31- Baile


HOJE VAI SER AO SOM DE LANA MEU POVOOOOOOOOO

Aconselho que dêem uma olhada no final do cap para verem as roupas dos personagens e imaginarem direitinho.
Vou avisar de ante mão que as roupas ousadas da época são ombros e braços de fora. EU SEI OK? JSKSKKA mas é a época, e eu já estou fora demais dela pq os vestidos que eu escolhi não tem nada haver com os usados na França naquela época.
Mas fds, eu sou a deusa daqui.

Votem e comentem, isso é muito importante.

O barulho das carruagens atingia os ouvidos de Eijirou. Ele estava na sua própria, olhando Paris novamente, avistando a frente a enorme mansão de suas mães.

Seu coração batia levemente descompassado, e sua perna tremia um pouco.

Estava vestido de acordo, trajando um smoking preto com vários detalhes em dourado, e saindo pela gola, tinha um babado listrado em dourado e preto de sua camisa. Uma calça preta oklevemente bufante.

Seus cabelos estavam na nuca, e ele tinha feito a barba. E como era pedido no convite, Eijirou usava um leve delineado no olho, deixando seu olhar rubro mais intenso.

Vários anéis de ouro decoravam seus dedos, assim como um relógio de ouro decoravam seu bolso.

Ele respirou fundo ansioso. Só pensava que veria Bakugou de novo. Um Bakugou que tinha se tornado um pianista extremamente famoso e muito bem reconhecido.

Será que ele tinha achado alguém? Era um pouco egoísta, mas Eijirou esperava que não, que eles pudessem talvez tentar recomeçar. Seria incrível, não é? Como antes. Como em 1785.

A carruagem parou, e ele desceu arrumando a roupa. Passou pela calçada, adentrando pelos enormes portões de ferro, com os guardas se curvando rapidamente para ele.

- Senhor Kirishima. - Disseram de modo cortez, enquanto o ruivo passava os olhos pelo local, vendo alguns ômegas e alfas, caminhando pelo jardim, nenhum era Bakugou.

- Kiri! - Saindo de dentro da mansão, vinha uma jovem com os cabelos brancos perfeitamente arrumados e penteados.

Ele a contemplou, um vestido rosa rosado com uma mecha azul, uma fenda na perna e glitter. Ela estava grande, e tão adulta agora.

- Eri! - Ele sorriu, e ela veio até ele o abraçando carinhosa, e ele, é claro, retribuiu o mesmo carinho. - Aí meu Deus! Que debutante mais perfeita! - Ele Exclamou e ela riu. - Senti saudades, garota.

- Também senti saudades! Aconteceu tanta coisa que não deu pra te contar nas cartas! - Ela Exclamou.

- Vou querer ouvir todas. - Saíram do abraço, mas ela arregalou os olhos.

- Mas não agora, você chegou atrasado! Vamos, entra entra, tem uma dança especial acontecendo, vai querer dançar ela com o Bakugou né? - Ela segurou a mão dele, o puxando para dentro.

O coração dele palpitou.

- Ele tá aqui? - Perguntou sorrindo.

- Tá sim, e dançando a um bom tempo.


[.....]

Minutos antes...

Bakugou olhava a multidão enquanto dançava de mãos dadas com Shinzo. Estava à procura de Eijirou.

Ele rodou, virando de lado com seu par, olhando agora para onde Celeste e Enya estavam, com Eri ao seu lado. Ele sabia que por ela ser a debutante, por um tempo ela ficava ali sem dançar, depois tinha a grande dança dela.

Enfim, coisas sem sentido daquele povo chique.

Celeste trajava um vestido que tinha uma estampa de flores vermelhas por baixo, cobertas por uma tecido preto que deixava as flores transparecem suavemente, suas mangas eram levemente bufantes, mas deixavam os ombros expostos o que naquela época era algo depravado. Enya também usava um azul, mas mais claro e com brilho coxa em cima, que descia e tomava forma do que pareciam ser cristais.

Bakugou percebeu que elas olhavam em sua direção e conversavam entre si.

- Cadê o Eijirou? - Enya perguntou, olhando a alfa. - Ele tá atrasado! O Bakugou tá lá dançando com o Shinzo. - Ela reclamou.

- Eles não tem mais nada, porque você quer tanto que eles dancem? - A alfa perguntou.

- Para se interessarem de novo um no outro, e serem um casal. Eles são perfeitos um pro outro, meu lado ômega me diz isso. - Ela afirmou, batendo o pé impaciente olhando para a porta. - eu vou esganar aquele garoto se ele atrasar mais 10 minutos no debute da Eri. - Celeste riu um pouco de impaciência.

- Calma, linda. - Ela disse, o apelido delas em um sussurro que fez a ruiva sorrir.

A música acabou e os casais se curvaram um pro outro tomando distância no salão.

O salão era enorme, amplo, o chão era branco polido com uns desenhos dourados nele, as janelas eram enormes e deviam ter três metros, e acompanham o breve movimento circular das paredes, um lustre glamouroso iluminavam tudo e uma coluna bem no centro ajudava com a decoração, já que estava cheia de flores pretas e em tons metálicos grudados, se descanso acima de seu branco.

- Celeste, os guardas estão no telhado?- Ela perguntou.

- Estão, não se preocupem o Dabi não vai invadir esse baile. Eu já te disse, ele não invadiu o outro também, foi o visconde Bapuar que deixou ele entrar. - Respondeu.

- É uma pena o Tetsuo ter se casado com ele. Agora tá lá na... terceira gestação, não é? E nem vem mais aos eventos. - Comentou.

- Vamos ter um breve intervalo entre as danças. - O mordomo responsável avisou, e todos os pares se dispersaram, indo rumo às mesas que continham os doces e outras comidas.

Bakugou pegou uma taça com vinho branco que lhe foi servido, olhando novamente para a porta. Nada.

- Hum, isso é bom - Shinzo disse comendo um dos doces.

- Aqui estão vocês! - Kendo apareceu. - Vocês vão amar a próxima música. - ela disse entusiasmada, pegando um petisco de queijo e comendo. - É a Just tou et moi. - Ela disse.

- A que tem o pulo no colo? - Shinzo questionou.

- Qual mais séria, idiota? - Bakugou perguntou irônico, comendo um doce com morango.

- Vamos dançar ela? - Ele perguntou.

- Vai ter que pular no colo dele em público. - Kendo disse, e Bakugou dei de ombros.

- Assim como todo mundo que for dançar essa me.. isso. - Respondeu, o palavrão intalado na garganta. Por um segundo ele se sentiu extremamente deslocado. Desde quando ele não falava e agia como queria em público?

Desde quando agir como os nobres trouxe elogios, que trouxeram fama, que trouxeram plateia, que trouxe o dinheiro.

Essa merda funcionava assim.

[....]

Quando Eijirou adentrou no lugar, dava pra escutar as pessoas cantando a música, que ele logo reconheceu.

Que seras-tu demain et moi serais-je encore là?

A quoi bon se mentir puisqu'on se connaît déjà?

Everyday, everynight (everynight)

Ele olhou os casais, vendo uns 10 dançarem a música, os alfas rodavam os ômegas, e depois com uma pegada bruta, os puxavam e os seguravam pela cintura, rodando animadamente com seus corpos colados.

Seus olhos procuraram por Bakugou, aflitos, tentando ver ele.

M'en veux pas, oh non, oh oh

J'suis pas là pour la photo

Cause it is not the time, no it's not the time (no it's not the time)

Os casais se afastaram, seguraram as mãos e voltaram para perto, fazendo um movimento cruzado com os braços, de modo que que o alfa tocasse o braço do ômega, que nesta ocasião estava nu.

Me dis pas oh non, oh oh

Que nous deux c'est que du faux

Cause it is not the time, no it's not the time

Eles se afastaram novamente, cortando todo contato físico envolto na dança. Os ômegas chegaram para trás, mexendo um pouco o quadril, quase rebolando, e quando a palavra "time" terminou de ser pronunciada eles correram em direção ao alfa que permanecia na frente deles.

- Onde o Bakugou está? - ele questionou para Eri.

On pourrait se perdre et s'évader de ce délire

On peut s'enfuir pour ne plus jamais revenir

Eles correram e pularam, sendo segurados pela cintura pela alfa, que rodou com eles, enquanto levantavam os braços ao vento.

Então, os olhos vermelhos de Eijirou viram o cabelo loiro... o corset azul sem nada mais por baixo, exibindo a pele pálida e sem marcas, a calça preta bufante, e calda que tinha atrás dela caindo sobre as pernas de um alfa de cabelo roxo que tia com as bochechas vermelhas enquanto rodava Bakugou.

Eijirou só conseguiu olhar pro rosto do outro. Estava mais pálido, um pouco corado, os cabelos brilhavam mais, e os diamantes no pescoço dele refletiam a luz do lustre.

Mais incrível que antes.

On peut se perdre et ne jamais s'en souvenir

On peut s'enfuir pour ne plus jamais revenir

Os ômegas foram colocados no chão, eles seguraram as mãos dos alfas novamente, os dois mexendo os ombros e quadris em ritmo mais sedutor.

Eijirou se moveu na multidão, procurando ver melhor. Bakugou...

Tão perto.

Era tão eletrizante, ainda mais com a música que era cantada ao vivo. A música mais seduzente que as outras, o ambiente, a visão do loiro sem as roupas de camponês e sem as roupas cheias de tecido da orquestra.

Eijirou queria chegar perto. Ele nem conseguia se sentir tão incomodado com o outro alfa. Era Bakugou, mais perfeito, lindo e foda do que nunca. Nada importava desde que ele finalmente matasse a saudade, que naquele momento, parecia a beira de romper.

Juste toi et moi

In everydays life

Juste toi et moi oh oh

Juste toi et moi

In everydays life

Juste toi et moi oh oh

Bakugou acompanhou a música, rindo e se divertindo. Talvez fosse o vinho em sua cabeça. Ele bebeu muito enquanto estava ansioso esperando o ruivo.

Ele se afastou novamente de Shinzo, que também ria se divertindo pelo álcool. Ambos se abaixam um pouco ao longe, estalando os dedos e fazendo passos com os braços.

Quando "Juste toi et moi" tocou pela segunda vez, ele voltou para perto de Shinzo, deram as mãos, entrelaçando os dedos, ficando próximos, tão próximos que os peitos se encostaram. Então eles viraram enquanto jogavam o quadril para baixo ao ritmo do "oh, oh"

A música continuou, e Bakugou se virou, para o lado que estava de costas antes, e foi aí que ele viu os olhos vermelhos que encaravam ele.

O cabelo vermelho. O rosto marcado, os cílios grandes, o rosto amigável...

Eijirou.

Ele sorriu olhando o ruivo, não se distraindo enquanto efetuava os passos corretos da dança.

Eijirou pareceu perceber que o sorriso era para ele, pois retribuiu, antes de Bakugou se virar de costas pra ele novamente por causa da música.

Ele continuou dançando, o coração mais disparado do que nunca, sempre desviando o olhar de Shinzo pra espiar o ruivo que estava mais bonito e perfeito do que nunca.

- Eijirou. - Enya chamou o filho, que olhava entretido a dança, ele se virou vendo a mãe e sorrindo a abraçando. - Meu filhote! - Ela disse feliz. - Tá atrasado caralho! Não acredito que justo hoje você perdeu o horário! Devia tá aqui no início da festa!- Ela brigou, se afastando do abraço.

- A Itália foi ótima! - Ele respondeu rindo e ela riu também.

- Ainda vai ter que me explicar porque se atrasou. - Ela fingiu brigar e Celeste chegou atrás dela. Eijirou abraçou a outra mãe, e sem perceber começou a andar com elas, saindo do meio da conversa alta para escutarem um ao outro melhor.

Quando Bakugou saiu da dança ele já não via mais o ruivo onde antes tinha visto.

Ele se perguntou se ele estava mesmo ali ou se tinha sido muito vinho na cabeça dele.

[....]

- E o apartamento em Viena? - Celeste perguntou olhando o filho. Eri estava abraçada com Eijirou, matando a saudade dele.

- Tem a vista pro rio e pras outras casas, é lindo. - Ele respondeu.

- Podemos passar o verão lá? - Eri questionou.

- Pode ser uma opção, faz tempo que não vamos à Itália. - Celeste disse.

Eles continuaram conversando um pouco e então a tão esperando dança de debute de Eri chegou.

Eijirou se afastou da família, andando pela multidão. Enya e Celeste estão centradas em cadeiras no segundo andar, que dava visão para o enorme salão lá embaixo.

Eri deu as mãos a um jovem, pelo o que Eijirou entendeu, eles se conheciam da faculdade. Dartan Dal Arancio, de uma família italiana.

Eijirou caminhou, olhando por cima das cabeças, atrás de Katsuki. Ele andou, vendo os alfas chamarem os ômegas para dançarem a próxima música.

Ele viu os cabelos roxos, o mesmo do outro alfa e logo ele escutou a voz de Bakugou, e o viu ao lado de uma ruiva.

Assim mais próximo era ainda mais... avassalador. Seu corset era cheio de detalhes em dourados de curvas e parecia levemente metálico.

Seus ombros estavam de fora, assim como seus braços, e a calça mais bufante o deixava lindo.

Ele estava segurando uma taça de bebida, e comia um aperitivo.

- Bakugou? - Chamou, o coração indo na boca. Sentia uma imensa vontade de correr e o abraçar. - Senhor, Bakugou?- Corrigiu a fala, se lembrando que estava em público.

O ômega ergueu o olhar, aparentemente assustado, e abriu a boca em surpresa quando olhou para Eijirou.

Bakugou não sabia o que dizer direto. Não era uma visão. Eijirou realmente já tinha chegado no baile.

- Ki... Senhor Kirishima. - Ele também consertou a fala, meneando a cabeça. Movimento de comprimento que Eijirou se lembrou de produzir também

Bakugou não segurou o sorriso. Kendo e Shinzo se olharam, de modo cúmplices.

- Acredito que precisamos nos retirar, não é, Shinzo? - A ruiva questionou, e o roxo acenou um sim com a cabeça segurando sua taça e saindo com a ruiva, deixando rapidamente os dois a sós, se encarando.

- É... - Eijirou começou. - Você tá incrível, incrível demais... - Ele percebeu os casais dando as mãos par saírem para a dança. - Senti saudades. - Ele disse e Bakugou sorriu

- Vai me chamar pra dançar ou não? - Ele questionou, enchendo o peito de ar. - Cabelo de merda. - Eijirou riu.

Dois anos sem ser chamado assim. Agora, se pergunta como aguentou.

- Aceita dançar comigo?- Perguntou, esticando a mão, sorrindo de lado. Bakugou também sorriu, segurando a mão do alfa.

Depois de dois anos, qualquer contato físico agora parecia eletrizante e intenso.

O simples fato de estarem andando de mãos dadas rumo à pista de dança. Só de ouvir a respiração do outro ao seu lado, sentir a presença, o cheiro... como era bom.

Eles se posicionaram com os outros casais.

Todos os casais se curvaram antes da música. O violinista de posicionou, assim como a cantora.

Celeste e Enya olharam os dois de cima, e sorriram, vendo também Eri no centro do salão.

Bakugou e Eijirou se olharam nos olhos, deram ambas as mãos, ouvindo a música " Young and Beautiful" começar.

I've seen the world, done it all, had my cake now

Diamonds, brilliant, and Bel Air now

De mãos dadas, eles suavemente se afastaram, olhando nos olhos um do outro. Eles deslizaram suavemente para a esquerda, girando.

- E... como você tá? - Eijirou Questionou, olhando o ômega.

- Bêbado.. - Ele confessou, com as bochechas vermelhas.

The way you'd play with me like a child

A maneira que você brincava comigo como uma criança

Eles seguraram apenas uma mão, deixando a outra livre. E com uma mão dada, enquanto giravam formando um círculo para a esquerda, Eijirou o puxou.

- Incluindo... porra, eu tô muito bêbado ou você tá mais bonito?- Questionou, e Eijirou riu.

- Bonito eu realmente sou. - Ele disse convencido, erguendo as sobrancelhas.

Will you still love me

When I'm no longer young and beautiful?

Você ainda vai me amar

Quando eu não for mais jovem e bonita?

Eles retomam a posição inicial, as mãos, deixando as duas unidas, com os dedos entrelaçados. Sentindo a energia que emanava deles. Era eletrizante, parecia até que tinha uma corrente elétrica naquele meio entre eles.

E a sensação eletrizante fazia os dois sentirem os corações dispararem ansiosos.

Eles então se colocaram em posição de valsa, os peitos colados, a mão do alfa segurando a cintura de Bakugou com uma mão, enquanto a outra segurava a mão de Bakugou no ar. Bakugou repousou a outra mão no ombro do alfa, o olhando enquanto realizavam pra esquerda e depois direita

Will you still love me

When I got nothing but my aching soul?

I know you will,

Você ainda vai me amar

Quando eu não tiver nada além de minha alma dolorosa?

Eu sei que você vai,

A música aumentava seu ritmo, e eles a seguiam na dança, aumentando a velocidade, e aumentando a intensidade no olhar.

- Senti sua falta. - Bakugou decidiu dizer, encarando o ruivo. Como ele queria abraçar ele de uma vez. Por mais que aquele contato da dança fosse bom, ele queria mais.

- Eu também senti a sua. - Respondeu.

I know you will

eu sei que você vai

Celeste e Enya os olhavam.

- Dá pra sentir a química daqui, tá vendo. - Enya disse, apoiando o rosto no ombro da alfa, sorrindo, vendo a valsa dos dois.

- É... tô vendo amor.

Will you still love me

When I'm no longer young and beautiful?

Você ainda vai me amar

Quando eu não for mais jovem e bonita?

Will you still love me

When I got nothing but my aching soul?

I know you will,

Você ainda vai me amar

Quando eu não tiver nada além de minha alma dolorosa?

Eu sei que você vai,

I know you will

eu sei que você vai

Eles continuavam a dança, enquanto as outras partes da música corriam.

- E.. como você tá, com a carreira agora?- Eijirou perguntou, sorrindo.

- An... tá bom, é, tá bom, fiz todo mundo engolir o veneno. - Eijirou riu.

- Teve um dia, que meus amigos de lá chegaram me perguntando se eu conhecia você, que um parente deles voltou de uma viagem a Paris e estava elogiando muito uma composição original sua. - Ele disse puxando assunto. - Não sabia que compunha.

- É eu.. tentei fazer uma mas não deu muito certo.

Dear Lord, when I get to heaven

Please let me bring my man

Querido Senhor, quando eu chegar no paraíso

Por favor, deixe-me levar o meu homem

Eles então abandonaram a posição de valsa, Eijirou segura a mão direita de Bakugou e rodou ele, com os braços por cima da cabeça, virando ele de costas para si.

- Aposto que era ótima. - Eijirou disse, se referindo a música. Bakugou agora estava de costas pra ele, e o alfa deslizou sua mão pela extensão do braço alheio, sentindo a pele macia se arrepiar sob seu toque. Desligou a mão até alcançar a palma de Bakugou, e entrelaçou os dedos.

When he comes, tell me that you'll let him in

Father, tell me if you can

Quando ele chegar, diga-me que o deixará entrar

Pai, diga-me se puder.

Eles ajeitaram as pernas nessa posição, dançando um pouco para a direita. Acompanhando os outros casais, que formavam uma sincronia perfeita no meio daquele salão.

All that grace, all that body

All that face, makes me wanna party

He's my Sun, he makes me shine like diamonds

Toda aquela graça, todo aquele corpo

Todo aquele rosto me faz querer festejar

Ele é meu sol, ele me faz brilhar como diamantes

Bakugou se inclinou para a direita onde o braço que estava esticado e as mãos dadas estava. O alfa o acompanhou, se inclinando e seu rosto ficando próximo ao pescoço de Bakugou.

Os corações deram batidas erradas de tanta euforia, principalmente quando Katsuki ergueu seu olhar e encontrou os olhos vermelhos brilhando naquele rosto bonito para um caralho.

Estava acontecendo.

Eles finalmente estavam se reencontrando. E pelo aquele olhar, Bakugou teve certeza que Eijirou não estava com ninguém, e que ele voltariam a ter algo, aquele olhar mostrava um encanto, uma paixão, uma sensação tão eletrizante...

Porra!

Bakugou não aguentou e ficou vermelho, e Eijirou percebendo e admirando o rosto do ômega se avermelhar, também ficou um pouco envergonhado.

Will you still love me when I'm no longer young and beautiful?

Will you still love me when I got nothing but my aching soul?

I know you will, I know you will, I know that you will

A música voltou a se repetir, e eles voltaram a suas posições iniciais, e voltaram para a valsa, um encarando o outro, envergonhados e derrotados pela sensação de ainda querer matar a saudade de forma adequada.

Mas por enquanto, dançar aquela música, em silêncio, apenas apreciando a pessoa alheia bastava.

E quando a música acabou, ambos se curvaram em agradecimento. Eijirou segurou a mão do ômega, o conduzindo para fora do meio do salão.

- Eu.. - Eles disseram em uníssono no meio das pessoas.

Só aí Bakugou percebeu os olhares e os cochichos que os outros que não estavam dançando.

Ele estava com um pouco de álcool na cabeça ainda, e isso fez ele decidir ser direto com Eijirou, perguntar o que queria de uma vez. Mas não ali no meio das pessoas, não no meio daquela riqueza e regras.

Ele segurou forte a mão do ruivo.

- Vem. Vamos pra um lugar mais calmo. - E assim ele saiu puxando o alfa, enquanto outra dança se iniciava.

Eijirou o olhou surpreso, mas se deixou guiar, também queria falar com Bakugou, e um lugar sem aqueles olhares e falação seria melhor.

Depois de atravessarem o salão e passarem por um corredor eles saíram em uma sacada. A música lá atrás era abafada agora, e eles viam o céu azul escuro estrelado.

Bakugou respirou o ar gelado que entrava da noite, tentando acalmar o coração afobado.

E ele se virou pra Eijirou.







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Meu Kiribaku dançando Lana del Rey

AAAAAAAH 🤩

Primeira música:
Segunda:

Vamos as roupas então:
Kiripima:


Bakugou: (o corset que é a parte mais linda, imaginem ele com isso sem nada por baixo)

Eri: ( de ombros de fora e saia menos rodada.)

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