25- Questões e guardas
Todo mundo precisa ficar atento dentro dessa mansão. Pqp
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Aproveitem nenes ♥️
Anos no futuro.
Homem desconhecido narrando.
Porque é de noite
estamos ambos sós
Leitura e escritura
Criador e criatura
Na mesma inumerável voz.
Me lembro desse poema enquanto olho a mais recente folha escrita. Olho para fora da janela do hotel, ainda contemplando a visão da Grécia.
Talvez eu esteja adiando a chegada à França. Talvez eu não queira ver meus irmãos, talvez eu não queira visitar os túmulos, talvez eu não queria estar em casa.
A enorme casa onde eu fui criado, que costumava ser cheia, barulhenta, com umas 6 crianças, com empregados, com gritos. Que agora só tem empregados.
Escutei um risinho infantil no meio dos armários do quarto.
— Esther? — perguntei, e escutei ela segurar a risada. — Oh não, onde minha filha pode ter se metido? — Me levantei da escrivaninha. — Ela precisa escovar os dentes e ir dormir… — Caminhei, fingindo não ver ela atrás de um armário. — Se eu acho ela… eu dou um ataque de cosquinha nela.
"Humm" escuto ela arfar, preocupada talvez.
— Eu vou segurar ela e fazer cosquinha até ela fazer xixi.
— ME RENDO! — Ela apareceu, de mãozinhas pra cima, como se fosse pega por um policial. — Tenha dó de mim papai, sem cosquinha até eu fazer xixi. — Ela diz fazendo beicinho, e eu me derreto. Estico os braços pra ela vir pro meu colo. Ela vem e pula.
— Que bom que se rendeu, senhorita. — Disse.
— Papai, eu tenho uma questão para perguntar antes de dormir. — Ela disse, me olhando toda seria da vida.
— Pergunte. — Digo.
— O que meu nome significa? O nome Haydée da carta tinha um. — Ela me questiona. Eu esperava outras perguntas antes, perguntas como o porquê da mãe ter morrido.
— Esther é um nome da bíblia, acho que era de uma rainha que lutou pelo seu povo. Sua mãe que escolheu, me disse que era lindo e que queria que você fosse forte e bondosa como ela. — Os olhinhos dela brilharam.
— Que legal.— Ela sorriu.
— Vamos pra cama então. — disse, levando ela pra ir escovar os dentes.
E depois que ela dormiu eu fui voltar a escrever o livro.
Homem desconhecido parou de narrar.
1787
— Do que ele tá falando, mãe? — Eijirou questionou, olhando para Celeste.
— Houve uma reunião, com algumas pessoas do ramo da arte, uma pessoa descobriu que os burgueses querem tomar a bastilha daqui 2 anos. —
— Eles não vão conseguir. — Um homem disse.
— Vão, eles tem os números, estão se armando… — Ela disse.
— Virão? — Dabi disse com deboche. — Vamos lá, vamos nos fortalecer juntos, derrubar a monarquia e subir mais ainda ao poder. Não é revoltante que os camponeses ataquem nossas propriedades mortos de fome, e que nós tenhamos que lidar com eles enquanto a rainha e o rei dão festas, fazem apostas e compram perucas caras? Ao invés de resolverem os problemas, eles os empurrão para nós, nós lidamos com os pobres, nós lidamos com os protestos, nós pagamos impostos mais altos.
As pessoas o olhavam, surpresas com como aquilo fazia sentido. Todos estavam guardando uma revolta diferente da monarquia. Impostos altos, leis, rebeliões, empregados cada vez mais fracos porque não comiam direito.
— Isso não muda o fato de que é um psicótico. Que entrou aqui com armas e levou nossos ômegas. — O tal Henry disse.
— Como vocês permitiram isso? — Olharam para Tetsuo e o marido.
— Psicótico não, apenas excêntrico e com pulso firme. — Dabi respondeu. — Não queria ninguém chorando e atrapalhando, por isso os tirei daqui. — Deu ombros.
— Dabi tem sua forma de agir, mas é firme e necessário para nos ajudar a passar por essa fase da França. — O marido de Tetsuo disse. — Desde que não nos traia, não vejo problemas em suas escolhas de ações. —
Todos olharam e cochicharam.
— Mas, afinal, que tipo de negócios você tem?
[....]
Bakugou empurrou então o alfa, que caiu sentado no chão frio, com a mão sobre a ferida, não era tão profunda, mas era séria o suficiente para fazer ele não conseguir se manter em pé de dor.
Bakugou o olhou com raiva e não perdeu tempo, avançou sobre ele, pegou pelo colarinho e meteu um murro na boca em cheio, fazendo o alfa perder um dente de boca e cuspir sangue.
— NOJENTO DESGRAÇADO! — E mais um murro, do outro lado do rosto, no olho agora.
O alfa se virou, rolando de dor e grunhido um "desgraçado". Bakugou o pulou rapidamente e agarrou a arma caída na escada. Enfiou o facão na bota e abotoou a calça. Olhou a munição da arma enquanto se virava e via o alfa se arrastar.
E agora, deveria matar ele?
Ele já bateu em filha da puta, mas matar alguém… mesmo um desgraçado que tentou estuprar ele?
E se fossem ordens desse tal Dabi?
Não, estava estampado no rosto dele a maldade.
— Arrombado. Ômega arrombado. — Ele olhou pra cima, Eri estava em perigo muito provavelmente. Podia sair pelo jardim, sair sem ser visto com sangue, manter a postura e ninguém saberia do que ele fez, ele manteria a boa aparência.
Mas ele era Katsuki Bakugou, e nunca iria fugir como um covarde deixando uma adolescente em perigo.
Ele olhou pro alfa, olhou ao seu redor, vendo cordas.
Apontou a arma na direção do homem e passou por ele pegando as cordas e olhando a pilastra de madeira.
— Encosta na porra da pilastra. Filho da puta que nem você só serve pra uma coisa: apanhar e sofrer sozinho.
O homem olhou com e para Bakugou e não se moveu.
Bakugou com um ódio do desgraçado que mesmo sangrando não queria se render a um ômega, então apertou então o gatilho.
[.....]
— Os meus negócios de desenvolveram no sul. Tenho ações em um porto que está trabalhando enviando mercadorias, alguns navios vão até mesmo para a América. — Dabi disse.
Todos olhavam intrigados, e começaram a cochichar por minutos, uns entre os outros.
— Merda… — Celeste murmurou.
— O que vão fazer? — Mina se aproximou de Celeste preocupada.
— O que mais poderíamos? — Ela questionou.
— Não tem como a gente fazer aliança com eles, ele tentou me balear! — Eijirou disse.
— E sua mãe bateu nas bolas dele. — Celeste completou. — Mas, não somos conservadores, Eijirou, e ninguém conservador vai nos ajudar, aqui pelo menos as pessoas dessa aliança tem os mesmos interesses.
— O Dabi não vai deixar a gente se sair bem da Revolução. — Ele disse, e ela Suspirou.
— Não, não vai mesmo, mas ainda temos dois anos, dois longos anos para nós preparar, qualquer coisa ainda teremos nossas poses na Inglaterra. —
Foi quando então eles ouviram o barulho de algo caindo e quebrando no andar de cima, e passos que pareciam estar correndo.
— KIRI! TIA, SOCORROOOOOOO! — Era a voz de Eri que, que acompanhava o barulho dos passos correndo.
Kirishima olhou em direção a escada, preocupado. Puta merda, tinham mandado mexer com ela.
— Filho, coloca a mão para trás do corpo. — Celeste instruiu, ele a olhou sem compreender, o que ela queria?
Ele colocou, olhando para ela desconfiado. Ela se mexeu um pouco, e logo sentiu um revólver em sua mão.
— Espere uma oportunidade, suba e ajude a Eri. — Ela sussurrou.
[....]
Eri correu virando um corredor, puxando o vestido pra cima e correndo o mais rápido que conseguia. Era difícil com uma sapatilha de salto um vestido que tinha um arame dentro para ficar naquele formato.
Aparentemente tinham aqueles três guardas no andar de cima. Um estava na porta, o outro com Bakugou, ela só precisava sumir das vistas daquele ali.
Ela respirou fundo e continuou a correr, sentindo o suor na testa.
Ela passou por mais um corredor e ouviu as pessoas no andar de baixo conversando. Estava em cima da cabeça de Eijirou, e decidiu gritar por ajuda.
Antes de fazer isso, ela acabou tombando com um vaso que caiu e quebrou, fazendo um barulho alto.
— KIRI! TIA, SOCORROOOOO! — Ela gritou, desesperada.
— Pirralha dos infernos!— O guarda disse correndo. Ele era mais rápido obviamente, e quando ele estava quase a alcançando, ela se virou e entrou rapidamente em um quarto, o homem tombou e ela rapidamente fechou a porta e trancou.
Respirou aliviada se vendo dentro do quarto chique que parecia ser de hóspedes.
Ok, a passagem secreta, todo quarto sempre tem uma passagem.
Mas, ela iria sair dali de dentro? Pra que? Pra descer para onde Kirishima estava e tinha mais guardas? Sair dali e correr o risco do homem a achar nos corredores?
Melhor ficar ali até tudo acabar, e tinha a sacada que dava pro jardim, ela podia pular em caso de emergência.
[...]
— O que significa isso? — Celeste perguntou, olhando para Dabi, se colocando na frente de Eijirou, para que ele pudesse guardar a arma sem Dabi ver.
— Como eu disse, ainda tenho questões com algumas famílias. — Deu ombros.
Eijirou olhou em volta junto de Mina, pensando em um jeito de sair dali.
Ele percebeu um guarda então, que estava no topo da escada descer e falar algo com alguns guardas atrás dele. Os homens se dispersaram indo em direção ao jardim, ele não entendeu o porquê daquilo.
— Posso te ajudar. — Ele ouviu a voz de Shoto atrás de si, e se assustou, olhando feio para o meio a meio.
— Você?
— Já vim aqui antes, tem umas escadas em caracol escondidas que você pode usar para subir até o segundo andar. — Eijirou o olhou torto.
— Porque eu deveria acreditar? — Questionou.
— Porque a sua irmã está gritando lá em cima e parece que está sendo perseguida. Ela é uma beta, tenho certeza que nas mãos de um guarda maldoso ela pode sofrer bastante. — Ele disse. — Você está armado e eu não.
— E o que você ganha me ajudando?
— Queria pedir uma informação sobre o Izuku, o meu ômega, eu só quero saber dele. — Eijirou o olhou, pareceu realmente sincero, a voz do alfa até deu uma falhada.
— Onde fica a escada? — Perguntou.
— No jardim, tem duas, uma do lado esquerdo e outra do lado direito.
— Os guardas acabaram de ir para o jardim. — Eijirou respondeu.
— Foram, mas estão indo pro lado esquerdo, olhe. — Ele viu os guardas se dispersaram — Vamos pela escada direita então. — Ele disse. Eijirou olhou para Mina que estava escutando a conversa ao lado dele.
— Eijirou, eu tô com bafo de bebida? — Mina perguntou bufando na cara do amigo.
— Que? — Ele fechou os olhos, — Nossa, Mina, sim. — Ele respondeu.
— Ótimo, a Mina bêbada vai dar em cima do guarda que sobrou atrás da gente e vocês dão o pé. — Ela disse. Olhando pro guarda.
— Psiu. — Chamou e o guarda a olhou, ela piscou e mordeu o lábio. Ensaiou andar um pouco balançando e sorrindo em direção ao alfa. — Olha, não é que tem uns guardas muito gostosos aqui. — falou com a língua embolada, se colocando ao lado do guarda.
— Somos dois alfas. — Ele respondeu.
— Ah.. eu tenho uns gostos excêntricos. — Ela riu — Que nem o seu chefe. — O guarda a ignorou, e mantém a postura do trabalho, e ela se colocou na frente dele, pra fazer questão dele sentir o bafo de bebida. — Qualé, eu sou maravilhosa e linda, me dá uma chance e eu te provo que dois alfas na cama são incríveis.
— Estou trabalhando.
— Dá uma fugidinha, gostosão. — Sem aviso, ela apertou a bunda dele.
Ele começou a tentar se livrar dela, a empurrar pro lado.
Todoroki e Kirishima aproveitaram a oportunidade e olharam os outros guardas, nenhum parecia estar olhando para eles e isso era bom.
Rapidamente eles foram para a parte mais escura e abriram uma janela, pulando para o jardim em seguida. Os guardas pareciam estar do outro lado, e eles seguiram o jardim, indo na direção que o meio a meio dizia ser a escada.
[...]
O tiro estava ao lado da cabeça do alfa.
— Vamo! Eu mandei ir pra pilastra desgraçado! O próximo eu acerto seus miolos!— Ameaçou o loiro.
— Não! Eu vou! — Ele disse. — E-eu só sigo ordens! Eu tenho família, não me mata. — Ele disse.
— Pilastra. — Repetiu a ordem. O alfa dessa vez foi e se escorou de costas, Bakugou pegou uma corda e rapidamente amarrou os pulsos dele na pilastra o prendendo. Pegou mais uma, pensando se tampava a boca dele ou não. Aquelas escadas não deviam ser muito usadas.
Ele então viu os guardas virem para o jardim, olhando para cima.
— Aqui! A menina veio para um quarto na esquerda! — Ouviu um deles gritar.
— Eri?— Se perguntou, pegando a corda e amarrando a boca do alfa por fim. Se ele gritasse e aqueles guardas entrassem ali ele estava completamente fodido.
Se certificou da arma está bem posicionada e seu facão também e começou a correr para cima de escada caracol. Saiu na porta vendo o guarda que devia estar na porta do quarto mais pra frente, perto da escada. Aproveitou e saiu da porta e correu rapidamente pelo primeiro corredor que achou. Virando e virando mais um corredor.
Esquerda. Eri correu pra esquerda! Ele olhou, tentando ver e imaginar onde ela poderia estar naquela casa enorme.
Ele viu então o outro guarda ir voltar a sua posição, abriu uma porta e entrou dentro de um escritório, se escondendo.
Tinha mais dois guardas armados.
E a arma só tinha mais uma bala. Se ele atirasse em um, o outro ouviria o disparo e iria ajudar ele, fora que os guardas que estavam lá embaixo também ouviriam. O facão o ajudava, mas contra duas armas não era tão bom.
Ok, Eri tinha corrido. Ele precisava achar ela e dar um jeito de fugir, simples.
Ele olhou para o escritório em que estava. Se olhou no espelho vendo o sangue meio seco em si. Ele sentiu um amargor na garganta, ele não deveria estar sujo de sangue naquela noite. Destino filho da puta. Dabi filho da puta.
Olhou para o escritório e caminhou por ele, vendo alguns papéis. Estava esperando o guarda sair da posição novamente. Tinham cartas ali. Foi então que ele percebeu que as cartas tinham a assinatura de Tetsuo.
Queria ler, mas estava focado em outra coisa agora.
Mas não deixou de olhar um livro que estava com uma parte marcada escrito "senhas de bancos e seus mistérios"
Coisa estranha.
Ele respirou fundo e passou a mão no cabelo, mesmo com o frio ele estava suado com toda aquela adrenalina.
[....]
— Pirralha! — O guarda tentava arrombar a porta e Eri olhava para a janela, vendo os outros guardas lá embaixo. Ela correu até a parede, tentando achar uma passagem secreta, elas eram comuns nas casas francesas.
Ela bateu na madeira tentando abrir a todo custo.
Ela ouviu então a porta ceder e bateu com mais força na parede desesperada.
— NÃO ENCOSTA EM MIM! — Ela se virou olhando o guarda que bufou irritado.
Ele se virou novamente, achando que encontraria a passagem.
O alfa a puxou, e ela sentiu uma coisa afiada contra a garganta.
— Se meche mais uma vez e eu corto a sua garganta. — Ela sentiu a faca contra si e seus olhos se encheram. — Vem comigo. Ele a puxou e chegou na sacada com ela, olhando pros guardas que estavam lá baixo.
— Podem ir! — Ele exclamou, os guardas lá em baixo o olharam e se dispersaram.
— Moço… por favor… — Ela pediu chorando.
— Shiiii, você vai tirar essa roupa e deitar naquela cama quieta se quiser sair disso viva.
[....]
Eijirou subiu a escada em caracol da direita. Todoroki vindo ao lado dele. Ele olhou e estava limpo. Ele viu um guarda passando no corredor do lado esquerdo.
Ele ouviu uma porta se abriu e se escondeu na esquina de um corredor e outro, e ele viu um vulto loiro com mancha de sangue
— Suki?
••••••••
Esther, bebezinha do meu coração.
Misericórdia, tadinha da Eri, ainda bem que o Katsuki passou correndo, ele só tem que chegar a tempo agora.
E pensar que era pra ser uma noite com um pedido de casamento, poxa vida, que enredo fdp
Todoroki e Eijirou trabalhando juntos vai ser tipo:
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