Capítulo 2: A Seleção das casas

A professora Minerva Mcgonagall se aproximou dos alunos alinhados na frente da porta do salão principal. Havia todo tipo de gente ali, crianças, adolescentes, pré-adolescentes, alunos de todas as idades, casas, cores, lugares, famílias e etc...

Minerva caminhou com os alunos por entre as mesas, sendo observados pelos alunos dos outros anos, que olhavam curiosamente os novatos na escola.

-Bem-vindos a Hogwarts! -disse a Professora McGonagall, sua voz firme ecoando pelo Salão Principal. -Antes de tomarem seus assentos no banquete, vocês devem passar por um dos momentos mais importantes de sua vida escolar: a Seleção para uma das quatro casas de Hogwarts. Cada casa é como uma família dentro da escola: Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. O Chapéu Seletor, que está sobre o pedestal à minha frente, avaliará suas características e habilidades para determinar onde vocês pertencem. Não há o que temer, o Chapéu é sábio e sempre encontra a casa certa para cada aluno. -Ela fez uma pausa, seu olhar varrendo os jovens à sua frente, antes de continuar. -Vocês serão julgados pela coragem, inteligência, lealdade e ambição, então confiem no processo. A casa que o Chapéu escolher será seu lar pelos próximos sete anos.

Os alunos apesar de serem instruidos a não ficarem nervosos, era inevitável, e se fossem para a casa indesejada?! O que fariam?

-Chamarei 1 por 1 e virão até o banquinho, ok? Vamos começar. -A professora abriu um pergaminho e chamou pelo primeiro nome. -Nia Souza!

Nia, uma das estudantes saiu do meio dos alunos, seus cabelos eram curtos e cacheados, ela foi sorridente e se sentou no banquinho sem excitação.

-Hm... Posso ver com clareza... CORVINAL! -O chapéu exclamou logo ao ser colocado na cabeça da garota, que levantou e se sentou entre os corvinos, com uma série de aplausos.

-Beatrice Candioto! -Exclamou a professora Mcgonagall.

Beatrice saiu do meio dos alunos devagar, um pouco receosa, recebendo diversos olhares curiosos. A garota tinha cabelos pretos nos ombros ondulados e uma franja, um piercing no nariz e o corpo pouco definido, devido a ter apenas 11 anos. Sentou-se no banquinho e suspirou, sentindo o chapéu repousar sobre sua cabeça.

-Interessante... Vejo uma alma que busca por reconhecimento, muita ambição... deve ser... SONSERINA! -Uma série de aplausos foi ouvida, e a garota correu por entre os sonserinos, logo acenando para sua irmã mais velha, ao fim da mesa, com um sorriso orgulhoso.

Mais alguns alunos foram sendo chamados, pouco a pouco, foram sobrando poucos alunos.

-Amelie Pigaiani! -Minerva exclamou, Amelie que estava grudada em Lily e Cecily deu um pulo de susto, caminhando acuada até o banquinho, se sentando com calma.

-Oh minha criança, não há o que temer, seu coração é bom, é gentil, é amoroso! Que seja LUFA-LUFA! -O chapéu exclamou, e Amelie sorriu, correndo até a mesa dos lufanos, recebendo abraços e tapinhas na costas, mas a garota olhava fixamente para Lily e Cecily, torcendo para que fossem lufanas também.

-Mavis Jhulien! -Minerva exclamou.

-Boa sorte! -Lily sussurrou a Mavis, sua melhor amiga de infância.

-Iremos precisar. -Mavis respondeu com uma piscadela, indo até o banco e se sentando, logo limpando a poeira de sua saia com calma.

Mavis tinha cabelos cacheados castanhos, sua pele era escura e seus olhos eram escuros e profundos, sua característica marcante além de seus longos cilios era a postura da garota.

O chapéu ficou alguns segundos em silêncio sobre a cabeça da garota. -Hm... Já vi alguns como você, mas nunca vi algum como você... SONSERINA!

Mavis sorriu e caminhou ate os sonserinos, se sentando ao lado de Beatrice.

-Lilian Baylão Albuquerque. -Minerva disse, e houve um silêncio pelo Salão, sendo preenchido pelo som dos passos de Lily até o banco. Cochichos foram ouvidos, mas Lily apenas revirou os olhos, "as pessoas não sabem realmente serem discretas."

-Mais um Baylão pelo visto... -Antes mesmo de ser encaixado na cabeça de Lily o chapéu exclamou. -SONSERINA!

Lily sorriu e correu até Mavis e sua irmã, Helena, que também havia sido selecionado para a sonserina. Amelie feliz pela amiga, mas triste por estarem em casas separadas, acenou para Lily sorrindo, mostrando estar orgulhosa da sonserina.

-Cecily Guerra! -O último nome foi exclamado finalmente, e também houve um silêncio esquisito, mas os cochichos eram mais altos desta vez.

-Uma alma curiosa, criativa... Vejo muito futuro se estiver na... CORVINAL! -O chapéu gritou e a mesa da corvinal fez um estardalhaço, todos receberam bem a Guerra, que sentou-se com Nia. Acenou para Lily e Amelie, que acenaram de volta sorrindo.

Um som de vidro foi escutado e o professor Albus Dumbledore se levantou, se aproximando dos alunos, estando ainda sobre o altar.

-Bem-vindos, novos alunos! Gostaria de lhes dar as boas-vindas à nossa querida Hogwarts. Vocês agora fazem parte de algo muito especial, uma comunidade de bruxos e bruxas que tem mantido vivas as tradições da magia por séculos. Cada uma de suas casas será seu lar aqui, um lugar de aprendizado, amizades e desafios. Honrem suas casas, mas lembrem-se sempre de que o verdadeiro valor de um bruxo ou bruxa não é medido apenas pela casa que escolheu, mas pelas escolhas que fazem ao longo de sua jornada.

Também é importante mencionar algumas regras. O acesso à Floresta Proibida é, como sempre, terminantemente proibido, assim como o uso de feitiços nos corredores entre as aulas. E, por último, uma palavra de aviso: os corredores do terceiro andar estão fora dos limites para todos aqueles que não desejam encontrar uma morte particularmente dolorosa.

Agora, antes que prossigamos para o banquete, permitam-me apenas dizer isto: Hogwarts é um lugar de aprendizado, sim, mas também de crescimento. Aqui, vocês descobrirão que a magia vai além dos feitiços e encantamentos. Ela está nas amizades que formamos, nas lições que aprendemos, e nas aventuras que enfrentamos juntos. Que este ano seja o início de uma jornada extraordinária para todos vocês.

Com um sorriso afetuoso e o brilho habitual em seus olhos, Dumbledore se senta, permitindo que o banquete comece.

Os alunos começaram a se deliciar com o banquete maravilhoso preparado para si, logo os doces e tudo que podiam. Após comerem bem, as três garotas se encontraram na porta do salão comunal.

-Estou tão contete que fui para a corvinal! -Disse Cecily pulando de alegria, segurando um pirulito azul.

-Também estou feliz com a decisão do chapéu, minha família toda é da Sonserina. -Lily disse sorrindo também, encostada no batente da grande porta, sonolenta.

-A lufa-lufa parece legal! Todos me receberam muito bem! Espero me sair bem! -Amelie também parecia sonolenta, bocejando devagar e coçando os olhos.

-Acho melhor irmos dormir, amanhã o dia começa cedo, e vocês parecem acabadas. -Cecily zombou do estado das garotas, sem aparentar estar com sono.

-Sério que não está com sono nenhum? -Lily questionou abismada.

-Tenho insonia constante, e dificil eu sentir sono, e quando sinto tenho muitos pesadelos, então não, sem sono nenhum!

-Independe, vamos para os dormitórios, certeza que se você deitar quentinha na cama vai capotar, comemos igual hipopotamos! -Amelie disse, logo puxando as garotas, Lily pela mão e Cecily pelo braços, seguindo os estudantes mais velhos. Apenas se separaram para irem para suas salas comunais.

Na sonserina Lily vestiu seu pijama e deitou na sua cama.

-Feliz com sonserina, Lily? -Helena sentou na beirada da cama da irmã, arrumando o cabelo.

-Sabe que sim, papai e mamãe ficarão orgulhosos.

-Como se você ligasse pro orgulho deles, né? -Riu baixo e beijou a testa da irmã. -Boa noite Lírio. -Helena se afastou e se deitou fechando as cortinas de sua cama.

Helena e Lily tinham alguns meses de diferença, Helena usava lentes de contato, seu cabelo era curto e liso, descolorido e pintado de rosa, ela usava adereços coloridos e fofos e era tão baixa quanto a irmã.

Helena seguiu pensativa ate adormecer, sabendo que seria um grande ano.

Na lufa-lufa, Amelie seguiu para o dormitório com sua nova colega, Cleonice, mais conhecida como Cléo. Cléo tinha a pele escura e seu cabelo era tão cacheado quanto o de Mavis e Cecily, era lindo! Seus olhos eram escuros também e ela era adorável. Ambas tornaram se proximas de Runin, uma garota tímida e quieta da lufa-lufa e foram se deitar rindo e contado piadas até caírem no sono. Runin era baixinha, tinha cabelo cacheado castanho e abaixo dos ombros, seus olhos eram castanhos e tinha pequenas sardas, ela era tímida e reservada.

E por último, na corvinal, Cecily se aproximou de Nia, que era tão divertida quanto Ceci. Ambas se deram bem por serem tolas natas. Ficaram ate tarde conversando, até finalmente caírem no sono, quase ao nascer do sol, seria cômico se não fosse preocupante.

Apesar do trio ter ido para casas separadas, na manhã seguinte a seleção, ao se encontrarem no salão principal para o café, correram para perto, contando suas experiências nas casas selecionadas, passando uma boa parte da manhã juntas.





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