𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 • 20

Sem novidades, só mais uma festa.

𖥦𖥦𖥦

.𝓞.𝓥. 𝓐𝓷𝓰𝓮𝓵𝓪 𝓛𝓪𝔀𝓼𝓸𝓷

O caminho para casa do Nathanael foi silenciosos, nada de musicas ou conversa, só o barulho do motor do carro funcionando, mas o silêncio não foi ruim, pelo ao contrário, talvez a presença da nossa amizade faz que não seja um silêncio ruim.

Ontem foi um dia legal, conversámos a beça, rimos, choramos juntos e até discutimos por causa de um filme. Até que o Nath tinha razão, não é de todo mal ser amiga do Johnny.

— Festa! — Nathanael chegou gritando quebrando o silêncio do carro — Uh, adorei o vestido.

— Eu odeio vestido — Falo arrumando o vestido que já estava subindo.

— É eu sei, mas ficou mega em você — Diz — Aonde é essa festa em? — Enfia a cara no meio das cadeiras dianteiras, chamando atenção do Johnny que estava calado.

— Boa pergunta — Falo olhando para o Johnny, esperando sua resposta, que nos olhou por alguns segundos e voltou a atenção para a estrada.

— É praticamente aqui do lado.

— Legal! Então acelera aí, que eu estou doida pra dançar! — Nathanael fala empolgado e eu começo a rir.

As vezes o Nathanael pode ser um pouco exagerado. Como eu amo esse gay safado.

Buscamos o casal maravilha e fomos direto para a tal festa. John tinha falado que era perto, uma "ova", nem na cidade era.

A festa é em uma casa grande e tem bastante gente, a música da pra a quilômetros daqui.

— Hoje eu não vou beber — Digo assim que sair do carro — Se eu beber alguém me bate.

— Esse prazer deixa comigo _ John fala empolgado.

— Não! Você não brinca disso — Falo olhando pra cara dele tentando não rir.

— Okay casalzinho, vamos se divertir — Nath chega no meio e nos empurra para dentro da casa.

Ao entrar dava para ver um grande salão quase todo escuro se não fosse pelas luzes de festas que piscavam de quase todas as cores, dava para ver de relance meninas que de esfregavam nós meninos e gente se pegando nos cantos e pessoas caindo de bêbadas com copos de álcool na mão.

— Vocês vão ficar aí!? — Maxie grita um pouco mais a frente.

Eu, Johnny e Nath acompanhamos os dois que estavam na nossa frente. A casa é grande, parecíamos cinco formigas em um formigueiro super gigante. Na verdade nem sei o que estamos fazendo, eu só estou seguindo eles.

— Achei! — Nath fala olhando em uma direção diferente do que estávamos indo e assim seguimos lá.

Eu não vou beber, essas são minhas palavras sagradas. Na festa de Halloween eu bebi por duas vidas inteiras e na manhã seguinte quase morri de ressaca, hoje eu vou dar um tempo.

A cozinha parecia grande, não dava para ter noção do espaço com o tanto de pessoa que havia ali. Estava cheia de garrafas de todo tipo de álcool possível, copos de plástico vermelho às pencas, caídas no chão, ou em cima da ilha da cozinha junto com as bebidas.

— Não vai beber, tem certeza? — Nath coloca o copo cheio de álcool perto do meu nariz.

— Não, valeu — Sorrio falso — No momento estou tendo aversão de álcool — Afasto o copo que esta perto de mim.

John também não estava bebendo, só estava olhando olhando as pessoas que entravam e saiam da cozinha.

— Não vai beber? — Pergunto para que só ele escutasse.

— Não, eu... Eu não estou muito afim de beber hoje — Responde. Parecia confuso.

𝓟.𝓞.𝓥. 𝓙𝓸𝓱𝓷 𝓡𝓾𝓫𝓲𝓷

Eu estou pensando muito em uma coisa, no halloween aconteceu alguma coisa, não me lembro direito, mas tem haver com a Ângela, é lembranças vagas. Talvez seja porque eu tenha me rendido a tudo isso. Quando eu a vi saindo de dentro do quarto toda arrumada, eu entrei em choque, ela estava linda. O vestido ficou perfeito nela e o cabelo dela também, mas o cabelo dela está como sempre está nos dias normais. Droga.

Não tem como evitar isso. Eu odeio me sentir assim e da última vez que isso aconteceu, acabou tudo muito mal.

— Não querem ir pra outro lugar não!? — Ângela grita para que todos a escutassem — Aqui tá muito cheio!

Todos saíram por uma porta de vidro que havia no final da cozinha, que dava para o fundo da casa, que quase estava vazia, se não fosse por alguns casais se pegando.

— Que paz aqui — Maxie fala se sentando em um banco de praça que tinha nos fundos da casa.

— Adorei — Ângela se senta no chão em frente o banco que já estava ocupado dos dois meninos.

O engraçado é que eu estou nervoso. Eu estou nervoso perto da Ângela. Isso não deveria acontecer.

— O que está acontecendo com vocês? — Maxie pergunta me tirando atenção dos meus pensamentos.

— O que? — Falo confuso.

— Vocês dois não querem beber, você está pensativo demais, Ângela está feliz e não reclamando. Tem alguma coisa errada com vocês — Fala rápido e depois respira fundo para recuperar o ar dos pulmões.

— Acho que bebemos demais no Halloween, pelo menos eu — Ângela diz.

— É isso — Concordo. O melhor é concordar em vez de achar alguma desculpa.

Desde a festa Halloween eu venho pensando muito na Ângela e seria burrice da minha parte falar que não é nada. Eu sei que é alguma coisa, talvez, em uma mínima chance, eu esteja apaixonado pela Ângela. Talvez Eleonora tenha razão.

Depois de anos eu me apaixonei de novo. Espero não me decepcionar, não de novo.

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Eita hehehe agora ele se tocou que está apaixonado por ela... Agora vamos ver o que dá.

Não se esqueçam de votar okay? Bjo da titia.

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