22 - 👑Lady Jovina ataca novamente 👑

Sentia-me exausta, por ficar sendo boazinha com a Jovina. Imaginem só, uma pessoa que inferniza sua vida desde a sua infância. Tem uma hora que não dá mais. Porém, para meus pais ela é um doce. Ora essa, só se for doce de jiló com pimenta.

— Ai Esmeralda, como podes dizer isso de mim? — Jovina fez uma voz chorosa. — só vim para dar-te apoio, mas já que tens esse temor. Prefiro retirar-me — ela fez um drama, que chegou revirar meu estômago. — tio, tia agradeço-vos pela bondade em querer minha permanecia aqui, porém, acho melhor eu me retirar do palácio. Pela manhã irei para o Vilarejo mais próximo, ficar com os outros súditos.

— Oh querida! Não leve a Esmeralda a sério — minha mãe á abraçou e fez um carinho em seus cabelos. — pode permanecer aqui o quanto quiser. Não ouse sair desse palácio.

— Tia querida, és como um anjo em minha vida. — Jovina se levantou e colocou a mão na cabeça. — ai! Não estou me sentindo bem. Alberto, podes acompanhar-me, até meus aposentos? — sua voz era chorosa.

O Beto rolou os olhos ao ouvir tamanho drama e mentira.

— Prima, não sei se entende o conceito de guarda pessoal. — fitei-a com o semblante fechado. — o Beto é o meu guarda, caso não se sinta bem, ou segura no palácio de Myrabel pode contratar um guarda para ti.

Meus pais novamente fitaram-me. Eu tinha certeza, que logo o sermão viria.

— Perdoe-me prima. Por um momento eu acabei esquecendo-me disso. É que são tão próximos e, parecem tão apaixonados, que acabo esquecendo-me que ele é apenas seu guarda pessoal.

Que o Altíssimo me perdoe, mas naquele momento tive muito desejo de socar sua face. Como ela tinha a ousadia de ficar falando essas coisas?!

— Leve ela até seus aposentos — meu pai deu ordem a um dos outros guardas, que estava por perto.

A minha tia acompanhou a Jovina.

— Preciso ir também, com vossa licença. — levantei-me e fiz um mesura.

— Minha filha, podemos ter um momento contigo?

— Certamente, meu pai.

— Quer que o Alberto saia?

— Não senhor.

— Pois bem. O que está havendo contigo, minha filha? És uma moça doce e gentil, porém hoje mostrastes uma face que desconheço. Sei que tens um motivo, gostaria muito de ouvi-lo.

— Perdoe-me, meu pai. Não era do meu agrado preocupa-lo. Se for do seu agrado, pedirei que a minha prima me perdoe. — abaixei a cabeça.

— Minha querida, não quero que me peça perdão. Só quero que sejas sincera comigo. Só diga-me o motivo.

Pensei por um momento. Olhei para o Beto de soslaio e ele fez um sinal com a cabeça. Tomei forças e resolvi falar.

— Ela não é essa doçura que aparenta ser. Ela é falsa, manipuladora, mentirosa e sem vergonha.

Meus pais arregalaram os olhos, novamente.

— Continue, sei que não iria dizer isso de sua prima apenas para difama-la.

— Desde que ela chegou- aqui fica se insinuando para meus pretendentes. Ela tentou beijar o Beto, e depois disse que ele queria força-la. E teve uma noite que ela foi aos aposentos de alguns príncipe, com intenções nada decorosa . Quem  contou-me foi o Vitório, o Cleomar e o Edgar. A partir a proibi de chegar perto deles.

— Não sei o que dizer. Quer que eu a expulse do palácio?

— Não senhor, meu pai. Ela já foi avisada. Já está ciente do que ocorrerá, caso não o obedeça.

— E isso dela dizer que estão apaixonados? E esse anel aí, hem!? — ele fitou-nos.

— Olha só! Lembra muito um que destes para ela, Beto — minha mãe sorriu pegando em minha mão, para ver de mais perto.

— Sim minha mãe, é identico — sorri forçado, puxando minha mão. Passei as mãos pelos cabelos para desfaçar. — Meu pai, minha mãe, sabem que adoro ficar conversando. Porém, preciso ir até onde os rapazes estão. Não queremos que eles pensem que estou sendo faltosa.

Eles concordaram. Saímos de perto deles o mais rápido possível!

— Minha princesa, porque não disse ao seu pai que era mentira da Jovina?

As palavras dele pegou-me desprevenida. E agora? Como iria sair sem mentir nem falar a verdade?

— Ora Beto, deixei ele mesmo julgar.

— Concordo, minha princesa. Tem certos assuntos que não adianta ficar falar. Não que não valha a pena.

— Ter a sua compreensão é deveras importante, para mim.

Penso que a vida seria bem mais fácil para mim, se eu não pertencesse a família real. Sei que financeiramente seria complicado, porém eu sempre poderia optar pelo amor.

Ficamos em silêncio por alguns minutos. O Beto estava muito tenso!

— Beto — chamei com voz gentil. — fale comigo, por gentileza.

— Sobre o que deseja falar. — deu um sorriso forçado.

— Sobre o que está perturbando o seu ser, Beto.

— Não gaste suas energias se preocupando comigo. Olhe só — apontou para os rapazes. — eles estão impacientes, ávidos por vossa presença.

— E estou de volta, ao meu pesadelo.

— Calma, minha princesa. Será só por alguns dias, logo será uma mulher casada. — seus olhos ficaram marejados, ao dizer.

Será por que? Será se ele... é claro que não! Que tolice achar que ele  nutre algum amor por mim. Ele só deve estar cansado, o vento deve ter feito seus olhos arderem. 

— Ora, ora! Seja bem vida de volta! És um colírio para meus olhos, princesa.

— Agradecida, Duílem.

— Estávamos aguardando o vosso retorno, para nos deliciarmos com esses quitutes. — o Vitório veio ao meu encontro e, estendeu a mão.

Eu segurei sua mão e, ele conduziu-me até a mesa.

— Oh! Muito grata, Vitório. — fitei-o.

Ele simplesmente sorriu e, deixou um beijo no dorso da minha mão.

Confesso, ele está esforçando-se incansavelmente para provar a mim, o seu valor.

— Rapazes, agradeço-vos, por aguarem o meu regresso.

— Tem algo que deixa-me demasiadamente intrigado. — disse o Lucas, bebericando um gole de chá. — Somos seus pretendentes e, hoje dispensastes um dos nossos, para ficar com o guarda. Acho que não deveria desperdiçar o seu tempo com pessoas que são irrelevantes. Ah, como poderia querer que raciocinasse isso? As vezes esqueço-me, que como mulher, não tens inteligência para certas coisas.

— Em primeiro lugar, eu não dispensei o Pedro para ficar com o Beto. Eu simplesmente precisava de um tempo a sós e, ele é o meu guarda. E em segundo lugar, como ousa dizer que ele é irrelevante?  Nem vou dizer nada sobre seu insulto, não vale a pena — tive que usar todo meu alto controle, para não falar muito. — Guilhermina querida, anote por gentileza, as observações do Lucas.

Meu desejo era sair correndo dali. Não suporto pessoas que desfazem dos outros.

— Eu concordo com o Lucas — disse o conde Germânio, do reino de Árago. — o quanto antes acabarmos com essa tolice, melhor será pra todos nós. Porque não coloca um ponto final nessa escolha ridícula? Aí é só ter paciência, que um dia um homem escolherá vossa Alteza.

Eu não tive forças para falar nada. Concentrei apenas em não deixar as lágrimas rolarem.
O Beto fitava-me, sem piscar. Ele estava com os punhos cerrados e, forçando o maxilar. Parecia furioso, também.

— Senhores — o Vitório chamou a atenção de todos — alguém vos obrigou a estarem aqui? Eu estou aqui porque eu quero. Todos nós sabíamos como seria? Acham que agindo dessa maneira conquistarão o coração da bela Esmeralda? Deveriam estar cortejando-a, não tentando mata-la de raiva!

— Meu irmão tem razão. Se não querem seguir as regras, seria de bom tamanho se desistissem. É bom que a concorrência diminui — gracejou o Edgar.

— Agradecida, rapazes. _ falei com um tom de voz baixo.

— Esmeralda, creio que é uma ótima hora para algo que preparei para agrada-la. — disse Duílem, aproximando-se de mim. — a menos que esteja demasiadamente cansada. Entenderei perfeitamente, se recusar.

— De modo algum, Duílem. Sua presença é deveras agradável. Estou ávida para ver o que tens preparado para mim.

Ele fez uma mesura e, estendeu o braço, para que eu pegasse. — com licença rapazes. Apreciem os quitutes.

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— Estou um tanto curiosa — confessei com um sorriso.

— Calma, tenho certeza que irá adorar. É ótimo para o momento.

— Por acaso vou praticar arco e flecha e, o alvo será as faces do Lucas e do conde Germenio? — nós dois gargalhamos.

— Pelo visto, o que preparei não irá agrada-la muito. Já que tens uma expectativa demasiadamente alta — gracejou.

A companhia dele acalmou-me.
Os pequenos cachos de seus cabelos balançavam, movidos pelo vento. Era um visão muito aprazível!

— Chegamos!

— Não vejo nada, Duílem.

— Preciso que coloque isso, será mais adequado.

Ele entregou-me uma espécie estranha de roupa. Era semelhante a uma saia rodada, porém tinha um costura no meio, unindo as peças.  Estávamos próximos do estábulo. Então entrei em uma das baias e troquei minhas vestes.

— Prontinho! Estou deveras ansiosa! Podermos prosseguir?

— É aqui mesmo, princesa. Hoje, quero ensinar-te, alguns golpes de luta. Semelhante aquele que ficastes impressionada no dia em que lutamos.

Fiquei tão animada, que dei até uns pulinhos, de alegria.

— Fico impressionado princesa! És extremamente diferente das outras princesas! Isso é magnífico!

— Fico feliz, por não tentar mudar-me.

— Jamais faria isso. Essa é a sua essência.

A conversa fluiu deveras agradável! De forma natural e sincera. Não posso dizer o mesmo dos golpes. Era muito difícil! Ele quase sempre me derrubava no chão! Ficamos cerca de uma hora na tentativa de lutar. Já fazia tempo, que eu não sorria tanto!

Eu estava horrível! Os cabelos todos desgrenhados e cheios de feno. O chão foi forrado com feno, para amortecer os tombos, por isso eu estava com a aparecia tão horrível.

— Minha vez, de ter a companhia da princesa.

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Quem vocês acham que Interrompeu o  deles?

Seria o “Vivi”?

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