𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 • 23

Um susto

𖥦𖥦𖥦

𝓟.𝓞.𝓥. 𝓐𝓷𝓰𝓮𝓵𝓪 𝓛𝓪𝔀𝓼𝓸𝓷

Nossos corpos grudados e suados me levando ao êxtase. Johnny me fez sentir o que eu nunca havia sentido, me fazendo contorcer de prazer.

Ver ele com seu cabelo caindo em sua testa, é como ver uma obra de arte. Seus olhos castanhos focando meus meus sem melanina, me fazendo ficar sem fôlego, junto com o seu toque me fazendo recuperar o mesmo.

— Ângela! — Apareceu uma voz grave apareceu no fundo da casa que estava em silêncio, onde só dava para escutar nosso suspiros de prazer.

Johnny saiu de cima de mim no mesmo instante que ouviu a voz, com rapidez me cobri com a lençol da cama que estava bagunçado.

— Ângela! — Bateu na porta do meu quarto, que estava trancado — De quem é essa blusa que está no chão! Abre a porta!

— Que droga é o meu pai — Sussurrei para o Johnny.

— E agora? — Sussurra de volta, parecia assustado.

— Ângela! — Batia na porta — Você está com alguém aí?

Eu olhei de relance para o Johnny que balança a cabeça negativamente, cobrindo seu corpo nu com o meu travesseiro.

Não se esquecer de trocar a roupa de cama!

Já tô saindo pai! — Grito de dentro do quarto.

Começo a procurar alguma coisa fácil de se vestir no meu armário, encontro uma camisola antiga, me visto rapidamente, enquanto o Johnny pegava sua roupa que estava jogava no quarto e se escondeu dentro do armário.

Abri a porta do quarto e dei um sorriso para meu pai que parecia um tanto estressado.

— Desculpa, eu estava dormindo — Falei calmamente.

Eu sou uma ótima mentirosa e o segredo para isso é manter a calma, se não meu pai poderia pegar o Johnny e matar ele.

— De quem é aquela blusa jogada na sala? — Pergunta autoritário, estendo a camisa que estava em sua mão.

Que ousadia desse cara, nem ao menos se preocupa comigo para vir para casa e agora quer se fingir de pai.

— É do Nathanael — Tiro a blusa da mão dele, me segurando para não dizer tudo o que eu penso na cara dele.

— Ah sim — Fala mais calmo — Só vim tomar um banho e trocar de roupa e já estou saindo.

— Tudo bem, vou voltar a fazer o que eu estava fazendo — Fecho a porta e tranco.

Johnny saiu de dentro do armário assustado assim que eu tranco a porta jogando suas roupas no chão novamente.

— Ficou assustado demais, você tem que relaxar — Começo a rir dele.

— Você viu do jeito que ele gritou? Ele poderia me castrar — Ele fala sério e eu continuo a rir.

— Ele é um idiota — Digo — Nem ao mesmo se importa de passar um tempo comigo ou de vir para casa, mas isso ele repara.

— Isso por acaso te deixa triste? — Fala vestindo a sua cueca.

— Não, isso me deixa com raiva... Eu não quero mais pensar nisso.

— Vamos pensar em como eu vou sair daqui vivo — Parecia sério, que me fez rir.

— Relaxa, daqui umas meia hora ele está indo embora, de novo — Falo.

— Você sabe o que pode acontecer em meia hora, não sabe? — Fala subindo em cima de mim.

— Não — Tento não gritar — Meu pai está em casa, isso é broxante.

— O que eu vou fazer não é nada broxante — Sobe em cima de mim, me beijando.

[...]

Passamos a tarde toda fazendo coisa de casal idiota, que nem a Maxie e o Joe. Ficamos na cama olhando um para a cara do outro sem nem ao mesmo dizer uma palavra, John me fez delirar algumas vezes, o que eu não vou mentir, foi uma das minha melhores vezes da minha vida, ele sabe o que faz, e também até brigamos um pouquinho. Eu tinha tirado fotos dele distraído em cima da cama, que particularmente adorei, uma das fotos mais bonitas que eu já tinha tirado.

Odeio admitir isso, mas acho que estou apaixonada por ele, tarde demais eu sei. E eu cheguei a conclusão depois de tudo o que aconteceu hoje. Aqueles dois cretinos, do Nathanael e da Maxie, tinham razão, eu não gosto de admitir isso.

— Está pensando no que? — John diz me tirando dos meus pensamentos.

— Nada — Respondo tentando esquecer tudo isso.

— Tô ficando com fome, acho que vou pedir uma pizza, o que acha? — Pergunta tentando me olhar.

Estávamos deitados, eu estava deitada entre seu braço e seu peito, cobertos apenas pelo lençol que tinha na cama. Meu quarto estava uma bagunça, as nossas roupas estava no chão e também havia travesseiros e uma coberta. Como havíamos feito tudo isso?

— Por mim tudo bem.

Ele se levanta e começa a colocar a cueca, e com ele distraído tiro mais fotos. Talvez eu seja um pouco abusada por fazer isso, mas ele estava incrível, seu cabelo estava totalmente bagunçado e estava semi-nu, deixando seu peito com a tatuagem a amostra. Pega seu celular no bolso da sua calça preta e sai para a sala. Aproveito para me vestir, coloco uma calcinha e uma regata e um short qualquer que eu vejo no guarda roupa.

— Okay, uma pizza de queijo e uma de chocolate — Ouço ele dizer ao fundo, assim que coloco o pé para fora do quarto.

Ainda estava claro, mas já estava prestes a escurecer, o dia estava começando a ficar frio de novo, mas o bom que tem aquecedor dentro das casas aqui do bairro.

— Que tal assistir algum filme? — Digo me sentando no sofá.

— Não sendo de romance, pra mim está ótimo — Fala desligando a ligação e se sentando no sofá ao meu lado.

— Eu vi que entrou um de terror na muito bom na Netflix.

— Então é ele que vamos assistir — Se acomoda no sofá.

Mas que droga de menino, por que me apaixonei por ele mesmo?

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E o que acharam do casal? Espero que não tenha sido muito repentino, mas do nada me veio a ideia, espero que tenham gostado. A partir de agora vou trabalhar mais no casal e não na amizade deles.

Não se esqueçam de votar okay? Me ajuda bastante :) bjo da titia :,)

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