24- Aliança revolucionaria.


Alerta para: violência, tentativa de estrupo e sangue.
O surto e dedo no cu ta so no final, mas até lá, vamos curtir um baile e romance.


Tetsuo olhava da janela do salão as carruagens chegando. Atrás dele estava o atual marido.

— Pode pedir ao Dabi, que no meio da bagunça, uma pessoa saia machucada? — se virou para ele. O homem sorriu para o marido.

— Ganhei um ômega vingativo. Deixe-me adivinhar, o pianista que vai tocar hoje?— O acinzentado acenou um sim. — Sabe que aceitei ele como pianista porque temos que parecer de acordo com a revolução… com, esses pobres subindo de classe, afinal o Dabi só quer aliados que querem a revolução.

— Eu sei, mas isso não muda o fato que ele… não sabe o seu lugar e que me irrita, quero ele machucado, seria bom morto na verdade.

— Vou falar com uns capangas dele. Agora, vá receber os convidados. — Tetsuo então foi para o grande salão luxuoso, cheio de vigas que imitavam as gregas, onde os convidados ficariam.

[...]

Bakugou estava na carruagem junto do resto dos músicos. Olhando ansioso para as carruagens e as pessoas que iam descendo. Então, viu a Celeste descer da sua, segurando no braço de Eijirou. Ele usava um terno de gala marrom, o cabelo jogado de lado e estava maravilhosamente lindo ao lado da mãe que usava um vestido verde com mangas bufantes. Eri vinha ao lado, com um vestido roxo claro, com babados e enfeites.

Eles entregaram o convite para o guarda e passaram indo para o salão.

Bakugou tocou a bota que usava, sentindo o facão ali consigo, e ficou imediatamente mais aliviado. Ele estava nervoso, aquele Tetsuo não era coisa boa e com certeza não tinha gostado da ideia de que ele tocaria em sua festa de casamento. Estava indo pro ninho de cobras.

[....]

— Ah sim, Eri já toca violino muito bem. — Eijirou dizia para uma alfa de cabelo castanho enquanto bebia champagne com ela, olhando Eri que conversava com o filho da mulher. A pobre coitada foi arrastada para aquilo. — Ela também é ótima em esportes e excelente nas áreas de exatas. — A mulher analisou a garota.

— Suas mães me disseram que você é o responsável por ela, e foi quem a trouxe para a família, ela é de origem pobre, não é? — Questionou.

— A mãe dela era uma camponesa pobre, ela passava fome com a mãe e o meu empregado conseguiu convencer a mãe a doá-la, e então eu a adotei como irmão mais velho. — Ele disse. — Foi criada conosco desde antes de ter 1 ano.

— Bom, ela é uma menina muito sortuda, bonita e inteligente. Meu primo deu aulas pra ela antigamente, e me lembro dele dizer que ela era uma mocinha comportada e inteligente. E hoje ela é uma moça, vejo que ela daria muito certo com o meu filho. —

Eijirou já sabia que era isso que a mulher queria com aquele papo todo.

- Está falando de casamento? Acredito que ela ainda seja jovem, nem ingressou na faculdade.

— Ah, meu rapaz, seria ótimo ter nossas famílias unidas. E ela já é uma moça e… — Ele não deu atenção, já sabia a resposta que tinha que dar. E um loiro, trajado com smoking preto, o cabelo devidamente penteado, entrando junto do resto da orquestra, tirou a atenção dele.

— É muito… — Ele se desconcentrou por um momento. — É muito interessante sua oferta, madame, mas a mão da Eri não está disponível no momento, ela está focada em estudar. — Ele respondeu. — Agora se me licença… — Ele se afastou dela, indo em direção a mãe.

" É o pianista camponês?" Ele escutou as pessoas perguntarem. "Ouvi dizer que ele 

fez pinturas pro filho das kirishimas e…"

"Ele é mais bonito do que eu esperava de um camponês. " As pessoas diziam. Ele viu como Bakugou se sentiu levemente acuado, se mantendo próximo de Aizawa. 

Ele estava lindo, as bochechas um pouco vermelhas e o rosto marcado, e o olhar mais puxado que o normal, ele devia ter feito alguma maquiagem.

— As danças ao som de violino começam em breve. — Celeste disse a ele segurando sua champagne.

— Os nossos guardas estão onde? — Questionou.

— Mandei ficarem disfarçados em volta da mansão.

Após a leitura da carta, eles chegaram a conclusão que provavelmente, alguém descobriu o que não devia, e foi ameaçado para não contar. Mas mantiveram os guardas disfarçados, podia ter sido Dabi a mandar aquele bilhete para montar uma armadilha.

— Bakugou ta lindo. — Eri disse chegando ao lado deles.

— O pretendente da sua mão também. — Eijirou provocou. — Sabe que ele vai querer dançar com você, né? — Ela acenou um sim. 

— Ele até que é suportável, mas tem péssimo gosto para livros. — Ela disse.

— Seja gentil, soube que o tio dele está interessado em uma parceria com a gente. — Celeste instruiu. — Eiji, se aquiete e espere até a hora da dança para chamar o Bakugou. — Ele acenou um sim.

Enquanto Eijiro se concentrava nas pessoas que vinham falar com ele, Bakugou olhava de canto de olho para as pessoas.

Ele era da orquestra, mas também estava ali de convidado, já que toda a turma de Aizawa tinha sido convidada também. 

"Ouvi dizer que Eijirou foi visto com ele no parque várias vezes. " Escutou uma mulher dizer para a outra.

"Eu os vi um dia no parque, conversavam sobre arte, aparentemente tem isso em comum."

"Mesmo ele sendo pobre?"

"Sim, sua vadia vai chorar?" Ele pensou, mas se controlou. Tinha sido preparado para aquilo, não ia desapontar a Celeste.

"Vi o eijirou entrando em uma joalheira de alianças a duas semanas…"

"Isso mesmo babacas, eu ganhei, vocês perderam. " sorriu um pouco de lado com o pensamento. Sorriso que sumiu quando viu Tetsuo vindo em sua direção, ainda vestido de branco.

— Bem vindo Bakugou! — Ele disse, sorrindo. — Fique a vontade, sei que é seu primeiro evento. — Bakugou sorriu forçadamente.

— Agradeço o convite. — Respondeu.

— Eu que agradeço por escolher estrear justo na minha festa. — Bakugou percebeu a intensidade em parte da frase. — Aizawa falou muito bem de você.

— Seu casamento foi lindo. — Resolveu dizer.

— Gentileza sua.

Um outro músico então foi falar com Tetsuo, e Bakugou deu graças, sua primeira conversa e ele já achou tudo muito artificial e estupido.

Respirou fundo quando Mina veio ao seu encontro sorrindo.

— Biribinha. — Ele se segurou para não revirar os olhos com o apelido. — Vem, vamos beber, assim vai ser mais fácil de você suportar seu primeiro evento.

[.....]

E então, a primeira dança chegou. Bakugou conseguiu ficar vivo enquanto via o casal de recém casados dançando. E só depois que os alfas começaram a convidar os alfas, para a dança que viria em seguida.

Um homem de cabelo preto rapidamente veio na direção de Bakugou, sorrindo de lado com seus dentes amarelados.

"Inglês esse daí" O loiro pensou.

— Boa noite. — Ele comprimentou ja puxando a mão de Bakugou que estava coberta pela luva. — Um ômega tão interessante, me daria a honra de sua dança. — Ele escutou outros homens rirem.

— Hã… — Ele gaguejou por um segundo. Como dizia não? Ele não ia ter a primeira dança com eijirou?

— Henry, boa noite. — Falando nele, ele apareceu, lindo de morrer se metendo ao lado de Bakugou. — Temo que vamos concorrer pela primeira dança do senhor Bakugou. — O homem diminuiu o sorriso.

— Senhor Bakugou?

"Resposta chique e complicada bakugou." Ele pensou rapidamente.

— Agradeço a gentileza, mas… o senhor Kirishima com certeza estava esperando por ela a mais tempo.. — Foi bom? Grande demais? Para ele parecia ridículo.

— Entendo. — Ele se afastou.

— Ômega concorrido e de vocabulário sem palavrões, um novo homem. — Ele brincou e Bakugou riu um pouco, se pudesse abraçava aquele desgraçado.

— Ridículo isso. — Ele bebeu o vinho branco de sua taça. — Quem era?

— Um poeta iluminista. — Eijirou deu ombros. — Você tá muito lindo hoje, mais que isso na verdade, tá espetacular. — Ele elogiou. Bakugou o olhou de novo, já tinha babado na beleza dele quando estava dentro da carruagem.

— Você… até que dá pro gasto. — Respondeu.

— Assim você machuca meu pobre coração, senhor Bakugou. — Eijirou controlou a vontade de fazer um biquinho de brincadeira por estarem em público.

— Está ótimo… e você sabe disso, ca- — Ele parou antes de soltar o "caralho" e bebeu mais do vinho.  

As luzes mudaram, e Eijirou percebeu que todos esticavam as mãos indo dançar, e ele esticou sua mão para o ômega. Bakugou deixou a taça de vinho com um garçom que passou e pegou.

Bakugou sentiu seu coração saltar levemente.

Primeira dança de gala… primeira valsa… Todo aquele conto de fadas estava acontecendo realmente?

Ele segurou a mão do alfa, que com delicadeza o conduziu para a pista. Ele escutou falarem algo sobre eles, sobre ser óbvio o interesse, as coisas em comum e … não importava. Ele olhou intensamente nos olhos de Eijirou, enquanto uma mão do ruivo desceu para sua cintura, a segurando, e logo eles deslizaram dancando.

A música dos violinos é suave e delicada. E se chamava "in my blood" Bakugou a conhecia.

https://youtu.be/FqMDH5J-GF4

Eles deslizaram para lá e pra cá. O cabelo de Kirishima acompanhando a dança. Estavam sincronizados, e Bakugou agradeceu pelas malditas aulas de danças.

Eles dançavam deslizando para a esquerda e posteriormente direita, faziam um giro, depois se afastam, Bakugou ficava de costas para Eijirou, que segurava a mão dele e eles iniciavam uma sequência de dois para lá e dois pra cá.

— Pronto para ser pedido em casamento, senhor Bakugou? — Eiji sussurrou no ouvido dele, antes de o segurar pela cintura e puxar o loiro, fazendo ele voltar a ficar de frente para si.

Bakugou encarou os olhos dele, enquanto voltavam a deslizar para a esquerda.

— Pronto. — E então deslizaram para a direita.

— Seu filho se interessou mesmo no pianista. — Uma amiga de Celeste disse, chegando próxima a ela.

— Acredito que em breve teremos mais uma festa de casamento. — Ela disse sorrindo.

— Alguns dizem que ele é um ômega inteligente e talentoso com o piano, outros dizem coisas nada agradáveis. —

— Convivi bastante com ele, ele aprende rápido, é esperto, tem personalidade e sim é muito talentoso. — Ela disse. — O próprio Aizawa vive elogiando.

Eles estavam dançando novamente com bakugou de costas pro ruivo. Então ele percebeu que as pessoas os olhavam, talvez até mais do que olhavam para o casal de recém casados.

— Vai ser hoje? — Ele perguntou sussurrando.

— Assim que você terminar de tocar. — Eijiro respondeu. E Bakugou sentiu um frio na barriga de ansiedade. Ele olhou o local das pessoas. Caralho, ele tinha conseguido mudar mesmo de vida. Todos o olharam surpresos, talvez com o fato dele dançar bem. Seu pai mordeu a língua feio. Ele ia casar, ser parte da alta sociedade, ser um pianista, ter seu próprio dinheiro, ajudar com os negócios de uma família que influenciava a frança.

Porra!

Que satisfatório era esse sabor da vitória.

Ele se virou de frente a Eijiro e a dança acabou. 

E a maior vitória de todas estava ali: o amor. Ia se casar e viver ao lado de quem amava ele de verdade, e de quem ele amava profundamente. Essa era a maior vitória, ou melhor, a melhor benção.

Eles se curvaram.

[....]

Houveram mais duas danças que Bakugou dançou, uma valsa com o tal de Henry, ele até se mostrou ser gentil. E uma mais animada com… surpreendentemente Shoto Todoroki.

"Adieu mon homme" tocava.

https://youtu.be/cCmjrkKIWw4

Bakugou girava e rodava na dança sendo acompanhado pelo bicolor. Ele via de relance Eijirou olhar feio para o meio a meio.

A música teve uma parte mais tranquila, onde eles seguraram as mãos, e ele encarou o bicolor confuso.

— Sei que parece que estou aqui apenas para provocar o seu nítido pretendente. — Ele anunciou. — Mas não é isso.

— Eu não disse nada. — Bakugou respondeu.

— Poderia fazer a gentileza de me dar uma informação, se souber?— A voz dele saiu realmente como um pedido.

— Acho que eu não tenho nenhuma informação que você não tenha. — A música ficou novamente mais veloz, chegando no clímax. E Bakugou girou, por debaixo do braço, do bicolor, deu as mãos pra ele e ambos rodaram no salão.

— É sobre meu ômega. — Ele soltou rapidamente, — Izuku, cabelo verde. — Girou novamente o loiro que foi pra longe e voltou.

" Aaaaaaaaaah" as pessoas cantavam acompanhando a música.

— Como?

— Ele está grávido, não está? O Kirishima não comentou em momento nenhum com você sobre algum empregado grávido? — Ele perguntou rapidamente, a música já estava acabando.

— Eu não escutei nada sobre nenhum empregado. — Ele respondeu.

— Por favor, se ele estiver, me fale ou… ou diga a ele que eu estou sentindo isso, e que ele não precisa ter medo de me contar. — Ele disse.

Ele não parecia ser ruim, pelo contrário, parecia preocupado. E Bakugou simpatizou levemente com ele. Ele não parecia com o que Eijirou descrevia dos Todorokis.

— Eu não sei de nada sobre nenhum izuku. — Els disse, se curvando, no final da música. — Mas… o Eijirou jamais desampararia um empregado nessas situações. — Ele disse tentando acalmar o bicolor.

Ele então saiu e foi para perto da orquestra. Ele iria tocar em breve e precisava parar de dançar.

[....]

— Controle o ciúmes. — Eri disse se aproximando de Eijirou. Que olhava o loiro se posicionar no piano, pronto para tocar.

— Não é ciúmes, só não gosto de nenhum Todoroki. — Ele disse, respirando fundo.

— Bom, acredito que em breve a família Du Pommier vai ir atrás de você. — Ela disse. — Dois primos dela deram em cima de mim e disseram que tem interesse em casamento comigo. Falei pra falarem com você.

— Com isso totalizamos 4 famílias interessadas em você. E você ainda nem debutou. — Ele respondeu.

— Deixe todas as 4 longe, por favor, eu to correndo desses garotos que só sabem pisar no meu pé na dança. —

Bakugou respirou profundamente, tentando não olhar em volta, mas ele viu Aizawa o olhando com expectativa. 

Tetsuo se aproximou segurando uma taça e forçando um sorriso no rosto.

— Relaxe, apenas aproveite a apresentação como se fosse a última. — Bakugou franziu o cenho, aquilo era uma ameaça? — Assim você relaxa e fica mais tranquilo. — Ou não?

Bakugou sorriu falsamente pro acinzentado. Que vontade da porra de falar um palavrão. Ele tinha batido seu recorde naquelas últimas horas.

Tetsuo se afastou e ele respirou fundo mais uma vez, olhando as teclas. Elas eram suas amigas, ele sabia conduzir elas muito bem.

A música escolhida foi "Arrietty songs" e ele logo começou a tocá-la.

https://youtu.be/cQMn1zaYDCM

Ela era suave de início, e um violino começou a acompanhá-lo.

Os casais começaram a rodar, as saias, smokings e ternos balançando com o corpo dos donos.

A melodia era delicada e bonita e Bakugou até mesmo sorriu tocando ela. Mais um violino começou a acompanhá-lo, em seguida um violonchelo. O clima era agradável, assim como a música. Bakugou respirou profundamente, esquecendo o sorriso frio e falso de Tetsuo, se concentrando no fato de que tudo tinha ido bem naquela noite, ele não cometeu nenhum erro, estava tocando divinamente bem e iria ser pedido. Fim, nada de ruim iria acontecer.

Assim que a música terminou, as pessoas que estavam sem dançar aplaudiram, e Bakugou foi então dar início a segunda.

[....]

O loiro já se preparava para a quarta, que seria a que ele iria cantar.

Eijirou o olhava e sorria, só mais duas músicas e ele pediria o loiro. Ele estava ansioso, a mão passava no bolso da calça onde estava a caixinha com a aliança que ele demorou horas para escolher.

Então, guardas armados entraram no salão, e começaram a atirar nas lamparinas, deixando o local escuro.

— A carta era verdade. — Celeste disse, segurando rapidamente Eri contra si.

Bakugou olhou, vendo Eijirou ao longe.

— Bakugou, fique conosco. — Aizawa chamou e o loiro se levantou do piano e rapidamente foi ficar com o professor.

As pessoas foram em direção a porta principal e tentaram abri-la, mas não conseguiram e gritaram assustadas com aquela invasão repentina.

— Boa noite! — Uma figura, sendo iluminada por várias tochas de guardas que vinham atrás dele apareceu, era Dabi. — Que festa mais linda, com música agradável, comida maravilhosa, me senti no dever de comparecer. — Ele disse.

— Os nossos guardas? — Eijirou perguntou, olhando a mãe.

— Eles… — Ela tentou olhar pelas janelas, mas não os viu. — Não houve barulho de luta, tiros nem nada.

As pessoas recuaram para trás, depois de verem que as portas estavam trancadas.

Dabi trajava um smoking preto, cheio de detalhes em vermelho.

— As portas estão trancadas, mas não se preocupem, nosso assunto será breve senhores, vamos apenas tratar de assuntos de negócios. — Ele sorriu pegando um papel. — Agora, eu sou um homem de negócios que se preocupa com a verdade, por isso me sinto obrigado a dizer algumas coisas. Mas antes, como sou um cavaleiro, vamos tirar os mais sensíveis daqui.

Todos os guardas começaram a se aproximar dos ômegas e betas, sem nenhuma delicadeza, segurando os braços deles e rapidamente apontando uma arma na direção.

— Não! — Eijirou exclamou segurando Eri que estava chorando e foi puxada. — Solta ela, agora! — O guarda rapidamente apontou a arma na testa dela, fazendo Eijirou ficar parado.

— Melhor você soltar. — O guarda alertou e segurando as lágrimas ele soltou ela. Quando ele olhou Bakugou estava sendo levado também.

[....]

Eles foram levados a uma sala e a porta foi trancada. Bakugou foi até Eri e ela o abraçou enquanto choravam.

— Não vão matar a gente na-não, né? — Ela perguntou, e Bakugou abraçou ela mais forte.

— Relaxa, o facão tá comigo, ninguém encosta na gente. — Ele tranquilizou ela, e se sentaram em uns bancos que tinha naquela sala.

Todos que estavam ali estavam assustados. A sala parecia ser uma sala de música ou algo do tipo. Bakugou se perguntava o que estava acontecendo. O que aquele tal de Dabi queria?

Ficou preocupado. Estava claro sobre ele e Eijirou, e se o doido varrido tentasse machucar ele para atingir Eijirou?

Ele respirou fundo, e tentou olhar pelas janelas para ver o que estava havendo. Ele via a sombra de três homens na porta. Se fosse só um ele até mesmo poderia peitar com seu facão, mas três não dava, ele também não era estupido. Ia esperar a chance.

[....]

— PRA ONDE LEVOU ELES? — Um alfa gritou olhando para Dabi, que caminhava com seus guardas vindo atrás dele. O salão estava escuro e isso deixava todos assustados.

— Um lugar onde a histeria deles não vai nos atrapalhar a falar sobre negócios. — Ele caminhou e se sentou em uma cadeira, e acendeu um cigarro. — O recém casal de casados me permitiu falar de negócios com vocês neste momento. As famílias mais importantes estão aqui. Vamos falar da revolução , meus queridos. — Ele sorriu. — Apenas vim aqui para propor uma aliança com vocês, uma rede de apoio para quando a revolução ocorrer. — Sorriu de lado.

— Proposta de aliança de alguém que nem tem negócios? Que piada é essa? — Outro questionou.

— Na verdade, tenho muitos negócios agora. Mas antes de apresentar meus atributos, a proposta e as revelações, devo avisar a vocês, que tenho guardas espalhados na escuridão, não tentem ir até os ômegas de vocês, ou levarão um tiro na perna. Eles serão libertados em segurança de lá. — Houve silêncio olhando a figura, e Dabi olhou para Todoroki que tinha um olhar um pouco triste na direção do irmão.

— Vamos começar com as revelações, hora de lavar a roupa suja da família. — Ele pegou uns papéis e entregou aos seus guardas. — Para provar que estou do lado de vocês, estou entregando os documentos de fraudes cometidas pelo meu amado pai. Família do pommie, lembram-se do fundo de investimentos que caiu em suas exportações de maçãs? Pois então, Enji foi quem fez isso acontecer, contratou um falso contador para trabalhar para vocês e pegou o fundo de investimento de vocês. Família de Chátteva, o investimento que deu errado no norte foi tudo culpa do meu pai, e nesse momento ele está fazendo lucros la, à custas de vocês.— Tragou o cigarro, vendo os alfas

Os papéis começaram a circular, tudo o que Dabi dizia estava confirmado ali. Os papéis eram legítimos.

— Família Kirishima. — Eijirou olhou para Dabi, preocupado. Eles não tinham nenhuma fraude, e se Dabi tivesse inventado alguma delas? — O leve aumento dos custos da galeria na Inglaterra também foi ele, ele só não faliu vocês lá porque vocês já estavam preparados e precavidos.

— ISSO É TUDO VERDADE SENHOR SHOTO TODOROKI? — Um alfa gritou, olhando o bicolor. — Segundo os documentos todos nós fomos prejudicados pelo seu pai.

De repente, Todoroki viu todos os olhando em tom de acusação.

— Eu sabia que meu pai fazia coisas ilegais, mas ele só compartilhava com meu irmão Natsuo. — Ele respondeu.

— É, nosso pai tem esse problema, se um filho pensa diferente dele é excluído das sujeiras da família. — Dabi se pronunciou. — Foi assim que fui mandado embora.

— O que você quer nos mostrando os documentos?

— Vou ser honesto. O primeiro é vingança, sei que não voltaram a fazer negócios com o meu pai depois de descobrirem tudo isso, e eu quero isso, quero ver o Enji na merda, na lama, assim como ele fez comigo. Segundo: confiança de vocês, apesar do meu ódio pelo meu pai, de algumas questões, não resolvidas com algumas famílias. — Ele olhou para Eijirou. — Eu quero uma rede de apoio. A revolução vai ocorrer e não é justo que nós, da alta sociedade, nobres, tenhamos nossas casas invadidas por camponeses fedorentos e perderemos nossos negócios pagando altos impostos para a corte. Vamos formar uma aliança sólida, nos juntaremos aos burgueses, vamos apoiar a revolução, destruir versalhes, e quando uma nova França surgir eu e voces vamos estar comandando ela. Eu, e vocês, e não o meu pai. —

— A revolução pode não ocorrer. — Alguém comentou.

— Ela vai. Se não acreditam em mim, a senhora Kirishima pode confirmar, ela esteve em uma reunião secreta e descobriu o movimento da burguesia para derrubar a Bastilha daqui dois anos. Não é? — Todos os olhares se voltaram para Celeste.



[....]

20 minutos tinham se passado, Eri tinha parado de chorar, mas vários outros estavam chorando.

Então a porta se abriu, todos olharam assustados.

— Quem é que é a pedido do nosso chefe? — Um deles perguntou para o outro.

— A menina. — Respondeu. — Aquela. — Olhou para Eri.

— Você, Kirishima, vem comigo. — Ela se agarrou em Bakugou. Eles tinham baleado Kouta, agora era a vez dela?

Vendo que ela não se mexeu ele foi até lá e a pegou pelo braço.

— NÃO ENCOSTA NELA! — Bakugou gritou tão ferozmente que assustou o guarda. Que se foda as boas maneiras, sabe-se la o que queriam fazer com ela.

— Não se preocupe. — O outro chegou, sacando a arma. — Também pediram pra fazer algo com você. — Vamo, os dois, agora. — Bakugou segurou firme a mão de Eri e eles seguiram os guardas.

Saíram da sala que foi trancada novamente. O primeiro guarda agarrou Eri rapidamente e a puxou tão rápido que Bakugou não conseguiu segurar. E o outro rapidamente agarrou o braço de Bakugou.

E rapidamente, ainda segurando a arma ele abriu uma porta que dava pra uma escada em caracol na casa e empurrou Bakugou pra dentro. Fechando em seguida.

— Não! ME LARGA! SOCORRO! — Eri se esperneou, tentando se soltar do guarda e até mesmo pisando no pé dele.

O homem soltou o braço dela, grunhido de dor e ela se pôs a correr, mas era difícil com um vestido tão pesado.

— Pirralha filha da puta! — Ele exclamou e correu atrás dela.

[....]

Quando Bakugou chegou no final da escada caracol, tinha uma porta, e pela pequena janela ele viu que o jardim da mansão estava lá fora.

— Um ômega como você tem que saber o seu lugar. — O guarda exclamou. E Bakugou percebeu ele jogando a arma na escada e começando a tirar a calça. — Você só serve pra ser uma puta. — Ele disse e Bakugou viu ele tirar a cueca.

Ele podia estar desesperado com a ideia de que aquele homem queria abusar dele por ele ser ômega e mais frágil.

Mas ele estava desarmado agora e Bakugou armado sem que ele soubesse. Só precisava esperar p idota chegar perto para tentar seu ato nojento.

O homem se aproximou com um olhar desgraçado sob o loiro, e não demorou muito para segurar o ombro de Bakugou contra uma parede e com a outra mão, começar a tirar a calça do loiro, que fez sua melhor expressão de assustado, deixando os olhos até mesmo se encherem de lágrimas.

Bakugan olhou para a parede, esperou então o filho da puta apenas se aproximar mais, para tirar a cueca dele.

— Isso mesmo, mansinho, já está conformado com o seu destino né? — Bakugou se abaixou rapidamente e puxou o facão da bota. Segurou firme , voltou para cima e atacou.

— Não me subestime, filho da puta.

O sangue começou então a pingar no chão de pedra, enquanto a boca do alfa tentava puxar o ar, surpreso com o golpe que havia recebido no abdômen.


••••••••

O 25 e 26 prometem ein.
Vamos entender de umas vez por todas esse caralho desee dabi. Pelo meno a versão dele da historia.
Eu so nao amo o Dabi daqui pelo o que ele mandou fazerem com a Eri, se nao fosse isso, meu pano tava na mão ja. 

 

























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