15- Histórias de França
Vim correndo postar esse pq eu tô muito feliz.
GANHAMO PRIMEIRO LUGAR NUM CONCURSO FAMILIAAAAAAA
Os prêmios já já chegam pra mim, mas o certificado já chegou, vou deixar ele no final pois essa conquista é minha e suas também, não teria Fanfic sem vcs comentando e votando (◍•ᴗ•◍)❤
Momento 2- Anos no futuro
Homem desconhecido narrando.
A verdade é que os anos que antecederam a Revolução francesa eram carregados de histórias ruins e de sangue.
Sangue, sangue banhava a história da França, sangue de inocentes, sangue de crianças e sangue da corte.
Preciso me lembrar de algumas histórias difíceis que aconteceram com algumas pessoas importantes, talvez no Diário de capa azul eu encontre.
- Pai? - Ouvi a pequena voz, e logo a menina apareceu com sua mala de brinquedos e um livro embaixo do braço. - Vou ver meus tios? - Coçou o olhou, devia ser umas 5 da manhã, e eu estava no escritório, fumando e bebendo um wisk para tentar amenizar a dor que aquela carta trouxe.
- Sim... você vai conhecer todos seus tios, Aubrey, Meibbel e o Atlan. - respondi, vendo ela largar sua malinha e caminhar, subindo no meu colo, dengosa.
- Eu sei que você tá triste... mas eu tô feliz, finalmente vou ter mais gente na família. - Fiz carinho nos seus cabelos sedosos... Como os da mãe. Sempre foi eu e ela no mundo, eu, ela e os vastos livros. Senti uma dor no coração novamente, me lembrando que perdi mais pessoas amadas na minha vida. - Queria que mamãe também viajasse com a gente... - Ela disse.
- Ela viaja... assim como eles viajam agora também. - Ouvi ela suspirar, olhando para o livro.
- O final agora vai ser triste? Não gosto de livros de romances tristes, papai. - Pigarreou.
- A morte... - Inalei mais do charuto. - Não é um final triste, triste é viver sem saber o que é amar, sem saber o que realmente significa viver. - Soltei o ar do charuto, vendo ela fazer careta pelo cheiro.
Homem desconhecido para de narrar
De volta ao presente.
A vida de pobre é complicada, ainda mais em uma França que passa por dificuldades.
A loja estava aberta, e na porta dela tinha uma arroxeada com vestidos em trapos, tocando seu violão roxo velho, recebendo algumas moedas no pote que estava na calçada.
Era horrível ver todas as outras mulheres com vestidos lindos e limpos a olhando e jogando moedas por caridade, se achando superiores.
Bom, ela realmente precisava de caridade, sua mãe estava doente, tudo que tinham era aquela loja maldita de instrumentos que o pai deixou, e o violão.
A vida não era fácil, nunca foi, e ela já estava acostumada, era só mais uma plebéia largada em casas mal feitas, exposta a doenças e sem saber se terá o que comer no dia seguinte.
- Sapatos de cristais, pisam em pés descalços... - Cantarolou suavemente, lembrando da música não tão infantil que seu pai cantava para si.
- Filha... - A mãe saiu da loja, se escorando nas paredes para não cair, suas pernas vacilavam, não eram confiáveis.
- Mãe... devia voltar pra cama. - Ela se levantou, pegando o pote de dinheiro rapidamente para ninguém roubar.
- Kyo... e se você fosse a um bairro melhor? Vai ganhar mais dinheiro por lá. - Ela disse, enquanto Kyoka entrava pra dentro com ela, largando o violão escorado na porta de madeira roída por cupins.
- Os guardas me expulsariam, mãe, sabemos disso. - Justificou.
- E custa tentar? - Perguntou, sorrindo para a filha.
No final, Kyoka foi, começou a tocar em frente a um prédio, percebeu um menino loiro que morava nos fundos a encarando, devia estar admirando ou ela ou a música, mas ele não disse, nem se dirigiu a ela por um mês.
Ela não ligou, tinha coisas mais importantes para fazer, como pensar na mãe que estava doente, cada dia mais, sobre a casa, o dinheiro e tudo mais.
A salvação apareceu em forma de uma mulher extremamente rica, que de sua carruagem ouviu a melodia da roxeada. Ela tinha cabelos escuros e sedosos e se abanava com um leque.
Quem se dirigiu a Kyoka não foi a mulher e sim um dos guardas, dizendo que a mulher queria que Kyoka tocasse aquela música na casa dela em troca de algumas moedas de ouro. Ela aceitou e pegou o endereço com o homem.
No primeiro dia, a mulher não a dirigiu a palavra, claro, ela era uma pobre mal trapilha e a mulher uma renomada cantora de ópera. Foi trocada obrigada a tomar um banho para tirar o fedor do seu corpo e foi colocada em vestido... Adequado. Guardas a seguiram para onde quer que ela fosse, com medo dela roubar algo, e no final ela tocou a música enquanto a mulher e os outros convidados tomavam chá entre eles um ruivo animado, que foi o único que não a olhou como inferior.
Uma semana depois os guardas da mulher a chamaram de novo, e de novo, e a cada música que ela compunha, mais a mulher pedia suas apresentações.
Até o dia em que trocaram uma palavra.
- Quantos anos tem? - Perguntou com arrogância, para a menina que saia do quarto dos fundos, após tirar o vestido que lhe foi oferecido e usar o seu próprio.
- 17... - Disse, de cabeça baixa.
- Hum... quando tiver 19, me procure, tenho uma oferta pra você. - Ela disse simplesmente, Kyoka já tinha idade pra entender que a mulher provavelmente queria o corpo dela em troca de dinheiro.
O tempo se passou e a mulher nunca mais falou com ela, só os guardas, até a mãe de Kyoka piorar de vez, cada vez tossindo mais sangue, o dinheiro ainda não dava, ela precisava de mais. Tinha seus 18, já podia aceitar aquela proposta não é?
- Não. - Momo disse. - Eu posso ser muitas coisas, mas não sou uma pedófila, volte quando for uma mulher adulta. - Disse, e os guardas foram fechar a porta.
- TENHO 18! - Gritou desesperada. - Por favor... e-eu preciso do dinheiro, é pra minha mãe. - As portas não se fecharam, e Momo a olhou de cima a baixo, com um olhar de nojo, e talvez, um pouco de pena.
- Eu disse não. Odeio ômegas e betas que são fáceis como você, que tem a ousadia de olhar pra uma alfa com esse olhar destemido. - disse, e aí Kyoka percebeu que estava olhando pra mulher de modo destemido e peito estufado. - Sua sorte... é que eu não sou de todo mal, pode trabalhar de empregada aqui se quiser, um salário fixo deve ajudar sua mãe, mas nunca mais me dirija a palavra sem eu dirigir ela a você primeiro, e ponha-se no seu lugar, você é só uma beta. - A última parte saiu como uma ofensa, e Kyoka estremeceu, mas agradeceu.
O trabalho era árduo, foi colocada nas piores coisas, como lavar privadas ou jogar às fezes fora, mas sua mãe estava viva, continuou viva por 2 anos, e quando Kyoka tinha 20, Momo a dirigiu a palavra novamente.
- Você. - Chamou a roxeada que esfregava as escadas brancas. - Já tem vinte, certo? - Kyoka acenou um sim. - Se quiser, aceitar a proposta de se deitar comigo, apareça nos meus aposentos hoje. - Disse por fim.
Kyoka foi pra casa durante o almoço naquele dia, e percebeu a piora ainda mais de sua mãe, a solução era sim tratamento médico de elite, e o salário de empregada não cobria esse luxo
Apareceu no quarto de Momo no dia.
- Eu... não quero dinheiro em troca do meu corpo. - Disse, e a mulher a olhou.
- Quer o que então? - Perguntou.
- Que... a minha mãe seja tratada por excelentes médicos, ela voltou a piorar e... - Sentiu o choro lhe subir à garganta.
Momo a olhou, e respirou fundo.
- Sabe porque te dei o emprego de empregada? - Questionou e a roxeada disse um não. - Perdi minha mãe quando eu tinha 10 anos, entendo... essa dor, você realmente é linda, e me dá um tesão da porra, mas não vou fazer você se deitar comigo chorando neste estado. - Jiro enxugou as lágrimas. Momo Suspirou. - Traga ela aqui amanhã, pelos fundos, o meu médico a verá e verá se tem cura ou não, você me paga isso quando querer de verdade transar. -
Momo não era de todo mal, Kyoka sabia disso. Momo ajudou ela e a mãe, não tinha cura e a mulher morreu 5 meses depois, mas graças ao bom médico e aos remédios que Momo pagou, a mãe de Kyoka não passou tanto sofrimento quanto passaria.
Dentro da casa, as outras empregadas sempre davam um jeito de machucar a arroxeada, Momo começou a defendê-la e ameaçar demitir quem mexesse com ela.
Kyoka ficou grata, do fundo do coração, ela não passava mais fome, frio ou necessidade por causa da morena e foi ela quem aliviou a morte de sua mãe.
Aos 21, depois do luto, Kyoka decidiu que queria de fato transar com a morena que tanto a protegia.
A relação delas ficou assim por um tempo, Momo a chamava e ela ia para o quarto, sabia que não havia sentimentos, momo deixou claro que ela era apenas a amante que ela mais gostava, só.
E então, Endeavor apareceu, prometendo a Momo a entrada em Versalhes, o preço era que alguém entrasse na casa de Kirishima e espiasse.
Momo perguntou a Kyoka, e ela se viu sem escolha, se não fosse, ficaria sem emprego e a miséria voltaria a solar ela.
- É um outro trabalho, ou você aceita, ou fica sem. - Momo disse simplesmente. - O cara só quer umas informações de trabalho, Kyoka. -
- Eu... não posso espionar alguém assim... e... e... -
- Seja só uma puta então, não se esqueça que quem te tirou daquelas ruas cantando fui eu, eu sou a única pessoa que você tem, não sou? Você não tem família, ou tem? Amigos? Vai deixar seu emprego e eu como alfa sumir por que não quer fazer uma fofoca? -
- Pede pra outra pessoa... por favor. -
- Demitida então. Eu te coloquei aqui sem necessidade, não precisava de uma empregada a mais e ainda não preciso, se você não pode ser útil pra quem te ajudou, então suma.
Ela aceitou... e se arrependia cada vez mais por ter sido manipulada. Descobriu outras coisas sobre Momo, ela era conhecida por empregados leais a ela, que sempre a obedeciam, isso fazia ela ser a pessoa procurada para descobrir uma sujeira da alto sociedade, por isso ela tinha um esconderijo no meio de becos, para guardar todas as recompensas e ter essa conversa com os caras.
O maior erro de Momo, era o rancor e a ambição. Kyoka percebeu, ela tinha um enorme rancor de sua madrasta, aparentemente era uma ômega que a mal travava e o pai não a ajudava, dizendo que ômegas eram assim mesmo por causa dos hormônios.
Talvez seja daí que venha aquela ideia dela de ômegas sempre serem obedientes.
A ambição dela em ser a maior, a mais notada da alta sociedade, a com os vestidos mais caros, também era um problema, era isso que fazia momo aceitar aquelas propostas.
Ela não era de todo mal, Kyoka percebia que Momo fazia carinho nela depois do sexo, quando achava que ela estava dormindo e dizia que ela era diferente das outras betas. Momo também lhe deu um bolo de aniversário de 22 anos, o primeiro na vida de Kyoka, gostava de mimar a arroxeada e a ver feliz.
Era por isso que Kyoka continuava ali, porque o sexo era bom, muito bom, e ela não tinha ninguém de fato, e ela conseguiria ajudar momo a superar esse defeitos não é?
Agora, vivendo na casa do Kirishima ela começava a perceber que não... Celeste não era assim com Enya... alfas bons de verdade não te empurram para um trabalho que você não quer a base de ameaças.
Sua mente começava a se clarear um pouco, mas ela ainda precisava de tempo para pensar em como sair daquilo tudo. Ela não passaria mais informações, isso estava decidido.
Também havia Kaminari, ele era o loiro que a espiava enquanto ela tocava, ele era romântico com ela, se mostrava interessado, e... ele era todo o resto que Momo não era.
Era confuso, ela ainda queria ajudar momo a superar seus defeitos e tinha um carinho por ela além do sexo, isso significava que ela não gostava do loiro?
[....]
Masaru observava o túmulo de seu antigo amor, Mitsuki.
Era estranho como eles eram quase uma versão de Romeu e Julieta, agora separados pela morte.
Ele se lembrava de ver ela tão feroz e tão decidida a tudo, seus olhos eram como os de uma leoa, afiados e prontos para atacar.
Encantadores, de fato.
Depositou as flores, se lembrando dos encontros às escondidas, do modo que ela se declarou para ele, quase o fazendo surtar, das noites juntos... do amor, do fogo, da intensidade, da brasa.
Tudo apagado.
Ela se casou com outro, um homem que ofereceu dinheiro pra família dela em troca dela.
Aceitaram.
Viraram vizinhos, vizinhos que transavam juntos às vezes, vizinhos que sorriam um pro outro, era horrível ver que ela estava com outro forçadamente, porque sua família vendeu sua mão a troca de dinheiro para comida.
Mas era assim a vida de pobre naquela época.
Ela engravidou e ele sentia, em todas suas entranhas que o bebê era dele. Era filho dele. Mas teriam que esperar nascer primeiro para verem.
Ele nasceu, em uma noite chuvosa que Mitsuki estava sozinha em casa e ele foi até a casa dela a ajudar.
Katsuki, um ômega com a cara da mãe e emburrado como ela.
Pela aparência não dava pra saber se era dele ou não, mas era melhor assim, afinal o marido não desconfiaria de uma traição. Ele ficou com ela naquela noite, a alimentou, cuidou do bebê, acendeu uma lareira e tudo o que podia. Por uma noite, foi somente ele, ela e Katsuki.
Mas só por uma noite.
O homem não gostou de chegar em casa no outro dia e sentir aroma de outro alfa. Brigou com Mitsuki e quase matou o bebê em um surto de raiva. Ela conseguiu convencer ele que aconteceu apenas uma ajuda no parto, nada mais.
Mas ainda sim, o homem ficou com um pé atrás e ameaçou Masaru se ele chegasse perto de Mitsuki novamente e ameaçou ela.
Ele nunca mais encostou nela... a beijou, a tocou.
Mas ele via o menino, que era serelepe e levado, sempre fugindo das tarefas de casa para se pendurar em árvores e brincar. O moreno sempre dava doces ao menino quando o via brincando por aí.
Era filho dele, ele sentia isso, muito profundamente.
Mitsuki não teve mais filhos, talvez o marido fosse infertil. Não dava pra saber.
Ela morreu, quando Katsuki tinha 13. Masaru se lembra das brigas que o loiro enfrentou com o "pai", dos relacionamentos que saiu se envolvendo, de como virou " a puta do bairro" de como engravidou, perdeu o bebê e perdeu o noivo também.
Agora já tinha sumido, fugido do padrasto, esse que procurava ele as vezes, mas isso só porque estava doente e precisava achar alguém pra cuidar dele.
- Eu queria poder ver o nosso menino mais uma vez... - Disse, olhando a lápide. - Eu já estou ficando velho... não quero ir te encontrar sem ver ele mais uma vez e dizer que eu posso ser o pai dele.
[....]
Eijirou chegou em casa, olhando para um caderno azul em mãos, o caderno tinham desenhos dourados, desenhos que brilhavam a luz solar, parecia mágico, e era ideal para o que o Kirishima queria. Já tinha deixado Bakugou em casa, com uma total descrição. Usava a pena para escrever uma coisa embaixo de um desenho dele e do loiro dançando a luz da fogueira.
" Um dia, um ômega apareceu vendendo morangos e hoje eu namoro ele, mesmo a sociedade não aceitando isso. Sinto que eu e ele vamos ter algo lindo, ele está me ensinando o que é amar, e eu acredito que estou ensinando a ele o que realmente sigo fica viver. " Escreveu, com sua letra cursiva impecável.
- Diário... você será o diário desse amor, se um dia eu estiver velho e não me lembrar, posso ler você. - Disse, carinhoso, fechando o diário, sentindo a carruagem parar.
Abriram a porta e ele desceu, com o Diário em mãos. Suas malas foram descarregadas pelos empregados, como de costume, e ele se dirigiu ao quarto, cansado da viagem.
Aquele passeio foi incrível, os dois dançaram até dizer chega, beberam bastante, transaram dentro da carruagem umas cinco vezes sem se preocupar com nada.
Foi perfeito.
A não ser por uma coisa...
Estavam tão bêbados que Bakugou não tomou nenhum chá depois, para evitar uma gravidez.
Kirishima se arrepiou, olhando a campina. Eles precisavam conversar sobre aquilo, inclusive. Deveriam começar a se proteger melhor. Se Bakugou engravidasse, eles teriam que se casar, para só assim o loiro continuar sendo bem visto pela alto sociedade. E eles não queriam apressar as coisas, não é?
Estava ótimo só os dois por enquanto, perfeito assim, não tinha necessidade de mais ninguém.
Claro, que se acontecesse essa criança provavelmente teria o pai alfa mais babão do mundo.
Ele acabou dormindo, pensando nisso e tendo um pesadelo sobre o assunto, nele Bakugou perdia o bebê com 5 meses assim como ele tinha contado antes.
O sangue... o sangue... o choro e culpa do loiro. O bebê caindo de dentro das pernas dele, como se fosse um nada.
Acordou respirando profundamente, levemente assustado com o sonho. Olhou em volta dó quarto, vendo o céu alto, devia ser de tarde já. Coçou os olhos, abrindo a janela do quarto para entrar alguém vento, estava calor e ele tinha suado.
Pela janela era possível ver Mirio com a filha no colo, levando ela em direção as cabras, mostrando elas, aproximando a bebê e a afastando, aproximando e a afastando, depois pegando a mãozinha pequena dela e encostando no pelo macio, tomando cuidado com a cabra.
Ele sorriu, era muito fofo, de fato.
Se espreguiçou e desceu para o andar de baixo, ainda se recordando do sonho e tendo um sentimento ruim. Olhou o piano da sala, o piano que fez ele levar um belo soco do loiro, e depois uma ótima foda.
- Preciso mandar uma carta pra ele, falando pra ele tomar um chá mais forte pra fazer efeito. - Resmungou para si mesmo, abrindo uma gaveta da estante e pegando papel.
- Kiri... - Ouviu a voz de Izuku. Já tinha se esquecido completamente daquilo. - Pode falar?
- sim, claro que sim. - Se virou, olhando o ômega que tinha uma expressão mais triste no olhar. - Aconteceu alguma coisa com você?
- Eu... não quero mais fazer isso eu... - Ele começou, respirando fundo. Eijirou tombou a cabeça, o olhando.
- Hum... ok, mas eu posso saber o porquê? -
- Eu... estou apaixonado, no Shoto... - Eijirou arregalou os olhos levemente. - Ele, não é como os outros da família, ele nem se quer mora com a família, ele sabe que você não tem culpa pelo o que aconteceu com o Dabi e vive brigando com o Endeavor. - Eijirou Suspirou, aquilo o apreendeu, se Izuku estava gostando do Todoroki, poderia estar sendo um espião duplo, e aquilo deixava as coisas mais sérias.
- Sabe que eu não posso confiar nisso. - Ele disse, indo até a estante pegar um wisk para lidar com aquilo. - O que você quer que eu faça? Quer continuar aqui?
Ele acenou um sim.
- Apesar de gostar dele, eu sei que nunca vou passar de um amante na vida dele, então eu quero ficar aqui, só sendo um empregado até esquecer. - Responde de cabeça baixa.
Eijirou bebeu o wisk, olhando o esverdeado.
- É um dos meus amigos mais antigos, pode ficar aqui, mas sabe que vou ter que..
- Me vigiar, e vigiar minhas correspondências. - Ele completou. - Eu entendo, muito obrigado por me aceitar de volta.
••••••••••
Vish, será que vai dar ruim ou muito ruim pra Kyoka que não quer espionar mais?
E o Deku, será que tem mais caroço nesse angu aí 🤨
Em comemoração a nossa vitória, eu pensei em fazer uma one dessa afanfuc verso dias atuais e no universo de BNH, a história dos dois primeiros caps em uma one, cês apoiam?
Aqui, coisa bunita, cherosa, brilhosa:
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