38- Diálogos
Talvez eu mexa nesse cap no futuro, mas qualquer coisa eu aviso! Bora então?
Comentem por favor, isso me deixa toda felizinha.
12/07/1789
A luz solar da manhã entrava pela grade janela do corredor, iluminado o chão de madeira clara, as paredes brancas e as pinturas emolduradas na parede.
O loiro andava devagar, sem sentir pressa para chegar até a última porta, que era seu destino. Ele bocejou enquanto caminhava, sentindo os olhos levemente pesados pela noite mão dormida. Queria ele que fosse só os olhos que estivessem pesados. Seu coração parecia uma bigorna dentro de si.
Ele não havia parado de pensar sobre a gravidez a noite inteira. Eijirou estava sensível e mal, e isso só fazia Bakugou alimentar mais ainda a ideia de abortar logo, e começava a pensar que fazer isso em segredo seria a melhor escolha. Eijirou estava mal, não queria magoa-lo.
Mas pensar assim o fazia de sentir horrível e egoísta. Claro que ela não queria magoar o alfa, amava aquele ruivo mais que tudo. Mas ele sabia que lá no fundo ele também não queria porque não queria atrapalhar sua carreira. Não queria se casar por agora, não queria ter que parir e ficar vulnerável daquele modo. E não queria ter que ver o alfa enterrando outro bebê dele e se sentir frio.
Pois ele não se afetou tanto com a perda do bebê quanto Eijirou, e isso fez ele se questionar a noite toda se era egoísta ou não. Se era uma pessoa fria que definitivamente não nasceu para ser pai.
Mas aí ele se sentia covarde por nem querer tentar. Afinal, Kyoka disse a ele que existam ótimos médicos em Paris, e que já houveram casos de pessoas que viviam tendo abortos e depois de passarem com eles conseguiram ter até três filhos. Ou seja, podia haver uma chance, mas ele sentia como se a ignorasse. E se sentia covarde, e então se convencia que estava apenas sendo prático e que era o melhor. E então se sentia egoísta de novo, e depois covarde e assim foi toda a noite.
E pra piorar ele vomitou escondido de Eijirou, umas duas vezes. E sentiu vontade de chorar, uma vontade que ele geralmente não sentia, e culpava os hormônios por isso.
De qualquer modo, ele se levantou e tentou fingir que nada aconteceu, tomou café com Celeste e Eijirou, e então quando os dois se retiraram para o escritório para conversar algo sério, Bakugou decidiu ir ver Enya, e conversar com ela.
E então ele chegou ao seu destino e suavemente empurrou a porta que só estava encostada.
A porta de madeira clara se abriu devagar, fazendo um ruído agudo até que chegasse ao fim, dando passagem total para Bakugou entrar no quarto. O loiro olhou a mulher ruiva sentada na poltrona ao lado da jenela de seu quarto, olhando para o jardim da casa. Seus olhos estavam marejado e distantes, combinando com o rosto abatido e a boca levemente franzida para baixo. Se perguntou se ela tinha o ouvido chegar, esperava que não, pois apesar de estar ali ele não sabia o que falar ou como agir.
- Eiji? - Enya se pronunciou, com a voz baixa e meio chorosa, e Bakugou suspirou.
- É o Katsuki. - respondeu, pensando em como prosseguir e tentando afastar os pensamentos da noite passada de sua mente -... eu vim te ver. - Finalizou, sem ter certeza de suas palavras. A omega se virou olhando para ele e sorriu meiga fungando.
- Veio me ver...- ela suspirou triste - hum... sabemos o porque. - o homem olhou para o chão desconcertado.
- Olha.. desculpa eu não vim aqui te ver, ver voçes, durante dois anos e apareço aqui agora com essa merda de cara de pau por causa da doença, voce nao deve querer me ver, eu entendo porra, mas... voçe é foda e... eu fiquei triste. - Ele disse apressado, tentando antecipar o que quer que seja que ela fosse falar, nervoso. Não queria a chatear de modo algum.
- Katsuki. - Ela deu um leve sorriso para ele. - Eu estou feliz que esteja aqui, não tenho magoa de voce, tá tudo bem. - Bakugou sorriu triste e então se aproximou, fechando a porta atras de si antes de ir ate Enya e se sentar ao lado dela em silênçio. Ele olhou a vista do jardim com ela, vendo os pinheiros, a grama verde, os canarinhos passando e agua do pequeno lago passando e ao fundo a arvore de carvalho onde o bebe estva. Lembrar disso fez o estomago dele doer em nervosismo, e inconsientemente levar a mão até a barriga. Aquela merda iria acontecer de novo.
- Voce e ele voltaram então? - Ela questionou depois de limpar a gargante, mas mantendo seus olhos distantes e perdidos no jardim.
- É, sim, eu acho, antes a gente namorava, agora eu não sei qual o nome direito. - Ele respondeu, tirando a mão da barriga para que ela não percebesse nada. Os olhos dela se encheram e ela o olhou.
- Ele te ama, ama muito, não importa o nome da relação de voces. - Ela disse deixando uma lagrima cair. - Nas cartas ele vivia perguntando de voce, se tava bem, se o Dabi tinha aparecido, se alguem tinha te pedido em casamento, alias aquele poeta, da famlia Marchetuir, pediu, não pediu?
- Pediu, e ficou putinho de receber um não. - Respondeu e amulher riu de lado e revirou os olhos.
- Deve ser genetica, o tio dele faltou me bater quando eu disse não para ele. -
- caralho, foi pedida quantas vezes antes da Celeste? - Questionou surpreso.
- Hum... - Ela olhou para cima tentando se recordar. - 5? Acho que 5, ela foi a sexta. - finalizou o raciocinio,tendo quase certeza do numero. - Fazer oque, eu era linda, gostosa, com pais ricos e uma familia influente.
- De qual familia exatamente?
- Horloges - Ela respondeu. - Sobrenome feio né?
Bakugou arqueou uma sombrancelha.
- Feio pra caralho... mas, é o nome da loja onde eu comprei meu relogio de bolso, na beira do rio Sena.
- É do meu tio, bom, agora deve ser do meu primo. Minha familia tinha joalherias, lojas de relogios, lojas de porcelanato e todo tipo de objeto de luxo. Varios obejtos de igrejas, e até mesmo de versalhes foram comprados com a gente, bom.. com os alfas da familia. - Ela sorriu triste. - Eram ricos mas pessoas horriveis, frias e.. horriveis, quase me mandaram pra um convento quando recusei o Endevor, que foi meu quinto pedido. - O olhar dela entao se perdeu no chão de madeira e sua expressão ficou careegada, assim como sua respiração.
Bakugou a olhou atento, presentindo que talvez ela fosse desabafar, afinal, dava pra ver que ela estava pensativa e emotiva.
- Eu sei como é viver numa familia toxica... merda, deve ter sido... sido uma bosta. - Ele disse, ela riu de lado com a expressão utilizada.
- É, uma bosta. E aí a Celeste apareceu, me amando, me respeitando, me animando e eles tentaram afastar a gente, só por causa da ideologia da família dela... - Uma lagrima desceu, e o ar ficou denso. - Eu casei escondida, antes deles me mandarem para o convento. Hum... - O olhar dela se altero para uma expressão com mais raiva. - Quando minha mãe descobriu ela gritou desejando que eu não conseguisse ter filhos, porque eu merecia sofrer e ficar desapontada, assim como ela estava comigo.
Houve uma pausa pesada. Bakugou se lembrou de Mitisuki, e de como ela disse a ele que esperava que ele pudesse fazer mais coisas na vida antes de ficar preso a um casamento, a uma pessoa, à maternidade e ele sentiu novamente o coração pesar.
-...então eu perdi tres bebes em seguida - a mais velha continuou. - me perguntou se ela ficou feliz com isso... porque... que tipo de mãe falaria isso pra uma filha. E depois quando a gente perdeu tudo... Ninguém da minha família veio, e foi quando eu tive o Eijirou. Foi tão... doloroso, perder tudo de uma hora para outra e sua família simplesmente te ignorar.
Bakugou a olhou, encontrando uma brecha para desviar o assunto e não falar em maternidade.
-Posso perguntar uma coisa, que eu nunca entendi? - Ele questionou e ela acenou positivamente. -Como assim vocês perderam tudo? Tipo, vocês já não sabiam que não podiam confiar no Endeavor? Por causa do pedido de casamento.
-Não sabíamos que era ele o responsável na época. A gente era jovem, eu tinha 18 anos e Celeste 22, ela estava construindo a nossa galeria, e mantinha a gente com o trabalho de gerente júnior para um conde. Quando a galeria estava quase pronta, o conde demitiu a Celeste, não entendemos o porque. E então ela recebeu o acerto, e foi ao banco para poder pegar o empréstimo para inaugurar a galeria. Acontece que o banqueiro era um primo do Todoroki, e ele colocou juros altíssimos no empréstimo e a nossa casa como garantia, de um modo que a Celeste não percebeu. Ele armou uma cilada, e depois quando inauguramos o próprio Endeavor difamou a gente para as autoridades, disse que tinhamos envolvimento com artistas drogados, com roubo e plágio. A galeria foi interditada dois dias depois de abrir, e uma semana depois a nossa casa com todas as nossas jóias e riquezas foram tomadas pelo banco, como uma garantia do empréstimo. Pois a Celeste não trabalhava mais e a galeria que seria o jeito de pagarmos o empréstimo foi fechada. Então tivemos que ir para uma pensão. As cartas que enviavamos para a família da Celeste levariam pelo menos 2 meses para chegar, devido a situação entre Inglaterra e França. Então a gente ficou a própria sorte até eles nos ajudarem. E só fomos descobrir isso tudo anos depois, uns 10.
-Nossa ele se esforçou muito pra destruir vocês.
- É, acreditamos que ele também foi o responsável pela demissão da Celeste, mas isso nos nunca conseguimos evidências.
- E mesmo assim depois o Eijirou fez amizade com o Touya?
-É, sabíamos que era filho dele, mas o menino parecia tão magoado, triste e ferido que decidimos que não deveríamos responsabilizar o filho pelo erro do pai, até porque ele parecia não concordar com o Endeavor genuinamente, e deu no que deu. - Ela suspirou triste.
Houve um silêncio entre os dois.
-Mas não precisa se preocupar com isso. Você tem uma carreira, e talento, muito talento, ninguém pode sabotar seu talento. - Ver Enya falar daquele modo com ele o lembrou de Mitsuki um pouco, e ele se sentiu meio emotivo.
"Novidade eu ficar emotivo hoje." Ele pensou, pois estava assim desde de noite.
-Hum... Eu espero. Minha mãe sempre me disse pra não depender de alfas. Ela... vivia me botando medo, dizendo que não queria que eu me iludisse com casamento nem nada do tipo, que eu tinha que ser realista e dar um jeito de trabalhar e me virar... Porque eu não podia ter a mesma vida que ela. Ela queria que eu desse um jeito de viver, e não de sobreviver.
- Então ela deve ter muito orgulho de você. - Ela respondeu.
- Orgulho? - Ele questionou. - Como assim? - Ela tombou a cabeça para ele, confusa.
- " Como assim?", Katsuki, voce tem uma carreira, sendo um omega de origem humilde em mundo elitista e dominado por alfas, e não é qualquer carreira, voce é um pianista em uma grande orquestra da cidade. Voce tocou pra rainha! Tem seu dinheiro, sua casa, seus estudos e o Eiji. Voce viveu, achou seu caminho, criou sua estabilidade, como mãe eu acho que era isso que a sua queria pra voce. - ela concluiu.
Bakugou sentiu uma grande onda de sensibilidade subindo em si. Ele nunca tinha parado pra pensar assim.. pensar que ele conseguiu no final... Ele estava seguro. Sua boca tremeu um pouco quando ele sentiu o choro querer subir a garganta.
- Bakugou? - Ela questionou, vendo os olhos dle ficarem vermelhos e um pouco de lagrimas começar a se juntar nas palpebras inferiores. - desculpa eu disse algo errado?
- não...não.. eu que sou um idiota. - e ao dizer isso ele sentiu subir de uma vez, de forma descontrolavel e ele começou a chorar. - -eu sou idiota. - Ee disse, fungando, deixando que o choro seguisse enquanto ele de recordava da casa que ele tinha antes, do frio, dos armrios vazios e de agora, com a lareira e os armarios cheios de comida, e de mimos que ele se dava. Do seu cochão no chão de antes, e da sua cama quentinha agora. De todas as vezes que o pai gritou que ele se casaria com um peixeiro que ia bater nele, e então de kirishima, que falava todo apaixonado sobre casamento.
- Katsuki? - Enya chamou, se levantando e indo até ele. Ele a olhou.
E kirishima tinha sido criado bem, por uma familia amorosa e carinhosa, da qual ele agora meio que fazia parte. Tudo tinha ficado pra tras, todo aquele sofrimento, fome e medo. Tudo ficou pras trás assim que ele conheceu aquele pintor. E ainda sim, lá estava ele, escondendo uma grande noticia, sendo medroso. Querendo ou não quem o disse que ele não podia gerar foi uma medica do interior, uma pessoa sem conhecimentos. E se não fosse 100% verdade? E se isso também tivesse ficado pra tras?
- Co-como omega, voce acha qe eu perdi o bebe.. aquela vez.. porque tem algo errado comigo ou por causa da situação? - Ele questionou, torcendo para que ela dissese que foi a ultima pate. Ela piscou confusa para ele.
- Bom... se eu me lembro, a gente comeu figado com muita pimenta na noite anterior, e varios medicos modernos dizem que é abortivo, e comemos atum, que é muito perigoso, então, as evidencias apontam pra comida... mas.. - ela o olhou desconfiada, e meio assustada. - Porque a pergunta agora?
Ele a olho e mordeu o labio, ascenando um sim com a cabeça, venda ela o olhar extremamente surpresa e espantada.
- Um bebe? - Ela perguntou, sentindo um nó se formar na barriga. - bakugou.. isso...
- Por favor não fique feliz - Ele a cortou. - eu tava pensando em abortar ate quase agora. Eu não quero o Eijirou sofrendo de novo com isso. E.. sei lá eu tava, eu to com medo disso, tipo.. eu teria qe casar, parar minha carreira e ia mudar muita coisa, justamente as coisas que eu lutei pra ter nesse caralho.. e.. merda, mas agora eu me sinto tão egoísta por ta com com esses medos. E egoista por tá te contando mas.. eu acordei com tanta vontade de chorar e eu nem sei o porque dessa merda. - Ele desviou o olhar dela, se sentindo envergonhado e ridiculo por contar isso justo para ela que estava em uma situação tão delicada.
Enya o observou em silencio, meio atordoada com a notícia.
Inesperadamente ele recebeu um abraço caloroso dela por cima de sua cabeça. Ele segurou o braço dela.
-Tem um médico.. um médico que eu conheço, ele é muito bom, posso pedir pra que te levem lá hoje ainda. Ele pode te dizer com mais segurança se tem alguma coisa biologia que te impeça de ter filhos, não é 100%, mas ele estudou em Oxford. Você pode ir, e aí você já vai ter mais certeza do que pode ou não acontecer antes de dizer pro Eijirou. - Ela disse. - Você ficaria mais calmo assim?
Bakugou refletiu sobre a possibilidade, assim ele saberia com mais certeza... E se houvesse algo errado ele poderia ser mais direto e claro com Eijirou, o preparando,a mas...
-E se tiver algo errado comigo? E o melhor for... tirar mesmo, o Eijirou vai sofrer, merda, ele não merece sofrer mais.
- Bom, ele tem responsabilidade nisso, ele vai ter que encarar, assim como você. Não é certo que você poupe ele de todo o sofrimento e aguente tudo sozinho. - Ela respondeu, com a voz calorosa.
Bakugou pensou por um segundo antes de ascenar um sim com a cabeça.
[....]
- Tem certeza? - Celeste olhou para o filho, passado a caixinha preta para ele. - Não haja só por emoção, foi como eu te disse, tem como acontecer de forma um pouco menos luxuosa.
Eijirou pegou a caixinha, e abriu, vendo a linda aliança de rubis nela.
-Tenho, chega de ficar adiando. Eu tenho meu trabalho, tenho minha renda a parte, e ele a dele, vamos ficar bem. - Ele disse respirando fundo e sorrindo de lado ao encarar a aliança de noivado.
[....]
- Não! - O bicolor disse, enquanto enfiava as roupas na mala.
- Shoto, você não pode... Isso não é justificativa! - Fuyumi protestou. - E a mamãe?
- Eu não posso mais, e nem devo mais. - Ele disse prosseguindo com o empacotamento de suas roupas, ignorando o máximo que podia a irmã.
- Shoto, pensa bem, não é um absurdo o que o nosso pai fez! E a mamãe... Ela vai ficar mal sem você.
Ele se virou, bufando e a olhando.
- A mamãe teve a escolha de vir comigo e não quis. E sim, ele se aproveitou de um momento delicado, de... de uma mulher que vai morrer pra atacar e satisfazer o desejo mesquinho de vingança dele. Eu não preciso mais ficar aqui, eu sou adulto e vou embora viver minha vida, longe de alguém como o Enji. - Ele disse cético e frio e a irmã se paralisou.
Ela olhou para o chão e depois pra ele.
- Me escreve? - Ela perguntou, vendo que não iria fazer ele mudar de ideia.
- Escrevo. - Ele tentou sorrir para ela.
Ela se retirou e entao ele e seu criado se puseram a guardar os sapatos. Não era muita coisa o que ele levaria. Afinal, ele iria no cavalo que comprou com seu dinheiro. Não queria levar nada que fosse adiquirido pelo pai. Não queria mais nada daquele homem.
Ele desceu as escadas da enorme casa escura, pronto para ir e nunca mais olhar para trás. Já tinha ido dar tchau para sua mãe, Natsuo estava em outra cidade e com Fuyumi ele já tinha se acertado.
- Deixe de ser criança, Shoto! - A voz rouca e grave surgiu, e de cima das escadas a figura do patriarca da família surgiu. -
- Tchau, Enji. - Ele disse frio.
- Não se case com a garota então! Satisfeito? Sinceramente, Shoto, esperava que você fosse mais razoável! Sair de casa por causa de um simples casamento arranjado.
O meio a meio respirou fundo e se virou, e catando o homem que fumaça seu charuto.
- Não se trata só sobre o casamento. Eu amo outra pessoa, eu quero ter a minha família com essa pessoa. Se trata também de ficar longe de você e tudo... Tudo isso o que você é! - Ele disse, o que a ha muito estava entalado em sua garganta.
- Fala como se eu fosse um criminoso. Eu não tenho culpa se tem pessoas querendo trair a coroa, assinando acordo com marginais e burgueses.
- Eles não queriam, o Touya os forçou no casamento de Tetsuo! Você também assinou, mas na hora de dizer a coroa você não incluiu isso. E não era qualquer marginal, era o seu filho! O seu filho que virou um maníaco por culpa sua! E além disso você escolheu atacar uma família que nunca te fez mal, em um momento delicado! Você pode na agir fora da lei, mas é podre!
O olhar de Enji se enfureceu, olhando o filho. Como ele ousava ser tão petulante daquele modo?
- É isso o que você pensa? Essas pessoas são depravas! Aquelas duas putas não sabiam dançar conforme a sociedade! Elas assinaram um acordo para derrubar a família real! Eu tirei meu nome assim que possível! Fiz o certo! Elas não! Elas merecem, pois são traidoras da coroa. E o seu irmão é um perdido, um erro meu, uma falha, sua mãe mimou ele demais. Mas vejo que você vai ficar igual a ele, sendo assim, é melhor ir, eu não preciso de você, Natsuo vai herdar minhas propriedades. Não use meu sobrenome, não tem mais direito a ele!
Todoroki sorriu de lado.
- Você tem sorte do Touya ser o único filho que quer te matar. - Ele disse e se virou, saindo pela porta da frente e a batendo com força.
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Cara, eu tô tão animada pro próximo cap AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
Vamos ter pedido de casamento galerinha, não estou conseguindo me conter!
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