16- Dabi
Jutsu estilo assédio: Dedo no cu e gritaria.
Mais um que quer o mal, dessa vez podem se preocupar, enquanto uns querem entrar em Versalhes, outro a falência, o Dabi quer a morte e sofrimento mesmo. 👁️👄👁️💅
- Coisinha linda! - Mirio dizia pra filha de 2 meses que mordia a mãozinha olhando pra ele com seus olhos azuis. Droga, era tão perfeita, aquela pele branquinha e macia, seu cabelo dourado como ouro e liso escorrido, seus olhos azuis e suas orelhas pontudinhas.
Tamaki sorriu olhando os dois, enquanto solvava a massa do pão. Ele ajudava bastante na cozinha principalmente quando a filha dormia ou estava de bom humor como era o caso de agora.
- Princesinha linda, princesinha linda. - Miro continuava com os elogios enquanto cheirava o pescoço insistente dela. Ela piscava e esboçava pequenos sorrisos ao sentir o aroma agradável.
- Não balança ela, amor, ela acabou de mamar ela pode vomitar. - Tamaki disse, olhando para a massa do pão.
- Minha princesa não vomitaria em mim, né amorzinho? - ele perguntou pra ela.
- Ela vomita e faz cocô em mim, ela devia fazer em você também pra ser justo. - Ele brincou.
- Isso era antes, agora ela já é uma bebezinha educada que não faz isso, né neném? - Ele perguntou e em seguida ela vomitou na camiseta dele.
- Finalmente, justiça. - Tamaki brincou, se virando e vendo a cara de nojo de miro. - Agora falta ela cagar umas três vezes em você e vai tá empatado. - Ele brincou, vendo mirio afastar a bebê se si enquanto retorcia os lábios em nojo.
- Tá quente o vômito. - Resmungou.
- Eu avisei, vai lá trocar de roupa e limpar ela, eu vou pegar a correspondência e levar por Kiri. - Ele disse, tirando a central e colocando a massa em uma tigela para descansar.
- E se ela vomitar em mim de novo, Tama?- O alfa perguntou e Tamaki riu.
- Aí você vai estar na minha frente, na lista de vômitos dela. - Ele sorriu, antes de sair para fora da cozinha e ir pegar as contas e cartas.
O sol estava nascendo, as galinhas cantando e em Breve Eijirou devia acordar e ir pintar.
- hum... - Pegou as cartas, vendo que algumas eram coisas da galeria e outra... tinha o nome de Dabi, gravado. Tamaki gelou ao ver o nome ali. Ele sempre olhava quem mandava as cartas para depois dizer a Eijirou. Dabi achar o endereço deles não é bom sinal.
Ele voltou pra dentro, vendo que Mirio tinha ido pra quarto cuidar da filha.
Ele foi até a sala, colocando as cartas sobre a mesinha de centro, sentindo um sentimento amargo em si. Ele e Mirio tinham uma vida boa ali, se Eijirou e a família dele falisse, eles ficariam sem emprego e sem ter pra onde ir, com uma criança pequena ainda.
- Bom dia Tamaki!- Eijirou sorriu, descendo as escadas, ainda de camisola. - Cartas?
- Hurmum.. - ele disse, engolindo o seco. - Uma do Bakugou, duas de suas mães, uma da galeria e... uma dizendo que é do Dabi. - Ele disse, vendo o semblante calmo se Eijirou sair e ele tomar uma postura mais séria enquanto ia rapidamente ao encontro das cartas pegando a que tinha a escritura de Dabi.
- Tamaki, quero um café bem forte no café hoje, ok? - Pediu, se sentando no sofá, abrindo o selo da carta. Tamaki se retirou da sala, deixando o ruivo com a carta.
" 17/08/1786
Eijirou...
A quanto tempo meu velho amigo, confesso que senti falta de te escrever e fazer piadas toscas nas cartas, como na época que estudávamos juntos.
Vim te informar que voltei a Paris, relaxe, não tenho uma arma comigo, até porque, isso seria um perigo agora, visto que eu não erro mais a pontaria.
Você viu como a França está mudando? Em todos os lugares se fala de revolução, de derrubar os nobres, ah, Eiji, me pergunto se você entra na lista, imagina a cena, camponeses invadindo sua casa e quebrando tudo? Uma tragédia de fato.
Ou pior, imagina se alguém encosta a mão no pescoço de alguém que você ama... seria bem doloroso, não? "
Eijirou abaixou a carta, pensando em Bakugou, mais do que nunca eles tinham que ficar em segredo e tomar cuidado. Ele se lembrou de como não usaram nada para prevenir uma gravidez. Só de imaginar Dabi encostando em um filho seu ele sentia o estômago se revirar.
" Seria uma pena se o prédio que seus amigos moram pegasse fogo.
Puff!
Você sabe que eu sempre adorei o fogo, até parece o seu cabelo.
Mas não se preocupe, sou grato a você por tudo que fez, principalmente por abrir meus olhos e fazer com que eu fosse deserdado, ah, ficar sem dinheiro realmente me fez mais forte e me ensinou a tirar dinheiro do ralo. Sabia que tem pessoas que compram bebês ômegas? Dá um grande dinheiro, enfim, esse não é o foco da conversa, apenas quero dizer que é ótimo estar de volta, e que eu devo isso a você. "
Eijirou engoliu o seco sentindo a ansiedade lhe subir à garganta, a ameaça estava clara. Devia ir a Paris, devia ir na polícia e prender Dabi... não, e deixar sua casa? E os empregados que por coincidência tinham uma filha ômega?
E os amigos e Bakugou que moravam naquele prédio?
Droga, o que deveria fazer? Tinha seguranças em sua casa, mas não o suficiente se Dabi decidisse entrar. Não, ele não tinha tanto poder pra isso, não é? Até porque, ele não tinha mais o apoio de Endeavor. Merda! Ele escrevia uma carta para as mães pedindo seguranças e só depois ia até Paris ou já saia e mandava mais seguranças para a sua casa no vilarejo?
[....]
Uma figura de cabelos pretos passava pelas ruas de Paris, caminhando bem suavemente até a mansão dos Kirishima. Tinha um suéter impecável, uma cartola na cabeça e botas adornadas de detalhes de ouro. Uma figura elegante, de fato.
Dabi sorriu, ao ver uma menina de cabelos brancos e olhos vermelhos sair da mansão entrando em uma carruagem.
- Licença, senhorita. - Ele se aproximou e Eri o olhou. - Boa Tarde. -
- Boa tarde. - Ela sorriu meiga.
- Eu acho que me enganei, mas essa mansão ainda pertence aos Kirishima? - Perguntou, com uma voz amigável que fez Eri baixar a guarda.
- Sim, é sim, eu que mudei para cá a pouco tempo. - Ela explicou. - Quem é o senhor?
- Sou um amigo antigo do Eijirou, fizemos faculdade juntos vim aqui atrás do novo endereço dele, as mães dele estão em casa? - Perguntou amigável.
- Hã, não no momento, elas voltam da galeria só de tarde. - Respondeu, sorrindo.
- Ok, eu volto para um chá depois então, uma obrigado, Mademoiselle. - Sorriu para ela. Ela sorriu de volta antes da carruagem sair em disparada. - Hum... olhou a carruagem. - Ratinha nova na área, sera que se eu a fizesse mal, afetaria o Eijirou? - Se perguntou sorrindo. - Bom, hora de voltar pra casa do papai. - Ele disse, caminhando.
Ele não percebeu, que dois pares de olhos roxos o observavam da janela.
- O Dabi... - Kyoka resmungou, olhando ele. - Ele sabe da Eri, a não, merda. - Ela disse, terminando de dobrar a roupa da menor e colocar em cima da cama. - O que eu faço? O que eu faço? Ele é pior que o Endeavor e o Tetsuo juntos. - Ela murmurou, saindo do quarto de Eri e passando pelos enormes corredores, puxou a saia da do vestido ao descer as escadas e ir para a porta da frente. O que deveria fazer? Se dissesse as patroas elas descobririam que ela espionava.
Olhou e olhou a rua, vendo o de cabelos negros se afastar cada vez mais.
- BOA TARDE SENHORITA! - A voz de Kaminari ecoou nos ouvidos dela, e ela deu graças a Deus. - Correspondência! - Sorriu, entregando as cartas. - Que bela coincidência, eu encontrar você aqui fora justamente na hora que eu passo. - Kyoka riu.
- Uma bela coincidência mesmo, mas preciso da sua ajuda! - Ela disse. - Tinha um cara estranho falando com a Eri, consegue ir atrás dele e ver se ele não vai mandar ninguém fazer mal a ela? _ Pediu.
- Hum, eu tenho entregas no bairro, posso desviar um pouco a rota pra ir atrás sim, quem é?
- O Dabi.
- O Dabi? - Perguntou apreensivo. _ Aquele que apontou a arma pro Eijirou e atirou? O que enlouqueceu?
- É Kaminari, esse Dabi! A gente sabe que ele não funciona muito bem da cabeça, ele não sabia da Eri, agora sabe, e do jeito que ele é... ele pode matar ela pra atingir o Eijirou. -
- Pior vai ser se ele descobrir sobre o Bakugou. - Ele Murmurou. - Ok, eu vou seguir ele, ele deve só tá indo pra casa do pai.
- Ele não disse que ia matar o Endeavor também? - Kyoka questionou.
- Ele ameaçou todo mundo, mas eu acho que ele deve estar indo sim pra casa, enfim, eu vou ir atrás. -
- Obrigada Kaminari, eu vou mandar alguns seguranças daqui atrás da Eri. - ele acenou um sim com a cabeça. - Ele subiu a rua e virou na segunda direita. - Informou.
- Ok, tchau Kyoka. - Ele se despediu subindo na bicicleta preta e pedalando o mais rápido que conseguia. Kyoka entrou em casa, indo rapidamente até os seguranças, informando apreensiva o que aconteceu. Cerca de cinco dos seguranças se organizaram, pegaram os cavalos e as armas e saíram indo pelo mesmo caminho da carruagem.
Kyoka suspirou.
- Ok... ok, eu tô traindo a Momo, como eu explico isso se ela descobrir? - Se questionou, voltando para dentro.
[....]
- É ótimo estar de volta, Endeavor. - Dabi sorria maldoso de orelha a orelha, enquanto encarava Endeavor que o olhava a canto de olho.
- Achei que tinha sido claro quando disse que não queria sua laia na minha casa. - Ele disse. - Se retire. -
- Ou, não seja assim paizinho, eu não sou trouxa como a minha mãe... eu fiz meu dinheiro, meu império, e não se preocupe, não vim aqui para ser acolhido por você, muito menos para te ajudar a destruir a família Kirishima. - Sorriu.
- Olha como você fala da nossa mãe! - Natsuo se botou de pé e Dabi o olhou com deboche. Eles estavam todos na sala de chá quando Dabi entrou, sem nenhuma dificuldade, não sabiam o que tinha dado nos guardas para permitir que ele chegasse tão longe na mansão.
- Natsuo... - Estalou a língua. - o cego da família, o que fingi que não vê nada, e que é um grande medroso de merda pra enfrentar o papai. - Ele sorriu de lado. - Seu pedaço de merda inútil. -
- Olha como você... - ele começou.
- Fuyumi, o peso morto... - Ele continuou, olhando pra outra. - Papai nunca gostou de você, a mulher ômega da família, o peso morto em uma família de homens e de alfas e betas. -
- Já chega! - Endeavor se levantou. - SEGURANÇAS! -
Ninguém se moveu, ninguém o obedeceu. Dabi deu passos lentos pela sala, se sentando na poltrona vermelha, que era ocupada por Endeavor.
Ele sorriu, sorriu e sorriu, sentindo a satisfação de ver o olhar preocupado no olhar do pai.
Ele sentia o ódio pulsar em seu peito, a raiva, e aquele nó de mágoa se remexerem felizes dentro de si, finalmente iam sair e ser depositado em quem merecia, e ninguém podia imaginar o quanto isso deixava Dabi feliz e mais raivoso. Seria prazeroso arruinar um por um deles.
Ele, ele e só ele estava no controle da situação. Não era Eijirou, não era Endeavor nem porra nenhuma. Era ele! Ele! TODOS DEPENDIAM DELE.
Suas pupilas estavam pequenas, como as de um psicopata, e ele sorria, vendo Endeavor gritar chamando os guardas.
- Eu poderia matar todos vocês aqui mesmo... - ele disse, pegando uma faca e brincando com ela. - Mas... qual a graça? Qual a graça de só fazer algo, para algo ser bem feito, é preciso anos e anos, né, pai? - Olhou endeavor, enquanto a seus dedos passavam pela laminação afiada. - Eu lembro... dos gritos da minha mãe... dos roxos, de você. - Ele lançou a faca pela sala, que passou por todos e acertou a parede. - Ah, vocês não imaginam o prazer que é ver vocês com medo de mim, e o prazer que é estar de volta pra fazer o caos começar.
[...]
Bakugou estava especialmente mal naquela tarde. Seu corpo todo doía, seu estômago revirava e tinha uma dor de cabeça insuportável. Mesmo assim, lá estava ele, sentado posando para um pintor.
Ele percebeu um suor frio pingando pela testa dele, sua barriga doeu e ele não conseguiu evitar, vomitou no chão do lugar, sentindo até seu estômago se mover. O pintor se levantou e outros modelos foram ao encontro dele ao perceber seu estado.
Seus olhos se encheram de lágrimas com a suposição que veio em sua mente... não.
Aquilo não.
•••••••
Eita, temos um louco charmoso e filho tá puta em Paris. Aí aí viu.
E a chegada dele nem é o ápice ainda, só o começo do sofrimento.
E eu tenho que adimitirque gosto do Dabi daqui kkska
Amas, porque DK? Ele melhora? Ele tem bons motivos? Sim, motivos ele tem, mas ele será fiel em ser um filho da puta do início ao fim, e dos 4 "do mal" ( momo, endeavorz Tetsuo e ele) eu prefiro ele, mil vezes mais carismático e condizente.
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