𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 • 36

"Depois de tudo que ela fez?"

~~~~~~~~

ANTES DE COMECAR, sei que eu só incomodo vocês depois dos capítulos, mas queria pedir desculpas por estar inativa aqui, meu celular está horrível, não estou conseguindo escrever nele, agradeço pelos 6k de todo o meu coração, amo muito todos vocês, espero que me perdoem :) Desde já peço para que deixem a estrelinha de vocês e comentem o que achou do capitulo, quando mais cedo eu poder eu posto o próximo, tem muita merda pra acontecer pelos próximos capítulos, aguardem!

𖥦𖥦𖥦

"Desculpa pessoal, por fazer vocês irem embora. Acho que a coisa por aqui vai ficar doidas"

Estou pensando em tantas maneiras de manda-la embora nesse momento. Como se nada tivesse acontecido, lavando louça do café da manhã que ela inventou de fazer.

— Qual foi? — Chamo a atenção dela, que olha como se não entendesse — Tá afim de dinheiro? O bonitinho de 20 anos enjoou de você? Qual foi?

— Angela, já chega, eu sou sua mãe, exijo respeito! — Ela grita.

— Uma mãe não iria largar sua própria filha com um babaca que só liga pro próprio umbigo! — Eu grito de volta.

Claramente ela recua, o rosto dela que havia se tornado raivoso, estava ficando na defensiva de novo.

Antes que eu pudesse dizer algo, meu pai chega abrindo a porta, dando de cara com nós duas discutindo, no momento eu parei, esperei pela reação dele, mas não havia nenhuma, ele estava parado na porta.

— David — Regina diz em um tom baixo, como se estivesse na defensiva — Como você está?

Ele ainda estava parado, continuava sem reação, com sua pasta na mão, mas com a fala da Regina, desperta ele do transe.

— O que essa mulher faz aqui? — Ele fala seco.

— Bom, eu também queria saber sabe, mas ela insiste em falar que veio para ficar, eu to querendo exp-

— Veio o que? — Ele me interrompe e olha direta para a Regina — Ficar? Na minha casa?

Espero que ele a xingue o máximo possivel, essa vaca estupida precisa receber uma lição!

— David, vamos conversar — Ela diz tentando se aproximar dele, mas ele da um passo para trás.

Ele continua a encarar ela. E ela continua com aquela cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança. Sonsa.

— Ângela, nos dê um momento por favor — Ele diz jogando a pasta dele em um canto da sala, colocando a mão na cintura.

O que? Ele vai ceder desse jeito? Que mané!

Como que depois 14 anos, quando ela abandonou nós, para "viver a vida", ele vai dar uma chance de ela explicar? Ele devia ter chutado ela para fora de casa e mandado ela ir pra puta que pariu. Ele é um otário!

Pego meu celular em cima do sofá e saio de casa, andando sem rumo, com a cabeça a mil, mil coisas sobre aqueles dois imbecis. Sempre tem aquela voz insolente lá no fundo, que me diz se eu não estou exagerando, e a resposta é NÃO. Não estou exagerando, uma me abandona e depois fica anos sem me ver e o outro nem faz questão de voltar para casa, me deixando viver sozinha como se eu fosse uma adulta. Bom, tecnicamente, agora eu sou uma adulta legal, mas isso não justifica.

Fico horas no parque, que fica algumas quadras de casa, pensando nas possibilidades do que pode acontecer. Isso só pode ser uma grande piada, como divertimento pós aniversário, certo?

Errado! Quando entro em casa dou de cara com a Regina na cozinha cozinhando e o meu pai sentado no sofá com os pés apoiados na mesa de centro, com roupas de usar em casa.

— Mas que porra? — Digo assustada.

— Olha a boca Ângela — Meu pai me repreende — Eu decidi que sua mãe pode voltar.

MAS QUE CARAL-


Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top