33- Viva a liberdade, não?
Volteeeei!
O próximo promete bebês.
Esse é o único cap daqui em diante que coisas muito importantes não vão acontecer.
Aproveitem a paz. 🤡
Foi um bolo em um sentido ruim.
Comentam ao longo do capítulo e dêem estrelinha, tenkiu.
Ele nunca entendeu porque mamãe e papai eram tão distantes dele. Mesmo ele tendo acertado todas as questões de matemática.
Ele via a irmã no colo da mãe, ganhando carinho e atenção, mesmo não sendo uma alfa e ele queria o mesmo, queria o colo dela e o carinho. Mas ele não recebia. O máximo que ela fazia era fazer um carinho na cabeça dele e dizer " eu também gosto de você, Touya" e saia.
Seu pai era rigoroso, estipulava horários para ele fazer as coisas e todas tinham que ser alcançadas ao máximo.
Era cansativo aquela rotina diária, mas ele pequeno não ousava contrariar e fazia todas as suas tarefas o máximo que conseguia, às vezes até mesmo com dor de cabeça, tudo para não desapontar o pai. Quem sabe se ele fosse bom por muito tempo eles não veriam isso?
Mas não aconteceu, ele fazia e fazia, era bom nas matérias mas nada acontecia, seu pai o olhava de modo normal, como se não tivesse feito o mínimo.
E aquilo magoava ele. Porque.. muitas vezes ele via as crianças brincando lá fora e não escapulia das aulas para não irritar o pai, muitas vezes ele quis ler livros de fantasia, mas leu os clássicos que o pai gostava, várias vezes ele odiou as matérias e sentiu vontade de não se esforçar tanto nelas, mas não fez.
Ele obedecia o que era mandado e nada acontecia.
Ele vivia aquilo dia e noite e não ganhava nada.
Mas os dois meninos alfas ganhavam a atenção toda. Natsu e Todoroki, sempre eles. Se eles aprendessem a andar era um grande feito
E quanto a ele que resolvia balanceamentos químicos de um nível extremamente alto? Não ganhava nada?
Ele começou a odiar tudo. Ele tinha crescido, e descobriu que a mãe o odiava porque ele era fruto da primeira noite dela com Enji, segundo os empregados, ele não foi delicado e ela sentiu muita dor.
A mãe não conseguia sentir amor por ele, o pai não tinha nem expectativas já que ele era Beta, mas o forçava a seguir suas ordens.
Toda essa merda machucou, e com 12 anos, ele pensou em se libertar da dor, usando uma faca.
Ele não conseguiu e passou a ser mais trancado no quarto, fora a surra que levou do pai. "Não há como fugir da realidade, você vai viver isso, e pronto!"
Mas ele queria ser livre.
Queria sair daquilo.
Queria saber como era decidir algo em sua vida.
Ele queria apenas poder ser olhado nos olhos pela mãe. Ele não queria muito.
Ele queria só poder escolher o que iria ler.
Era a vida dele! Não era?
Era injusto que outra pessoa tivesse criado um prospecto dela para ele.
Por muito tempo ele chorou naquele quarto, as palavras do pai sempre rodando a mente dele. E por fim, ele aceitou o que lhe foi dito.
Não tinha como fugir. Ele só podia estudar, depois iria gerenciar uma parte menor dos negócios por ser betas, se casaria e faria o mesmo com os filhos. Era assim desde a época feudal, não tinha como mudar agora.
Desejar essa liberdade, era irracional, ela nunca existiu. Toda a Europa sempre seguiu essas normas, esse sempre foi o planejado e a linha pela qual a vida das pessoas corre.
Então ele passou a ser jovem adulto e frequentou uma faculdade.
E lá conheceu Eijirou que transbordava liberdade.
Ele olhou o modo como o ruivo falava e pintava. E várias coisas chocaram ele.
O ruivo dizia que amava estudar, que fazia por amor ao conhecimento. E… isso era capaz? Aprender como forma de prazer? Gostar de pensar aquilo tudo?
Ele também mencionou suas mães que cuidavam dele no final de semana. De sua mãe ômega sempre carinhosa que o ensinava a tocar violino, e de sua mãe alfa que apesar de ser rígida, sempre o tratava com carinho e brincava de luta de alfas com ele.
E… como assim os pais gastavam tempo com os filhos? Não era dever das governantas fazerem isso? Enji disse que todos os pais eram daquele modo, mas não era verdade então..
E.. Kirishima transpirava liberdade. Não só porque suas mães lhe permitiam, mas ele era livre… por dentro.
Ele não se importava de pensar
De criar opinião
De ouvir e perceber que está errado
De demonstrar emoções
De ser ele.
Ele… invejava tanto.
Ali, ele percebeu que não estava errado em desejar o que desejou quando criança, ele estava certo. Os pais que estavam errados. Ele viu uma luz, e começou a seguir o ruivo e fazer amizade com ele
Foi bom, ele bebeu, ele teve experiências muito…fora do comum. Ele começou a questionar a sociedade como Eijirou fazia.
Mas deu merda quando ele foi expulso de casa.
Ele começou a perceber que não podia ser como o ruivo, pois não era alfa. As pessoas o olhavam torto, ele não tinha mais teto nem trabalho, mesmo que estivesse abrigado na casa do ruivo.
Ele tinha se libertado! Porque não olhavam isso como algo bom? Ele tinha saído da caixinha! Porque ninguém nunca notava os esforços dele?
Porque mesmo agora ele se sentia aquela criança que não conseguia impressionar ninguém?
Era frustante
Machucava e….
Ele só queria estar à altura de algo, pelo menos uma vez. Ele deveria estar a altura! Ele era rico, bonito e inteligente, e agora ele era superior. Sim, ele era superior pois ele enxergava os erros do sistema.
Isso claramente fazia ele superior!
Porque então ninguém o elogiava?
Porque então ninguém o olhava com admiração como ele olhou para Eijirou?
Ele começou a beber para esquecer esses questionamentos que tinham uma só resposta: Ele era Beta.
Não esperavam isso dele, não se surpreenderiam com ele, não importa quantas coisas boas ele fizesse.
Ele começou a detestar Eijirou. Que o levou para isso… o ruivo sabia que ele sendo beta não teria sucesso questionando a sociedade. Porque o levou pra isso então? Não eram amigos…
Ele confiou em alguém. Ele seguiu alguém para receber isso?
Eijirou era podre como a sociedade. Hipócrita e um alfa mimado como os outros. Como ele não notou?
Ele era mimado pelas mães, ele era uma exceção. Talvez o certo realmente fosse o que seu pai lhe disse…
E ele estava confuso. Não sabia mais no que acreditar. Afinal, o correto era aquilo que ele aprendeu com Eijirou, e só deu errado pelo gênero, ou seu pai realmente estava certo e o sistema era o certo, Eijirou que era a exceção.
Como ele deveria viver?
Como.. como ele deveria pensar?
Ele não era acostumado a ter suas próprias ideias, e agora ele não conseguia se decidir se voltava para casa ou não ou…
Ele bebeu mais
Bebeu
Bebeu
E fumou.
Quando pensou demais, chegou a conclusão que era superior a todos. Ele saiu do sistema sem ser mimado como Eijirou.
Quando percebeu estava com uma arma, indo até o ruivo, cobrar dele aquela merda toda!
Mas deu errado por causa de uma ômega desgraçada que quis proteger o filhinho. E daquela noite em diante ele não sentiu mais vontade de chorar e ter aprovação de alguém. Ele foi para a casa dos tios no interior.
Se não o admiravam pelo fato dele ser forte e superior… então seriam forçados a isso. Seriam forçados a admirar o nobre mais rico que ele se tornaria. Ninguém o impediria.
Ele foi mandado para o interior, perto da praia, uma casa de campo dos tios. Onde foi estreitamente vigiado. Era obrigado a ir nas reuniões da religião dele, mesmo contra a vontade. Novamente tudo em sua vida estava sendo milimetricamente calculado e ele odiava isso.
Porra! Porque isso! Ele só tinha tomado as próprias decisões.
Porque sempre controlavam ele?
Pelo bem da família. Pelo nome das famílias, pelo dinheiro. Ele sabia.
Tinha que ser um bom filho, sem se envolver em escândalos, sem errar, sem respirar fora da minha. Tinha que fazer o que os mais velhos mandavam.
E se fosse ele a dar as ordens?
E se fosse ele a brincar com a vida alheia?
Lhe subia um prazer mórbido e extremamente bom em pensar nisso. Ele se imaginava sendo rico, sendo ele a falar em público com os nobres, convencendo eles a fazerem algo sem saberem as reais intenções por trás disso.
Ele se imaginou dando ordens como o pai dava, como os tios davam.
Ele ia arrumar um jeito de fazer isso. De ser ele no controle ao menos uma vez.
Ok, não foi certo atirar em uma pessoa, ele estava bêbado. Mas não é como se ele não sentisse ódio de Eijirou e desejasse a morte dele.
Mas não era inteligente matar um nobre com suas próprias mãos, e se ele estivesse morto, como Dabi iria se divertir?
Deveria pensar. Precisava de algo pra ajudar.
Então um dia, ele foi até a biblioteca dos tios, e procurou vários livros. Poder da oratória grega, para ele aprender a falar em público e convencer. Em seguida, pegou os livros sobre assassinos em série e estudou as crueldades feitas. Afinal, ele queria brincar e assustar quem fudeu com a vida dele. Deveria ter meios para isso.
De quebra, já aprendeu como a mente daqueles homens funcionava. Como eles manipulam e literalmente como eles agiam.
Começou a aplicar isso com os tios, que foram convencidos e enganados e deram mais liberdade a Dabi.
Ele leu, leu muitos livros, ficou obcecado com como poderia manipular e convencer as pessoas, como podia ser assustador.
Ele fez várias coisas a partir daí. Ele chegou a cortar a palma da própria mão sem emitir um som ou careta de dor, aprendendo a lidar com ela. Atirou em animais e se forçou a mexer neles.
Dois anos depois, começou a fazer negócios com os donos de navios, e foi tão convincente que logo subiu e começou a gerenciar isso.
Ganhou dinheiro, e foi eliminado com suas próprias mãos quem entrava em seu caminho, se sujando de sangue sem mudar a expressão do rosto. Incluindo crianças que sem querer viam os negócios ilegais que ele gerenciava. E ele sentia prazer quando apertava o gatilho de uma arma. Porque ele tinha dinheiro, poder da fala, estudo e tudo. Era ele quem tomava as decisões agora. Incluindo quem viva ou não.
E a decisão foi voltar a Paris, brincar com sua família e com os Kirishimas, enquanto manipulava os pobres que clamavam por revolução. Levaria anos, mas ele planejaria a tomada da bastilha, derrubaria quem entrasse no seu caminho, mataria sua família e levaria o mimado do Eijirou a miséria.
Era ele quem estava no controle agora.
Ele teria toda a liberdade que um dia lhe foi negada.
Viva a liberdade, não?
[....]
Quando Bakugou chegou em casa após o baile e ele se viu sem fôlego pelo papel que estava em sua escrivaninha, tinha o selo… real? Sim, tinha. Antes de abrir conferiu se era mesmo para ele e e se vinha mesmo de Versalhes.
E vinha. Quando ele abriu era uka convocação para ele tocar pás as majestades…
Tocar no palácio.
Ele com 25 anos, iria tocar?
Porra, sendo que só pianistas renomados e clássicos tocava lá?
— PORRA!— Ele gritou, olhando o gato amarelo que o encarava curioso. — Eu sou muito foda Dynamith, tem noção disso, gato do caralho?
— Miau. — O gato olhou para o pote de ração vazio.
— Você é a porra de um egoísta, sabia?— O gato então lambeu a pata e Katsuki foi colocar a ração pra ele.
O dia tinha sido muito cheio, e ele tomou um banho e foi se deitar. Tinha que ir dormir cedo para conseguir estudar e se preparar para tocar no palácio.
No palácio.
Ah, que dia bom da porra! Ele… tocou de novo aqueles lábios que eram bom pra um caralho, ele beijou, sentiu as mãos de Eijirou… e tudo foi tão quente mas tão carinhoso..
Desgraçado, filho de uma puta viu!
Ele sabia ser perfeito.
Como era possível, dois anos se passaram e o abismo que ele achou que tinha sido criado entre eles apenas não existiu. Nunca existiu.
Bakugou se virou na cama, se mexendo, olhando a lua. Não nevava mais e tudo estava lindo.
Que noite.
[....]
Os dias daquela semana foram corridos demais, Bakugou estudou e estudou, e se empenhava a terminar uma música solo que estava a meses criando.
Sexta feira a noite ele tinha que estar no palácio, se apresentando.
Rapidamente foi a um modista e a um costureiro que começaram a trabalhar no palito mais bonito que ele poderia ter.
Ele também comprou um colar de ouro para colocar no pescoço.
E chegou a dormir durante uns 3 dias na base da orquestra, em uma salinha junto dos violinos.
Ele acordava, estudava, repassava músicas clássicas, xingava quando errava, treinava sua música, parava para comer quando se esgotava, repassava a música…
— Inferno. — Ele resmungou quando o som agudo de uma das notas saiu, e ele bufou.
— Música vem de dentro pra fora, você não vai conseguir se não estiver inspirado. — Shinzo disse passando atrás dele.
— Eu sei disso. — Ele respondeu grosso, olhando irritado para as teclas e bateu a cabeça no piano, pensando.
Inspiração…
Pensar nessas porras sentimentalistas.
Nessas coisas poéticas que Eijirou vivia dizendo…
Eijirou…
O cheiro dele… o toque, os lábios quentes, o toque dele sobre seus braços e ombros nus…
A lua…
Ele se levantou e endireitou a cabeça, olhando as teclas. Fechou os olhos tentando pensar nas notas, em cada melodia.
Tocou o "Si" pensando na delicadeza da neve que caia sob a luz da lua.
Tocou o "Fá" pensando na claridade da lua e sua beleza.
Continuou as notas. Pensou no vento frio, no arrepio de sua pele exposta ao frio, em seguida no toque quente do alfa, os olhares, o peito batendo batendo próximo, o calor das bocas, a luz de novo, o frio, o quente, o beijo, a lua, o toque, o frio, o quente.
Quando ele abriu os olhos, após ter tocado as notas separadamente, ele conseguiu visualizar o resto da música com seus próprios olhos.
Estalou os dedos e começou a tocar, sentindo ela fluir agora enquanto ele podia sentir cada sensação novamente de acordo com a melodia.
E assim foi a semana dele, tendo que se ficar ao máximo no trabalho para poder fazer bonito em Versalhes.
[....]
Os aplausos em Versalhes fizeram o loiro sentir uma enorme satisfação. Olha onde ele tinha chegado!
Ele se levantou, com seu terno prata metálico o deixando ainda mais belo, e ele se curvou perante as majestades.
— Adorável.— A rainha disse, era ela quem aplaudia com mais afinco. — Qual o nome dessa música?
— É "Du balcon je sens la lune", majestade. — Ele respondeu e ela riu.
— Muito bom para uma obra original. — O rei disse.
— Te disse que ômegas são criativos, meu rei.
"Não revira os olhos Bakugou, não revira os olhos. " Ele pensou, saindo da posição que estava curvado.
Ele foi dispensado depois de alguns elogios e perguntas constrangedoras, como se ele tinha tido acesso a escola e como conseguiu ter dinheiro.
Mas quando ele saiu, um dos empregados entregou um envelope com dinheiro para ele, então que se foda.
Ele demorou a voltar para casa em Paris, já que Versalhes era um tanto quanto longe.
E quando voltou, ele só pensou em cair deitado e dormir. Mas assim que se deitou na cama relembrando a música que ele tinha composto, ele se lembrou de um detalhe.
— Puta merda, o Eijirou. — ele se sentou. — Eu dei um bolo nele! O inferno! — Ele tinha se esquecido.
Ele ficou tão afobado em ir para o castelo que… sabe? Ele esqueceu.
Fazia dois anos que não saia com o ruivo, era compreensível ele ter esquecido, né?
Não importa mais, o baile já tinha acabado e ele estava cansado.
Mas no outro dia de manhã, as famílias nobres costumavam sair para passear no parque. Os Kirishimas também iam, era a oportunidade de pedir desculpas e se explicar.
[....]
— Sim, sim, dizem que a rainha adorou a música… — Eijirou ouvia as pessoas falarem passeando pelo parque.
— Uma música original? Que ousado.
— E gostaram mesmo? Será que não foi… pobre demais?
— Do que estão falando? — Eijirou perguntou para Eri, que andava de braços dados a ele.
— Alguém se apresentou em Versalhes pelo o que eu entendi. E pela piada nojenta de ser pobre… pode ter sido o Bakugou.
— O Bakugou?
— Ele não estava no baile ontem, todos os outros músicos estavam, e pela piada de ser pobre, quem mudou de classe?
— Será que foi por isso que ele não foi?
— É, vai ver o bolo que você levou não foi atoa. — Ela provocou rindo dele e ele revirou os olhos.
— Senhorita Eri. — O outro irmão da família Pommier apareceu, olhando para ela. — Poderia me acompanhar nesta manhã? Com sua permissão, senhor Eijirou.
Ele olhou para Eri que acenou um sim, então o ruivo acenou um sim. E Eri segurou o braço do outro e começou a andar com ele na frente das tias.
Eijirou tirou os olhos dela e voltou para frente, onde viu um loiro sentado em um dos bancos, com um chapéu na cabeça, uma blusa branca de botões que marcava sua cintura com o corset e uma calça preta tradicional.
Bakugou virou a cabeça, vendo o ruivo andar junto da família na direção que ele estava sentado e se levantou.
— Senhor Bakugou. — O ruivo comprimentou assim que chegou.
— Cabelo de merda. — Ele respondeu, já que não tinha ninguém desconhecido por perto pra ouvir, e isso fez Eijirou soltar uma risada de lado.
— Eu vou te chamar de biribinha então. — Ele estendeu o braço e o ômega aceitou.
— Não vai, porque caso você tenha esquecido, eu tenho a porra de um facão sempre comigo — Ele começaram a caminhar e Eijirou riu. — Eijirou… desculpa porra, eu esqueci do baile nesse caralho. Eu recebi uma carta de Versalhes… e porra, eram os reis, eu passei a semana toda trabalhando e esqueci. — Ele foi logo dizendo.
— Tá tudo bem. Ouvi dizer que foi uma música original e que eles adoraram. — Ele disse.
— É, a rainha ficou eufórica dizendo que ômegas também são criativos. Nunca me segurei tanto para mandar um rico ir a merda.
— Você deve ter segurado bastante para não revirar os olhos. — Ele disse, olhando o ômega.
— Sim! Porra! Mas pelo menos eu ganhei um bom dinheiro.
— Isso é bom.
Ouve um tempo de silêncio entre eles, enquanto olhavam o parque tinha um lago descongelado com cisnes e árvores que começavam a querer dar flores, pois a primavera se aproximava.
— Mas, essa semana eu tô livre durante a tarde e à noite. — Ele disse, soltando no ar.
— E eu vou ficar em Paris essa semana. — O ruivo respondeu. — E pensei que eu poderia ouvir a música do pianista mais famoso. — Ele sugeriu.
— Vai ficar babando como todos os outros. — Bakugou respondeu exibido.
— Mais do que eu já babo por você?
— Verdade né, você tomou um bolo nesse caralho e tá de boa.
— É, eu imaginei que talvez fosse algo com trabalho depois que saí do baile ouvi as pessoas dizendo que você tava dormindo dentro do espaço de ensaio de tanto que tava se esforçando muito, então eu imaginei que devia ser por isso.
— Fiquei todo dolorido nessa porra, mas passou.
— Então posso ter certeza que você vai vir caminhar todos os dias?
— Menos na quarta. — Ele alertou.
— Tudo bem então.
Ouve silêncio de novo entre eles, enquanto eles olhavam seus reflexos na água do lado.
— Sabe o que seria bom? — Bakugou olhou o ruivo. — Ir pro caralho do campo na primavera. — Ele sugeriu. Porra, ele tava doido pra passar um tempo na casa de campo de Eijirou com ele novamente.
— Olha só quem de repente quer ir pro "meio do mato" — O ruivo debochou.
— Me irrita e eu desisto!
Eijrou riu.
— Pode ir pra lá quando quiser depois do… dia 20 de março. Dia 19 eu vou sair durante uma parte da tarde.
— Hum, bom mesmo… — Bakugou disse.
Então ele pensou, que devia ir no dia 19… fazia dois anos, estava na hora dele aparecer na cama do ruivo pelado quando ele chegasse de um compromisso, né?
Assim, o ruivo chega e ele tá lá, de lingerie na cama dele…
Nada mal, né?
Eijirou sorriu, continuando a caminhar, pensando em como seria bom ter o loiro lá de novo, para eles lerem, para ele tocar piano, pintar…
•••••••
Não sei se o passado do Dabi ficou tão bom quanto na minha cabeça, mas fds.
Bakugou todo serelepe e Eijirou todo romântico e idealista.
Eu não aguentoooo kskskakakakka
To ouvindo daqui a cama batendo na parede ein... Tá tão pertinho...
VIVA BAKUGOU DISCARADO DOIDO PRA FUDER!
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