10. Um dia Cheio de emoções (p. II)

Ele começou a beijar os lábios, depois desceu pelo seu pescoço encontrando a ponta da orelha onde deixa uma mordida, provocando um gemido dela. Desliza lentamente sua mão até encontrar o sutiã da jovem, seus beijos se tornam ainda mais sensuais. Prendendo suas mãos na camisa dele ela puxa para cima passando pela cabeça e indo para chão o que dá coragem a ele. O sutiã da jovem encontra o chão e os lábios dele o bico de um dos seios dela e sua mão acolhe o outro com maestria em uma massagem lenta e torturante que a faz gemer seu nome pela primeira vez. As calças do uniforme, tinha que se livrar delas e sentir o gosto dela! O mais velho a trouxe para seu colo e ela travou suas pernas ao redor do seu quadril. Henrique a levou para seu quarto e se desfez de suas calças no segundo seguinte. A pequena calcinha de renda rosa, o único e maravilhoso impedimento, que deixava a inocência ainda mais sexy acariciou o lugar antes se por em cima dela e beijar novamente os lábios da ofegante Sara. Beijou seu corpo gravando seu cheiro. Lábios, queixo, pescoço, o vale entre os seios caminhando lentamente até o umbigo, onde a língua dele mergulhou conhecendo a profundidade. A jovem arqueia o corpo e geme alto e ele apenas sorri. Ainda havia muito mais! Seus lábios deslizaram preguiçosamente até a borda da calcinha... Oh! Sim, sem impedimento era melhor e assim jazia a calcinha que fora perdida em algum lugar do quarto em quanto ele sentia o sabor dela, que envergava o corpo gemendo alto e voltava a olhar para o homem que se deliciava entre suas coxas. Sara treme seu corpo inteiro perdida na louca sensação que acabava de vivenciar. Henrique se livrou da última peça que cobria seu corpo tratando de se unir a ela rompendo com cuidado a parte que lhe cabia, se afundando corpo adentro até que não lhe sobrasse parte alguma. Esperou um tempo até que ela se acostumasse e voltou a repetir o movimento devagar. Indo e voltando até que ela voltasse a sentir prazer. Aumentou a velocidade e a força dos seus movimentos, em sua pele uma fina camada de suor se formava. Sentia as unhas pintadas dela ferirem sua pele ao mesmo tempo que se lançava contra ela, ouvia sua doce voz, gemidos altos, que saiam dos seus lábios. O corpo magro e naturalmente formado, cheios de curvas. Sara agora era dele, como nunca havia sido de ninguém! Seu gozo se formava violentamente, seus lábios que tragavam os gemidos dela, agora levavam os seus para fora, para serem ouvidos, uma prova do prazer que a jovem lhe proporcionava. Enquanto ela gemia alto seu nome suplicando, pedindo piedade para o corpo que tremia e se arrepiava quase tomado pela exaustão das fortes sensações, ele se derramava satisfeito dentro dela, a fina camada de suor agora grossa, formava gotas que escorriam pela pele em suas costas misturadas com sangue das feridas que ela lhe causara. Antes que pudesse sair de dentro dela e rolar para o outro lado a figura de Daniel aparece na porta chamando seu nome. 

Henrique acorda assustado e nervoso. Sua mente embaralhada demora a se situar. Estava em casa, sem Sara. Aquele tinha sido um sonho, não um pesadelo, ou melhor o pesadelo foi acordar e saber que o sonho tão real e maravilho não havia passado de um sonho. 

Daniel dava gargalhadas do outro lado da sala, sentado em um sofá de dois lugares. 

_ Do que está rindo babaca! - Não vejo graça nenhuma!

_ Isso porque não sou eu que estou acordando molhado. - Ele volta a gargalhar. - Sara sabe que anda tento esses sonhos com ela? - Daniel grita para seu colega que se trocava no quarto irritado. 

_ Vai se fuder Daniel! Me deixa em paz!

_ Cara eu já fudi hoje, por isso estou com um humor maravilhoso, agora você...! Você está precisando muito. O mais jovem volta a gargalhar mais a graça se esvai no momento em que ambos ouvem o barulho de dois tiros. - Isso foi tiro!? - Pergunta sem acreditar em seus próprios ouvidos. 

_É foi... - Pedro aparece envolto em uma toalha. Ambos ficam atentos para tentar ouvir mais alguma coisa.

_Não, não... Acho que confundimos! Essa cidade morta do jeito é ia ser no minimo incrível se algo assim acontecesse!

_É deve ser... - Henrique responde, não estava muito certo disso. 

Provavelmente fora alguém que disparou por acidente com sorte não acertou ninguém, ou talvez tenha sido algum assassinato, de qualquer forma ele não poderia se meter. As pessoas da cidade não poderiam saber quem ele realmente era. Mesmo criando várias possibilidades Pedro ainda sentia que algo estava errado e começou a se preocupar com Sara, sentia que ela estava em apuros. Ouviu o som de uma musica que tocava, vinda de um celular, o celular de Sara, esquecido sobre a mesa da cozinha. Antônio ligava sem parar para o número da filha. 

Algo estava muito errado, muito errado mesmo!

_Ela estava aqui!? - Daniel pergunta surpreso.

_Vou no mercado. - Henrique responde ignorando a pergunta. Ele coloca a arma no coldre e guarda presa no cós da calça. 

_ Eu também vou. - Daniel responde. 

Ambos saem de casa armados e atentos. Vêem de longe que algumas portas do mercado estão fechadas, muitas pessoas começam a aparecer, eles correm. Um policial militar aparece e tenta dispersar a multidão que formou rapidamente. 

_O que aconteceu? - Pedro pergunta ao policial e tenta olhar para dentro da loja.

_ Foi só um assalto senhor, se afaste por favor. 

Pedro vê Sara se levantar, uma jovem loira a ajudava, pode ver a forma que ela que estava machucada. Sentiu seu sangue ferver, praticamente atropelou o velho policial com sua barriga preponderante.

_ Ei meu jovem eu disse para esperar aqui! 

_Eu ouvi o que senhor disse. - Responde tentando manter o minimo de calma possível. - Eu só preciso saber como Sara está. 

O velho policial o olhou de forma estranha, não soube identificar o que se passava. 

_ A senhorita Sara está bem. O pai dela já deve estar chegando... 

_Mas eu quero vê-la! - Henrique diz aumentando o tom de voz.

_O que está acontecendo? - Daniel pergunta, Henrique nem se quer se lembrava dele.

_Esse senhor está querendo entrar e contaminar a cena do crime. - O policial responde a Daniel. 

_Vamos ter uma conversinha senhor? - Daniel mostra o distintivo ao policial e acena para Henrique prosseguir. - Aquele homem que você está vendo e eu estamos investigando algumas pessoas nessa cidade, o senhor manterá sigilo e despistadamente nos dará acesso ao B.O, tudo bem?

_ Já era hora de alguém de aparecer por aqui. O Senhor deve saber que aquela jovem é filha de um dos piores homens dessa cidade, se não o pior! Eu diria que o atual prefeito é pior, mas eles só duram dois mandados, agora o pai dela!? Entra ano e sai ano ele está ai, mantendo controle da cidade, dos prefeitos e de tudo! Todo mundo deve algum "favor" a ele... E se quer mesmo informação eu vou te dar, quem quer que seja não queria o dinheiro, queria a senhorita... - O velho para e olha pela lateral do corpo de Daniel e vê que Pedro a beijava. - Aquela senhorita que seu amigo está aos beijos, espero que o pai dela não os veja, porque sendo ou não policial, seu amigo vai ser um homem morto! E não seria o primeiro. - O policial responde com sorriso frio.

Daniel se aproxima de Henrique e de Sara que chorava sentada em uma cadeira. 

_Como sabe que poderia confiar naquele velho? - Pedro pergunta.

_Ele é o único que podemos confiar aqui. As primeiras informações que recebemos vieram dele, sargento Baranov, nunca me esqueceria desse nome. - Daniel piscou. - Como ela está?

_Ele bateu nela! Covarde filho da puta! Aposto que se não estivesse armado ia chorar implorando por piedade. - O mais velho diz com voz destilando raiva. 

_Tudo bem amigo. - Daniel coloca a mão sobre o ombro do companheiro. - Ela está viva! Acabei de ser informado que eles queriam ela. 

_Ela me contou que perguntaram por ela... Foram até a casa dela também, mas não levaram nada de lá! 

_Acho que finalmente teremos um pouco de emoção!

_É o que parece! 

Sara ouvia a conversa dos irmãos tentado parecer absorta mas, ela quando na verdade prestava atenção. Percebeu que o homem não era exatamente quem dizia ser, o que naquele momento não importava, porque se sentia acolhida e segura com ele, apesar dos pesares...



Espero que tenham gostado desse capitulo... 

Acredito que todos esperam o momento em que Sara vai descobrir exatamente quem é o Pedro Henrique, mas antes que ela tenha certeza, ela vai colher pequenas migalhas. 

Tem muita história pela frente, muita coisa acontecendo!! Espero que gostem, é com muito carinho e dedicação que escrevo cada palavra. 

Por favor não esqueçam de comentar e votar. Isso é muito importante para qualquer pessoa que escreve aqui no wattpad. 

Beijos Luci

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