CAPÍTULO - 09
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Parece que de alguma forma aquela conversa no sonho de Flávio surtiu efeito, ao menos o garoto parecia mais seguro em relação aos sentimentos que nutria por Samuel, mas espera...
- Maria, a gente precisa ficar aqui enquanto isso acontece? – Disse assim que vi Samuel tirar toda a roupa. Fiquei extremamente envergonhado.
- Não papai, nós podemos fazer outra coisa agora. O senhor sentirá se algo acontecer ao Flávio. - O sorriso dela esmoreceu e deu lugar a uma cara de vergonha.
- Vamos Maria! – Sai agoniado. Bom, eu não tinha ideia de que ele iria se entregar assim tão rápido.
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A melhor parte anda estava por vir, mas ver a cara dele a me olhar ali, nu, deitado em cima da manta que havíamos levado, atirando longe o meu calção e a cueca. O seu olhar embasbacado, a saliva que ele engoliu com barulho, o pomo de adão que se movimentou muito rápido.
- Sam...
- Vem! – Ele veio, deitou-se em cima de mim ainda de bermuda e eu quase morri de decepção.
- Sam, eu não quero te machucar! – Falou sem me olhar.
- É isso mesmo ou você não me quer? – Meus olhos marejaram imediatamente.
- Não, claro que eu te quero meu lindo. Claro que eu te quero! Tem como não te querer? – Ele segurou em meus ombros.
- Então...
- Você pode se arrepender!
- Eu quero você Flávio – Não sei de onde arranjei a coragem, mas meti minha mão dentro de sua cueca.
- Não faz isso Sam... – Ele estava por um fio, eu conseguia sentir as suas forças se esvaindo e ele cedendo a mim.
- Vem, não me faz implorar Flávio. – Foi então que ficou muito difícil dizer não a mim, ele se colou a mim já tirando a sua roupa, o corpo dele era totalmente perfeito. Abri as pernas para que ele pudesse deitar ali no meio, suas mãos seguraram em meus ombros. – Delicia amor! – Ele sugou o meu pescoço com vontade, aquela ficaria marcada sem dúvidas, vi suas costas se arqueando e a modulação de sua coluna, o corpo dele performava um espetáculo apenas para mim.
- Eu... – Ele cochichou – Eu te amo Sam! – Disse me olhando e eu soube ali que ele via a minha alma.
- Eu também! – Que certeza era aquela? De onde ela nascia? Fazia sentido depois de tão pouco tempo sentir tudo aquilo por ele? Decidi deixar que as dúvidas me assaltassem em outro momento, aquele eu queria viver até a última gota.
- Tá confortável pra você? – Novamente ele me perguntou.
- Sim, vem! – Segurei-me inteiro nele. Em algum lugar do prédio alguém começou a ouvir o Caetano Veloso, e a minha primeira vez foi embalada pela melancólica "Como 2 e 2" e me perguntei por um momento se aquilo seria um presságio, mas me concentrei nos lábios do meu amor e ouvi a nossa música pessoal. Ele fez um carinho em meu rosto, seus olhos turvaram e eu soube que era de desejo por mim.
- Se doer me diz que eu paro! – Assenti e senti que ele tentava me penetrar em vão, algo na posição não nos permitia estar em total sintonia.
-O que houve? – Ele estava duro, muito duro, mas mesmo assim havia alguma dificuldade.
- Sam, eu nunca... – Será que era por eu ser o primeiro homem com quem ele se relacionava;
- Você nunca ficou com outro homem, né? – Ele me olhava um pouco assustado.
- Na verdade eu nunca transei com ninguém! – Eu ri, mas de felicidade e ele me interpretou de outra maneira. – Não ri Sam! – Disse mais exasperado.
- Não, eu fiquei feliz, não estou rindo de ti.
- Feliz? – Ele parecia confuso.
- Sim, a gente vai perder juntos! – Sorri.
- Eu... Ai sei lá! – Ele coçou os cabelos como se estivesse desesperado – Tu deve estar me achando um idiota. – Sentou de lado e havia algo de cômico naquilo tudo, pois ele continuava com a ereção completa.
- Amor, deixa de ser bobo. Vem, se você não está preparado eu te espero – Eu disse em seu ouvido, lambi o lóbulo de sua orelha e vi o quanto ele se arrepiou.
Ele novamente deitou em cima de mim, agora havia algo em seu olhar não dava mais para ter dúvidas íamos perder a virgindade juntos. O beijo que ele me deu foi tão carinhoso e ao mesmo tempo safado que fiquei excitado imediatamente.
- Vou fazer uma coisa, me diz se gosta! – Ele lambeu o dedo indicador e como se sempre fizesse aquilo ele procurou pela minha entradinha, o choque me consumiu por inteiro, eu tremi e me agarrei a ele no momento em que fui tocado, arfei e ele me olhou no fundo dos meus olhos novamente, eu vivia hipnotizado por ele. – É gostoso assim? – Balancei a cabeça e senti ele enfiar o dedo e rodá-lo dentro de mim, o que ele conseguiu foi um gemido desesperado. – Doeu? – Mas não retirou o dedo e eu neguei, meu deus esqueci como é que se fala! Ele rodou mais uma vez e o retirou, lambeu o dedo e como se sentisse o meu gosto ele me olhou maravilhado, lambeu outro dedo e foi enfiando os dois em mim.
Eu gemia e arfava, apertava a pele de suas costas, como ele era gostoso, como era bom descobrir as coisas ao lado dele. Procurei pela sua pica e a encontrei babada, dura como se fosse feita de pedra e quente, muito quente. Ele fechou os olhos, deitei-o na manta e fiquei por cima, beijei o pescoço cheiroso do meu amor e ele gemeu. Beijei os mamilos, ele acompanhava os meus movimentos sorrindo e gemendo pra mim, beijei seu umbigo e segui o caminho da felicidade. Os seus pelos estavam bem aparados, segurei aquele pau com uma mão e achei enorme, eu não sabia o que fazer, mas sabia muito bem o que eu queria que ele sentisse e envolvi aquela cabeça que mais parecia um morango suculento, ele arfou e segurou em meus cabelos.
- Porra amor, que delícia! – Suguei um pouco mais, tentei ir mais fundo, porém me deu ânsia de vômito. Lambi toda a extensão do cacete dele e o prazer que ele demonstrava sentir estava quase me enlouquecendo. – Deixa eu fazer isso em você! – Ele me deitou e veio me chupando, chupou os meus mamilos com delicadeza, beijou o meu umbigo e quando percebi aquela boca competente me deu a melhor chupada da minha vida, quase gozei gemendo como um desesperado. A sua mão direita alcançou o meu mamilo esquerdo e a com a outra mão ele continuou a abrir caminha em mim com os dedos, eram tantas sensações untas que não sei como eu respirava ainda. – Tá gostoso?
- DEMAIS! – Quase gritei e ele riu.
- Fica de lado. – Ele pediu, me aprontei para o que ia acontecer, respirei fundo e senti quando ele colou o peito nas minhas costas, ajeitei a perna para permitir o contato e ele me melou com mais saliva. – Vou entrar, se doer me diz! – Depositou um beijo gostoso no meu pescoço;
- Vai! – Eu disse.
O pau do Flávio condizia com o corpo dele era longo e delgado, muitas veias se mostravam e me deixavam muito excitado, retinho como era entrou em mim de forma gostosa. Senti a dor que todos sentimos, mas não desisti, muito pelo contrário. De alguma forma aquela dorzinha me excitou demais e mais uma vez eu gemi, meu pau babava descontroladamente e a musculatura anal latejava por estar sendo invadida daquela forma.
- Mete! – Eu pedi, não doía mais. Ele começou a se movimentar debagar, a lubrificação melhorou bastante uma vez que o ritmo aumentou. Ele gemia e me segurava embaixo do peito, o rosto estava todo escondido em meu pescoço;
- Meu deus Sam, que coisa mais gostosa! – Ele disse em um momento e eu sorri. Não era simplesmente o sexo que estava gostoso, o fato de estarmos juntos e quase fundidos é que era o melhor. Sem tirar de dentro ele conseguiu se ajoelhar e ficar entre as minhas pernas. Com os dedos em pinça ele apertava os meus mamilos e pequenos choques me percorriam por completo. Ele estava suado apesar da ventania ali em cima naquele telhado. Nos encaramos sem deixar de nos tocar, em um momento num movimento espontâneo meu esfíncter se apertou e eu vi que aquilo quase fez com que ele gritasse. Comecei então a apertar o pau dele com a musculatura anal.
- Caralho! – Ele se apoiou nos braços como se fizesse flexões e eu fiz com que ele se deitasse em cima de mim, pele na pele. Ele continuou a me comer daquele jeito e eu mordi o queixo dele. – Gosta de morder, né? – Sorriu pra mim, puxei-o para um beijo e quando nos fundimos um no outro o prazer chegou as raias do absurdo, acho que eu voei pra outro lugar, fechava meus olhos e lampejos de uma luz azulada me fez crer que eu estava alucinando.
- Continua meu amor! – Implorei de olhos fechados e sua boca me calou, sua língua me penetrou e aquela luz azul me engoliu por completo. Finalmente eu entendi aquela expressão: "Se eu morrer agora, morro feliz!". Era a mais pura verdade, não só feliz como realizado totalmente.
Ele despencou em cima de mim, foi só então que eu me dei conta que todo aquele prazer era um gozo, mas muito diferente de quando eu me masturbava, era mais completo, era mais gostoso. Ficamos a nos recuperar ali, ele em cima de mim com o nariz tocando em meu pescoço e eu encantado em como as estrelas e a lua estavam brilhantes e bonitas.
- Flávio? – Ele se mexeu e ficou me olhando.
- Tá tudo bem? – Ele me perguntou.
- Melhor impossível! – Sorri, ele ainda estava em mim, mas não me causava desconforto era como se o corpo dele fizesse um encaixe perfeito no meu.
- Eu achei que fosse desmaiar! – Disse sorrindo.
- Por quê? – Perguntei preocupado.
- Vim uma luz avermelhada, quase rosa – Disse rindo – Achei que ia morrer, sei lá... – Beijei sua boca demoradamente. – Mas se eu morresse hoje, eu morreria feliz!
- Não fala nisso! – Fiz um carinho em seu rosto.
- Tá bem! – Um selinho e o sorriso mais lindo.
- Deita aqui do meu lado. – Ele deitou e eu encostei a cabeça em seu peito.
- Eu nunca imaginei que uma primeira vez pudesse acontecer assim.
- Assim como? – Perguntei curioso.
- Assim, perfeita! – Me olhou sorrindo. Nos cobrimos com a manta e ficamos grudados um no outro até adormecer. Novamente eu fui banhado por aquela luz azul em meu sonho, era ele que me deixava naquele estado.
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Seis andares abaixo daquele telhado Genaro tomava o último gole de uma cachaça vagabunda, desde que o filho saiu de casa ele vivia dividido entre a culpa e o ódio. Há três dias que nem banho tomava e só saia de casa quando o estoque de bebida acabava. Resolveu procurar algo na geladeira, viu um mamão mofado lá dentro, bananas pretas e um ovo. Optou pelo último e quando o abriu o mau cheiro tomou a casa por completo, o ovo estava estragado.
- Flávio seu maldito! – Ele teve certeza de ter ouvido alguém cochichar: "Ele está com aquele viadinho, lá no telhado do prédio!" – Se eu te pego junto dele, mato os dois! – O vizinho ficou alarmado quando viu o velho fedorento sair cambaleando do apartamento e subir pela escada de emergência, temeu que ele pudesse jogar e resolveu avisar ao porteiro. Antes de desligar o interfone ele pensou: "Se esse velho morresse muita coisa ia melhorar."
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