shoto! - Eijirou disse.

- Quem é Shoto? - Bakugou que andava ao lado dele, questionou.

- É filho de Endeavor, eles são uma família importante de Paris.

- Importante como?

- Endeavor é um nobre do Rei, são contra o movimento iluminista e afins, eles já tentaram derrubar a galeria da minha mãe, principalmente quando o Dabi... enfim, não são pessoas agradáveis.

- Ah, você vai me contar essa história direito, quem é Dabi?

Ele suspirou.

- Era um amigo meu... mas, ele não fez escolhas boas na vida, o que só piorou a situação entre as famílias, desculpa, mas é um assunto que eu não gosto de tocar. - Bakugou olhou, acenando um sim enquanto descia as escadas. - Enfim, de qualquer modo, fique longe deles, podem querer fazer algo com você.

- Sabe que se tentarem algo eu passo meu facão neles. - Eijirou riu, olhando o loiro.

- Isso é sério, eles podem ficar no seu pé, tentarem te arrastar para a igreja ou pedir informações sobre mim, de qualquer modo, não fale nada ok? Eu confiei ao te trazer pra dentro dessa mansão. - Bakugou o olhou, sentindo que a coisa era séria.

- Que tipo de informações eles poderiam querer?

- Desculpe, mas é assunto de família, apenas se cuide e se eles te incomodarem diga que apenas transamos e nada mais, ok?

- Claro. - Ele concordou. - Eles são... tão ruins assim?

- Não, relaxa, não vão te sequestrar nem nada, apenas dizer que somos iluministas imorais, e que você deveria se afastar e ir pra igreja e blá blá blá.

- Nossa, vocês são tão mal vistos assim?

- Apenas por religiosos, saber com tudo isso do governo do rei Luis, das pessoas querendo revolução, muitas pessoas estão apoiando o Iluminismo, então cada vez mais temos pessoas que não não vêem mal, além do grupo de iluminstas e arcadistas que também têm boa impressão nossa, o problema são os religiosos fanáticos.

- Vocês não tem nenhum amigo religioso?

- Sim, a Mina é católica e é uma grande amiga minha, é aquela coisa, existem pessoas ruins e boas em todos os grupos de pessoas, eu já conheci iluministas muitos ignorantes e preconceituosos, assim como já conheci cristãos maravilhosos e super mente aberta. - Aquela foi a primeira coisa que Eijirou disse que Bakugou entendeu com clareza.

Era algo que ele nunca parou pra pensar, mas que fazia tanto sentido que parecia que ele até mesmo já sabia daquilo em seu subconsciente.

- Cadê a Eri? Temos que ir. - Enya, a mãe ômega disse.

- Onde vocês vão?

- Bom, Elas vão fazer um piquenique com amigos, depois ver o Shoto e depois eu vou embora, mas nós, nós vamos a uma galeria de arte e depois vamos andar com o Shoto, se você quiser, se não pode ir pro seu apartamento.

- Vai ser entediante? -

- Um pouco, mas deve acabar rápido, minhas mães não devem querer fazer nenhum negócio com eles. - Bakugou acenou um sim.

- Eu vou, eu tenho que aprender a falar chique como vocês.- Eijirou riu do comentário.

- Não tem necessidade, você vai fazer aulas de etiquetas, não vai? Então relaxe, vai dar tudo certo. - Disse simplesmente.

A verdade, era que Bakugou queria ficar um pouco mais com ele, a companhia dele era ótima, e aquele clima familiar também, e Bakugou se viu desejoso em ficar mais tempo com eles.

Mas, como ele tinha seu ego, ele não diria.

- Mesmo assim, eu quero ir, você deve usar essas palavras difíceis nas cartas, talvez andar com vocês me ajude a entender um pouco as cartas. - Disse, em um falso tom emburrado.

Eijirou sorriu meigo.

- Tudo bem, se você quer ir, vou tentar fazer você não morrer de tédio.- Ele disse.

[....]

Bakugou não sabia descrever em palavras o quanto aquelas obras de artes eram lindas e incríveis. Tinham obras mais bonitas e bem mais detalhadas do que as de Eijirou, e ele achou que as de EIjirou eram as melhores do mundo.

Entretanto, o que o encantou foi um pianista que tocava maravilhosamente bem, em uma melodia que Bakugou jurou que tocou tão fundo em seu coração que o mesmo bateu no ritmo das teclas.

Foi inevitável, ele chorou ouvindo a melodia, sentindo as memórias serem guiadas pela mesma. Os momentos tristes lhe vieram à mente, conforme a música ficava mais melancólica, as lembranças voltaram... as palavras do suposto pai em sua mente, a morte de Mitsuki, os assédios, a fome e tudo o que ele ainda guardava dentro de si, em uma ferida que ele insistia em tentar deixar fechada.

A música ficou mais alegre, e os momentos alegres também vieram à mente dele. Os momentos tranquilos da infância, o carinho de Mitsuki, os doces que o vizinho, chamado Masaru lhe oferecia, os banhos no lago, as vezes que ele roubou melões com os amigos e comeu, os passeios de cavalo, os pés de amora que ele subia e se lambuzava comendo as frutas e por fim... os momentos bons na presença de Eijirou.

E foi ali, naquele momento, que ele soube o que seria. Ele tocaria piano, não só tocaria piano, tocaria as pessoas como ele foi tocado. Talvez ele entenda um pouco o que Eijirou sente pintando... nunca levou a sério quando o ruivo dizia que a arte era um modo de se expressar e um modo de tocar fundo nas pessoas, que podia ser um refúgio mental e sentimental, mas agora ele entendia.

Depois daquilo, eles foram para o parque que ficava na frente de Versalhes, para conversar com o tal Shoto, o que não foi chato, na verdade, foi incrível ver o palácio, mesmo que ao longe. Foi um passeio gostoso e Eijirou tratou de fazer companhia para ele, andando ao seu lado.

A tarde foi ótima, e Bakugou pegou parte da conversa de negócios, aparentemente, o meio a meio -apelido que ele carinhosamente deu ao homem- de 22 anos de idade, queria uma exposição e algumas partes da galeria, para ele pareceu bom, o meio a meio ofereceu bastante dinheiro, mas as mães negaram.

Às 13 horas, eles voltaram, a carruagem deixou as mães de volta na mansão, pegaram as coisas do loiro e rumaram para o apartamento dele.

- Eu vi que chorou ouvindo o pianista, mas não quis comentar no passeio. Chorou de tristeza? - Eijirou questionou, enquanto a carruagem continuava a se movimentar e balançar. Bakugou estava sentado na frente do ruivo, e olhava pela janela aproveitando a visão de Paris.

- Esse seu perfume forte, ardeu meus olhos. - Mentiu. Eijirou sorriu, se aproximou e segurou a mão do loiro que repousava sobre as coxas dele.

- Bakugou... eu percebi que você ficou triste, e depois feliz, isso tem algo haver com outros alfas que encostaram em você?

O olhar de Bakugou vacilou, e inconscientemente ele soltou feromônios aflitos, dividido entre se abrir e falar...

Não! Eijirou podia ser o melhor alfa que ele já conheceu, mas ainda era um alfa, e Bakugou já tinha se exposto demais para ele. Não, aquilo não!

- Não te interessa, sabia? - Bakugou disse, segurando o choro, mas o queixo tremeu, como se ele fosse chorar. - Isso... é problema meu... -

Bakugou sabia que não era certo ser grosso com Eijirou, justo com ele que era tão incrível, mas aquela ferida era sensível, e agora que tudo estava às mil maravilhas na vida dele, ele não poderia reviver tudo aquilo.

- Desculpa... - Ele pediu. - Não é nada... eu só percebi que quero tocar como ele. - Disse uma meia verdade, voltando a olhar para a janela, observando as ruas de Paris.

- Tudo bem... - Ela retirou a mão da do loiro, se encostando no acolchoado da carruagem. - Posso mandar uma carta de recomendação para uma faculdade, a mesma que eu estudei.

- Não deve ser caro?

- Com recomendação e uma aprovação, não, mas vai ter que estudar e treinar pra passar. - Ele disse.

Bakugou se sentiu sem jeito por não ter falado, quando Eijirou era tão incrível.

- Eu... lembrei de quando a minha mãe morreu. - Pronunciou. - Eu só... não quis falar. - Ele suspirou.

Agora foi a vez de Eijirou ficar sem graça, na verdade, ficou mal por ter tocado em um assunto delicado.

- De-desculpa Bakugou... - Ele pediu, abaixando a cabeça.

- Tá tudo bem. - Encerrou o assunto. - Obrigado pela indicação... você... merda. - Suspirou. - Você mudou minha vida... obrigado. - Ele virou o rosto, olhando para o rosto do alfa a sua frente, vendo que Eijirou estava com as bochechas vermelhas.

Bakugou... Bakugou falou aquilo? Mas... Eijirou não mudou a vida dele, só deu um emprego para ele porque ele era talentoso e bonito para pousar. Era Eijirou quem deveria agradecer, porque Bakugou estava fazendo o ruivo ter uma inspiração que ele jamais havia experimentado, além de estar mostrando a ele o sentimento romântico.

A carruagem parou, em frente a um prédio parisiense típico.

Bakugou parou de encarar o rosto perfeito de Eijirou.

- Eu que agradeço, suki. - Ele tornou a encostar sua mão na de Bakugou. - Eu não minto quando digo que você é incrível, você deve ter passado por muita coisa que eu nem posso imaginar, e mesmo assim continua sendo forte e corajoso, além de talentoso, você é realmente incrível.

- E vulptoso? - Perguntou brincando, rindo, sendo seguido do ruivo. O clima se acalmou, ficando mais leve.

- Eu juro que vou controlar a minha boca da próxima vez. - Ele disse, fingindo fazer um juramento.

- É bom, quase apanhou quando disse aquilo. - Revirou os olhos falsamente.

- Eu não me importaria de apanhar um pouco de você... - arqueou a sobrancelha.

- Senhor, já tiramos as malas. - O empregado disse educadamente.

- Vamos? - Estendeu a mão a Bakugou, que aceitou, sorrindo meigo para o ruivo. Ele desceram da carruagem, e ficaram um olhando para o outro.

Ok, Bakugou admitia que ia morrer de saudade de Eijirou, mas admitia apenas em sua mente, em palavras, jamais.

- Eu vou sentir sua falta, suki. - Disse, puxando o loiro pela cintura, colando os rostos.

- Tenta não ser tão meloso nas cartas, e falar normal. - Eijirou riu.

- Eu juro, não terá nenhum "vulptoso" na carta. - Riu, sendo seguido do loiro. - Até... - Beijou o topo da cabeça de Bakugou. Foi carinhoso e afetuoso, mas Bakugou queria algo mais, era uma despedida.

- Vem cá, alfa. - Pronunciou, ficando na ponta dos pés, e puxando Eijirou pelo colarinho para um beijo de verdade. Ainda surpreso, o ruivo retribuiu, apertando mais a cintura fina e marcada pelo corset.

O beijo foi carinhoso, e eles se separaram em seguida, olhando um nos olhos do outro.

- Você é lindo. - O ruivo disse, romanticamente.

- Eu sei... - Ele respondeu, falsamente desinteressado, e dando ombros.

- E com um enorme ego. -

- Eu sei também. - Disse, e sorriu, ante do alfa roubas três selinhos dele - Hm. - Corou, sorrindo entre o ato.

- Vou tentar voltar em um mês, e você vá me visitar. - Disse, passando o dedão na bochecha do loiro.

- Nem precisa pedir, o Josefo tá lá. - Disse, e ambos riram.

Eijirou o olhou com carinho, e por último, depositou um singelo beijinho na ponta do nariz de Katsuki, antes de se afastar.

- Até. - Se despediu sorrindo.

- Até. - Sorriu envergonhado, vendo o ruivo se afastar e voltar para a carruagem.


°•••••••••°

Se vc sentiu vergonha alheia ou riu, a minha missão foi concluída.

Que começe a boiolagem das cartinhas de amor e a vida do nosso loiro em Paris! Itiiiii! ♡(> ਊ <)♡

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