Semana concluída e encontro.
A mensagem do Johnny para mim foi um tanto quanto fofinha ou tímida, mas é claro que eu aceitaria! Não é sempre que um homem bonito desses me convide para sair. Passei o dia inteiro ouvindo Ana me agradecer, por ter dado impulso na carreira dela, sentindo abraços fortes e tudo na minha mão, por exemplo: Se eu quisesse o controle da TV, automaticamente ela se levantava e pegava-o para mim, fazendo com que eu estranhasse.
— Ana, se acalme. Você não precisa se preocupar em me satisfazer pegando tudo o que eu quero, assim.
— É que eu não sei como te agradecer.
— Para mim, o seu agradecimento é me dar orgulho e isso você já faz, maninha. Não preciso de mais nada.– ela me abraçou novamente e um silêncio confortável invadiu a sala.
— Fiquei feliz que aceitou o pedido dele, pensei que não ia se desencalhar nunca.
— Ana?! Desde quando eu estou encalhada?
— Desde o Davi, claro. O Johnny é bonitão, me desculpe falar, mas sabe que eu não minto.
— Você só tem 26 anos, nunca teve um namorado.
— Tive sim.
— Aquele feio lá, no caso.– ela bufou, saindo da sala e indo para o banheiro... Aiai, como eu estava com saudades de irritar ela e ela sabe que eu estou brincando.
Mais uma semana foi concluída, graças a Deus, e me encontro em frente ao celular mandando mensagem ao Depp, avisando que FINALMENTE estou livre... Essa semana, claro. E detalhe: Ele estava online.
"🚺JOHNNY! Tenho ótimas notícias, gatinho. Finalmente estou livre, e podemos marcar, o que acha de terça às 15:30?"
"🚹Que ótimo, gatinha, podemos sim! Então até terça?
"🚺Até, beijos!"
Ai senhor, espero que eu não faça papel de palhaça lá.
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Terça-feira, 12:23: A hora que eu acordei, que normalmente mesmo que seja a semana de folga, não costumo acordar, mas ontem Ana e eu ficamos até tarde ouvindo música e ajudando-a a escrever.
— Bora, bora, que hoje é seu dia de brilhar, Aya! O seu príncipe encantado em breve virá te buscar.
— Quando combinamos de sair lá no dia do café da tarde, eu disse que não queria que ele viesse me buscar, e sim nos encontraríamos na praça do bairro.
— Claro, para acontecer um relacionamento tem que se ter confiança...– Ana disse, cruzando os braços, olhando para o relógio temático de galáxia.– E vamos logo, que seu cabelo demora pra ser arrumado, hun!
Levantei na marra, sentindo-me revigorada em saber que vou sair com alguém e estava rezando que tudo fosse não perfeito, pelo ao menos aceitável. Tomei um banho bem quentinho, logo fazendo um pão de forma com presunto e café, pensando em não terminá-lo devido a ansiedade.
Após isso, Ana me ajudou a escolher uma calça legging azul, um colete da mesma cor e uma blusa preta por baixo. Com o cabelo fiz um twist, e coloquei dois brincos de argola, sem maquiagem e acredito que não preciso.
Terminamos e eu me olhei no espelho, eu me sentia bonita como sempre, mas hoje era diferente... Era para um encontro.
Ana se despediu enquanto eu pegava o Uber, acenando para fora da janela, com um sorriso "maior do que a cara", como minha mãe diz.
Cheguei a praça, a procura do meu par. Deixe-me dar uma ampla visão desse lugar: Bancos de cores diferentes e árvores verdinhas como se tivesse vindo do próprio paraíso, sabe, esse lugar é minha segunda área de conforto, a primeira é o jardim do Depp. Crianças corriam para lá e para cá, enquanto seus pais davam broncas de que tomassem cuidado, ou se machucariam.
Sentado em uma assento amarelo, Johnny estava; camiseta preta e jaqueta vinho, já calça moletom preta também.
— Aya, tudo bem? Escolhi um banco da cor que você mais gosta!– ele se levantou, puxando-me para um abraço tímido.– Você está... mais bonita.
— Obrigada, e você ficou mais atraente, gatinho.– demos leves risadas.– Onde quer ir?
— Bom, eu conheci um restaurante que fica por aqui, e acredito que vai gostar.
— Podemos ir lá mesmo.
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