Caça!
Beca Instalou-se o mais rápido que pode, não queria correr o risco de Jungkook tomar seu quarto. Esperou por horas e nada daquele moleque safado aparecer. Quando es1tava decidida a ir dormir, ouviu o barulho característico da senha sendo usada e da porta se abrindo.
Cantou vitória sobre o cômodo mais ele pareceu nem se lembrar da provocação que fez mais cedo. Decepcionante.
Jungkook a convidou para uma refeição e ela esquivou-se o mais rápido ppossível. Estava aí uma coisa que Beca não faziq com tanta frequência, o simples ato de comer.
Por fim deitou-se. Naquela noite nao teria saídas extravagantes, sem sexo, sem alegria, sem nada. Precisava ver em que "terreno" estava pisando antes de se aventurar.
Quando Beca acordoi, Jungkook já não estava mais em casa. Em cima da mesa encontrou sopa de algas, pães e um bilhete.
" Bom dia colega de quarto. Não fique o dia inteiro sem comer, isso não faz bem ao seu corpo. Nos vemos a noite. Ah! Tomei a liberdade de pegar seu número nos papéis do nosso contrato.
Até mais gatinha."
Beca piscou várias vezes olhando para o pedaço de papel e sorriu.
Deixe de ser besta Beca, você apenas encontrou um cara gentil... e lindo. Pare com isso. Lembre-se de sua situação.
Falou para si mesma, sentando-se na banqueta, encarando o mimo carinhoso que ele fez.
Forçou-se a comer um pouco, estava realmente gostoso. Procurou não exagerar, pois, sabua muito bem as consequências, caso ultrapassasse seus limites. Dores intermináveis e um dia todo vomitando.
Seus planos para o dia eram simples. Conhecer um pouco as redondezas e tentar se manter sem nenhuma intercorencia.
Saiu por volta das onze horas da manhã. Caminhou as margens do rio Han. Era tão belo. É inevitavel não pensar em todas as coisas que ela nunca ia conseguir ver e no tempo curto e incerto que lhe restava. Por fim, achou uma cafeteira e pediu um belo Ice Coffee. Não devia omar muito café, mas, pensou que um destes não ia lhe matar... ainda.
Noto olhares vindo de um rapaz jovem sentado em uma das mesas próximas à janela.
"Bonito", foi o que me veio a mente. Olhou discreta, pagou sua conta e se retiro. Beca acabou sentando-se em um banco as margens do rio. A vontade de chorar a arrematou. Droga! Se deixasse uma lagrima cair, tinha certeza que outras virião.
— Por que uma mulher tão linda parece estar tão deprimida? - assustou-se com aquela voz grave e ao se virar, deparou-se com o rapaz da cafeteira.
— Está me seguindo ou eu só tenho muita sorte mesmo? - Perguntou Beca com um leve flerte.
— Eu prefiro a segunda opção. - Respondeu rindo. — Posso? - questionou apontando para o banco. Lhe deu espaço e permissão para sentar-se ali.
A conversa fluiu muito bem e Beca viu nele uma oportunidade de aplacar seu sofrimento momentâneo. Acabaram combinando um encontro em uma boate chamada Club Octagon Seoul as 21 horas.
Jungkook começou seu dia tranquilo. Preparou algo leve para comer e deixou um pouco para Beca. Realmente não gostava de ver ninguém pular refeições.
Chegou aso escritório animado, porém, ao longo da manhã meu sorriso foi morrendo.
— Jungkook ajeite as costas, vai ficar dolorido e torto assim. - Escutou a senhora Oh falar entrando em sua sala.
— Sempre preocupada comigo. - A mulher lhe deu aquele olhar característico de repreensão e sentou-se a sua frente. — Sua mãe ligou duas vezes. Seria bom atende-la logo de uma vez.
— Não estou com cabeça para isso. A senhora sabe se Yoongi já chegou? - Perguntou, voltando sua atenção apenas para a pilha de documentos com informações dos inscritos na audição da empresa.
— Até onde sei aquele garoto nem para casa foi. - Senhora Oh era praticamente uma mãe para todos os sete.
— Peça a ele e ao Hobi que venham a minha sala. Quero muito discutir um problema que encontrei em duas dessas inscrições e preciso deles. - Pediu e a mulher saiu resmungando algo sobre o trabalho que eles lhe davam.
O rapaz voltou sua atenção para o celular. Estava louco para provocar sua colega de quarto, mas, não sabia se devia. Ainda não se conheciam tão bem assim. Tentou se concentrar no trabalho, em vão. Queria muito saber se ela comeu o que ele tinha deixado.
—Que se dane! - Pensou em voz alta, pegando o aparelho em mãos e enviando a primeira besteira que lhe veio a cabeça.
— Adivinha quem é !
— Papai Noel- Ela respondeu alguns segundos depois, o fazendo rir.
— Sendo assim posso te dar um belo e grande presente... claro, se você for uma boa menina.
— 😶Não vou me dar ao trabalho de responder.
— Nem precisa 🤣 só queria saber se você acordou bem e se você comeu.
— Não precisa se preocupar comigo.
— Tão fria 😫
—Tá... eu comi 🙄
— Vai fazer o que hoje a noite?
— Tenho um encontro.
— Uau! Já na caça?
— Não somos tão próximos assim para conversarmos sobre isso.
— Claro que não! Nós só dormimos juntos e gozamos gostoso.
— 😳
— Estou brincando. Vai, me diz em que clube você vai.
— Por que?
— Aí já posso dizer se vale a pena ou não.
— Club Octagon Seoul.
— Perfeita escolha... você começou bem.
— Você tá afim de caçar comigo? Quer dizer... você entendeu.
— Tô atolado de trabalho na empresa... fica pra uma próxima. Se quiser levar o cara pra casa tá tudo certo. Vou chegar tarde e talvez vire a noite.
— Talvez faça isso... valeu Jungkook.
— Me chama de JK ou Kookie. Tenho que voltar ao trabalho.
— Até...
Assim que encerram as mensagens Jungkook voltou realmente a se concentrar no trabalho pendente. Alguns minutos se passam e seu celular começou a vibrar freneticamente.
— Será que ela precisa de algo e não teve coragem de pedir? - Murmurou achando que se trata de Beca ligando. Sua decepção foi enorme ao ver a foto de Yunna na tela.
Hong Yunna sempre o assombrou. Seu coração dóia apenas de ver aquele rosto, imagina ouvir sua voz. Descartou a chamada imediatamente. Não demorou muito para Yoongi e Hobi entrarem em sua sala.
— Mais que cara feia é essa? - Perguntou Hobi, sentando-se a sua frente.
— Não sei por que pergunta, só existe duas pessoas capazes de fazerem ele ficar assim. Nossa tia e... - Yoongi ia dizendo.
— Por favor! Não diga o nome dela. Não quero ferrar o meu dia.
— Aí está sua resposta. Já sabemos que foi a própria. Uma hora você vai ter que por um fim a isso. - Yoongi falou sério.
— Eu já pus um fim nisso. Não posso fazer nada se ela não aceita. Vamos falar de trabalho ok?! - Jungkook encerrou o assunto é assim puderam se concentrar.
— Nos diga então do que se trata. - Hobi questionou.
— Temos duas inscrições que estão irregulares. As datas de nascimento não batem com as informações que averiguamos.
— Isso acontece. As vezes tentam burlar a idade mínima. - ponderou Yoongi. — Não vejo porque isso necessita da nossa atenção.
— São as duas melhores candidatas que temos. - Jungkook chamou a atenção para a situação. — Elas passaram com louvor por todas as etapas iniciais, mas, precisamos saber se as famílias estão de acordo.
— Deixe isso comigo. - Se propos Hobi.
Ficaram ali discutindo outros pormenores e o celular do rapaz não parava de chamar, porém, continuou a ignorar todas as suas tentativas.
Seus amigos retornaram as suas respectivas salas e ele voltou-se aos papeis restantes. Tentou adiantar o máximo tudo que tinha para fazer. Nao demorou muito e escutou um alvoroço do lado de fora da sala.
— VOCÊ NÃO TEM AUTORIZAÇÃO PARA ENTRAR!- Era a senhora Oh gritando.
— SAIA DA MINHA FRENTE! PONHA-SE NO SEU LUGAR DE EMPREGADA. - Aquela maldita voz que fez seu estômago revirar.
Em poucos segundos Yunna invadiu sua sala com senhora Oh a empurrando em para fora. Uma confusão digna de drama clichê.
— Jeon, você vai falar comigo por bem ou por mal. Escolhe. - Ditou a grata mimada.
— Atrevida! - Senhora Oh recomeçou a discussão, contudo Jungkook a fez para.
— Está tudo bem! Deixe que fique. Chega de escândalo. Senhora Oh fique tranquila, pode se retirar.
— Isso sua velha..
— CALA A BOCA! - a paciência do rapaz se esgotou. Ele gritou mesmo não desejando fazer isto.
— Bebê você nunca falou assim comigo. - Ela começou com aquele papinho furado que já não surtia efeito nele.
— Nem senta. Eu tenho 5 minutos para te ouvir, não que isso vá mudar alguma coisa. Ah! E não me chame assim, eu não sou nada seu. - ela o olhou incrédula e logo recomecou a falar.
— Você precisa acreditar em mim eu não fiz por mal. - implorou gesticulando com as mãos. — Por favor Jungkook eu te amo.
— PARA! Como você consegue ser tão falsa? - os olhos do rapaz estavam marejados e seu peito queimava vendo ela ser tão dissimulada.
— Eu? falsa? Amor foi meu pai e...
— Quando vai perceber que você não me engana mais? Eu vi as mensagens. Eu sei de tudo. Pelo menos uma vez na sua vida seja honesta.
— Eu não sei do que está falando... eu...
Jungkook deu a volta na mesa e abriu a porta de seu escritório.
— Seu tempo acabou. Saia da minha sala e nunca mais volte a me ligar.
— Não saio. - Ela bateu o pé e cruzou os braços.
— Não vai sair? - Perguntou ele — Senhora Oh por favor chame a segurança e aproveita e ligue para a imprensa. Acho que vai ser divertido colocar e rosto dela e o de seus pais na primeira página de todos os veículos de comunicação. O que a senhora acha?
— Já posso ver a chamada." Maluca inconformada com fim de relacionamento, invade imprensa e acaba saindo arrastada. " - a ideia lhe causou um dolorido.
— Eu vou. - Disse ela. Antes de sair parou na frente de Jungkook — Mas, não vou desistir. - Finalizou saindo feito um furacão.
— Você só pode ter o dedo podre menino. Por que essa aí é louca. - Senhora Oh reclamou voltando a sua mesa.
Mesmo não querendo, aquela situação mexeu com ele. Tentou de todas as formas retomar o seu trabalho mais seus pensamentos estavam longe. Encarou as mensagens de Beca por um longo tempo.
—Foda-se! Eu vou.
As mensagens trocadas entre ambos não mexeram apenas com o rapaz. Beca perdeu um tempo considerável lendo e relendo as mesmas. Chegou a conclusão que ele era um cara interessante e atencioso, mais não se atreveu a levar estes pensamentos a diante. Tomou seu banho e encontrou algo adequando para a noite que a esperava.
Estava com um desconforto enorme, porém, tentou disfarçar da melhor forma que a situação lhe permitiu. Fez uma maquiagem que realçava seus olhos, soltou e ondulo os cabelos. Escolheu um vestido justo e que deixava suas costas nuas. Um salto preto e estava tudo em ordem.
O Lugar escolhido era lindo e pelo jeito JK estava certo. Era badalado e sofisticado. O típico lugar ótimo para caçar uma bela noite a dois.
— Te encontrei. - Beca virou-se assim que sintiu o quadril de Heechan roçar em seu corpo.
— Uau... caprichou. - Surpreendeu-se ela e não estava mentindo, o cara estava lindo.
— Quer beber alguma coisa?
— Um blood Mary cai bem. - Respondeu lhe dando um beijo provocativo.
— Já volto. - pontuou ele saindo em direção ao bar.
Beca observou suas opções percorrendo os olhos por todo o lugar e ficou desconcertada ao ver JK se esfregando em uma bela morena no canto do estabelecimento.
Estava próxima o suficiente para conferir quais eram as suas artimanhas de conquista.
— Sabia que você tem uma boquinha linda? - Escutou ele falar e tentou não rir.
Quanto mais ele falava, mais a garota se esfregava nele. Seu acompanhante voltou com a bebida e passaram a dançar colados. Volta e meia seus olhos buscavam por Jungkook. Quando o rapaz notou sua presença, fez questão de esquer seu copo. Gesto que ele retribuiu com um belo sorriso no rosto.
Quanto mais bebíam e dançavam, mais parecia uma competição silenciosa. Num certo momento seus acompanhantes os deixam a sós por alguns minutos.
— Boquinha linda? - Perguntou ela rindo.
— Sempre funciona quando quero um carinho especial. - Respondeu ele irônico.
— E você? Acha que não te vi roçar essa bundinha nele só para provocar.
— Apenas uma brincadeira boba. - pontuou ela, sustentando seu olhar.
— Você disse que não vinha.
— Nada como um dia péssimo para nos fazer mudar de ideia. - disse, se aproximando. — Quer fazer uma aposta?
— Que tipo de aposta? - Perguntou Beca curiosa.
— Quem conseguir levar o acompanhante para o nosso apartamento primeiro, vence.
A moça comecou a rir. Ele era realmente competitivo e ela amava isso.
— E qual será o prêmio? - Perguntou.
— Sexo sem compromisso com o colega de quarto sempre que o vencedor desejar. Até a próxima caça, é claro.
Agora o sorriso de jungkook era puro desejo. Seus olhos estavam mais escuros que nunca e ele exalava sedução. Droga. O parceiro de Beca já se aproximava e ela só teve tempo de reaponder: — Eu aceito.
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