19- Feira

Bora, bora, boraaaaaaaaaaa
Ps: talvez essas Fanfic saia toda sexta feira, vou tentar


Setembro de 1786

- Bora biribinha! - Ele ouviu mina batendo na porta, se encolheu mais dentro do ninho, agarrado a uma blusa de Eijirou. - BAKUGOU! -

O quarto no novo apartamento ficava colado na sala e na porta, fazendo ele ouvir tudo.

- Inferno. - Ele saiu do meio dos tecidos, bufando. - Tá vendo, o que eu tenho que passar? - Perguntou pro gato preto, que miou indiferente. - Você nem pra conversar, fica nesse miau miau do caralho também, porra.- Saiu resmungando pela casa, estava de pijama, descabelado e descalço. - Que foi porra? - Mina o olhou de cima a baixo.

- Toma vergonha biriba! 8 da manhã e você dormindo! Levanta, vamo sair, tá tendo ciganos na cidade, a gente tem que ir rápido antes da polícia chegar lá e expulsar eles. - ela disse.

- não quero. - ele bateu a porta. - É sábado, vai dar a buceta mina.

- Mas... você não combinou de ver o Eijirou lá? - Ela questionou, e Bakugou se lembrou. Eijirou vinha de 15 em 15 dias, dois finais de semana no mês, e ele ia uma vez pra lá. Esse sábado ele viria, e combinaram de se ver no circo que teria no dia, onde os ciganos estavam.

Ele voltou e abriu a porta.

- Você é mais interessada na minha vida amorosa que eu. - Ele resmungou e ela entrou na casa.

- Isso se chama cupido, e de nada. -

- Eu e o Eiji namoramos, não preciso de um cupido. -

- Precisam, só paro de atormentar quando se casarem e estiverem morando juntos.

- Isso vai demorar. -

- Então vai demorar pra se livrar de mim. Agora vamos, se anima que hoje é sábado dia de passear!

[....]

Tinha crianças correndo, brincando e gritando, música, palhaços, atrações de todos os tipos.

Celeste, Enya, Eri e Bakugou caminhavam lado a lado. Celeste com um belo vestido cinza, então com um azul claro, que realçava seu cabelo ruivo e Eri com um rosa claro. Então segurava o braço do filho, como era de costume.

- Então, meu genro não vem? -Ela perguntou, sorrindo pro filho.

- Vem, vem sim, ele virá junto da mina. - Ele respondeu.

- Pretende casar quando? - Ela pergunta, direta e reta, fazendo Eijirou tossir assustado.

- Mãe... -

- Eijirou, eu entendo isso de ir com calma, mas vocês já viram que nem um método é 100%, um dia vai voltar a acontecer e você vai querer correr com o casamento? -

- Pode não acontecer.

- Ou pode acontecer, e se vocês estiverem casados e estabilizados, a gestação pode ir pra frente. -

- ele quer ter filhos só depois que a carreira dele estiver estabelecida. - Ele respondeu.

- Ah, já se esqueceu como funciona esse mundo, se ele se casar com você, todo a sociedade olhara para ele, você sabe que é cobiçado meu filho, a pessoa que se casar com você chamará a atenção de Paris, logo vocês darão bailes, ele tocará, os mais renomados pianistas irão ver, começaram a falar dele e pronto, a carreira estará lá. - Ela respondeu.

- Não sei se eu iria morar em Paris. -

- Você sabe que não vai viver pra sempre no campo. - Foi celeste quem disse. - Um dia eu e sua mãe morreremos e você cuidará da galeria. -

- Muito obrigado pela pressão. - Ele resmungou, e o clima ficou um pouco tenso.

- O Kouta tá melhorando. - Eri decidiu dizer, pra tentar acalmar o clima. -

- Que bom, mas sabe que não vai mais voltar lá, não é? - Celeste disse.

- Sei... não até o Dabi ser preso. -

- Nem me lembra nesse delinquente! - Enya disse. - Lembra daquela vez que ele mexeu nas minhas jóias? - Olhou para a esposa. - ele quase roubou o meu diamante de casamento, arg, ainda bem que aquela foi a última vez que ele pisou em casa. -

- E quase me deu um tiro no dia. - Eijirou completou.

- Mas não deu porque a sua incrível mãe acertou as bolas dele, ele não deve transar até hoje. - a ruiva riu de leve, se lembrando, foi desesperador ver uma arma apontada pro filho. Seu instinto ômega ativou e sem controle algum, ela pegou uma barra de ferro e meteu nas bolas dele, a arma caiu da mão dele quando ele se inclinou pela dor, e ela continuou batendo e batendo, até sair sangue.

Ele não devia mais ter pau, não depois daquilo.

- Amor, os modos em público. - Celeste chamou. - Mas tu realmente foi incrível naquele dia.

- Eu podia ter matado, não íamos passar por isso. - Ela reclamou.

- Já basta os Todorokis. - Eijirou disse.

Vindo ao encontro deles, tinha uma doida de cabelo e vestidos rosas e um ômega com uma blusa bege clara com babados, uma calça marrom mais escura e um chapéu na cabeça.

Eijirou sorriu ao ver o ômega caminhando tão serenamente. Percebia mudanças, ele andava mais elegantemente, menos mal humorado, e mais gentil.

Mas por dentro ele devia estar mandando todos que o comprimentavam e paravam irem a merda.

Eijirou sorriu, vendo ele e Mina se aproximarem.

- Kiri, que conhecidencia! - Mina Exclamou, fingindo surpresa e Eijirou riu de lado. - Eu e Bakugou viemos à feira para ver os malabares, e vocês?

- Para fazer o mesmo. - Respondeu, sorrindo para o ômega que o olhava querendo sorrir também, mas se segurava. - porque não se juntam a nós? -

- Seria perfeito. - Enya disse, sorrindo gentil. As aparências tinham que ser mantidas, tinha gente olhando.

Bakugou e mina se colocaram ao lado de Eri, e por minutos tiveram conversas formais sobre a galeria e o trabalho.

O dia foi gostoso, pararam em algumas tendas de jogos, onde aproveitaram bastante o tempo, Eijirou não poupou a oportunidade de ganhar um ursinho e o entregar a Bakugou, mesmo com algumas pessoas olhando.

Essa era a intenção, deveria parecer que estavam apenas se cortejando, que o alfa dava investidas que não eram correspondidas, assim, quando Bakugou fosse a casa dele para um almoço ou algo deste tipo, achariam que era apenas mais uma tentativa do alfa de conquistar o ômega, quando na verdade eles provavelmente estariam fudendo.

O ursinho na verdade era um Pandinha bem fofo. Bakugou agradeçeu seguindo as regras de comportamento, quando na verdade queria beijar Eijirou e bater nele por gastar dinheiro com essas merdas românticas.

Eles andaram mais atrás, conversando um com o outro.

- Seu chapéu, o deixe cair. - Ele disse, e Bakugou o olhou.

- Como?

- O chapéu, tem gente vindo falar com a gente, se eu pegar seu chapéu como.um gesto romântico, provavelmente vão se afastar.- Cochichou.

- Isso vai ser vergonhoso, muito vergonha alheia. - Respondeu. -

- Não mais do que aquele seu poema sobre sexo. Vai, me deixa passar essa vergonha, suki, - sussurrou bem baixo a última parte- Você quer um monte de gente vindo conversar conosco e perguntando se vamos casar ou não? Te falando sobre casamento e filhos? -

Bakugou revirou os olhos.

- Cu. - Sussurrou e então passou a mão nos cabelos, fazendo o chapéu cair acidentalmente. - Isso não vai superar seu "vulptoso" - Resmungou quando o chapéu foi de encontro ao chão de terra.

- Permita-me. - Eijirou disse no exato momento que uma mãe com duas filhas ômegas se aproximavam, e pararam ao ver o alfa pegar o chapéu, tirar a poeira e com delicadeza colocar na cabeça do ômega novamente.

Bakugou olhou as mulheres e ficou vermelho, até que pareceu somente um ato gentil mesmo.

- Você precisa esquecer aquilo. -Voltou a caminhar com ele quando a mulher se afastou, provavelmente por sentir que o coração do pintor já tinha sido tomado, e não havia mais chance para uma de suas filhas.

O que era verdade.

- Nunca. - Respondeu, e voltaram a caminhar

- Esses dois... - Mina olhou de canto de olho. - Vão ser motivo de grandes conversas nos salões de chá. -

- E motivo de várias cartas que vou receber, se você soubese a quantidade de famílias que me enviam cartas pedindo o endereço do Eijirou para enviar a ele cartas de proposta de casamento arranjados com os filhos, ficaria assustada. -

- Ah, mas é o Eijirou, bonito, rico e com 26 anos, todos daqui se pudessem brigariam pra se casar com ele. -

- E ele se apaixona justamente por quem quer estudar antes de casar.. - Enya soltou. - ...e esse é um dos motivos pro Eijirou gostar dele, quem diria não é?-

Enquanto elas conversavam, a conversa com o casal também continuava a todo vapor.

- A gente tá em público! - Bakugou raiou.

- Então diz sim.

- Não.

- Siiim.

- Não!

- Siiiiiim, é só pra eu poder..

- Bater punheta enquanto eu não tô lá, - Sussurou. - não sou uma puta.

- Nisso nós discordamos, é só uma pintura, você pousa pra mim e pronto, eu mato a saudade de você.-

- O que eu fiz pra merecer isso? - Perguntou.

- Tentou me vender morangos. - Respondeu. - Por favor suki, eu quero. - Bakugou suspirou.

- Só vou concordar porquê... porquê...

- Você não resiste a mim. - Piscou de lado.

- Porquê Você é chato, irritante, nojento e criança! - Declarou falsamente.

- Isso é mentira, a criança birrenta não sou eu aqui. - piscou ouvindo o loiro xingar palavrões baixinhos

[...]

- Olá Kiri! - Tetuso Comprimentou, se aproximando dos dois, trazendo um homem consigo. Bakugou quis revirar os olhos, mas se conteve, tinha que ter alguém pra atrapalhar a paz. Eles tinham visto o show dos ciganos, visto competições e comido, iriam agora passear mais um pouco antes de irem embora e talvez, Eijirou e Bakugou dessem uma escapadinha, mas não, tinham que vir atrapalhar. - Olá, Bakugou! - Sorriu, de modo cínico na visão do loiro, mas que mesmo assim, retribuiu o sorriso.

- Olá, como vai? - Eijirou perguntou simpático, como sempre.

- Bem e com uma grande novidade. - Sorriu, olhando o homem do lado. - Estou noivo. - Pronunciou.

Ele esperava alguma sinal de ciúmes ou surpresa de Kirishima, ou inveja de Bakugou mas nada.

- Que ótimo, parabéns. - Eijirou parabenizou, apertando a mão do outro alfa e depois do ômega.

- Obrigado, sabe como é né, o dote e terras dele são grandes. - O alfa disse, e Eijirou se segurou pra não contorcer a cara.

- Conseguiu o que queria. - Bakugou olhou pra Tetsuo. - Escolheu o que você queria pelo visto, parabéns. - Tetsuo entendeu a afronta, mas sorriu, fingindo simpatia pelo parabéns.

- Se com coisa você quer dizer um dos melhores alfas, então você está certo, não é, ômega? - Ele disse, cutucando Tetuso com o cotovelo enquanto ria.

Eijirou se incomodou com o tom da voz daquele cara, mas não podia interferir nisso.

- É. - Respondeu sem graça - Bom, o casamento será daqui 5 meses, e espero vocês lá, claro que os convites formais serão enviados, mas ja estou avisando desde já. - Tentou sorrir, ignorando a fumaça do cigarro que o homem acendeu.

- Será uma honra estar lá. - Eijirou disse.

- É uma honra ver você se casando. - Bakugou disse e Tetsuo sentiu um tom irônico novamente, ainda mais naquele sorriso que Bakugou o oferecia.

- Isso é bom, agora ômega, venha, tenho que te mostrar pro meus amigos. - O alfa puxou Tetsuo pelo braço arrastando ele como um objeto.

- Hum... o Tetsuo é legal, é uma pena que ele esteja preso a isso. -

- Que legal o que porra, isso daí é falsidade pura. - Eijirou olhou o loiro.

- Como assim?

- Cê não vê? Os olhares e como ele é cínico?

- Hã... não suki, ele é meu amigo, sempre confiei nele e ele sempre foi gentil. - Disse. Bakugou percebeu que naquela discussão não tinha como ganhar. Mas se Tetsuo achava que seria o vilão apaixonado que todo livro tem que ter, então estava errado, porque Bakugou simplesmente não tem saco pra esse tipo de gente.

- Se tu diz, porra. - Deu ombros.

"Tiro ao alvo, que tal o alfa tentar a sorte do tiro ao alvo e ganhar algo para o ômega?" Um homem gordo disse chamando a atenção de Bakugou e Eijirou.

- Vem, vamo lá que é melhor. - Bakugou disse caminhando até o local e obrigando Eijirou a segui-lo. - Me da três fichas. - Pediu. O homem olhou para o ômega, imaginando que ele estava pedindo as fichas para o alfa poder atirar.

Eijirou então foi pegar o dinheiro do bolso, mas Bakugou pegou primeiro e pagou.

- Ahn, não, aqui... - Foi oferecer o dinheiro, mas sentiu o pé de Bakugou sobre o seu, alertando sobre não ousar fazer aquilo. O loiro o olhou, e se Eijirou pudesse ler o olhar dele, sem sombra de dúvidas leria um: "Já conversamos sobre isso, porra, eu pago as minhas coisas, já disse!" Então guardou o dinheiro, sentindo o pé sair de cima do seu.

- Aqui. - O homem entregou a arma e Bakugou pegou, fazendo o vendedor olhar estranho para o alfa, Eijirou riu de lado e deu ombros porque não tinha o que fazer.

Bakugou levantou a arma e fechou um olho, mirando nas garrafas, não eram balas de verdade, mas serviam pra atirar naquelas garrafas.

O primeiro rosto que viu foi o do seu pai, aquele arrombado. Mirou bem na onde imaginou ser a testa e atirou, estourando em pedacinhos a primeira garrafa.

Aquele Tetsuo dava nos nervos dele, não sabia porque, mas não tinha bons sentimentos perto dele e seu ômega mandava ficar afastado para evitar problemas futuros.

Então vou o rosto dele na segunda garrafa mirou na pintando nariz imaginário e atirou, fazendo mais uma se desfazer em pedacinhos.

Nossa, como era bom descontar um pouco de raiva, metendo tiro em pessoas imaginárias.

Último rosto... quem restava? Hã, ninguém, então iria só atirar pra se acalmar mesmo.

Todas as cinco foram estourados de primeira.

Eijirou olhou pro liiro, tentando entender onde ele aprendeu a atirar tão bem.. considerando que ele tinha um facão de estimação, dava pra pensar um pouco que não era tão difícil assim ele ter aprendido a atirar em algum momento da vida.

- Parabéns... - O homem gordo disse, desconfortável por ser um ômega fazendo aquilo e pegou um prêmio que eram chocolates e entregou pro loiro, que sorriu meio irritado.

Se virou pra Eijirou que o olhava com as sombrancelhas e sorrindo de lado. Deus, porque ele achou o fato de Bakugou estar concentrado, segurado uma arma e atirando tão... másculo?

- Mais calmo? - Perguntou e Bakugou virou os olhos.

- Humrum... - Disse, olhando pro ruivo. - Quer fazer o que agora?

Ele não deveria ter questionado aquilo...

[...]

Tinha uma carroça, afastada do evento, era aquelas que tinha feno dentro e uma cobertura de tecido. E no momento, ela estava balançando.

Depois de toda aquela tristeza por causa da gravidez, lá estavam eles voltando a trepar.

Bakugou estava por cima, com o pênis de Eijirou já dentro de si. O ruivo estava sentado na base de madeira onde não tinha feno, com as costas encostadas na parte da frente da carroça, também de madeira.

As penas de Bakugou o flexionavam e ele ia pra cima e pra baixo, cavalgando em Eijirou, enquanto sentia as mãos do outro apertarem suas nádegas que já tinham sido alvo de tapas anteriormente.

Combinaram de ser rápido uma aliviada que Eijirou estava precisando. Com o Hut próximo, qualquer coisa já o deixava animado e pensando merda.

- E-eiji... - Gemeu o loiro, continuando a cavalgar, sentindo mais um tapa na nádega esquerda, fazendo ele se arrepiar completamente e jogar a cabeça pra trás enquanto continuava a cavalgar, indo e vindo, indo e vindo.

Os olhos de Bakugou lacrimejavam por sentir o pau de Eijirou em si, era simplesmente perfeito, gostoso e quente.

Bakugou cavalgava, com vontade, sentindo as pernas falharem um pouco mas dando continuidade por causa da luxúria e prazer que preenchia seu corpo.

Eijirou mexia o quadril, auxiliando Bakugou enquanto ele cavalgava.

Era tão bom, mas tão bom, ele sentia todas as células do seu corpo em combustão, queimando e ansiando pelo orgasmo que não demoraria.

- Ah... - Eijirou gemeu, agarrando a nádega de Bakugou, ajudando ele com os movimentos de vai e vem no seu membro.

Bakugou jogava a cabeça pra trás, gemendo e gemendo, sentindo o orgasmos lhe subir também.

De repente ele sentiu Eijirou o puxar e o tirar da rola, no exato momento que ele sentiu o êxtase e gozou.

Caiu ao lado do ruivo, respirando muito rápido e tentando se recompor, sentindo o calor no corpo ainda. Olhou de canto de olho pra rola de Eijirou, vendo que ele tinha gozado fora pra evitarem o sofrimento novamente.

- Você... tá perto do Hut, né? - Perguntou, se apoiando nos braços e erguendo o rosto pro ruivo, que ascenou um sim. - Como vai passar ele dessa vez? - Perguntou.

Eles não compartilhavam os huts ou cios, por questão de segurança, da última vez Eijirou tinha passado o hut com prostitutas, mesmo já tendo conhecido Bakugou, mas e agora que tinham uma relação?

- Masturbando, sabe que não como outro cu se não o seu. - Sorriu e piscou pra ele.

- Acho que... posso te ajudar dessa vez - Disse, olhando ele nos olhos.

- Sério? - Perguntou.

- Sério, é daqui 1 mês, né? Prepara tudo, eu te ajudo, mon amour. - Sorriu safado e recebeu o mesmo sorriso do ruivo.




••••••••••
Campo de girrasois: ✔️
Carroça velha: ✔️
Qual mais eu posso escolher, em? 🤨

Eijirou // Tetuso:

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