capítulo 22
Um dia se passou, desembarcando no aeroporto movimentado da Coreia. O ambiente é uma mistura frenética de sons e cores, com anúncios luminosos piscando em caracteres que mal consigo compreender.

Enquanto caminhamos pelas largas passagens do aeroporto, sinto-me pequena e deslocada em meio à multidão de rostos desconhecidos. O cheiro de comida exótica paira no ar, misturando-se com o zumbido constante das conversas em uma língua que ainda me soa estranha.

Priscila quebra o silêncio, sua voz cortando o caos ao nosso redor. - "Então, dormiu bem?" .

- Sim, obrigada", respondo, forçando um sorriso enquanto tento esconder a confusão e a ansiedade que borbulham sob a superfície. Tudo parece tão surreal, tão fora do meu controle, que mal consigo acreditar que estou realmente aqui.

O coração martela no meu peito enquanto reúno coragem para confrontar Priscila. - Priscila, o que isso tudo significa? Naquela noite, você pareceu recuar quando eu tentei te beijar, e agora estamos aqui, do outro lado do mundo, juntas..."

Priscila me olha intensamente, seus olhos revelando uma mistura complexa de emoções.- "Zoè, eu gosto de você. Eu me sinto bem quando estou perto de você." Sua voz é suave, carregada de sinceridade.

Antes que eu possa formular uma resposta, Priscila se aproxima, seus lábios encontrando os meus em um beijo que queima com toda a intensidade que faltou naquela noite. É como se todas as dúvidas e incertezas se dissolvessem em um instante, deixando apenas o calor reconfortante da conexão entre nós.

À medida que saímos do aeroporto, o ar fresco da noite nos envolve enquanto procuramos por um táxi. Finalmente, encontramos um, e enquanto nos acomodamos no banco de trás.

Chegamos ao hotel e somos recebidas por uma fachada imponente, iluminada por uma miríade de luzes brilhantes que dão um ar de glamour e luxo. O edifício se ergue majestosamente diante de nós, suas janelas reluzindo com uma promessa de conforto e elegância.

Ao entrarmos no saguão, somos recebidas por uma explosão de opulência. O chão de mármore polido reflete o brilho das luzes cintilantes, enquanto enormes lustres pendem do teto alto, iluminando o espaço com um brilho dourado.

O aroma suave de flores frescas paira no ar, misturando-se com o suave murmúrio de conversas animadas que ecoam pelas paredes. Funcionários elegantemente vestidos circulam pelo saguão, prontos para atender a qualquer necessidade dos hóspedes.

À medida que nos dirigimos para o balcão de check-in, sou cativada pela beleza e pelo requinte deste lugar. Cada detalhe parece ter sido cuidadosamente planejado para criar uma experiência que é ao mesmo tempo luxuosa e acolhedora.

Enquanto caminhamos pelo corredor do hotel, os passos ecoam suavemente no carpete macio sob nossos pés. O corredor está adornado com obras de arte elegantes e iluminação suave, criando uma atmosfera de serenidade e sofisticação.

Ao chegarmos à nossa suíte, a porta se abre para revelar um espaço grandioso e deslumbrante. A suíte é um oásis de luxo.

Eu me dirijo imediatamente para uma das janelas, e eu a sigo, ansiosa para compartilhar a vista deslumbrante da cidade à noite. A paisagem urbana se estende diante de nós, uma tapeçaria de luzes cintilantes que se estende até onde os olhos podem ver.

Os arranha-céus se erguem como gigantes de vidro e aço, suas silhuetas destacadas contra o céu noturno. As luzes das ruas formam um mosaico brilhante que se estende até o horizonte, enquanto os carros se movem como pequenas correntes luminosas entre os edifícios.

Lá embaixo, as pessoas parecem formigas, pequenos pontos de luz que se movem pelas ruas como uma colmeia pulsante de atividade. O som distante da cidade flutua até nós, uma sinfonia de buzinas, ecoam pelas ruas abaixo.

É uma visão impressionante, uma recordação do poder e da beleza da vida urbana em toda a sua glória noturna.

Sinto o calor irradiando do corpo de Priscila enquanto ela se aproxima, seus lábios encontrando os meus em um beijo cheio de desejo. Ela me joga na cama com um sorriso travesso nos lábios, e eu me perco na sensação de sua pele contra a minha.

- O que acha de fazermos algumas coisas antes de dormir?" sussurro com um tom sugestivo, vendo o brilho de antecipação nos olhos dela.

Priscila se levanta da cama, sua expressão dizendo mais do que qualquer palavra poderia expressar. Ela se aproxima lentamente, os dedos traçando um caminho de arrepios pela minha pele, E então me beija com vontade. Nòis se jogamos na Cama é, eu tirei cada peça de roupa dela. deixei Pricila. Núa. Os meus beijos foram descendo até a parte mais íntima dela. Nòis fizermos tudo com tando desejo. nòis duas. parecíamos até duas adolescentes.

Após nòis terminamos de fazermos sexo estávamos deitadas uma do lado da outra nú nuas

Me levantei da cama, sentindo o coração bater um pouco mais rápido. Eu pergunto para Priscila

- Priscila, você quer tomar um banho comigo?" A proposta escapou dos meus lábios antes que eu pudesse pensar duas vezes. Ela sorriu, aquele sorriso que fazia meu estômago se revirar e meu mundo girar mais rápido.

- Claro, Zoè," ela respondeu, com um brilho travesso nos olhos. -"Mas só se prometer me lavar as costas."

Apenas assenti, incapaz de conter o sorriso que se formava em meu rosto.

Adentramos o banheiro, O som suave da água corrente do chuveiro preenchia o ambiente, criando uma atmosfera de tranquilidade e calor.Priscila alcançou o chuveiro e, com um gesto gracioso, ligou-o. Uma cascata de água quente começou a cair sobre nós, envolvendo-nos em seu abraço reconfortante. Ela virou-se para mim, seus olhos radiantes com uma ternura que me fazia derreter por dentro.Sem dizer uma palavra, ela se aproximou e depositou um beijo suave em meus lábios, . Meu coração dançou dentro do peito, respondendo ao toque gentil de seus lábios nos meus.Então, com um sorriso brincalhão, virei Priscila de costas para mim e comecei a esfregar delicadamente o sabonete em suas costas, permitindo-me perder-me na sensação reconfortante de nossos corpos tão próximos.

Acordei com o maldito despertador insistente, invadindo meus sonhos como um intruso indesejado. Ao meu lado, Priscila resmungava, esfregando os olhos com delicadeza. "Bom dia, Zoè", ela murmurou, sua voz rouca carregada de sono.

"Bom dia", respondi, me espreguiçando e me afastando dela. Não estava pronta para encarar o mundo real ainda.Priscila, sempre ansiosa por carinho matinal, tentou me beijar, mas eu me esquivei com um sorriso brincalhão. -"Já disse, primeiro escovar os dentes", lembrei-a, provocando-a enquanto me levantava da cama.

Após o ritual matinal de higiene, fizemos o pedido do serviço de quarto, ansiosas pela deliciosa comida coreana que logo estaria à nossa porta. Enquanto aguardávamos, minha mente viajou para os sabores exóticos que iríamos saborear: o kimchi picante e fermentado, o bulgogi suculento e aromático, o bibimbap colorido e reconfortante. Mal podia esperar para experimentar cada mordida, mergulhando de cabeça na riqueza da cultura gastronômica coreana.

Eu olho para Priscila, em seus olhos enquanto pergunto,- "O que vamos fazer agora, Priscila?" Sua resposta é rápida, cheia de empolgação: -"Vamos sair, vamos conhecer a Coreia." Meus dedos brincam nervosamente com o cartão em minha mão enquanto murmuro, -"Este é o meu cartão, só tem mil dólares." Priscila sorri, tentando me tranquilizar,- "Relaxa, eu pago tudo." Um aperto se forma em meu peito, e eu balbucio, -"Eu não quero que você pague tudo. Não me sinto confortável com você me bancando." Ela me encara, confusa, -"Mas por quê? Se posso te dar isso, e você agora é minha namorada." Uma sensação de desconforto cresce dentro de mim, e eu respondo com sinceridade, -"Mas eu não quero isso. Não me sinto bem."