4- Banho de Espuma
Que começar o plot e as limonadas!
Votar ajuda bastante, ok? É muito importante pra mim ver que estão gostando da história
Achei essa fanart perdida, achei que combinou, então se acostumem com ela, vai aparecer bastante. 👉🏻👈🏻
O vento refrescante do jardim passava pelo rosto de Bakugou e de Kirishima. Estavam na varanda da mansão, de frente para o jardim, esse que era verde e repletos de flores e vasos, sendo uma companhia agradável para ambos.
Bakugou lia o volume 3 do livro, e Eijirou lia algo sobre como ser um bom tutor. Estavam em um balanço de madeira, balançando suavemente e bem devagar, quase parados. Ao lado, em uma mesa branca, eles comiam biscoitos de chocolate e caramelos.
- Hum... - O ômega murmurou aflito, escorando seu rosto no peitoral de Eijirou, com os olhos vidrados no livro.
- Algum problema?
- Shiii, o livro tá na melhor parte. - Respondeu, ainda fitando o livro. Eijirou deu ombros, pegando mais um biscoito e levantando a boca, voltando ao livro de como ser um professor.
- Licença... - Uma arroxeada com roupa de empregada apareceu. - Fizemos suco de groselha, senhores, aceitam? - Kyoka perguntou, um tanto quanto tímida pela presença de Bakugou.
- Aceitamos sim Kyoka, obrigado. - Eijirou respondeu sorridente, vendo a roxeada colocar o suco na mesa juntamente dos copos, fazendo uma mesura em seguida para depois de retirar.
Levou sua mão até os cabelos de Bakugou, fazendo um cafuné e o olhando. Será que estava na hora de um pedido de namoro?
Não, só fazia 3 meses, quase 4 que se conheceram, era melhor cortejar mais um pouco, não queria ser precipitado e adiantado, mas Bakugou o cobrou isso, não? Não, ele só perguntou.
- PUTA QUE PARIU! - Bakugou pulou do balanço, com os olhos abertos e arregalados, olhando para o livro. - Não... não... NÃO! -
Eijirou o olhou e riu.
- Algo interessante?
- Era ele Eijirou! O assassino! Que matou a mulher do primeiro livro, lembra? - Eijirou riu.
- Eu já li esse livro, e te garanto, essa é a menor das descobertas. - Os olhos de Bakugou brilharam olhando para ele, enquanto a boca se abria em um perfeito "O" de surpresa e animação.
- O lorde tá vivo, não está? Ele está vivo! Eu sempre soube!
- Será que ele seria o único a ter chances de estar vivo? Será que o assassino diz a verdade? - Bakugou o olhou ansioso, com o coração palpitando.
- Retiro o que disse, não vamos transar hoje, vou virar a noite lendo. -
- Como assim? - Eijirou perguntou assustado.
- Desculpa, mas isso daqui está bom demais, não vou parar de ler! -
- Nem brinca, suki..
[....]
Enquanto isso, uma jovem de cabelos roxos retirava seu avental de modo apressado e pouco cuidadoso.
- Licença, eu preciso sair. - Ela disse, olhando para Uraraka.
- Mas já? Kyoka, daqui a pouco é o jantar. - Protestou, fazendo biquinho.
- Desculpe amiga, mas tenho que ir fazer uma coisa, volto em meia hora e finalizo o jantar para você. - Sorriu, saindo apressadamente da cozinha e saindo pelos fundos.
Logo em seguida ela estava caminhando apressadamente pelas ruas de Paris, hora ou outra trombando com algumas pessoas. Os passos eram rápidos, sua senhora queria informações frescas sobre a mansão, portanto ela precisava levar rapidamente.
Seu coração pesava, angustiado e amargurado, pequenas lágrimas de formavam no canto de seus olhos, mas ela não as deixaria cair, não podia ser fraca, muito menos chegar chorando para sua senhora, seria acusada de traição, e sua vida chegaria ao fim.
Adentrou em um beco escuro e úmido, que fez um arrepio angustiado passar pelo corpo dela. Engoliu o seco, enquanto suas orbes rodeavam o lugar.
- Continue Kyoka. - Se forçou a dizer, engolindo o choro e continuando a caminhar pelo beco escuro, até chegar em uma porta de metal grossa, enferrujada e meio podre. Retirou a luva da mão, e bateu no metal, fazendo o barulho metálico soar pelo beco vazio e deserto.- É a Kyoka! Kyoka Jiro, trago informações dos Kirishima! - pronunciou, e em seguida a porta de metal foi aberta por um homem. Era careca, alto, forte, e na mão carregava um facão, facão esse que foi apontado para a garganta dela no mesmo instante.
- Senha. -
- Fru momo er min dame, jeg er loyal over for hende. - Ela respondeu, em uma língua estrangeira, no qual nem ele se lembrava mais qual era. O homem retirou o facão da garganta dela, fazendo ela respirar aliviada.
- Entra logo. - Ela passou, adentrando no local luxuoso. Por dentro, era como uma mansão, detalhes em ouro por todos os lados, lustres, pinturas caras entre outros. As portas eram da melhor madeira, assim como os móveis, tudo bem limpo e brilhante, tapetes vermelhos, espelhos, plantas, artefatos e decorações deixavam o ambiente ainda mais luxuoso.
- Onde minha senhora está? - Perguntou a um dos guardas.
- No quarto, com algumas garotas. - Jiro acenou um sim, e com passos lentos, caminhou pelo corredor.
Parou diante de um espelho grande de ouro, arrumando a franja e se certificando que não estava suja para se apresentar para Momo, não podia estar suja e desleixada, tinha sempre que estar impecável para a mulher.
Se aproximou da porta, ouvindo os gemidos e sons indecentes vindo do quarto, antigamente a incomodaria saber que Momo ficava com várias outras, agora apenas via como cotidiano, sua senhora era linda e sexy, seria tolice de não aproveitasse outras garotas.
- Senhora. - o guarda que ficava em frente ao quarto bateu na porta. - Kyoka está aqui. - Anunciou com a voz grave.
Se passaram alguns segundos até que a porta se abrisse e duas garotas nuas saíram, enquanto se enrolavam em lençóis, envergonhadas e de cabeça baixa.
Uma figura seminua, com um cigarro nos lábios, olhar puxado, penetrante e sexy, cabelos sedosos e brilhosos e uma pele perfeita, apareceu. E o bendito corpo que fazia jus ao título que Momo tinha, fez Kyoka ficar rubra de vergonha.
Ela sorriu de lado, olhando para Kyoka de modo sexy e atraente.
- Entre, Kyo. - Chamou, abrindo mais a porta em tom sugestivo, fazendo o estômago de Kyoka se revirar em ansiedade pelo toque dela.
- Sim, senhora. - Entrou no quarto como lhe foi pedido, ouvindo a porta ser fechada em seguida.
- Então... mon amour, o que deseja? Achei que estava em horário de serviço. - Ela se aproximou por trás de Kyoka tocando os ombros dela.
- Tenho notícias... o Eijirou, tem um companheiro, senhora. - Disse. Um sorriso apareceu nos lábios de Momo.
- Tire sua roupa, vai me contar os detalhes na cama, chéri. - Kyoka acenou um sim, levando as mãos até o fecho da frente do vestido o desabotoando. Kyoka sentiu os dedos de sua senhora tocarem o zíper detrás do vestido, o abrindo.
Delicadamente, o tecido roxo caiu no chão, deixando ela com roupas íntimas. Momo colou seu corpo com o de Kyoka, passando suas mãos por cima dos ombros dela, e delicadamente, escorrendo as mãos pelo pescoço da mesma, indo em direção ao torço, sentindo pele delicada e macia, se dirigindo aos seios medianos e redondos em seguidas. Calmamente, Momo passou seu dedo pelo bico do seio da roxa, fazendo gemer baixinho.
- Shiii, guarde as palavras para me dizer o que descobriu, Endeavor quer muito informações sobre aquela família. - Sussurrou no pé do ouvido de Kyoka fazendo ela se arrepiar por inteira.
- Si-sim minha senhora. -
[....]
Bakugou se deitou na banheira espumada, sentindo a água quente e relaxante levar um pouco de seu estresse, no final, ele leu o livro três todo, e o 4 estava em uma biblioteca, e Eijirou mandou que buscassem o livro no outro dia de manhã, para que o ômega pudesse ler.
- Katsuki? - Eijirou entrou no banheiro, olhando as costas do ômega.
- Hum... - Ele respondeu. - O tempo 'ta péssimo, não vai dá para irmos no Senna, né? - Questionou, enquanto o alfa se aproximava.
- Realmente, não vai dar... - Eijirou respondeu, andando até a janela, onde via as nuvens pesadas, os relâmpagos e a chuva grossa e intensa. - Bom, estamos presos à essa enorme mansão. - Pronunciou, pegando uma vela e acendendo um candelabro. - Não acendeu as velas antes de se banhar?
- Esqueci, estava com um pressentimento ruim e vim tomar um banho para relaxar. - Pronunciou.
- Compartilhe de suas preocupações comigo, então. - Disse, acendendo as velas, dando uma luz amarela para todo o cômodo luxuoso.
- Nada... só, um pressentimento ruim. - Eijirou deu ombros então, caminhando até para trás da banheira onde o ômega estava, se abaixando atrás dele.
- Me permite? - Perguntou, pegando um sabão.
- Humrum. - O ômega murmurou satisfeito, sentindo o alfa lhe ensaboar as costas, com movimentos circulares, calmos e delicados. - Ah... -
- Quer sais no banho? -
- Na verdade... eu quero testar uma coisa hoje... - Bakugou disse, com um pé atrás. Era uma ideia estúpida, mas tentadora para se tentar durante o sexo. Não... mas era coisa de ômega submisso, não iria dizer.
- O que? No sexo? - A voz de Eijirou era calma e mansa, deixando o ômega confortável.
- Nada não, esquece. - Se emburrou, não ia propor aquilo, e se Eijirou achasse que ele era um tarado filho da mãe? Um esquisitão?
- Katsuki... - Eijirou riu. - Você quer testar alguma coisa que leu no livro? -
Merda, é mesmo, o filho da puta já tinha lido o livro.
- Que? Não! Idiota, eu ia pedir pra ficar por cima no começo! - Protestou, fechando o semblante, com as bochechas rubras, bem como uma criança pega em flagrante e tenta disfarçar depois.
- Ok, pode ser, eu não ligo, e não ligo de você querer coisas diferentes, pode falar comigo quando for assim.- Disse, calmo e tranquilo, enquanto pegava o shampoo e colocava na mão, colocando na cabeça de Bakugou, em um ato cuidadoso e afetuoso.
- Hum... você... não achou bizarro o que estava no livro?
- Não, cada um tem suas preferências, e aquilo se chama bdsm. -
- Hum... - Murmurou, ainda refletindo sobre pedir ou não.
Os dedos de Eijirou pousaram sobre a cabeça dele, esfregando e amaciando o couro cabeludo, de modo tão calmo, delicado e leve, que dava a Bakugou a sensação de estar recebendo cafuné, o fazendo ronronar.
- Eu... eu posso lavar meu próprio cabelo. - Tentou protestar, parecendo bravo, mas a sensação era tão boa e relaxante que o fazia se acalmar e nem conseguir brigar.
- Mas eu quero te mimar um pouco, antes de voltar pra minha casa. - ele disse, levando o rosto para perto do de Bakugou e beijando a bochecha dele. - Eu posso? Mi.. - Mais um beijo - Mimar - mais um - o - outro beijo - ômega mais incrível desse mundo? - Bakugou se encolheu, tentando desviar da bomba de carinho.
- Para de ser grudento! Vai caçar seu rumo. - Protestou falsamente, ele amava aquele carinho e cuidado, coisas que nunca recebeu antes em sua vida, e agora, ganhava da forma mais bela que poderia pedir. - Se continuar assim eu vou entrar no cio e engravidar! -
Eijirou parou, ficando um tanto quanto pálido.
- A-acha que isso tem chance? Ba-bakugou, eu nã-na-na-não tô preparado pra ser pai. - O tom desesperado e incrédulo magoou um pouco Bakugou.
- Não, estamos tomando cuidado, não estamos? E outra, uma vez me disseram que eu sou infértil, isso não tem chances de acontecer, mesmo que eu engravidasse, eu teria aborto espontâneo. - O pânico saiu de Eijirou, trazendo de volta a cor natural e levemente rosada de sua pele, em compensação um peso atingiu o coração dele, não que ele não queria ter filhos, isso era um plano sim, mas dentro de uns 3 anos, e apenas uma criança.
- Ah... ok, ok. - Respondeu. - Você tá bem com isso?
- Sim, não é como se ter filhos fosse um sonho. - Pronunciou.
Bakugou ainda se via incomodado com a sensação de estar começando a gostar do alfa, enquanto ele o vê apenas como uma paquera, sem o vislumbre de um relacionamento daqui em diante.
- Eijirou... o que vai acontecer com... com isso que temos quando voltar ao interior? - Bakugou se virou na banheira, encarando o ruivo já que antes estava de costas para o mesmo.
- Como assim?
- Você entendeu, não se faça de sonso, não temos um relacionamento sério, apenas transamos e passamos momentos juntos, o que vai acontecer com isso quando voltar para sua casa? - Ele não era um ômega tolo que não preciona o alfa, se Eijirou não tinha intenções sérias, ele iria falar e assumir que era apenas sexo, e Bakugou seguiria sua vida e enterarria aquele sentimento antes que se tornasse algo maior.
- Acha, que sou o tipo de Alfa que fica levando um ômega a passeios só pra transar com ele no final da noite?
- Segundo a sua irmã, você já trouxe muitos para dentro de casa, e me disse que não sabia o que era amar.
Eijirou suspirou.
- Não é como eles, esse termo não se aplica a você, eu já disse. - Se aproximou, tocando a bochecha do ômega. - Eu só tô tentendo levar as coisas com calma, queria te levar pra sair, te escrever cartas depois que eu voltasse a minha casa, vir te visitar e te convidar para me visitar, até... bom, até algo surgir entre nós e se tornar algo sério, o sexo não estava nos meus planos, mas eu não resisti no dia do piano, nem nos seguintes... porque você é instigante, Bakugou.
O loiro engoliu o seco, sentindo o estômago se revirar em alegria.
Não! Não, não ia se render a um alfa tão facilmente, não era nenhum ômega ingênuo só por ter 21 anos.
- Está tentando ir com calma, é? E porquê? - Ele se aproximou, encostando seu nariz no de Eijirou, olhando fundo nos olhos redondos de Eijirou, na tentativa de obter algo a mais.
- Porque... você é o ômega mais interessante, bonito, maduro que eu já conheci, e talvez eu goste de você. - A voz de Eijirou soou rouca e baixa, enquanto ele fitava os olhos puxados e penetrantes de Bakugou, que agora eram banhados pela luz alaranjada das velas, o deixando ainda mais sexy.
Bakugou respirou fundo, sorrindo, levando as mãos até o rosto de Eijirou, se preparando para beijá-lo, se sentindo feliz pela confirmação de que o alfa gostava dele.
- É bom isso não ser mentira, alfa. - Disse, antes de ir puxar Eijirou para um beijo, um ato que era para ser sexy e iniciar a noite dos dois, mas, Bakugou se escorou com os joelhos na banheira que estava molhada, fazendo eles escorregarem pelo sabonete resultando em Bakugou caindo dentro da banheira, esparramando água ao redor.
Eijirou arregalou os olhos, saindo do clima, e começando a rir quando o loiro se levantou, todo cheio de espuma de banho.
Ele se sentou, gargalhando da cara do ômega.
Bakugou passou a mão pelo rosto, tirando a espuma dos sais de banho.
- INFERNOOO! o momento pre-sexo e essa porra escorrega! - Se sentou na banheira, cruzando as pernas.
- Você fica fofo bravo. - Pronunciou, vendo o ômega mandar um dedo do meio. - Venha, vamos terminar esse banho, antes de tudo. - Pronunciou, voltando seus dedos a cabeleira do ômega z que agora está a sua frente.
Depois de limpar Bakugou, e roubar uns beijinhos safados durante o banho, Eijirou o enrolou com a toalha, e o loiro se enxugou de frente a um espelho, enquanto se olhava parcialmente nú.
Eijirou estava atrás de si, retirando o terno e as roupas casuais, se preparando para o sexo.
- Hum... Tem coleira? igual aquela que usaram no livro? - Bakugou perguntou, sentindo as bochechas queimarem. Só de imaginar o alfa lhe puxando por uma coleira durante o sexo já fazia seu coração acelerar e ser tomado por um sentimento que ele não conseguia classificar, não era uma ansiedade, era algo bom e instigante.
Eijirou sorriu, terminando de tirar a blusa, ficando apenas de calças e cuecas.
- Vem cá, suki. - Chamou, com a voz uns tons mais graves, que pentearam no ouvido do ômega, fazendo ele fechar os olhos em desejo e sentir seu corpo se arrepiar em ansiedade pelo toque do outro. Oh, Deus, seu corpo entrava em êxtase só de ouvir aquela voz grave e comandante.
- Sim, alfa. - Respondeu, caminhando enquanto sua mão direita repousava na toalha, que lhe cobria do umbigo para baixo.
Eijirou sorriu, com a visão do loiro vindo de forma tão calma, angelical e submissa em sua direção. Seu lado alfa aplaudia e assobiava em aprovação, tal como alguém ao final de uma incrível apresentação em alguma ópera, e nesse momento, as luzes da ópera estavam todas em Bakugou e no seu corpo tão atraente e gostoso.
Ia fuder tanto, mas tanto, que iria tirar a sanidade daquele loiro.
Assim que estava próximo, Bakugou sentiu Eijirou o agarrar pela cintura e puxar de modo possessivo e um pouco bruto, fazendo ele largar a toalha e ficar completamente pelado, se estremecendo pelo frio e pelo contato mais próximo no alfa e de seu cheiro de... albetos** e tulipas, um perfume intrigante que fez Katsuki farejar enquanto fechava os olhos.
Admirando o rosto delicado e sexy do ômega, ele levou seus dedos ao queixo de Bakugou, puxando para cima, fazendo do o loiro olhar para si.
Oh, Deus, como alguém consegue ser tão perfeito? Eijirou jamais deixaria de admirar a pele lisa e macia, ainda um pouco morena pela época em que Bakugou trabalhava sob o sol, os lábios vermelhos, carnudos, os olhos puxados, as bochechas vermelhas, as orbes carmesins sexys, as sobrancelhas franzidas deixando o rosto com o aspecto ainda mais excitado e agora, o cabelo molhado para baixo, limpo e sedoso.
- Eu vou ter que olhar nas coisas das minhas mães para ver se tem isso, vai ter que me recompensar por isso. - Bakugou engoliu o seco, se arrepiando todo pelo tom de voz de Eijirou. - Ouviu?
- E-eu... vou recompensar, alfa. - Balançou a cabeça afirmativamente, enquanto Eijirou retirava os dedos de seu queixo.
- Espera aqui. - Pronunciou roucamente, antes de largar a cintura de Bakugou e caminhar para fora do quarto.
Bakugou engoliu o seco, levando sua mão até o queixo, tocando onde Eijirou tocou, imaginando a sensação dele, como aquelas mais fortes e delicadas, passando uma coleira ali.
Será que fez certo em pedir?
Não era arriscado se expor tanto assim?
Não, Eijirou era gentil, não o faria mal, apesar de ser um puta alfa dominante na cama. E qualquer coisa, o facão estava debaixo do travesseiro do colchão da cama, como Bakugou deixou.
Respirou fundo, tentando conter a ansiedade que sentia só por imaginar o que aconteceria naquela cama se Eijirou achasse a coleira. Bom, sem sombra de dúvidas Bakugou ia tomar mais alguns tapas para compensar o fato do ruivo ter que mexer nas coisas íntimas das mães.
Mas... Eijirou gostava dele, pela primeira vez na vida, alguém gostava dele, ia dizer que também gostava e...
Não... e se o ruivo estivesse mentindo? E se fosse só uma fala para levar o loiro para a cama uma última vez?
Abrir as pernas era ok, agora, abrir as portas do seu coração com tão pouco tempo era arriscado demais, e Bakugou não ameaçaria isso.
- Vamos ver... se ele vai mesmo mandar as cartas como disse, se vai me visitar e me respeitar, ele vai ter que provar que gosta de mim. - Murmurou, retirando a mão do queixo.
Dois minutos depois, Eijirou voltou, com uma coleira na mão, fazendo Bakugou se arrepiar dos pés à cabeça.
- Desejo realizado. - Ele disse, mostrando o material para o loiro, enquanto chegava por trás dele. Bakugou virou o rosto, observando a coleira. Aquilo deve ter gerado mais um trauma na vida de Eijirou. Ele mexeu nos brinquedos sexuais das mães...
Era uma coleira azul ciano, de couro e detalhes brilhantes. Pera, era diamante?
Gente rica, Bakugou, gente rica...
- Quer mesmo?
- Vai logo antes que eu tome juízo de novo. - Murmurou.
Em seguida, Bakugou sentiu Eijirou passar a coleira aberta por cima da cabeça do loiro colocando ela no pescoço dele em seguidas fechando na parte de trás.
Eijirou fazia tudo com delicadeza, não queria assustar o loiro com aquilo.
- Vamos começar.. - Segurou a coleira, e puxou com um pouco de brutalidade para si, fazendo o loiro vir de costas ao encontro do ruivo, batendo as nádegas nuas no corpo do outro. -.... com algo mais leve, ok?
- Tá com medo de eu não aguentar? - Perguntou, tentando ser bravo e não tão entregue. Eijirou enrolou mais coleira na mão, puxando mais o loiro e deixando seu pescoço colado ao seu tronco.
Se curvou, aproximando seu rosto do pescoço do loiro, respirando sobre ele, desejoso e ansioso por poder novamente, marcar e tomar aquele homem como seu.
Bakugou se arrepiou, sentindo o vapor quente da respiração alheia lhe tocar a pele, fazendo um arrepio se espalhar pelo corpo do loiro, enquanto, inevitavelmente, um calor ardente se espalhava por seu ventre e entre suas pernas, fazendo seu membro se elevar.
- Veremos... se diz tão cheio de si, deve ser porquê aguenta mesmo, mas a questão é, aguenta me ter metendo sem nenhum pudor na sua garganta sem nem ao menos engasgar? - O tom grosso, dominador e culto no qual as palavras eram proferidas fazia Bakugou se arrepiar e ansiar por mais.
Era sempre tão incrível quando estavam na cama, e Eijirou virava um puta homem culto dominador e faminto.
As mãos de Bakugou passaram pelo seu corpo, indo em direção ao membro, pronto para se masturbar e dar a atenção que era requisitada pelo pênis, porém, as mãos de Eijirou o pararam, tocando a mão dele e a retirando de cima do membro.
- Só eu tenho o direito de lhe fazer gozar, ômega. - Pronunciou no pé da orelha do loiro, mordendo o lombo em seguida com aqueles dentes pontudos, enquanto direcionava a mão que não estava nas de Bakugou para a bunda do loiro a apertando, sentindo a incrível sensação da carne macia e generosa sobre suas mãos.
Bakugou arfou, jogando o pescoço para o lado, se expondo mais e agindo de modo mais inconsciente e submisso. Necessitado pelo toque e pelas sensações estonteantes de Eijirou sobre si.
- E-então faça... alfa. - Gemeu, fazendo sua voz um tanto quanto manhosa e pedinte adentrar nós ouvidos do alfa, enlouquecendo ainda mais os instintos dele.
Sem demora, ele largou a coleira e a bunda do ômega, levando as mãos em seguidas pela cintura marcada, virando o ômega para si, colando ambos os rostos.
- De joelhos. - Ordenou, enquanto mais uma vez, se via perdido o olhar tão erótico de Bakugou.
O loiro acenou um sim, se preparando e ajoelhando perante o alfa, com um semblante ansioso e submisso, fazendo o lado alfa de Eijirou se deliciar por completo com a visão.
Eijirou se curvou, pegando a coleira, e a enrolando na mão, tomando um maior controle sobre o pescoço de Bakugou.
- Vamos, tire a minha calça. -
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