capítulo 9

capítulo 9

Eu estava dirigindo meu carro, com Priscila ao meu lado, rindo um pouco embriagada. Ela soltou: -"Foi incrível! Zoè você já pensou em ser cantora?"
balançando a cabeça. -"Não, Priscila, nunca passou pela minha cabeça." Sua risada ecoou no carro enquanto continuávamos nossa jornada, envoltas em risos e conversas descontraídas. O ar estava leve, e a companhia dela tornava tudo mais divertido

Respirei fundo, reunindo coragem para perguntar a Priscila o motivo de ela ter me convidado para aquela festa. Ela ficou em silêncio por um momento, sua expressão mudando para uma mistura de tristeza e desânimo. Olhou para fora da janela antes de responder: -"Bem, você foi a única que tem sido legal comigo ultimamente. Parece que estou cercada por cobras." Seus olhos refletiam uma vulnerabilidade que me pegou de surpresa, e eu senti um aperto no coração ao perceber o quanto ela estava sofrendo por trás daquela fachada de risadas e diversão.

Franzi a testa, processando as palavras de Priscila. -"Você está falando sério? Melanie, DJ Edward e vários outros famosos com quem você sempre é fotografada?" Ela suspirou, parecendo cansada. -"Alguns são só amigos de festa, outros por marketing e vários por conveniência", confessou. Fiquei surpresa com a revelação, percebendo que por trás da fachada glamorosa, sua vida era mais complicada do que eu imaginava. Eu não tinha ideia do peso que ela carregava, e de repente, senti uma pontada de compaixão é um pouco de pena

Estacionei o carro em frente mansão de Priscila, ajudando-a a sair do veículo enquanto ela se apoiava em mim, visivelmente cansada. Adentramos a casa luxuosa juntas, e mal tínhamos atravessado a porta quando Priscila virou-se para mim, com um olhar suplicante.- "Zoè, por favor, você poderia ficar aqui esta noite? Já está muito tarde é o mínimo que eu posso fazer Senti um impulso de recusar, mas diante da insistência dela e da vulnerabilidade em seu olhar, não pude negar. -"Tudo bem, Priscila. Eu fico", cedi.

Cedi ao pedido de Priscila e segui em direção a um dos quartos da mansão. Ao adentrar, fiquei maravilhada com a decoração simples, porém elegante. O quarto era espaçoso, com paredes brancas que refletiam a luz suavemente. Uma cama de casal com lençóis cor-de-rosa ocupava o centro do cômodo, convidando ao descanso. A visão da cama confortável e acolhedora era reconfortante após um longa noite. Respirei fundo, sentindo-me grata por ter sido convidada pôr passar a noite.

Ao sair do quarto em busca do banheiro, me deparei com a porta do quarto de Priscila entreaberta. Ao me aproximar, fui surpreendida ao vê-la de costas para mim, tirando a roupa e vestindo um baby doll vermelho. Seu gesto era tão natural e despretensioso que me peguei admirando-a por um momento, apreciando a beleza e que ela revelava naquele instante. Um calor suave subiu pelo meu rosto ao perceber que estava observando, então rapidamente desviei o olhar, lembrando-me da minha busca pelo banheiro. Mas aquela imagem de Priscila, tão genuína e desinibida, permaneceu gravada na minha mente enquanto eu seguia em frente.

Ao achar o banheiro eu fecho a porta é tiro a minha roupa é ligo o chuveiro

Enquanto a água morna do chuveiro caía sobre mim, fechei os olhos e deixei minha mente vagar. Pensamentos sobre Priscila dançavam em minha cabeça, sua risada contagiante, seus olhos brilhantes. Eu me peguei imaginando seu toque, sua proximidade, o calor de seu corpo contra o meu. Sutilmente, sem palavras, apenas sensações, deixei-me levar pelo desejo que crescia dentro de mim.

As mãos exploraram meu corpo sob a água, acariciando cada centímetro com carinho e desejo. O pensamento de Priscila envolvia cada movimento, cada suspiro, intensificando as sensações que pulsavam dentro de mim. Em um momento de entrega, deixei-me levar pelo êxtase, entregando-me ao prazer que ela despertava em mim.

Após o ápice, permaneci sob a água por mais alguns instantes, deixando que a sensação de calma e satisfação me envolvesse.

_ Pricila _

Deitada na cama, observo o porta-retrato em minhas mãos, onde uma foto de mim e Patrick nos beijando me encara. Por um momento, permito-me afundar nas lembranças daquela época, dos sorrisos compartilhados e dos momentos felizes que agora pareciam distantes.

No entanto, uma sensação de pesar se instala em meu peito, lembrando-me das decepções e das promessas quebradas. Decidida a deixar o passado para trás, retiro a foto do porta-retrato é pego um esqueiro na gaveta. Com um esqueiro em mãos, sinto uma determinação crescente enquanto acendo uma chama que consome a imagem do passado.

Observo em silêncio enquanto as chamas consomem a fotografia, liberando-me das memórias que já não me servem mais. O calor do fogo contrasta com a sensação de alívio que sinto ao deixar para trás o que já não faz mais parte do meu presente.

Ao acordar com o som do despertador, levanto-me da cama e sigo em direção ao quarto onde Zoè está dormindo. Ao entrar, me deparo com ela deitada na cama, serena e tranquila em seu sono. Observo-a por um momento, notando a suavidade de suas feições e a calma que emana dela enquanto dorme.

Percebo, pela primeira vez, a beleza de Zoè de uma maneira diferente, mais profunda. Um sentimento estranho começa a florescer dentro de mim, uma mistura de admiração e curiosidade. Fico ali, parada, apenas observando-a, incapaz de afastar meus olhos dela.

Decidida a acordá-la, me aproximo lentamente, sentindo meu coração bater mais rápido à medida que me aproximo dela. Com um toque suave em seu ombro, chamo seu nome em um sussurro, esperando que ela desperte

Ao sentir meu toque em seu ombro e ouvir minha voz, Zoè desperta subitamente, demonstrando surpresa. Ela se senta na cama de um salto e me olha com olhos arregalados, perguntando em um tom de desespero:- "Que horas são?"

Com um sorriso tranquilizador, respondo: -"Ainda é cedo, Zoè. Não se preocupe." No entanto, sua expressão de preocupação não diminui. Ela me interrompe, dizendo que está atrasada para o trabalho.

Segurando suas mãos gentilmente, peço para que ela se acalme, tentando transmitir calma através do meu olhar. -"Respire fundo, Zoè. Você tem tempo para se arrumar. Não se estresse", eu digo, tentando acalmar sua ansiedade matinal.

_ zoè _
sentindo o frio do piso de mármore sob meus pés descalços. O banheiro se estende à minha frente, uma visão de luxo e extravagância que só Priscila poderia proporcionar. O vapor paira no ar, convidando-me para o chuveiro que emana água quente e reconfortante, uma carícia bem-vinda após uma noite agitada.

Entro na cabine de vidro, deixando a água quente massagear meus músculos tensos enquanto meus pensamentos se desenrolam em uma mistura turva de preocupações e sonhos. Ah, como seria bom se a vida fosse tão simples quanto uma ducha quente em uma manhã preguiçosa.

Deixo o chuveiro com uma sensação renovada, enrolando-me no aconchego do roupão de seda que Priscila tão gentilmente disponibilizou. Assim que saio do banheiro, encontro Priscila esperando por mim, um sorriso radiante iluminando seu rosto impecavelmente maquiado.

enquanto ela me guia até seu imenso closet, um santuário para os amantes da moda.

Priscila examina as fileiras de roupas com a destreza de uma estilista experiente, e logo me oferece uma saia preta de Lan, perfeitamente complementada por uma camisa branca abotoada e uma jaqueta preta do mesmo designer.

-Isso vai combinar perfeitamente com seu charme natural, Zoè", ela declara, com uma confiança que é contagiante.

Caminhamos juntas até a espaçosa sala de jantar, onde o aroma tentador do café da manhã nos recebe calorosamente. Priscila e eu nos sentamos à imponente mesa de mogno, que parece abraçar todo o espaço da sala de jantar com sua grandiosidade.

A mesa está adornada com uma variedade de iguarias, desde croissants recém-assados até frutas frescas dispostas artisticamente em pratos de porcelana fina. À nossa volta, as paredes exibem obras de arte deslumbrantes, cada uma contando uma história única e cativante.

Enquanto nos servimos das delícias que estão à nossa disposição

Caminhando pelas avenidas movimentadas o aroma do café da manhã caseiro ainda pairava em minha mente, misturando-se ao cheiro do asfalto quente. Dirigir pelas ruas ensolaradas da cidade era sempre uma experiência única, especialmente quando se tinha a sorte de morar em uma mansão como a da Priscila. "Afinal", eu costumava brincar comigo mesma, "quem precisa de uma cafeteria chique quando se tem uma chef pessoal em casa?"

Finalmente, cheguei à editora Cumprimentei os colegas enquanto caminhava até minha mesa, com minha bolsa pendurada de maneira casual no ombro. Foi então que Cayetana, me notou.

-"Zoè, você está arrasando com esse visual!" ela exclamou

Sorri, sentindo-me lisonjeada pelo elogio

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