barco à vela.
navego no teu mar
composto pela escuridão
brilho das estrelas no fundo dos teus olhos
são a única luz que tenho para seguir
o teu farol me ilumina na noite
me ponho em pé na ponta do veleiro
te enxergo em minhas cicatrizes mais fundas
delas tu era a cura
agora se trata de mais uma abertura
você escapou das minhas mãos
escorreu pelos meus dedos como as águas salgadas
você despencou dos meus olhos com as águas amargas
neste mar me perco
na tua maré que sobe para bem longe
ondas essas que eu acalmei
conduzi tuas tempestades para mim
mudei o rumo das tuas correntezas
e resisti aos dias de ressaca
agora estou à deriva
perdido
busco o sentido
no que antes era só para ser sentido.
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