Sexta-feira, ás 15:30.
— Você está nos convidando para um café da tarde?
— Claro, eu gosto muito da companhia, pessoal e além de também para apresentar duas pessoas para vocês.
Lorrane e Jessica estavam um tanto intrigadas sobre eu chamá-las para minha casa, eu e elas temos tempo que nos conhecemos e achei que seria legal para mim que elas fossem para lá. Talvez, se estivéssemos mais tempo juntas nos conheceríamos melhor.
— Quer saber? Eu vou, e seria até bom por que a Sophia ultimamente está serelepe, e ter um lugar novo para ela, é interessante. Eu vou com certeza, Ayana.– Lorrane acenou para mim.
— Eu vou, John está de folga e eu também. Pela primeira vez, vamos experimentar um café da Ayana.– nós rimos, mas por dentro eu estava um tanto preocupada, porque meu café não era um dos melhores. Quem sabe fazer é a minha mãe, e infelizmente eu não tenho essa habilidade de cozinhar bem como ela.
— Ótimo, então prepararei algo bem gostoso para comermos, tudo bem?– eu disse, ganhando um aceno de ambas.
Entrei em casa, e comecei a me desesperar: E agora, elas estão esperando um café divino, eu tenho certeza... Mas eu não sei fazer café direito. De repente comecei a querer chorar recebendo um olhar esquisito de Ana, que estava sentada no sofá, assistindo TV.
— Qual é o problema, Aya?
— Eu chamei minhas amigas e agora, não faço ideia de como fazer um café perfeito, porque eu simplesmente não sei fazer...
— Porque não faz chocolate quente, visto que lá fora faz frio?– ela ergueu os ombros, indicando algo quase óbvio. Algo acendeu na minha mente... Era isso eu vou fazer.
— ANINHA!!! Você sempre tem resposta para tudo, ai meu Deus, muito obrigada, maninha!!– levantei-me para abraça-la, sentindo-a rir.
Tudo comprado para hoje, e eu estava ansiosa. Como será que Johnny vai estar? Será que ele vai vir mesmo? Eu espero que sim.
A campainha da minha porta toca, indicando que alguém chegou. Era Lorrane, com sua pequena Sophia e Will, e de imediato a pequena abraçou-me pelas pernas.
— Oi, tia Ayana. Eu estava com saudades.
— Mas, pequena, nos vimos ontem.
— Eu sei, mas eu fiquei com saudades.– todos ao redor sorriram.
Ana desceu as escadas com sua roupa preferida, logo suas bochechas começaram a ficar de um tom diferente da sua pele,- um pouco mais clara que a minha, e na infância, eu brincava de chamá-la de café com leite- era claro que ela estava com vergonha.
— Família, essa é minha irmã, Ana; uma das pessoas que eu disse que iria apresentar.
— Oi.– ela acenou, timidamente.
— Boa tarde, querida. Espero que esteja gostando daqui, sou Lorrane.– e por aí vai.
Percebi que Ana estava um pouco tímida no começo, mas pareceu se entregar no momento, mesmo que seja por um curto período. Logo, chegou também Jessica e John, abraçando-me e fazendo as devidas apresentações com minha irmã, e agora pensando bem, só falta uma pessoa... Johnny.
A campainha toca novamente e sinto meu coração sair pela boca, vou em caminho a porta e abro-a, a visão era um tanto inusitada: Johnny segurava um buquê com as minha flores preferidas do seu jardim... Era para mim.
— Johnny, eu... nem sei como agradecer. Entre!– ele me entregou o buquê, e entrou. Ele estava de tirar o fôlego e não nego. Dessa vez seu cabelo estava um pouco desgrenhado, com uma blusa vermelha e camiseta azul, e também calças jeans azul.
— Bem, pensei que estivesse atrasado, sabe, eu sou meio desastrado em relação a horário.
— Está tudo bem, você chegou na hora.
Apresentei para minhas amigas, que receberam com um caloroso aperto de mão.
— Pessoal, esse é o dono das belas flores que mostrei a vocês outro dia, e aqui está uma demonstração delas, tiradas diretamente do jardim de Depp.
— Uau! Realmente são incríveis, Johnny. Eu poderia passar na sua casa para vê-las?
— Claro, eu adoraria recebe-los lá.
No meio do chá, Sophia me fez uma pergunta, que por um instante fiquei sem resposta:
— Tia Ayana, o Johnny é seu namorado?– Johnny e eu arregalamos os olhos.
— Querida, não, nós não somos. Ele é meu amigo.
— Mamãe me disse que ela e o papai também eram amigos e...
— Sophia... o que o papai disse em casa?– Will disse, enquanto via-a sair correndo para Ana, continuando a brincar.– Eu simplesmente não sei de onde ela herdou tanta curiosidade.
— Quem será, não é, Sr. Caster?– sua esposa disse, fazendo-o sorrir com o comentário.
— Sua menina é muito fofinha, espero poder ter um filho com John também. Já estamos com 3 anos e estamos noivos, prestes a se casar.
Todos nos a parabenizamos, pois casamento não parece ser fácil.
Johnny e eu conversamos bastante, nesse dia, e pretendemos marcar outro para passear. Talvez, seja uma boa ideia, embora o que aconteceu comigo não seja lá aquelas coisas, em relação ao que passei.
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