32- De onde parou.


Olha só, quem que, depois de surtar fazendo prova, ter estudado que nem uma condenada, não ter pego média e ter chorado voltou plena a se refugiar em Kiribaku?
Aproveitem nossos babys! Até que eu gostei deles nesse cap (。・ω・。)ノ♡

Vamos começar a olhar pro Dabi? Hein? Afinal a revolução tá chegando, os tubos tão se unindo cada vez mais em cima dos Kirishimas.

"— REAJA CRIANÇA! VOCÊ É UM HOMEM OU NÃO? — A voz adulta gritava, assustando o menino de cabelos vermelhos, que encarava o pai.

— Eu- — Ele engasgou, a figura era tão assustadora, ainda mais se ele imaginasse que se não conseguisse aquele cinto que prendia as calças do pai seria usado para corrigir ele. — S-sim senhor. — Ele segurou de forma adequada a espada de esgrima e tentou se manter em posição.

— Pernas mais afastadas! VOCÊ É BURRO ALEM DE SER BETA?— O adulto gritou, e antes que o pequeno Touya pudesse ajeitar a posição o adulto com o triplo do seu tamanho avançou contra ele, batendo não só a espada de esgrima contra ele, como também o braço levando a criança ao chao. — ISSO DA ABERTURA PARA O OPONENTE, EU JÁ TE DISSE ISSO QUANTAS VEZES?

Ele não aguentou e soluçou, assustado.

A voz era tão alta, tão bruta…

Ele estava tentando, não viam? Ele queria dar orgulho, ele queria muito. Ele amava o pai e a mãe, queria orgulhar ele, mas ele não conseguia, não conseguia.

Ele queria receber um elogio ao menos uma vez, e não gritos de alguém que é bem mais alto e forte.

Enji puxou o menino pela manga da blusa, colocando-o de pé. Olhando enfurecido.

Ele só queria um filho que prestasse, que fosse…

A altura.

Era pedir muito? Era pedir muito um filho que o orgulhasse para que ele pudesse levar ao clube dos amigos e se vangloriar. Ele tinha sido esse filho, porque ele não tinha um?

— Você é a porra de uma decepção. Vai treinar esgrima hoje até não aguentar mais, e se amanhã você cometer esse erros você vai ver o que vai acontecer com você. "

Os olhos azuis observavam a enorme mansão branca, com o enorme portão e jardim dos Kirishimas, acompanhados por um sorriso de lado.

— Vai invadir essa também? — Uma menina loira perguntou ao lado de Dabi olhando a mansão pela janela da carruagem.

— Não, deixem que elas dêem um baile, eu não preciso fazer mais nada para essa mansão entrar em colapso.

— Conseguiu o acesso aos bancos, Dabi?— Ela perguntou. Toga era uma menina loira, vinda da classe burguesa. Um dia ela foi internada em um convento contra a vontade, e ela simplesmente matou as feiras que entraram em seu caminho e fugiu, Dabi a encontrou ensanguentada nas ruas, bufando.

— Eu não precisei, meu querido papai fez isso por mim, ele vai falir os Kirishimas,  ele adora a parte burocrática, já eu, você sabe, prefiro a parte brutal e física mesmo. — Ele olhou para dentro da mansão e seus olhos brilharam em saber o que iria fazer.

Dessa vez ele acertaria.

Não iam escapar pelos dedos.

Como aquele loiro pianista fez naquele baile.

Ele seria certeiro.

Era ano da Bastilha cair, de mudar as coisas. Ele tinha uma aliança, tinha a confiança dos pobres burros que só precisavam de um empurrãozinho para fazerem um estrago. Tinha trapaceado o pai, tinha usado ele contra ele mesmo, tinha o poder agora.

Ele tinha.

E ele faria Eijirou sentir medo. Eijirou sentiria todo o medo que ele um dia também sentiu sem demonstrar.

Eijirou ficaria sem uma casa, assim como ele ficou por causa das ideias iluministas que lhe foram contadas.

Eijirou ficaria sem família.

Assim como ele ficou

Sem dinheiro

Sem paradeiro.

SEM CARALHO NENHUM!

E ele? Ele teria tudo, teria feito medo e teria brincado com os Kirishima, teria assistido a ruína deles de perto sem precisar fazer quase nada, teria o poder de vingança contra seu pai, teria uma aliança o apoiando e ele seria um dos pilares daquela virada no país.

Ele!

Não o pai!

Ele!

[.....]

A noite estava gelada por causa da neve, e seu vento atingiu os braços e peitoral de Bakugou assim que ele saiu para a sacada depois de atravessar vários corredores com Eijirou.

A lua prateada, forte, cheia, iluminava a varanda, refletindo sua luz levemente pelos floquinhos que caiam de algumas nuvens no céu, nuvens que não tampavam a mesma.

Bakugou respirou o ar fresco e a folga de sair do meio daqueles ricos narizes em pé e  fofoqueiros.

Eijirou que estava atrás dele também respirou o ar gelado, olhando as costas parcialmente nuas do outro, e vendo ele se virar para si, com aqueles olhos vermelhos intensos, levemente puxados no canto por uma maquiagem marrom clarinha. O corset azul meio mármore brilhando sobre a luz da lua, assim como a pele pálida dele.

O som de alguma música bonita e calma tocava lá no salão, sendo abafada um pouco pela respiração deles. A luz parecia brilhar a cada contato com a pele de ambos, já que eles apreciavam essa imagem do outro. Os olhos vermelhos intensos se encontraram, e passos suaves pelo chão soaram, deles se aproximando, ainda de mãos dadas.

Eijirou deu um sorriso, sentindo o coração disparar e aquela mesma carga de eletricidade envolver o corpo e os sentidos deles, eletrizando e animando tudo.

— Você… porra. — Bakugou começou, sem saber direito como prosseguir. Ele não era carente de querer abraçar, mas naquele momento, ele queria mais que tudo. Um contato, um abraço, um carinho com afeto do ruivo. O corpo dele parecia ter sido atingido por um raio, fazendo ele… droga, fazendo tudo parecer vários choques de emoção. — Gostou do caralho da Itália?

Que pergunta foi aquela?

— Eu… — Eijirou piscou, controlando a vontade de abraçar o loiro e sentir ele sobre si. Ele precisava daquilo, por dois anos ele precisou daquilo. — Eu gostei sim, foi muito bom… E o seu italiano? Disse que estava aprendendo.

Cu! Bakugou não queria conversar sobre aquilo, queria contato, matar a saudade. Tudo em si pedia por aquilo.

— Essa porra tá indo… sou ótimo em tudo o que faço, você sabe, isso ainda não mudou. —  Eijirou deu uma risada.

Ouvir Bakugou falando daqueles modo sem nenhuma regra, com os palavrões… droga, ele tinha sentido tanta falta daquilo.

Aquilo acendeu ainda mais a vontade em si. E ele riu mais.

— Tá rindo de mim, caralho?— Bakugou perguntou, fechando um pouco o rosto. Que caralho era aquilo? Eijirou iria rir ao invés de… falar de árvores e filosofia com ele? Será que ele tinha achado alguém? E estava debochando do outro? Será que ele estava corado? Dando na cara que queria um abraçou ou…

Sem avisos, Eijirou o puxou e o abraçou apertado, ainda rindo.

— Eu senti tanta falta de ouvir você falar assim, suki. — Aquilo acalmou o coração de Bakugou e ele retribuiu, sentindo o alfa a abraçar com aqueles músculos. — mas tanta falta…

— Também senti saudade da sua idiotice e… de você nesse caralho. — O ômega respondeu suavemente, sua bochecha contra as roupas de Eijirou, sentindo o cheiro dele, sentindo aquele abraço carinhoso como queria.

Era tão bom assim a dois anos ou agora estava melhor?

Que se foda, ele queria apenas aproveitar.

Eijirou sorriu, olhando a lua, e sentindo Bakugou retribuir. Merda, ele estava a ponto de se emocionar. Era… tão bom. Por dois anos ele ficou sem aquele ômega, sem… sem tudo, como ele aguentou?

Bom, se envolvendo em trabalho e tendo novas experiências que não condiziam com o que ele gostava. Talvez assim ele aguentou, mas agora, ali, sentindo aquela pele fria e macia de Bakugou o abraçando, parecia um absurdo o que ele fez.

Ele sentia as borboletas no estômago. Olhar e ver Bakugou ali abraçado consigo fez ele se lembrar do Bakugou camponês que ele conheceu naquele verão.

E de novo ele se interessou, queria ouvir tudo o que Bakugou tinha a dizer sobre aqueles dois anos, sobre sua profissão, sobretudo..

Bakugou ergueu o rosto, olhando o alfa. Talvez estivessem ali a minutos já, e ele nem reparou.

— Você… — O loiro começou. — Tem alguém?.. — Eijirou sentiu seu coração disparar, vendo o ômega ficar na ponta dos pés.

Bakugou sentia que ia explodir com aquilo, aquela sensação boa se acumulando em si, ele precisava extravasar, precisava urgentemente, queria beijar Eijirou, sentir de volta aquilo de antes. Não importa se dois anos tinham se passado. Parecia que eles não mudaram, aquilo neles não mudou, apenas ficou guardado e entrou em combustão agora.

— Não, e você? — Ele perguntou, abaixando o rosto na direção do outro, as testas se encontrando. Ele queria beijar Bakugou, sentir os lábios deles e sentir tudo de novo.

Queria soltar aquela explosão que estava crescendo dentro dele desde que ele voltou à França.

— Não, porra… — Bakugou fechou os olhos, a mão de Eijirou segurou a cintura dele e a outra foi para a bochecha, o dedão fazendo um carinho. E Bakugou, como sempre, se colocou na ponta dos pés e imediatamente um selinho tocou os lábios dele.

Com carinho e saudade, delicadeza.

Droga, Eijirou não lembrava que aqueles lábios eram tão… tão…tão indescritível, tão Bakugou!

Então se tornou um beijo de verdade, com mais intensidade. Tinha entrado em combustão, e agora não dava mais para parar.

Eijirou segurou com as duas mãos a cintura de Bakugou, e andou com ele para trás. Encostando ele na mureta branca que tinha na sacada. O loiro rapidamente colocou as duas mãos nela e pulou se sentando, para ficar mais alto e não precisar ficar forçando os pés.

Como estavam no primeiro andar, não era nenhum risco ficar encostado na mureta, não iriam cair de andares.

Eijirou segurou o rosto de Bakugou com as mãos. O beijo estava ficando quente, fazendo Bakugou esquecer que nevava um pouco e na parte dos braços ele não usava nada para se proteger.

Eles se sentiram quente, literalmente explodindo por dentro enquanto mantinham aquele beijo, aquele contato próximo, aquele… amor.

Eijirou tinha a resposta. Ele ainda amava aquele loiro. O que ele fez nos últimos dois anos foi apenas se distrair disso para se concentrar e não sofrer.

Bakugou sorriu. Era aquilo. Eijirou. Era ele o calmante dele em meio àquele mundo de luxo e narizes em pé. Ele precisava daquele pintor para amenizar tudo. Do jeito dele, das falas dele.. tudo. Ele amava aquilo tudo, pela porra!

Eijirou aprofundou mais e mais o beijo, explorando o máximo possível a boca do loiro, investindo, se inclinando sobre ele. Bakugou se deixava levar, inclinando as costas para trás, também com as mãos no rosto do alfa.

Então ele se inclinou demais para trás e sentiu a bunda escorregar da mureta, com destino ao jardim atrás de si. Ele se sobressaltou e segurou o pescoço de Eijirou antes deles caírem para trás na neve fofa. Sendo separados a força do beijo.

Eijirou tinha caído parcialmente em cima do ômega, com as pernas pra cima. Ele rapidamente se jogou pro lado para não machucar o outro já que era maior.

Bakugou se sentou na neve, sentindo o gelo dela nos braços nus e tremeu queixo.

— Buceta do caralho, tá frio! — Ele reclamou, batendo a mão nos montinhos de neve que tinha no seu corpo.

— Se machucou?— Eijirou perguntou, ajudando ele, tirando a neve do cabelo espetado.

— Não porra! Mas minha roupa tava bonita pra caralho, agora vai ficar molhada de neve. — Ele respondeu, tremendo. Eijirou então pegou e tirou seu casaco, já que ele estava com dois e colocou sobre os ombros de Bakugou, vendo o loiro olhar de cara feia mais aceitar pelo frio.

— Porra… — Ele começou a rir. — Tinha que acontecer… — riu. — uma coisa assim, não é? Sempre acontece nessa porra.

Eijirou deu risada.

— O universo gosta de fazer isso com a gente, deve achar graça. — Ele respondeu, aproveitando o momento.  Olhando o outro que se ajeitava sobre seu casaco. Ele não queria se levantar e voltar para o salão, apesar de tudo, cair  na neve foi bom.

Bakugou se escorou no ruivo.

— Culpa sua que me inclinou, a porra da gravidade continua funcionando mesmo se vocês estiver com fogo nesse cu. — O loiro resmungou e Kirishima riu.

—Você também tava, nem vem, a neve que te deu um choque térmico. — Ele respondeu.

— Vem de gracinha pra cima de mim não, eu ainda tenho o facão.

E ali, apenas pareceu que só alguns dias tinham se passado. A intimidade e dinâmica continuava a mesma afinal.

—  Desculpa, e eu não me esqueci que você é um ômega raivoso e rabugento. — E ele tomou neve na cara.

— Já disse que raivoso é o seu cu, arrombado. — Eijirou limpou a neve do rosto pegando um pouco com a mão também.

— Não ouse arro- — E ele levou neve.

Ainda sentados na neve, eles trocaram uma pequena guerra de neve, rindo e aproveitando aqui ali ao máximo.

Só pararam quando começaram a ficar molhados e se lembraram que estavam em um baile e precisavam voltar e ensopados não dava.

Eles se levantaram e voltaram para a varanda, passaram pelos corredores com cuidado, e foram até um quarto, onde Bakugou tirou o casaco de Eijirou, vendo que seu cabelo estava molhado.

— Aqui. — Eijirou entregou uma toalha para o loiro que pegou e secou o rosto e o cabelo.

— Tá vendo cabelo de merda? Eu disse que a gente ia ficar ensopado. — resmungou, se olhando no espelho do quarto, olhando sua calça que estava molhada também. Só o corset resistiu.

Eijirou pegou uma toalha e secou seu cabelo, tirando a outra peça de blusa de si.

— Tenho uma calça igual a sua, posso trazer para vestir, ninguém no baile perceberia que trocamos de roupa. — Ele disse, e Bakugou acenou um sim.

Eijirou discretamente subiu um lance de escadas que havia no fundo. Entrou em seu quarto e colocou uma roupa idêntica a sua, e pegou a calça para o loiro, e uma maquiagem para que ele retocasse.

Se percebessem iam pensar que eles transaram, e não que fizeram guerra de neve.

Se bem que isso deveria ter sido o mais plausível de acontecer desde o início, mas como era eles, as coisa apenas… iam tomando esses rumos.

Ele voltou, e entregou a roupa para Bakugou que se trocou. Eijirou ficou de costas para que o loiro se trocasse, afinal, ele não sabia se o loiro se sentia à vontade para ser visto quase nu. Ok, era Bakugou, mas ainda sim, ele não tinha demonstrado que queria que o ruivo visse nada, então ele seria educado e teria o respeito.

Bakugou revirou os olhos ao ver o ruivo virado de costas. Era fofo aquele alfa ter a síndrome de cavalheiro. Bakugou se vestiu e arrumou a maquiagem.

Eles saíram um de cada vez, Bakugou foi em direção ao banheiro e de lá foi para o salão para dar a impressão que estava lá naquele tempo, e Eijirou desceu as escadas principais, como se estivesse nos quartos. E retornaram para onde a música soava.

Celeste e Enya estavam em baixo agora, conversando e vendo Eri dançar que nem uma princesa no centro do salão.

Enya viu que o filho e Bakugou tinham retornado, e sorriu de lado, olhando para a esposa e levantando as sobrancelhas sugestivamente.

Celeste olhou vendo os dois e riu, e a ômega bebeu seu vinho com uma cara de "eu avisei. "

[.....]

Mais uma dança tinha se iniciado, e lá estavam os dois novamente, dançando a última música da noite. Uma música animada com passos fortes e marcantes.

"Pauline da artista Pomme"

Oh, Pauline, pendue à tes bottines

Os casais cantavam, enquanto tinham os braços passados uns nos outros e rodavam. Eijirou se divertia com o loiro, aproveitando a dança, ignorando que estavam em um baile e tinham que dançar corretamente.

plus belle (hm, hm, hm)

Eles rodavam, Bakugou passava por debaixo do braço dele, depois era rodado, os casais faziam uma roda e iam até o meio do circo e retornavam batendo palmas.

A dança acabou e eles se curvaram e o baile acabou, todos foram retornar para suas carruagens.

Eijirou falou que acompanharia Bakugou até a dele, mas assim que chegaram perto dela, eles correram para trás da mesma escondidos novamente dos outros.

—  Espero que tenha gostado, senhor Bakugou. — Eijirou disse fazendo gracinha.

— Precisa dançar melhor, senhor cabelo de merda. — Ele respondeu e de novo eles deram uma risada se olhando. Tinha parado de nevar, e agora Bakugou estava devidamente agasalhado com seu enorme casaco azul e sua touca da mesma cor.

— Poderia me ensinar no próximo baile, na sexta, é meu convidado. — Ele disse, seguindo com a brincadeira.

— Eu vou pensar no seu caso. —  Ele disse, fingindo desdém.

Eles se olharam em silêncio novamente,  e de novo eles se beijaram com vontade, sem o risco de cair dessa vez.

Foi um beijo intenso, e bom, com carinho e eletricidade na medida certa, e ambos sorriram entre ele. Antes de se despedirem e Bakugou voltar para casa afinal ele teria ensaio cedo no outro dia e não podia atender o desejo de sua puta interior de ficar com aquele alfa.

[....]

A casa dos Kirishimas estava esvaziada por completo. Eijirou entrou de novo em casa, vendo Eri sentada em um dos bancos, tirando as sapatilhas.

— Casada?— Perguntou.

— Muito. — Ela respondeu, esticando os pés.

Celeste e Enya passaram, e Celeste parecia estar ajudando Enya a subir as escadas.

— Tá tudo bem? — O ruivo perguntou, olhando as mães.

— Sim, sua mãe tá passando um pouco mal, deve ser pelo vinho. — Celeste justificou. — Vou levar ela pra cama. Você devia ir, eu vi que ficou um tempo fora do baile, na mesma hora que um certo loiro boca suja. — Ela provocou, antes de chegar ao fim da escada e rumar ao quarto.

— Ficou óbvio? — Ele perguntou a Eri, que olhava atentamente para a janela.

— Só para quem sabe, eu acho… kiri. —  Ela arqueou uma sobrancelha, olhando pela janela.

— Bom, então eu vou deitar, você devia ir já que está cansada. —  Ele disse, estranhando o comportamento dela.

— Aham… Aham, eu já vou, só… vou comer algo antes, não comi direito no baile.— Ele acenou um sim e subiu as escadas

Assim que ele saiu ela calçou as sapatilhas de novo sorrindo. Correu pelo salão e foi até um armário, pegando o primeiro chalé que achou e vestindo para se proteger do frio que estaria lá fora.

Ela saiu de casa e correu, vendo o garoto do lado de fora, escorado em uma árvore com a lamparina acesa.

— Kouta! O que está fazendo aqui? Está frio. — Ela disse chegando perto.

— Eu não ia perder a chance de dançar com a minha debutante. — Ele disse sorrindo pra ela. Olhando pra ela com amor.

— Parece uma princesa vestida assim… mais que o normal. — Ela riu, sentindo ele segurar a mão dela. — Me concede a dança? É assim que eles falam? — Ela riu mais.

— É assim sim, mas não tem música.

— Canta… você é ótima cantando. E você não disse se aceita a dança.

— Eu aceito, Milorde. — ela respondeu brincalhona, segurando as mãos dele e o ajudando a segurar da forma certa.

E eles ficaram lá um tempo, antes dela entrar e ir para seu banho de ervas e cama quentinha.


••••••••

E aí amores? Aprovado. Perdão pelo sumiço, porém, devo avisar que vai deve voltar às acorrer por volta do dia 20, que é minha época de prova.

Meus nenéns tão felizes, né?
Aí ai... Quanta paz.

Perceberam que estamos dando foco pra Eri?  ʘ‿ʘ
Que foi? Não me olhem assim, não é como se eu fosse fazer algo trágico em romance de época...

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