Sábado.
Ah, essa sexta foi incrível, ainda mais quando estive rodeado de pessoas legais e muito simpáticas. Sabe, algo não me sai da cabeça quando voltei para casa: Será que eu fiz uma boa apresentação, e não dei vexame?
Ou será que banquei o palhaço, fazendo minhas piadas um tanto peculiares... Pelo ao menos eles riram.
Fiquei um pouco mais feliz, depois de fazer amizades e Ayana estava deslumbrante, com seu cabelo cacheado preso do tipo afro puff como uma vez eu vi na internet, com uma jardineira de cor verde... Acho que por mais que ela pareça simples, não nego que estava bonita.
Gostei também de conhecer John (meu xará) e Will, ambos muito inteligentes além de ter esposas incríveis, sem esquecer da pequena Sophia, filha de Will... a coisinha mais fofa e curiosa que já vi. Principalmente, quando pergunto a Aya se eu era seu namorado.
Porque será que crianças são tão curiosas?
Eu fiquei visivelmente envergonhado, meu rosto infelizmente não nega, Aya apenas arregalou os olhos, enquanto Will repreendia sua filha e Lorrane sorria. John e Jessica, estão prestes a se casar e pretendem ter um filho. Esse dia com certeza vai ficar na minha mente, como o dia em que eu podia ter uma namorada, mas não tenho.
"🚹Bom dia, Aya. Como está? Eu quero agradecer novamente pelo convite, acho que foi gentil da sua parte me chamar para conhecer sua casa e seus amigos. E como combinado, pretendo passear com você, diga-me quando puder."
Porque eu ainda respirava ofegante quando falava com ela? Talvez fosse o ar do momento, sabe, de se estar falando com uma mulher novamente e ela não é do tipo que se joga demais para alguém, pelo o que percebi. Ela é educada, a ponto de nunca tocar em mim intimamente, como por exemplo no braço ou perna, e isso é difícil, por que a maioria das mulheres que falam comigo tem a mania de me tocar, sendo que eu não sou assanhado.
Mudando de assunto, meu celular vibrou e era a mensagem dela aparecendo na tela.
"🚺Bom dia, Johnny. Estou bem e você? Não precisa agradecer, foi muito bom ter você aqui, com certeza e podemos sim marcar um dia para sair, eu é quem tenho que agradecer pelas flores, pois são minhas preferidas como eu tinha te falado. Realmente, eu não esperava isso."
"🚹Estou bem. Que nada, você é a admiradora dessas flores e merece por ter me tirado de uma situação um tanto precária da minha vida, que mais pra frente eu te conto. Acho que temos mais de um mês nos falando virtualmente, e com certeza eu quero te ver novamente."
"🚺Obrigada, eu nem sei o que dizer. Bom, é sempre tão bom falar com você, porém tenho que ir trabalhar agora. Podemos nos falar no meu horário de pausa?"
"🚹Claro, podemos sim, até porque eu também tenho muita coisa pra fazer. Então, até mais tarde?"
"🚺Até mais, beijos, Depp!"
"🚹Beijos, Aya!"
Programação feita, pouca coisa para fazer, e se eu fuçasse o perfil dela, o que eu encontraria? Por mais que estejamos conversando pelo Facebook, eu ainda não tive tempo para ver as fotos dela. Passadas meia hora, e nada de interessante, além de ver fotos dela, a Ana e o que parece ser os pais e... Quem é esse rapaz?
Eu sabia que ia achar alguma coisa. "Eu achei em você aquilo que me faltava!" estava escrito na legenda, mas essa foto era de uns 2 anos atrás, e se está com curiosidade, o rapaz parecia ser alto, negro e com olhos verdes escuro, pelo o que parece... E não, ele não era musculoso como normalmente vemos, era um homem de corpo natural.
Davi Siqueira, é seu nome. Procurei pelo perfil e vi uma foto recente dele com uma mulher muito bonita e um bebê, com certeza seu filho, pois parecia com ele.
Será que ele traiu ela, ou ao contrário? Não, Ayana não tem cara de quem faz isso, eu não tenho dúvidas. Trocando novamente de assunto, lembrei-me do macarrão que eu coloquei no fogo, e levantei-me correndo para apagar, e sim, eu queimei o macarrão, tendo como alternativa de fazer um miojo mesmo. Aiai, vida de quem é sozinho é meio complicado, tirando isso eu economizo mais.
Mas quando eu olho para minha cama de solteiro já vale por solidão, a louça suja só tem um prato e um copo, e assim vai.
Quem sabe onde o destino me leva para algo realmente bom, não é?
Ayana estava me mandando memes, e contando histórias divertidas da vida dela, que sempre me faziam rir fora e dentro da conversa, e o rir não é pouco: Ela me contou que uma vez, Ana estava arrumando a cama quando de repente, seu braço se prendeu no vão da própria cama, dando desespero à ela e um ataque de riso em Aya.
Eu também sentia falta dos meus parentes, porém todos seguiram caminhos diferentes, após uma briga que tive com meu pai, mas passado é passado e eles eram um tanto quanto tóxicos em relação aos meus sonhos.
Aya é muito divertida, porém, parece esconder alguma coisa e ela está certa de não me demonstrar até porque, nem mesmo eu tenho tempo para isso agora. Mas espero poder contar a alguém que não me julgue, o que não tem o que julgar mesmo, e nada posso esperar das pessoas, porque quando esperei, perdi toda a minha autoconfiança. Sempre acreditando em mentiras que me faziam "bem" na época, eu não quero mais isso para mim.
Eu espero não precisar acreditar em falsas verdades e "honestidade" mentirosa...
Eu não quero mais.
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